Primeiramente, um aviso de utilidade pública. Não sou filiado ao PSOL (mais precisamente da ala ligada ao Plínio de Arruda Sampaio), muito menos possuo ações em empresa que concorre com a Natura. Nem pretendo colocar meu nome à disposição do PV para ser o vice de Marina Silva. Nota: se Dilma me convidasse, topava – afinal seria um candidato de peso; melhor, de sobrepeso, mais de 120.
Agora, adiante.
Fiquei estarrecido com a veiculação na mídia de notícia dando conta que a Indústria e Comércio de Cosméticos Natura S/A, controlada pelo empresário Guilherme Leal, pré-candidato a vice na chapa de Marina Silva (PV), tem contra si uma dívida tributária de aproximadamente R$ 1,2 bilhão em impostos, multas e honorários. A dívida, cobrada em mais de 160 ações judiciais, ultrapassaria o patrimônio líquido da empresa (R$ 1,1 bilhão).
Percebam que se a dívida realmente se encontrar nesse patamar, o patrimônio da Natura é, de certa forma, público.
Os advogados da empresa consideram que, ao final das discussões judiciais, a dívida se limitará ao estoque de R$ 179,67 milhões. Mesmo que seja assim, tem-se então que mais de 15% do capital da empresa pertence à Fazenda Pública (da União e dos Estados) e está sendo utilizado indevidamente pela empresa devedora. De qualquer sorte, qui sero solvit, minus solvit.
Leiam sobre o tema aqui e aqui também.
Aliás, dizem que o impostômetro da Associação Comercial de São Paulo faz o maior sucesso. As elites econômicas e a grande mídia, no exercício do seu peculiar cinismo, adoram o tal painel eletrônico que mede a arrecadação fiscal da União, Estados e Municípios.
Agora, adiante.
Fiquei estarrecido com a veiculação na mídia de notícia dando conta que a Indústria e Comércio de Cosméticos Natura S/A, controlada pelo empresário Guilherme Leal, pré-candidato a vice na chapa de Marina Silva (PV), tem contra si uma dívida tributária de aproximadamente R$ 1,2 bilhão em impostos, multas e honorários. A dívida, cobrada em mais de 160 ações judiciais, ultrapassaria o patrimônio líquido da empresa (R$ 1,1 bilhão).
Percebam que se a dívida realmente se encontrar nesse patamar, o patrimônio da Natura é, de certa forma, público.
Os advogados da empresa consideram que, ao final das discussões judiciais, a dívida se limitará ao estoque de R$ 179,67 milhões. Mesmo que seja assim, tem-se então que mais de 15% do capital da empresa pertence à Fazenda Pública (da União e dos Estados) e está sendo utilizado indevidamente pela empresa devedora. De qualquer sorte, qui sero solvit, minus solvit.
Leiam sobre o tema aqui e aqui também.
Aliás, dizem que o impostômetro da Associação Comercial de São Paulo faz o maior sucesso. As elites econômicas e a grande mídia, no exercício do seu peculiar cinismo, adoram o tal painel eletrônico que mede a arrecadação fiscal da União, Estados e Municípios.
Faço uma teima (meu sábio finado pai dizia: sempre teimar, mas nunca apostar): caso fosse criado osonegômetro, os números de um e outro medidor seriam parelhos. Um detalhe: o dinheiro medido pelo impostômetro sai do bolso do contribuinte e vai parar no erário, já o dinheiro mensurado pelo sonegômetro descarrila da carteira do cidadão diretamente em contas privadas dos sonegadores.
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