sábado, 3 de janeiro de 2015

A Concentração da Mídia e a Fragilidade da Nossa Democracia

Lei dos MeiosA predominância do sistema privado comercial na comunicação eletrônica brasileira, fortalecido pelo sistema de concessão sem regulação e concentrado na mão de uma meia dúzia de famílias, privatiza o direito de liberdade de expressão, tornando homogênio o processo de formação da opinião subordinado a um projeto liberal conservador.

No que se refere à política, a falta de pluralidade de opinião nos meios de comunicação vem historicamente comprometendo a nossa democracia. O oligopólio da mídia apoiou o golpe militar de 1964, convivendo pacificamente com a ditadura , fez oposição sistemática a todos governos populares, sempre tentou criminalizar os movimentos sociais progressistas. O oligopólio midiático é um grande defensor das políticas neoliberais. Na campanha realizada este ano, na qual houve um grande acirramento da luta de classes na polarização da disputa presidencial, foi evidenciada uma das coberturas mais sórdidas da história, com o oligopólio midiático sempre defendendo o projeto que representa o projeto das elites conservadoras deste país.

A participação golpista dos oligopólios dominantes nos meios de comunicação no processo eleitoral de 2014 coloca novamente o tema da comunicação no centro do debate da nossa democracia. O processo de concentração dos meios de comunicação é um dos mais concentrados do mundo e seu marco regulatório, além de anacrônico, não regulamenta artigos fundamentais da Constituição de 1988, como a proibição da formação de monopólios, oligopólio e da propriedade cruzada dos meios de comunicação. E utiliza todo o seu poder para promover como atentado a liberdade de expressão qualquer tentativa de discutir a sua regulamentação e inclusive de dispositivos constitucionais que visam impedir a concentração.

Considerando a grande influência que os meios de comunicação têm na formação da opinião pública e, conseqüentemente, na cultura, na economia e principalmente na política, a sua concentração na mão de poucos inviabiliza o desenvolvimento e o exercício da nossa democracia. Portanto, é um grande desafio para o segundo governo o da Presidenta Dilma recolocar o debate sobre este tema, já que requer uma ampla discussão na sociedade iniciada institucionalmente pela 1ª CONFECON. Sendo assim, necessitamos dar continuidade a fim de garantir a construção de um marco regulatório. Ele deve dispor de mecanismos transparentes e democráticos para o processo de concessão e renovação de outorgas, além de uma política que garanta a complementariedade dos sistemas público, privado e estatal de comunicação conforme a Constituição brasileira, que na prática hoje nos submete a uma brutal predominância do sistema privado comercial sem regulação pública.

O novo marco regulatório precisa também dispor de mecanismos que garantam o direito de resposta como forma de não permitir a violação dos direitos humanos. Esse ponto é preponderante no que diz respeito à liberdade de expressão por parte dos meios de comunicação, bem como levar para o sinal aberto de TV a legislação que atualmente garante na TV por assinatura o fomento a produção regional, independente e nacional. É fundamental que os meios de comunicação contemplem em sua programação a diversidade cultural, étnico/racial, bem como não permitam nenhum tipo de preconceito e intolerância e violação dos direitos humanos em sua programação.
Por Josué Franco Lopes, no http://luizmullerpt.wordpress.com/2015/01/02/a-concentracao-da-midia-e-a-fragilidade-da-nossa-democracia/

Por Josué Franco Lopes

A septicemia, o colunismo social e o Judiciário


O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, José Renato Nalini, acha que o Brasil vive hoje um "quadro de septicemia", diagnóstico feito num artigo publicado no "Jornal de Jundiaí" - para quem não sabe, o dr. Nalini nasceu nessa cidade paulista e antes de se formar em direito foi colunista social. Começou sua carreira no extinto "Diário de Jundiaí".
O colunismo social, é bom explicar, não tem nada de social. É um sub-gênero do jornalismo que se dedica a retratar a vida dos ricos, ociosos, "famosos" e poderosos. No tempo em que o dr. Nalini se empenhava nessa função, o país estava mergulhado na ditadura militar, então era normal que quem trabalhasse nessas pequenas publicações do interior fizesse nada mais do que um jornalismo insosso, laudatório, com quase nenhuma preocupação de mostrar a realidade da região em que atuava. Notícia de verdade era material escasso nas suas páginas. 
Coluna social, então...

Posso estar completamente errado, mas acho que integrantes do Judiciário deveriam ser pessoas reservadas, que guardassem as suas opiniões, principalmente sobre política partidária, para seu círculo de amizades, em vez de torná-las públicas. 
Nesse ponto, o dr. Nalini evoluiu muito desde que redigia - e ele era um excelente datilógrafo - as notas sobre o crème de la crème da sociedade jundiaiense.
A atividade do dr. Nalini como comentarista político e econômico é agora intensa. E seus escritos refletem, com notável precisão, o pensamento das classes dominantes do país, como nesse seu diagnóstico arrasador da septicemia que arruína o Brasil. 
É bom lembrar que antes desse seu artigo para o "Jornal de Jundiaí", o dr. Nalini havia se manifestado sobre uma questão delicada envolvendo o Judiciário, sobre o auxílio-moradia que foi concedido aos juízes. Num telejornal da TV Cultura ele fez uma bizarra defesa da medida, que imediatamente ganhou repercussão nacional: 
“Esse auxílio-moradia na verdade disfarça um aumento do subsídio que está defasado há muito tempo. Hoje, aparentemente o juiz brasileiro ganha bem, mas ele tem 27% de desconto de Imposto de Renda, ele tem que pagar plano de saúde, ele tem que comprar terno, não dá para ir toda hora a Miami comprar terno, que cada dia da semana ele tem que usar um terno diferente, ele tem que usar uma camisa razoável, um sapato decente, ele tem que ter um carro. Espera-se que a Justiça, que personifica uma expressão da soberania, tem que estar apresentável. E há muito tempo não há o reajuste do subsídio. Então o auxílio-moradia foi um disfarce para aumentar um pouquinho. E até para fazer com que o juiz fique um pouquinho mais animado, não tenha tanta depressão, tanta síndrome de pânico, tanto AVC etc."
Como se vê pelo arrazoado que apresentou em justificativa ao auxílio-moradia para uma das categorias profissionais mais bem remuneradas do país, o dr. Nalini parece que ainda se sente mais à vontade vestindo o traje do colunista social de um jornal do interior do que o de um desembargador.
Já quanto ao artigo do "Jornal de Jundiaí", ele é tão carente de lógica, tem tantas imprecisões, e está tão distante da realidade, amplificando as críticas mais rasteiras que a oposição faz ao governo trabalhista, que só pode ter sido escrito por alguém que vê o Brasil através de uma lente focada num passado felizmente distante.
Aí vai ele na íntegra:

Quadro de septicemia

Não são apenas as pessoas que se infeccionam e, quando têm escassa imunidade, tendem a perecer. As economias também podem ser acometidas de graves crises e chegar a um quadro de septicemia. É o que alguns realistas falam do Brasil em 2015.
A crise de infraestrutura resulta de uma constatação singela: a taxa de investimento não atinge 16% do PIB, a mais baixa em décadas. O ambiente fiscal está deteriorado e opaco, a gerar incerteza e insegurança. Mais da metade dos créditos advém dos Bancos Públicos. O custo do crédito é muito alto. Uma enormidade que inibe empreendimentos privados. A inflação foi manipulada, o que logo se perceberá.
O cenário tem prognóstico de medidas paliativas e antipáticas, próprias de um governo hiperativo e sem rumo. É o sistema que está errado. Mas nada indica venha a ser alterado. A Reforma Política não se fará por aqueles que restarão prejudicados por ela. Pode funcionar uma República de quase 40 partidos? Os governos são reféns das coligações e loteiam Ministérios e Secretarias, sem o que não haveria governabilidade.
É claro que nem tudo é terror. Houve queda da pobreza, mas a população não está inteiramente feliz. O brasileiro ainda ostenta renda média correspondente a 20% daquela do cidadão ianque. Paga um tributo elevado e tem um serviço público de péssima qualidade. É alvo de populismo, um discurso pobre calcado em promessas e visão ufanista de uma realidade que as pessoas experimentam de forma diversa, muito diferente daquilo que se apregoa.
O que fazer? Preparar-se para dias tenebrosos. Não haverá milagres, mas se o rumo vier a ser alterado - e não há outra alternativa - o povo experimentará sangue, suor e lágrimas. Estagnação, recessão, realinhamento de preços. Sem os investimentos estrangeiros que se assustam com o “custo Brasil”. Quem vai trazer dinheiro para um Brasil em que o passivo trabalhista, o passivo tributário, o passivo ambiental são permanentes e imprevisíveis?
A profissão do brasileiro é a esperança. Sua companhia de caminhada: a coragem. Sua convicção: Deus é brasileiro e tudo dará certo. E assim ele torra o décimo terceiro comprando o que nem sempre estaria na primeira lista das necessidades. Tomara que a Providência venha a suprir o que falta em juízo para os responsáveis pelo descalabro.
http://cronicasdomotta.blogspot.com.br/2015/01/a-septicemia-o-colunismo-social-e-o.html

Por que existe tanta corrupção no País se todo mundo se diz contra a corrupção, até os corruptos?

Por que existe tanta corrupção no País se todo mundo se diz contra a corrupção, até os corruptos?

Tem uma coisa que muito me intriga no Brasil: por que existe tanta corrupção no País se todo mundo se diz contra a corrupção, até os corruptos?  
No discurso de posse de tia Dilma ao seu novo mandato na Presidência da República, feito no Congresso Nacional no primeiro dia de 2015, por exemplo, todos os corruptos ali presentes ( e não eram poucos ) aplaudiram quando ela afirmou que ia "extirpar a corrupção do Brasil".
O senador Renan Calheiros, atual presidente da "Casa de Tolerância", ficou até emocionado e aplaudiu entusiasticamente a peroração de tia Dilma contra os corruptos pátrios... O Renan!
do: http://www.interrogaes.com/2015/01/por-que-existe-tanta-corrupcao-no-pais.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Interrogaes+%28Interroga%C3%A7%C3%B5es%21%29#.VKg0syvF_9U

O blablablá dos Marinhos contra a taxação das grandes fortunas


Roberto Marinho e os filhos
, DCM

"Algum tempo atrás, um grupo de milionários alemães se dirigiu ao governo de Angela Merkel com uma proposta: pagar mais impostos.

Eles achavam que estavam pagando menos do que deveriam e poderiam. O dinheiro a mais taxado, argumentavam, poderia bancar programas sociais numa época de prolongada crise econômica.
Enquanto isso, no Brasil …

A família mais rica do país, os Marinhos, da Globo, entrou em 2015 com um editorial contra a taxação das grandes fortunas.

É o clássico caso em que o interesse pessoal se disfarça de interesse público.

Ou por determinação dos patrões ou por servilismo voluntário, jornalistas da casa trataram imediatamente de reproduzir o editorial em seus blogs. Foi o caso de Ricardo Noblat e Jorge Bastos Moreno.

Os argumentos da família Marinho são os de sempre. Taxar fortunas levaria seus donos a tirar seu dinheiro do país e colocá-lo a salvo de impostos.
Mas algumas perguntas nascem desse lugar comum.

Primeiro: onde os ricos vão encontrar guarida para seu dinheiro? Há um cerco crescente, comandado pelas economias mais poderosas, contra os paraísos fiscais.

Não há economia que resista quando suas principais empresas deslocam seu faturamento para países em que a taxa é zero ou perto disso.
O combate aos paraísos fiscais está no topo da agenda dos líderes globais mais importantes.

Isso quer dizer o seguinte: não vai ser fácil tirar o dinheiro do Brasil e encontrar um destino em que ele não seja taxado tanto ou mais que na terra de origem.

Há, também, uma questão de imagem.

Suponha que os Marinhos façam isso: tirem seu dinheiro do Brasil. Eles ganharam cada centavo aqui. Apenas o governo federal tem colocado em anúncios de estatais cerca de 600 milhões de reais por ano na Globo.

Qual seria o impacto de uma fuga de capital pelos Marinhos na imagem e nos negócios da Globo?

É difícil acreditar que o dinheiro de publicidade federal continuasse a jorrar na Globo caso seus donos retirassem sua fortuna do Brasil.

Há também questões mais prosaicas. Você tira o dinheiro de um país e acaba tendo que ir para o local que escolheu. Mas onde nossos milionários vão encontrar as mamatas que têm no Brasil?

Continuemos com os Marinhos. Eles têm enorme poder e influência no Brasil.

Mas o que seriam nos Estados Unidos? Teriam lá o acesso que têm sobre os ministros da Suprema Corte, ou sobre o presidente, ou sobre os parlamentares?

Que aconteceria com a família Marinho se, na Alemanha, fosse encontrada uma fraude contábil como a realizada na aquisição de direitos da Copa de 2002?

A resposta cabe numa palavra: cadeia.

Ir embora é muito mais uma bravata e uma ameaça do que uma intenção. Um antigo presidente da Fiesp chegou a falar, anos atrás, que 800 mil empresários deixariam o Brasil caso Lula ganhasse.

Quantos deixaram quando Lula venceu?

Há no entanto que levar em consideração uma coisa. Taxar as grandes fortunas pode ficar para depois.

Urgente, mesmo, é cobrar o imposto devido e, frequentemente, sonegado.

Mais uma vez, os Marinhos simbolizam essa verdade comezinha.

Tudo bem: não será cobrada taxa sobre fortuna da família. Mas amigos: paguem o que devem."

Veja os carros que serão lançados no Brasil em 2015


Jeep Renegade — O SUV compacto será produzido em Goiana, no norte de Pernambuco, a partir do início de 2015, e chega às lojas até abril, com versões flex e a diesel e preços estimados entre R$ 68 mil e R$ 105 mil. Haverá opções de câmbios manual de seis marchas e automáticos de seis e nove relações, além de tração dianteira e 4X4, com programas de condução off-road e selo "Trail Rated" — que atesta a capacidade para encarar trilhas pesadas. É, sem dúvida, um dos lançamentos mais importantes de 2015, e uma das principais ameaças ao líder do segmento, o Ford EcoSport
Honda HR-V — O crossover derivado dos compactos Fit e City foi mostrado na versão final, que começa a ser produzida em Sumaré, interior de São Paulo, a partir do início de 2015. O utilitário usará o motor 1.8 FlexOne de 140 cv (com etanol) do sedã Civic, já dotado do sistema de partida a frio que despreza o tanquinho auxiliar de gasolina. Este terá opções de câmbios manual e automático do tipo CVT (continuamente variável) e, por enquanto, está prevista apenas tração dianteira.
Renault Duster Oroch — A versão picape do Duster estreou como show car na feira de carros paulistana, e está recebendo os últimos ajustes. Seu lançamento ocorrerá em 2015, possivelmente no primeiro semestre, para ser a primeira picape "meio-média" do mercado brasileiro
Peugeot 2008 — Sucesso de vendas na Europa, com mais de 200 mil unidades produzidas em pouco mais de um ano, o crossover compacto estreou no Salão de São Paulo cheio de expectativa por parte da marca do leão. O 2008 começa a ser produzido na fábrica de Porto Real, no Rio de Janeiro, no início de 2015 e chega às lojas até o meio do ano que vem, para desafiar Ford EcoSportRenault DusterChevrolet Tracker e a legião de jipinhos novatos
O SUV médio chinês chega às lojas em dezembro para fazer frente a modelos bem-sucedidos no mercado brasileiro, como Honda CR-V e os sul-coreanos Hyundai ix35 e Kia Sportage. Seu principal apelo será o preço: por R$ 66.990, virá completo de fábrica, tendo apenas alguns opcionais, como forração em couro e central multimídia. A mecânica terá motor 2.0 flex de até 160 cv e câmbio manual de cinco marchas

Volkswagen Jetta — novo Jetta chega com um tapa no visual (que o deixará parecido com o Passat) e o inédito motor 1.4 Turbo Flex para o lugar do veterano 2.0 aspirado
Ford Focus Sedan — A marca do oval azul promoverá a reestilização do modelo, para deixar sua linha brasileira com o mesmo design da gama global. O sedã chegará primeiro às lojas, seguido do hatch, no segundo semestre de 2015
Hyundai Veloster Turbo — Ele voltou! Após deixar de ser importado no começo deste ano, o Hyundai Veloster retorna ao Brasil em 2015 com motor 1.6 turbo de 204 cavalos. O objetivo é reverter a imagem manchada pelo seu desempenho "modesto". O preço não foi divulgado, mas deve ficar na faixa de Honda Civic Si e Volkswagen Golf GTI.
Fiat Bravo — Renovado no Salão de São Paulo, o novo Bravo estreia no comecinho de 2015 com o visual levemente repaginado e uma central multimídia mais moderna, com tela touch
Honda CR-V — O utilitário médio recebeu retoques estéticos em Paris e tem tudo para vir a São Paulo mostrar seus novos faróis contornados por filetes de LEDs. Seu lançamento deve ficar para 2015
Land Rover Discovery Sport — Sucessor do Freelander, será lançado mundialmente no início de 2015 e chega ao Brasil até o meio do ano, com "status" de nacional. Durante o Salão de São Paulo, a montadora britânica confirmou que o SUV "meio-médio" de luxo será produzido na fábrica de Itatiaia, no sul do Rio de Janeiro, a partir de 2016
Jaguar XE — A Jaguar confirmou que venderá o XE no Brasil em 2015. O novo e inédito sedã de entrada da marca vai disputar vendas com Mercedes-Benz Classe C e BMW Série 3. O XE tem tração traseira, carroceria com mais de 75% das chapas em alumínio, cinco versões de acabamento e opções de motorização quatro e seis cilindros, com injeção direta de combustível, acionamento de válvulas variável e sistema start-stop
Audi TT — A Audi anunciou no salão que o A3 Sedan será flex partir de 2015. O modelo será produzido na fábrica que a montadora está erguendo em São José dos Pinhais (PR), onde será produzido também o utilitário compacto Q3 (em 2016). A marca alemã também confirmou que venderá o hatch híbrido A3 Sportback e-tron a partir do segundo semestre de 2015 no País. Outra novidade no estande da Audi é a nova geração do esportivo TT, exibido na versão roadster
BMW M4 — O BMW M4 rompe uma tradição germânica ao mudar de nome e apostar em motores turbinados para oferecer desempenho e economia de combustível. O modelo chega no comecinho de 2015
Mercedes-Benz AMG GT — Poderoso e sedutor, o novo esportivo da marca da estrela foi um dos supercarros mais brilhantes desta edição 2014 da feira paulistana. Sua importação está confirmada para o primeiro semestre de 2015, com a mira apontada para o Porsche 911, modelo mais emblemático da fábrica de Stuttgart. Seu motor 4.0 V8 biturbo gera 426 cv de força e pesados 61,1 kgfm de torque — o 0 a 100 km/h é feito em apenas 3,9 segundos
Ford Mustang — A nova geração do esportivo símbolo dos muscle-cars será importada oficialmente para o Brasil, para delírio dos fãs brasileiros. Mas ainda vai levar um tempo. A previsão é de que o novo Mustang só chegue entre o fim de 2015 e o início de 2016, porque esta é a primeira geração "global" do Mustang, e será comercializada em uma centena de países
Nissan New Versa — O sedã compacto chega no início de 2015 renovado por fora e por dentro, e com produção nacional, na fábrica de Resende, no sul do Rio de Janeiro. Especula-se que estreará um moderno motor 1.0 de três cilindros, que também será produzido na unidade sul-fluminense. Se a informação se confirmar, o New Versa ganhará preços bastante competitivos, e usará a carroceria encorpada como diferencial — será um dos sedãs mais confortáveis e espaçosos do mercado
BMW Série 2 Active Tourer — Primeiro veículo de tração dianteira da história da marca bávara, o hatch com características de minivan chega no País no início de 2015 para encarar o Mercedes-Classe B, modelo que até hoje não tinha um adversário direto. A mecânica terá o motor 2.0 turbo de 231 cv de potência. Preços serão anunciados no futuro
Lexus NX — Maior aposta global da divisão de luxo da Toyota, o SUV compacto chega no início de 2015 para disputar o filão que mais cresce no País. Entre os adversários estão Audi Q3BMW X3 e Mercedes-Benz GLA
Volvo XC90 — Estrela da marca sueca em Paris, a nova geração do SUV grande de luxo é aguardada no pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo, daqui a duas semanas. Um filme comercial com pedaços do modelo já circula na tevê paga. Destaque para os faróis inspirados no martelo de Thor, Deus do Trovão, e a central multimídia que inclui uma "tela-tablet" no console central do painel
Kia Sorento — Um dos campeões de vendas da marca sul-coreana no Brasil, o SUV ganhou nova geração em Paris e já está estreou no motor show paulistano, ao lado do elétrico Soul EV e da minivan Carnival. A expectativa é de que o modelo desembarque no Brasil no primeiro semestre do ano que vem
JAC J5 — Desde que chegou ao Brasil, o sedã médio chinês nunca impressionou, mas a atualização promete deixar o J5 muito mais interessante que a versão anterior/atual. Além do design mais belo e moderno, o modelo terá motor 1.5 flex, câmbio automático tipo CVT e acabamento mais chique na cabine, além de uma lista de equipamentos ainda mais completa. Se a JAC reposicionar seu preço, pode se tornar muito maior do que é hoje
Kia Carens — A nova geração da minivan desembarca no Brasil no início de 2015 e terá dificuldade para se reposicionar de forma competitiva, uma vez que a Kia não possui, no momento, fábrica ou planos de construir uma no País. Ainda assim, o modelo familiar terá motor flex e vai encantar muita gente com tecnologias — virá apenas em versões tops

Do R7

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

O Brasil não acabou - e nem vai acabar


2014 acabou, mas o Brasil não, embora muita gente tenha desejado o seu fim.
2015 será um ano difícil, como quase todos.
Mesmo assim o Brasil e o seu povo sobreviverão.
Haverá dificuldades para a grande maioria.
Alguns poucos continuarão no bem bom.
Mensagens de fim de ano são, quase todas, protocolares.
Quase ninguém acredita que seus votos de prosperidade e felicidade se concretizarão.
De toda forma, e para que este maravilhoso país continue em sua trajetória de desenvolvimento, com diminuição da iníqua desigualdade econômica e social que nos envergonha perante as outras nações, não custa nada desejar que todos aqueles que carregam dentro de si o preconceito e o ódio de classes, essa doença que tanto mal faz à humanidade, sejam, ao menos, um pouco mais tolerantes, um pouco menos violentos, a partir deste ano novo.
O Brasil não acabou em 2014, mas foi por pouco.
A semente da intolerância germinou e deu frutos como nunca antes.
Sempre haverá discordâncias - isso é da natureza humana.
Elas, porém, não devem desencadear ondas de veneno ou desejos de destruição.
Ainda há pessoas guiadas pela razão nos cargos institucionais da nação.
Cabe a elas, portanto, a dura tarefa de coibir eventuais excessos que possam comprometer o florescimento desta nossa jovem e promissora democracia.
2015 será um ano difícil, todos sabemos.
Cabe exclusivamente a nós, povo, torná-lo um bom ano para todos.
http://cronicasdomotta.blogspot.com.br/2014/12/o-brasil-nao-acabou-e-nem-vai-acabar.html

Política não se discute?



Política é a essência das relações inter-humanas. Mesmo quando estas relações parecem afetadas pela contrariedade de opiniões. A contrariedade é factível, ou melhor, é intransigente nas relações políticas.

Política não se discute. Esta afirmativa é tão repetitiva e entranhada no imaginário popular brasileiro quanto aquela que diz: política e religião não se discute. Evidente que a frase expressa uma rejeição ao debate, ao conflito e à discussão. Estes três conceitos são mal vistos pela turbulência gerada dos seus diversos significados. Mas quando o conceito de ideia é aplicado a eles, temos então uma nova visualização do que é debater, conflitar e discutir a política. Porque então tudo será definido no campo das ideias, da ideologia, do entendimento que absorvo dos adversários e do que os repele de mim.
Política é a essência das relações inter-humanas. Mesmo quando estas relações parecem afetadas pela contrariedade de opiniões. A contrariedade é factível, ou melhor, é intransigente nas relações políticas. Não significa que o debate seja feito sempre de maneira acirrada e incontestável por cada parte. Então surge a possibilidade mais um conceito formador da identidade política de um sujeito: o diálogo. A comunicação é essencial na política. Saber explorar ideias e ater-se à coordenação dos fatos define uma característica elementar do bom político.
Vivemos numa sociedade onde a diminuição das necessidades dos cidadãos está atrelada a diretrizes definidas por políticas institucionalizadas pelos poderes do Estado. O Estado provém ao cidadão as melhorias das condições de vida através de políticas quase sempre condicionadas pelos acordos, diálogos e definições dos políticos com a sociedade. Muitas vezes esta relação se torna desgastada pelas constantes recriações negativas da imagem do homem público. E se desgasta ainda mais pela constatação de que a negatividade é sempre originada de denúncias verdadeiras de corrupção, entre outras mazelas.
Mas mesmo a corrupção, a falta de decoro e os esquemas de lavagem devem ser debatidos não com a pequenez dos desejos partidários. A política abrange muito mais aspectos do que uma simples legenda, homens públicos ou desejos unificados de uma bancada. Desta maneira tem se tornado mesquinha aos olhos da população porque não se consegue interpretar a grandeza dos gestos, a firmeza de ideologias populares e não populistas, o cerne social e não capitalista das políticas públicas.
Para além deste discurso inaugural do site Nossa Política, uma reflexão superficial sobre se devemos ou não discutir sobre política. Devemos discutir como se discute futebol, religião, sociedade. Porque somente assim a história pode resguardar um futuro brilhante para o Brasil e todos os seus filhos. Que tenhamos a capacidade de mostrar aos nossos compatriotas que política é discutível no campo das ideias e inclusive no campo das ações. E que é digno ver um jovem escolher seus candidatos, brigar por suas propostas, discuti-las e abrigar sob seu senso uma ideologia voltada ao diálogo.
Dialogar e sentir-se pertencente à política, a minha, a sua, a nossa política.
*Mailson Ramos é escritor, profissional de Relações Públicas e autor do blog Nossa Política. Escreve semanalmente para Pragmatismo Político.
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/12/politica-nao-se-discute.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PragmatismoPolitico+%28Pragmatismo+Pol%C3%ADtico%29


MÍDIA VESTE A CARAPUÇA DO 'INIMIGO EXTERNO' DO PAÍS


5 coisas que não te contam sobre a perda de peso

WEIGHT LOSS NO ONE TELLS YOU

Poucas coisas são mais inspiradores que uma mudança dramática na sua saúde. Mas, nas narrativas típicas sobre perda de peso, a tendência é se concentrar no óbvio: os benefícios de saúde, a melhoria da autoestima e do sono.
É verdade que perder aqueles quilos a mais traz muitos ganhos de saúde (ossos fortalecidos, menor risco de diabetes e derrames e uma vida mais longa, só para mencionar alguns, mas há desafios dos quais nem sempre ouvimos falar.
Como sabemos que não é fácil, eis alguns dos desafios de perder peso que não costumam ter tanto destaque.
1. Sua percepção do próprio corpo não vai mudar do dia para a noite.
Uma mudança dramática deveria ser incrível – mas e quando não é assim?
“Ainda tenho dificuldades para enxergar o que conquistei nestes últimos dois anos”, disse ao Huffington Post Kristin Griffin, que perdeu 38 quilos. “Perder o peso foi a parte fácil; enxergar meu novo eu tem sido uma luta diária”.
“Muitas pessoas atribuem suas decepções ao fato de estarem obesas e acham que, perdendo peso, tudo vai melhorar milagrosamente”, diz Ed Abramson, doutor em psicologia e autor de Emotional Eating (Comendo emocionalmente, em tradução livre), ao The Huffington Post. “Mas a realidade é que você ainda é você.”
“No começo, achei que simplesmente teria essa autoconfiança”, disse à CNN Shannon Britton, que perdeu 120 quilos depois de fazer cirurgia de redução do estômago. “Ficaria magra, com vontade de sair correndo pelada por aí. OK, talvez não pelada, mas tinha essa fantasia na cabeça de que um dia acordaria amando meu corpo e me sentiria à vontade de biquíni – que não teria nenhuma vergonha do meu corpo.”
Na verdade, diz Abramson, a imagem corporal pode ser a última coisa a mudar em uma transformação dessas; assim como as pessoas que perderam um membro sentem dor ou formigamento fantasmas, quem era obeso ainda acredita ocupar o mesmo espaço.
Isso não quer dizer que seja impossível chegar lá. “Nos primeiros dois anos da minha jornada, ainda tinha dificuldades de me enxergar como uma nova pessoa”, disse Maia Sutton ao HuffPost em 2013. Ela perdeu 40 quilos. “Só recentemente tive uma epifania e percebi: ‘Sou boa o suficiente! Eu mereço! Pela primeira vez na vida, me olhei no espelho e me achei maravilhosa. Vejo coisas dignas de elogio, não de críticas. Nunca me senti tão confiante.”
2. Provavelmente vai haver sobra de pele.
Se você perdeu uma certa quantidade de peso, provavelmente vai ser lembrado disso fisicamente: pele flácida e com estrias. Infelizmente, não há nada que se possa fazer para evitar esse problema. “Como você perde a pele depois da perda de peso depende de vários fatores: quantos quilos perdeu, que idade tem, quantas vezes engordou e emagreceu e com que velocidade perdeu peso (quanto mais rápido o emagrecimento, menos tempo tem a pele de se firmar naturalmente)”, diz a revista Women’s Health.
Alguns optam por cirurgia. Brian Beck, que perdeu mais de 135 quilos, disse ao HuffPost em 2013 que fez operações para retirar mais de 4,5 quilos de pele em excesso. É claro que qualquer tipo de cirurgia pode ter sérias consequências de saúde, e as operações para a retirada de pele excessiva não costumam ser cobertas por planos de saúde. “Estou mais feliz, mas tenho essa lembrança constante do meu passado... sérias cicatrizes mentais”, disse ao Huffington Post Robbie Siron, que perdeu 52 quilos. “Fiquei com pele sobrando. Estou frustrado, porque meu plano de saúde pagaria uma ponte de safena tripla, mas não uma operação para retirar a pele em excesso.”
A imagem corporal também interfere, diz Abramson. Ele incentiva as pessoas com o excesso de pele a serem pelo menos um pouco céticas em relação ao que pensam. “Às vezes, quando você se olha no espelho, o cérebro te engana”, diz ele. “A representação que o cérebro faz do seu corpo pode não ser totalmente precisa.”
3. Alguns relacionamentos podem mudar.
Talvez seu novo treino favorito seja na mesma hora daquele programa de TV que você assistia religiosamente com um amigo, comendo besteiras. Talvez sua mulher ache que seus jantares cheios de legumes sejam uma dica silenciosa para que ela mude a dieta. A mudança de hábitos pode mostrar que você tem menos (ou mais!) em comum com certas pessoas a sua volta.
Novos relacionamentos iniciados na academia ou no grupo de perda de peso podem ser extremamente motivadores, mas pesquisas sugerem que os relacionamentos mais antigos, especialmente os românticos, podem sofrer se um dos integrantes perder peso, e o outro, não. Um estudo apontou até mesmo maiores índices de divórcio entre pessoas que passam por cirurgias para redução de peso. O peso pode ser uma espécie de fator de equilíbrio num relacionamento, explica Abramson. Ele teoriza, por exemplo, que um parceiro pode se sentir mais confiante para enfrentar o outro depois de emagrecer, ou então pode temer perder o parceiro caso ele emagreça. Irmãos podem sentir um aumento na rivalidade se um deles perder peso. “Você mexe com o equilíbrio”, diz ele, “e às vezes surgem conflitos”.
4. Seu novo guarda-roupas pode custar caro.
Depois de atingir seu peso ideal, você provavelmente vai começar a procurar novas roupas. Quanto mais dramática sua transformação, mais provável que você se veja comprando roupas ao longo do processo.
“Apesar de ter sido caro, fico muito empolgado por ter de comprar roupas menores todo mês”, disse ao HuffPost Brad Bishop, que perdeu 30 quilos. “Minha cintura diminuiu quase 20 centímetros. Tive de cortar e fazer novos furos no meu cinto várias vezes. A pulseira do meu relógio também diminuiu muito.”
Comprar roupas baratas ou fazer trocas com amigos pode ajudar a encher o guarda-roupa sem esvaziar a carteira. Se você conseguir adiar, deixe para comprar roupas só quando estiver precisando. Em vez disso, dê-se de presente algo que não dependa do tamanho, como um novo produto para o cabelo ou uma joia, diz Abramson.
5. Os outros podem achar que estão ajudando...
Você provavelmente vai encontrar pessoas que percebem a mudança pela qual você está passando. Muitas dessas pessoas vão te apoiar e incentivar. Outras, não. Nem sempre esse tipo de atenção é bem-vindo.
Na verdade, um simples “Você está ótimo!” pode parecer definitivamente constrangedor. Para começar, esse tipo de comentário te obriga a se perguntar: se você está ótimo agora, como estava antes? Concentrar-se apenas no físico pode servir de estímulo para algumas pessoas. Para outras, porém, pode parecer falta de educação. “Não sou gordo, não sou magro, tenho proporções razoáveis, e as pessoas perguntam se perdi peso”, diz Abramson. “[Tenho vontade de dizer:] ‘Não é da sua conta’. Eu incentivaria as pessoas a mudar de assunto.”
Tente se armar com respostas inteligentes, como essas do Health.com e saiba que o que essas pessoas realmente querem te dizer, por mais doloroso que seja, é: Tenha orgulho de si mesmo.

Este artigo foi originalmente publicado pelo HuffPost US e traduzido do inglês.

http://www.brasilpost.com.br/2015/01/02/novidades-perda-de-peso_n_6406208.html