Muita gente acha que o PT é um partido socialista.
E são basicamente essas pessoas que se decepcionaram com o Ministério escolhido pela presidenta Dilma.
Entre os nomes anunciados há figuras que cairiam como uma luva na equipe de Aécio.
Para o pessoal que acredita que o PT é socialista, Dilma conseguiu formar um time, para o seu segundo mandato, ainda pior que o do primeiro.
E, acima de tudo, traiu os votos da esquerda, sem os quais ela não teria vencido a eleição.
Como há muito tempo não vejo o PT como socialista, mas sim, no máximo, como uma agremiação social-democrata, não tive nenhuma surpresa com as escolhas de Dilma.
Principalmente pelo fato de que esse modelo de governo de coalizão não permite que o chefe do Executivo, se quiser mesmo governar, atenda aos interesses apenas de um partido que o apoia.
O Ministério de Dilma II não é, basicamente, diferente do de Lula I e II ou de Dilma I.
Trata-se de uma salada de fruta bem indigesta para os puristas.
Mas perfeitamente palatável para boa parte de sua base parlamentar de apoio ou mesmo para grande parcela da sociedade.
Quem acompanhou minimamente o que fizeram os governos Lula I e II e Dilma I sabe que eles estiveram milhões de anos-luz distantes do significado da palavra socialismo.
Lula e Dilma foram, isso sim, capitalismo na veia.
Um capitalismo também anos-luz daquele que herdaram de FHC e sua trupe neoliberal, que apenas dançavam ao som da música estridente e alienante do Consenso de Washington.
Na verdade, não existe nenhum partido socialista ou comunista no Brasil.
Há vários grupelhos que idolatram o marxismo em suas diferentes versões, mas nenhum deles tem a menor representatividade social ou eleitoral.
Dilma, Lula e o PT impuseram ao Brasil um modelo de Estado que protege os mais fracos e procura expandir o mercado de consumo - uma versão tupiniquim do welfare state, esse que deu certo nos países nórdicos.
Para um país explorado pelas classes dominantes desde sempre, esse quase nada que os governos do PT vêm fazendo representa muito.
Daí, porém, exigir que eles façam a revolução, ou ao menos se afastem do capital, é uma atitude simplória, ingênua, utópica até.
O PT é apenas a escolha menos ruim para o desenvolvimento social e econômico da nação.
Essa é a realpolitik.
O resto é poesia.
E são basicamente essas pessoas que se decepcionaram com o Ministério escolhido pela presidenta Dilma.
Entre os nomes anunciados há figuras que cairiam como uma luva na equipe de Aécio.
Para o pessoal que acredita que o PT é socialista, Dilma conseguiu formar um time, para o seu segundo mandato, ainda pior que o do primeiro.
E, acima de tudo, traiu os votos da esquerda, sem os quais ela não teria vencido a eleição.
Como há muito tempo não vejo o PT como socialista, mas sim, no máximo, como uma agremiação social-democrata, não tive nenhuma surpresa com as escolhas de Dilma.
Principalmente pelo fato de que esse modelo de governo de coalizão não permite que o chefe do Executivo, se quiser mesmo governar, atenda aos interesses apenas de um partido que o apoia.
O Ministério de Dilma II não é, basicamente, diferente do de Lula I e II ou de Dilma I.
Trata-se de uma salada de fruta bem indigesta para os puristas.
Mas perfeitamente palatável para boa parte de sua base parlamentar de apoio ou mesmo para grande parcela da sociedade.
Quem acompanhou minimamente o que fizeram os governos Lula I e II e Dilma I sabe que eles estiveram milhões de anos-luz distantes do significado da palavra socialismo.
Lula e Dilma foram, isso sim, capitalismo na veia.
Um capitalismo também anos-luz daquele que herdaram de FHC e sua trupe neoliberal, que apenas dançavam ao som da música estridente e alienante do Consenso de Washington.
Na verdade, não existe nenhum partido socialista ou comunista no Brasil.
Há vários grupelhos que idolatram o marxismo em suas diferentes versões, mas nenhum deles tem a menor representatividade social ou eleitoral.
Dilma, Lula e o PT impuseram ao Brasil um modelo de Estado que protege os mais fracos e procura expandir o mercado de consumo - uma versão tupiniquim do welfare state, esse que deu certo nos países nórdicos.
Para um país explorado pelas classes dominantes desde sempre, esse quase nada que os governos do PT vêm fazendo representa muito.
Daí, porém, exigir que eles façam a revolução, ou ao menos se afastem do capital, é uma atitude simplória, ingênua, utópica até.
O PT é apenas a escolha menos ruim para o desenvolvimento social e econômico da nação.
Essa é a realpolitik.
O resto é poesia.
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