Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O acesso à internet em centros pagos (lan houses) está associado ao aumento do uso da rede mundial de computadores no país em 75,3% nos últimos três anos, de acordo com pesquisa divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), o levantamento sobre o acesso à internet revelou que, entre 2005 e 2008, os centros públicos foram o segundo lugar mais frequente de uso, atrás dos domicílios e à frente do local de trabalho, superado neste levantamento.
Para os pesquisadores, o uso de centros públicos pode estar associado ao perfil socioeconômico dos novos usuários da internet que entre 2005 e 2008, que passaram de 20,9% para 34,8% e estão entre as classes de renda e de escolaridade mais baixas.
“Observamos que locais de acesso como as lan houses vêm aumentando muito e que os custos nesses locais são baixos. Então, as pessoas com menor escolaridade e menor rendimento podem ter acesso à internet por esse meio”, afirmou a economista do IBGE Maria Lúcia Vieira.
Entre as pessoas que estão na maior faixa de escolaridade (15 ou mais anos), o crescimento de 4,3 pontos percentuais no uso da internet está abaixo do verificado para os usuários sem nenhuma instrução ou com menos de quatro anos de estudo (4,7 pp).
O acesso também cresce de acordo com as classes de rendimento, embora entre as pessoas com renda acima de cinco salários mínimos o percentual seja de cerca de 75,6%. Na faixa mais baixa, de até um quarto do salário, o acesso foi de 13%. O grupo entre 15 e 17 anos é o que mais usa essa tecnologia. Quanto à escolaridade, os usuários da internet tem mais de dez anos de estudo e os que não a usam (cerca de 104 milhões de pessoas) têm até 5,5 anos de escolaridade.
Desigualdades regionais também são observadas no acesso à internet. As regiões Sudeste (40,3%), Centro-Oeste (39,4%) e Sul (38,7%) apresentam os maiores percentuais de uso, enquanto a Norte (27,5%) e a Nordeste (25,1%) estão em patamar inferior. O acesso atingiu o maior percentual no Distrito Federal (56,1%) e o menor, no Piauí (17,8%).
“É justamente lá [Norte e Nordeste], que se acessa mais de centros públicos em vez de usar a internet em casa”, acrescentou Maria Lúcia, ao falar sobre as dificuldades de acesso à rede. “O custo do computador é elevado, o que pode dificultar, além do tipo de conexão, que, para ser banda larga nessa regiões, precisa de mais investimentos.”
Além de estar mais disponível para as classes de renda e escolaridade mais baixas, o avanço da internet está associado à qualidade do acesso por banda larga, que duplicou no período para 80,3%.
Edição: Nádia Franco
sábado, 12 de dezembro de 2009
Le Monde: Dubai, futuro feito de areia
Le Em Dubai, um futuro feito de areia
Le Monde, no UOL
Jérôme Fenoglio
Dubai (Emirados Árabes)
Em Dubai, os mapas rodoviários se leem no futuro. Consultá-los muitas vezes equivale a procurar uma ponte que não existe, a querer circular sobre uma via ainda não conectada à rede, a se aventurar em um bairro que se resume a um cartaz publicitário. Esses mapas locais ilustram a peculiar relação com o tempo desenvolvida pelas empresas de construção do emirado. Nessa grande mistura de gêneros e de prazos, os canteiros se confundiam com os projetos, as maquetes com as realizações, as fotografias com as simulações saídas dos escritórios dos arquitetos. As datas de lançamento e de entrega das obras eram separadas por alguns meses somente. Tanto que mais ninguém, no local, parecia capaz de distinguir o que estava quase terminado daquilo que não havia nem mesmo começado.
É essa imprecisão, intencionalmente mantida, que complica hoje o inventário dos projetos que têm uma chance de sobreviver à crise econômica. Pois desde que esse processo foi atingido pelo estouro de seu principal motor - a especulação imobiliária, os mapas de Dubai também devem ser interpretados no passado. Segui-los equivale a se dedicar a uma espécie de arqueologia ao contrário, a discernir os vestígios de uma megalópole que não acontecerá, a encontrar as fundações de um ex-futuro centro do mundo autoproclamado, que desabou sob sua pretensão de se tornar, em quinze anos, uma mistura de Nova York, Veneza e Orlando.
As ruínas mais visíveis desses canteiros faraônicos são banhadas pelas águas do golfo Pérsico. A empresa Nakheel, agora conhecida como o fardo super-endividado de sua matriz Dubai World, havia se especializado nessas remodelagens significativas do litoral, nessas ilhas desenhadas com areia para impressionar os satélites de observação, primeiros transmissores desse grande espetáculo globalizado.
De fato, o início das obras havia posicionado Dubai como primeira capital talhada para a era Google Earth. Mas também como metrópole "anti-Copenhague", cujo desejo de visibilidade sobre o mapa se situa no ponto oposto ao imperativo ecológico de deixar o mínimo possível de vestígios sobre o planeta.
E o que restará dessas gesticulações geográficas? Das três quase-ilhas artificiais em forma de palmeiras, somente a menor, Palm Jumeirah, pode ser considerada como concluída. Ela ainda comporta duas ramificações mortas, onde nenhum alinhamento uniforme de mansões contíguas brotou. E seu semi-círculo externo, que deveria proteger o conjunto contra as marés ao mesmo tempo em que acolhe hotéis de luxo, ainda está muito modestamente ocupado pelos complexos prometidos.
Além disso, os problemas temidos por muitos geólogos já começavam a se apresentar. Por falta de correntes, as águas que banham a palmeira não são suficientemente renovadas. Acima de tudo, o afundamento da areia pelas obras teria sido superior ao que havia sido previsto. Esse nível excessivamente baixo sobre a água ironicamente faz pensar no nome do complexo turístico, Atlantis [Atlântida], situado na ponta desse continente ameaçado de inundação.
A desintegração nas águas do Golfo é um risco muito mais iminente para a segunda palmeira, situada mais ao sul, perto da imensa zona portuária de Jebel Ali. Lá, a forma de inspiração vegetal está completa, mas nenhum prédio foi erguido. Sobre uma das flechas de areia que ligam o conjunto à terra firme, as pilastras de uma futura ponte vão diminuindo, como uma confissão da nítida desaceleração das obras nos últimos tempos. De qualquer forma estas deveriam se interromper em breve, uma vez que a Nakheel já não pagava há nove meses o grupo coreano Samsung, encarregado da obra, segundo operários designados para o projeto.
Bem ao norte do litoral do emirado, perto da cidade antiga de Dubai, a terceira palmeira nem atingirá esse estágio. As obras que deveriam dar forma a Palm Deira, que teria sido a maior de todas, foram suspensas há meses - na Dubai da crise imobiliária, nunca nada é cancelado, tudo é "adiado".
Até os projetos aquáticos mais delirantes, figurando em alguns mapas, como a réplica em areia do sistema solar, não foram oficialmente jogados nas lixeiras da história. Dos arquipélagos sonhados por Nakheel ao largo da cidade, hoje há somente o "The World", composto por ilhas dispostas como um planisfério terrestre. Mas mesmo ali, a realidade é bem diferente das fotomontagens divulgadas.
As ilhas estão nuas, com exceção daquela que contém a mansão modelo destinada a seduzir as grandes fortunas. A crise e as dificuldades materiais, amplamente subestimadas, não deixam que se espere para breve o início das construções. Por falta de manutenção, algumas ilhotas já começaram a ser atacadas pelas marés.
Em terra, alguns grandes projetos de desenvolvimento visavam um objetivo simétrico às extensões do litoral: trazer água para o deserto. Eles não terão um destino melhor. Assim, o "canal da Arábia", que deveria cercar em 80 quilômetros a zona do novo aeroporto internacional Jebel ali, existe somente no papel dos mapas regionais. O desmoronamento do mercado imobiliário esmagou sobretudo o projeto que deveria concluir a transformação de Dubai em "cidade global", atraindo e mantendo os turistas em vez de vê-los transitando sobre suas terras.
Sobre milhares de hectares, Dubailand deveria ser constituída de uma miríade de parques de diversões, de residências e de hotéis. Hoje, a imensa porção de deserto que lhe era destinada é povoada por alguns raros vestígios desse sonho desvanecido: o portão para um futuro estúdio da Universal, a carcaça em concreto de mais um shopping center, uma cabeça de dinossauro acima de uma cerca, os inevitáveis embriões de loteamentos.
À beira desse projeto "adiado", uma faixa de asfalto novo em folha atravessa as areias deste que seria o Tiger Woods Resort, um complexo residencial construído em torno do primeiro campo de golfe projetado por uma celebridade. A estrada leva, através das dunas, até o que se parece com um palácio, servindo de escritório de vendas. Avançamos, impressionados pela obra, contornamos... É um cenário, que esconde pré-fabricados e que acaba dando ares de "Tintim no País dos Sovietes" a essas encenações de Dubai.
O problema é que esse cenário do emirado-espetáculo foi amplamente vendido e está fora de questão fazer o reembolso. Os lotes arenosos de Waterfront, ao lado de Palm Jebel Ali, os das futuras residências de Dubailand, várias ilhotas caríssimas do "The World", e os apartamentos das inúmeras torres em construção por toda a cidade encontraram compradores, segundo um processo inalterável de venda na planta. "Na assinatura, os compradores deviam pagar somente 10% da soma total", explica Thomas Bunker, agente imobiliário canadense da empresa Better Homes. "Depois eles corriam para revender antes do segundo pagamento, embolsando o lucro. Os apartamentos virtuais poderiam mudar cinco ou seis vezes de mãos. Os especuladores inexperientes faziam empréstimos para comprar até dez deles de uma só vez: a bolha não parava de inchar". Isso levava as construtoras a lançar cada vez mais projetos novos, em vez de começar a construir o que haviam vendido com os 10% recebidos.
Então o emirado se encontra hoje estufado por uma oferta imobiliária que não corresponde a nenhuma demanda, e não somente no setor de moradia. Em 2011, com as entregas em curso, metade dos escritórios deverá estar desocupada. Para salvar os móveis, as construtoras se converteram em massa às virtudes da "consolidação". "Eles procuram convencer os proprietários que não desapareceram junto com a especulação a desistir de seus apartamentos virtuais nas torres que não têm nenhuma chance de serem construídas", explica uma especialista do mercado imobiliário local. "Em troca, eles lhes propõem, em troca de abatimentos, investir em um imóvel que têm boas chances de serem concluídos. Assim, cada um minimiza suas perdas".
Ainda que ela não diminua a debandada, essa técnica tem ao menos a vantagem de desbloquear um mercado onde os proprietários não queriam mais pagar e as empreendedoras não podiam mais terminar as obras.
No arquipélago do "The World", essa consolidação tomou a forma de um reagrupamento de ilhas que aos poucos torna os continentes irreconhecíveis. Até o arranha-céu símbolo de Burj Dubai, o mais alto e o mais caro do mundo, não escapou de alguma forma de consolidação. Em 4 de janeiro, a inauguração oficial será somente de uma das torres do buquê que compõe o conjunto, onde figuram o Hotel Armani e alguns apartamentos. A empreendedora semi-pública Emaar, que nos últimos anos entrou em uma concorrência insana com a Nakheel, salvará dessa forma a honra ao mesmo tempo em que adia os sobrecustos de sua bela obra para um pouco mais tarde.
Sentado no terraço, sobre a esplanada que avança sobre a torre-recorde, Thomas Bunker, o agente imobiliário, e dois expatriados libaneses, Elsie Marin, consultor em publicidade, e Marcel Kairallah, diretor de empresa, confessam sentir um pouco de nostalgia por esses anos de construção permanente. "Víamos a cidade se construindo ao nosso redor", eles dizem. Mas eles não lamentarão os excessos, e esperam que a consolidação sirva de "filtro" eliminando as loucuras, e conservando somente os inegáveis trunfos da cidade.
Essa qualidade de infraestrutura, esse comedimento de modos, essa mistura de populações fizeram de Dubai uma ilhota em uma região de regimes autoritários e austeridades religiosas. Muito antes que o emirado se destacasse por seus efêmeros castelos de areia nas águas do Golfo.
Tradução: Lana Lim
Le Monde, no UOL
Jérôme Fenoglio
Dubai (Emirados Árabes)
Em Dubai, os mapas rodoviários se leem no futuro. Consultá-los muitas vezes equivale a procurar uma ponte que não existe, a querer circular sobre uma via ainda não conectada à rede, a se aventurar em um bairro que se resume a um cartaz publicitário. Esses mapas locais ilustram a peculiar relação com o tempo desenvolvida pelas empresas de construção do emirado. Nessa grande mistura de gêneros e de prazos, os canteiros se confundiam com os projetos, as maquetes com as realizações, as fotografias com as simulações saídas dos escritórios dos arquitetos. As datas de lançamento e de entrega das obras eram separadas por alguns meses somente. Tanto que mais ninguém, no local, parecia capaz de distinguir o que estava quase terminado daquilo que não havia nem mesmo começado.
É essa imprecisão, intencionalmente mantida, que complica hoje o inventário dos projetos que têm uma chance de sobreviver à crise econômica. Pois desde que esse processo foi atingido pelo estouro de seu principal motor - a especulação imobiliária, os mapas de Dubai também devem ser interpretados no passado. Segui-los equivale a se dedicar a uma espécie de arqueologia ao contrário, a discernir os vestígios de uma megalópole que não acontecerá, a encontrar as fundações de um ex-futuro centro do mundo autoproclamado, que desabou sob sua pretensão de se tornar, em quinze anos, uma mistura de Nova York, Veneza e Orlando.
As ruínas mais visíveis desses canteiros faraônicos são banhadas pelas águas do golfo Pérsico. A empresa Nakheel, agora conhecida como o fardo super-endividado de sua matriz Dubai World, havia se especializado nessas remodelagens significativas do litoral, nessas ilhas desenhadas com areia para impressionar os satélites de observação, primeiros transmissores desse grande espetáculo globalizado.
De fato, o início das obras havia posicionado Dubai como primeira capital talhada para a era Google Earth. Mas também como metrópole "anti-Copenhague", cujo desejo de visibilidade sobre o mapa se situa no ponto oposto ao imperativo ecológico de deixar o mínimo possível de vestígios sobre o planeta.
E o que restará dessas gesticulações geográficas? Das três quase-ilhas artificiais em forma de palmeiras, somente a menor, Palm Jumeirah, pode ser considerada como concluída. Ela ainda comporta duas ramificações mortas, onde nenhum alinhamento uniforme de mansões contíguas brotou. E seu semi-círculo externo, que deveria proteger o conjunto contra as marés ao mesmo tempo em que acolhe hotéis de luxo, ainda está muito modestamente ocupado pelos complexos prometidos.
Além disso, os problemas temidos por muitos geólogos já começavam a se apresentar. Por falta de correntes, as águas que banham a palmeira não são suficientemente renovadas. Acima de tudo, o afundamento da areia pelas obras teria sido superior ao que havia sido previsto. Esse nível excessivamente baixo sobre a água ironicamente faz pensar no nome do complexo turístico, Atlantis [Atlântida], situado na ponta desse continente ameaçado de inundação.
A desintegração nas águas do Golfo é um risco muito mais iminente para a segunda palmeira, situada mais ao sul, perto da imensa zona portuária de Jebel Ali. Lá, a forma de inspiração vegetal está completa, mas nenhum prédio foi erguido. Sobre uma das flechas de areia que ligam o conjunto à terra firme, as pilastras de uma futura ponte vão diminuindo, como uma confissão da nítida desaceleração das obras nos últimos tempos. De qualquer forma estas deveriam se interromper em breve, uma vez que a Nakheel já não pagava há nove meses o grupo coreano Samsung, encarregado da obra, segundo operários designados para o projeto.
Bem ao norte do litoral do emirado, perto da cidade antiga de Dubai, a terceira palmeira nem atingirá esse estágio. As obras que deveriam dar forma a Palm Deira, que teria sido a maior de todas, foram suspensas há meses - na Dubai da crise imobiliária, nunca nada é cancelado, tudo é "adiado".
Até os projetos aquáticos mais delirantes, figurando em alguns mapas, como a réplica em areia do sistema solar, não foram oficialmente jogados nas lixeiras da história. Dos arquipélagos sonhados por Nakheel ao largo da cidade, hoje há somente o "The World", composto por ilhas dispostas como um planisfério terrestre. Mas mesmo ali, a realidade é bem diferente das fotomontagens divulgadas.
As ilhas estão nuas, com exceção daquela que contém a mansão modelo destinada a seduzir as grandes fortunas. A crise e as dificuldades materiais, amplamente subestimadas, não deixam que se espere para breve o início das construções. Por falta de manutenção, algumas ilhotas já começaram a ser atacadas pelas marés.
Em terra, alguns grandes projetos de desenvolvimento visavam um objetivo simétrico às extensões do litoral: trazer água para o deserto. Eles não terão um destino melhor. Assim, o "canal da Arábia", que deveria cercar em 80 quilômetros a zona do novo aeroporto internacional Jebel ali, existe somente no papel dos mapas regionais. O desmoronamento do mercado imobiliário esmagou sobretudo o projeto que deveria concluir a transformação de Dubai em "cidade global", atraindo e mantendo os turistas em vez de vê-los transitando sobre suas terras.
Sobre milhares de hectares, Dubailand deveria ser constituída de uma miríade de parques de diversões, de residências e de hotéis. Hoje, a imensa porção de deserto que lhe era destinada é povoada por alguns raros vestígios desse sonho desvanecido: o portão para um futuro estúdio da Universal, a carcaça em concreto de mais um shopping center, uma cabeça de dinossauro acima de uma cerca, os inevitáveis embriões de loteamentos.
À beira desse projeto "adiado", uma faixa de asfalto novo em folha atravessa as areias deste que seria o Tiger Woods Resort, um complexo residencial construído em torno do primeiro campo de golfe projetado por uma celebridade. A estrada leva, através das dunas, até o que se parece com um palácio, servindo de escritório de vendas. Avançamos, impressionados pela obra, contornamos... É um cenário, que esconde pré-fabricados e que acaba dando ares de "Tintim no País dos Sovietes" a essas encenações de Dubai.
O problema é que esse cenário do emirado-espetáculo foi amplamente vendido e está fora de questão fazer o reembolso. Os lotes arenosos de Waterfront, ao lado de Palm Jebel Ali, os das futuras residências de Dubailand, várias ilhotas caríssimas do "The World", e os apartamentos das inúmeras torres em construção por toda a cidade encontraram compradores, segundo um processo inalterável de venda na planta. "Na assinatura, os compradores deviam pagar somente 10% da soma total", explica Thomas Bunker, agente imobiliário canadense da empresa Better Homes. "Depois eles corriam para revender antes do segundo pagamento, embolsando o lucro. Os apartamentos virtuais poderiam mudar cinco ou seis vezes de mãos. Os especuladores inexperientes faziam empréstimos para comprar até dez deles de uma só vez: a bolha não parava de inchar". Isso levava as construtoras a lançar cada vez mais projetos novos, em vez de começar a construir o que haviam vendido com os 10% recebidos.
Então o emirado se encontra hoje estufado por uma oferta imobiliária que não corresponde a nenhuma demanda, e não somente no setor de moradia. Em 2011, com as entregas em curso, metade dos escritórios deverá estar desocupada. Para salvar os móveis, as construtoras se converteram em massa às virtudes da "consolidação". "Eles procuram convencer os proprietários que não desapareceram junto com a especulação a desistir de seus apartamentos virtuais nas torres que não têm nenhuma chance de serem construídas", explica uma especialista do mercado imobiliário local. "Em troca, eles lhes propõem, em troca de abatimentos, investir em um imóvel que têm boas chances de serem concluídos. Assim, cada um minimiza suas perdas".
Ainda que ela não diminua a debandada, essa técnica tem ao menos a vantagem de desbloquear um mercado onde os proprietários não queriam mais pagar e as empreendedoras não podiam mais terminar as obras.
No arquipélago do "The World", essa consolidação tomou a forma de um reagrupamento de ilhas que aos poucos torna os continentes irreconhecíveis. Até o arranha-céu símbolo de Burj Dubai, o mais alto e o mais caro do mundo, não escapou de alguma forma de consolidação. Em 4 de janeiro, a inauguração oficial será somente de uma das torres do buquê que compõe o conjunto, onde figuram o Hotel Armani e alguns apartamentos. A empreendedora semi-pública Emaar, que nos últimos anos entrou em uma concorrência insana com a Nakheel, salvará dessa forma a honra ao mesmo tempo em que adia os sobrecustos de sua bela obra para um pouco mais tarde.
Sentado no terraço, sobre a esplanada que avança sobre a torre-recorde, Thomas Bunker, o agente imobiliário, e dois expatriados libaneses, Elsie Marin, consultor em publicidade, e Marcel Kairallah, diretor de empresa, confessam sentir um pouco de nostalgia por esses anos de construção permanente. "Víamos a cidade se construindo ao nosso redor", eles dizem. Mas eles não lamentarão os excessos, e esperam que a consolidação sirva de "filtro" eliminando as loucuras, e conservando somente os inegáveis trunfos da cidade.
Essa qualidade de infraestrutura, esse comedimento de modos, essa mistura de populações fizeram de Dubai uma ilhota em uma região de regimes autoritários e austeridades religiosas. Muito antes que o emirado se destacasse por seus efêmeros castelos de areia nas águas do Golfo.
Tradução: Lana Lim
Lula é o líder latino americano melhor avaliado, diz pesquisa
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, é o pior colocado no ranking
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o líder latino-americano mais bem avaliado, revelou uma pesquisa do Latinobarómetro nesta sexta-feira. Já o ex-presidente cubano Fidel Castro e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, são os piores, afirma a mesma pesquisa. Lula fica atrás apenas quando o colega norte-americano, Barack Obama, entra no páreo.
De uma classificação que vai de um a dez, Obama recebeu 7, a mais alta, enquanto Lula ficou com 6,4.
Outros líderes bem avaliados estão a presidente do Chile, Michelle Bachelet, em quarto lugar com 5,8, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, com 5,4, e o uruguaio Tabaré Vázquez, com 5,3.
O presidente paraguaio, Fernando Lugo, e o equatoriano Rafael Correa, tiraram 5 cada.
Entre os pior avaliados estão o presidente boliviano, Evo Morales, que tirou 4,8, e sua colega argentina, Cristina Fernández, com a mesma nota. O peruano Alan García recebeu 4,7.
O ex-líder cubano Fidel Castro recebeu 4, enquanto o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ficou com a pior nota da pesquisa, 3,9.
Com relação à avaliação, as diferenças são dadas, sobretudo, por questões econômicas. "Essa é a diferença das reformas e políticas macroeconômicas praticadas na América Latina nos últimos anos", disse Marta Lagos, diretora do Latinobarómetro.
- Não estamos diante de cidadãos ingênuos, que não reconhecem as dificuldades do dia atual, por toda a pesquisa vemos como os cidadãos percebem os problemas da crise.
A avaliação, incluída na pesquisa e publicada na sexta-feira em Santiago, no Chile, considerou 20.204 entrevistas em 18 países entre 1º de setembro e 26 de outubro, com uma margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Leia mais no R7
Postado por Glória Leite
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Lula, personalidade do ano na Espanha, assombra o mundo, segundo Zapatero
Da BBC Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula Silva foi escolhido pelo jornal espanhol El País como uma das cem personalidades mais importantes do mundo ibero-americano em 2009 e ganhou um perfil assinado pelo próprio primeiro-ministro da Espanha, José Luis Zapatero.
No texto, que será publicado na versão impressa de domingo, mas que já foi disponibilizado na internet, Zapatero classifica Lula como "o homem que assombra o mundo" e, entre outros elogios, diz que o presidente brasileiro é um homem "completo e tenaz, por quem sinto uma profunda admiração".
"Pelas mãos deste homem (Lula), seguindo o caminho aberto por seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, o Brasil, em apenas 16 anos, deixou de ser o país de um futuro que nunca chegava para converter-se em uma formidável realidade, com um brilhante futuro e uma projeção global e regional cada vez mais relevante", escreve Zapatero.
O primeiro-ministro espanhol ainda afirma que Lula "está sabendo enfrentar a desigualdade, a pobreza e a violência" e que, com ele, "o Brasil ganhou a confiança dos mercados financeiros internacionais".
Classificando o presidente brasileiro como "uma referência para a esquerda" latino-americana, Zapatero ainda afirma que o Brasil "logo ocupará uma vaga no Conselho de Segurança da ONU e se transformará em uma potência energética".
O espanhol termina o artigo afirmando ter encontrado Lula em Copenhague, em outubro, quando o Rio foi escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
"Lula chorava como um menino grande (....) A euforia não o impediu de ter o caráter necessário para vir me consolar porque Madri não havia sido eleita", diz. "A mim não espanta que este seja o homem que assombra o mundo", completa o premiê espanhol.
Dp blog A P L
O presidente Luiz Inácio Lula Silva foi escolhido pelo jornal espanhol El País como uma das cem personalidades mais importantes do mundo ibero-americano em 2009 e ganhou um perfil assinado pelo próprio primeiro-ministro da Espanha, José Luis Zapatero.
No texto, que será publicado na versão impressa de domingo, mas que já foi disponibilizado na internet, Zapatero classifica Lula como "o homem que assombra o mundo" e, entre outros elogios, diz que o presidente brasileiro é um homem "completo e tenaz, por quem sinto uma profunda admiração".
"Pelas mãos deste homem (Lula), seguindo o caminho aberto por seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, o Brasil, em apenas 16 anos, deixou de ser o país de um futuro que nunca chegava para converter-se em uma formidável realidade, com um brilhante futuro e uma projeção global e regional cada vez mais relevante", escreve Zapatero.
O primeiro-ministro espanhol ainda afirma que Lula "está sabendo enfrentar a desigualdade, a pobreza e a violência" e que, com ele, "o Brasil ganhou a confiança dos mercados financeiros internacionais".
Classificando o presidente brasileiro como "uma referência para a esquerda" latino-americana, Zapatero ainda afirma que o Brasil "logo ocupará uma vaga no Conselho de Segurança da ONU e se transformará em uma potência energética".
O espanhol termina o artigo afirmando ter encontrado Lula em Copenhague, em outubro, quando o Rio foi escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
"Lula chorava como um menino grande (....) A euforia não o impediu de ter o caráter necessário para vir me consolar porque Madri não havia sido eleita", diz. "A mim não espanta que este seja o homem que assombra o mundo", completa o premiê espanhol.
Dp blog A P L
Como funciona o Comando Central do PIG?
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Uma opinião sobre como furar a blindagem da mídia golpista ao PSDB e DEM.
Fernando Carvalho, de Madrid
Estamos cansados de saber que a mídia golpista age de forma coordenada, como se fosse mesmo um partido: o PIG, Partido da Imprensa Golpista.
Mas será que o grande público tem consciência disso?
E dos perigos que isso representa?
Será que além de nós, todos percebem que há um tipo de “Redação Nacional”, de “Comando Central” funcionando on-line, de forma clandestina, para articular e manipular aquilo que você, eu e nós todos podemos e devemos ver, ouvir e pensar?
Será que a maioria já se deu conta de que esse tipo de “Matrix” encoberta já existe?
Será que nós já fizemos tudo o possível para demonstrar sua existência?
Acho que não.
E acho que está na hora de começarmos a falar nisso, pois os casos do Panetonegate do Arruda e do Alagão do Serra são ótimos exemplos de como o manual de crise da PIG funciona.
Reparem nas coincidências nos procedimentos adotados de forma coordenada.
E percebam a oportunidade de denuncia com que ela , a PIG, nos brinda e favorece.
Em ambos os casos, enquanto jornais de outros centros ainda dão alguma cobertura sobre o mensalão dos demoniocratas, o Correio Brasiliense silencia.
E em São Paulo, enquanto os jornais do Rio, BH e Brasilia ainda dão alguma coisa, a Folha e o Estadão passam apenas superficialmente sobre o problema, sem fazer qualquer ligação com Serra. Como se ele nada tivesse a ver com o caso.
Falar nacionalmente, agir localmente, lembram?
A população local é que elege vereadores, deputados distritais e governadores...É a população local que precisa ser blindada para não receber informação, não fazer associações, ter idéias próprias...
Por isso, denunciar aos leitores brasileiros a existência do “Comando Central” da PIG, é muito urgente e importante.
Não basta atacar a FOLHA, ou o GLOBO, individualmente, mostrando cada falha, cada omissão, cada manipulação.
Se continuarmos agindo só assim, fica parecendo uma questão de implicância, uma “birra”. Uma briga entre meios de comunicação de “oposição” e “do governo”. Algo do tipo “direito do consumidor”.
Coisa de “chato” e “implicante”...
Em pouco tempo, pode até parecer uma implicância CONTRA UM JORNAL DE OPOSIÇÃO e fazer da FOLHA, por exemplo, um tipo de “vitima” dos “atentados à liberdade de imprensa”.
O importante é denunciar e provar que não é só um jornal, no caso a FOLHA, que é mentiroso, sacana, vendido, partidário. Mas sim que há uma verdadeira campanha, organizada, coordenada, articulada, para impedir o acesso do povo brasileiro à informação sobre o que se passa em seu próprio país! Principalmente das populações locais.Que votam.
Afinal, o mal da PIG não é ser de OPOSIÇÃO! Todos podem ser de oposição!
O verdadeiro mal da PIG é manipular os fatos.
E o maior mal da PIG é fazer isso de forma articulada, organizada, cartelizada.
Ao demonstrar essa articulação, estaremos dando um passo muito maior: estaremos demonstrando a INTENÇÃO DELIBERADA DE ERRAR e não só o simples “ERRO”.
Errar é humano.
Mas a intenção dolosa de errar, para manipular seres humanos, é desumana.
Será a prova do dolo e não só da culpa, dirão os advogados.
Um erro, todos cometem.
Agora, cometer erros, de forma articulada e comandada por um “órgão” coordenador, é bem diferente, pois mostra e demonstra a intenção de mentir, o propósito de manipular.
Mostra a associação para delinqüir, propositadamente.
Onde será que o CC da PIG funciona?
Quem serão os “primeiros comandantes da PIG”?
Será que o CC está no Rio, junto ao poderoso grupo Globo?
Ou em São Paulo, na sede do Grupo Folha ou do Instituto FHC, onde já funciona o WMD no Brasil?
Em Brasília, creio que não, pois a mídia golpista sempre odiou Brasília, desde os tempos de JK.
O local não importa, nesses tempos de internet.
No comando podem estar Ali “Ideólogo” Kamel, ou Miriam “Economista” Leitão. Ou até Merval “Vêtrocado” Pereira.
Não importa.
O importante são os inúmeros indícios de coordenação, de articulação entre os braços da PIG.
Aos que ainda duvidarem da existência do CC da mídia golpista em 2009, devemos convidar a pesquisar no Google ou no Yahoo com as palavras “IBAD”, ou “Instituto Brasileiro de Ação Democrática”. Ou ainda “operação bandeirantes”, “OBAN”.
Fica fácil perceber que, se já em 1962 os pais do Otavinho, dos Mesquitas, dos Sirostky e dos Marinhos já trabalhavam articulados entre si e com a CIA, para derrubar governos, imagine hoje, como estarão organizados seus “tecnologicamente antenados e plugados” pimpolhos, herdeiros, ideólogos e gerentes...
No próximo artigo, volto ao assunto do “Panetonegate”.E de como o PCCPIG se prepara para vender a impressão de que Arruda é inocente a partir da provável decisão do DEM de não expulsá-lo, “privatizando” agora, a própria Justiça, ao transformar o Diretório Nacional dos Demos em um tipo de “tribunal”.
Coisas de Ali Kamel, de suas novelas globais e do CC do Partido da Mídia Golpista...
Postado por DANIEL PEARL às Sexta-feira, Dezembro
Serra corta mais recursos antienchentes
do Brasília Confidencial
A última das seis mensagens que o governador José Serra (PSDB) postou no Twitter na madrugada de ontem, a propósito do caos a que a população de São Paulo foi submetida terça-feira, é sintomática da indisposição de seu governo para atenuar os graves efeitos das chuvas. “Felizmente, parou de chover”, escreveu o governador, que já cortou e vai cortar ainda mais recursos destinados a evitar e combater enchentes.
Uma das evidências do descaso que Serra dispensa ao problema, dramático para os moradores da capital e das outras cidades, está na proposta orçamentária para 2010. Comparativamente à proposta de 2009, o orçamento do Estado de São Paulo para o próximo ano reduz em R$ 52 milhões as verbas para ações de combate a enchentes. Neste ano o governador paulista reservou R$ 252 milhões para aquelas ações: para o ano que vem, prevê a aplicação de R$ 200 milhões.
Já em 2009, Serra bloqueou, por exemplo, os recursos originalmente previstos para as obras dessoreamento da Bacia do rio Tietê. Previu investir R$ 188 milhões, mas aplicou apenas R$ 74 milhões – menos da metade..
O principal aliado político de Serra e prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), que considerou satisfatória a política de combate às enchentes na cidade, passou este ano sem investir sequer um centavo dos já escassos R$ 365 mil previstos para construção, reforma e manutenção de galerias e também nos serviços de drenagem. Além disso, planilha elaborada pela bancada do PT na Câmara de Vereadores informa que Kassab efetuou investimento pífio na construção de piscinões (reservatórios que impedem que as águas corram por vias e encham ainda mais rios e galerias).
O orçamento municipal para 2009 também previa gastos de R$ 201 mil em serviços de drenagem – limpeza de detritos e vegetação de córregos e canais, para manter sua capacidade de escoamento – mas nada foi investido.
Nos piscinões o Governo Kassab planejou investir R$ 18,4 milhões. Até agora só empenhou R$ 1,4 milhão – menos de 7%.
Segundo reportagem publicada pelo jornal Estado de S. Paulo, de 2006 até agora Kassab deixou de investir R$ 353 milhões em obras de combate a enchentes.
O líder do PT na Câmara Municipal, vereador João Antonio, disse que o prefeito Gilberto Kassab tinha nas mãos um “bom orçamento” para combater inundações, mas empregou mal as verbas.
“O dinheiro acabou sendo remanejado para outras áreas, de acordo com os critérios políticos do governo”.
Segundo o petista, a poupança de recursos públicos praticada pela Prefeitura na área de combate às enchentes não foi estendida por Kassab aos gastos com propaganda.
“Falta empregar apenas R$ 44 mil dos R$ 77,9 milhões destinados à área (de publicidade)”, concluiu o vereador.
Do blog Vi o mundo
A última das seis mensagens que o governador José Serra (PSDB) postou no Twitter na madrugada de ontem, a propósito do caos a que a população de São Paulo foi submetida terça-feira, é sintomática da indisposição de seu governo para atenuar os graves efeitos das chuvas. “Felizmente, parou de chover”, escreveu o governador, que já cortou e vai cortar ainda mais recursos destinados a evitar e combater enchentes.
Uma das evidências do descaso que Serra dispensa ao problema, dramático para os moradores da capital e das outras cidades, está na proposta orçamentária para 2010. Comparativamente à proposta de 2009, o orçamento do Estado de São Paulo para o próximo ano reduz em R$ 52 milhões as verbas para ações de combate a enchentes. Neste ano o governador paulista reservou R$ 252 milhões para aquelas ações: para o ano que vem, prevê a aplicação de R$ 200 milhões.
Já em 2009, Serra bloqueou, por exemplo, os recursos originalmente previstos para as obras dessoreamento da Bacia do rio Tietê. Previu investir R$ 188 milhões, mas aplicou apenas R$ 74 milhões – menos da metade..
O principal aliado político de Serra e prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), que considerou satisfatória a política de combate às enchentes na cidade, passou este ano sem investir sequer um centavo dos já escassos R$ 365 mil previstos para construção, reforma e manutenção de galerias e também nos serviços de drenagem. Além disso, planilha elaborada pela bancada do PT na Câmara de Vereadores informa que Kassab efetuou investimento pífio na construção de piscinões (reservatórios que impedem que as águas corram por vias e encham ainda mais rios e galerias).
O orçamento municipal para 2009 também previa gastos de R$ 201 mil em serviços de drenagem – limpeza de detritos e vegetação de córregos e canais, para manter sua capacidade de escoamento – mas nada foi investido.
Nos piscinões o Governo Kassab planejou investir R$ 18,4 milhões. Até agora só empenhou R$ 1,4 milhão – menos de 7%.
Segundo reportagem publicada pelo jornal Estado de S. Paulo, de 2006 até agora Kassab deixou de investir R$ 353 milhões em obras de combate a enchentes.
O líder do PT na Câmara Municipal, vereador João Antonio, disse que o prefeito Gilberto Kassab tinha nas mãos um “bom orçamento” para combater inundações, mas empregou mal as verbas.
“O dinheiro acabou sendo remanejado para outras áreas, de acordo com os critérios políticos do governo”.
Segundo o petista, a poupança de recursos públicos praticada pela Prefeitura na área de combate às enchentes não foi estendida por Kassab aos gastos com propaganda.
“Falta empregar apenas R$ 44 mil dos R$ 77,9 milhões destinados à área (de publicidade)”, concluiu o vereador.
Do blog Vi o mundo
A imprensa está indignada e chocada. Lula disse que quer 'tirar o povo da merda.'
A imprensa está indignada por, segunda ela, o Presidente Lula ter falado um palavrão durante discurso numa cerimônia de assinaturas de contratos do programa federal Minha Casa Minha Vida. Mas, a mesma emprensa, não fica indignada quando artistas de teatro (principalmente) desejam MERDA para dar sorte aos amigos em uma estréia.
Ao comentar que governo federal está fazendo investimentos expressivos em saneamento básico, Lula disse: "Não quero saber se o João Castelo (prefeito de São Luís) é do PSDB, se outro é do PFL (atual DEM) e não quero saber se é do PT. Eu quero saber se o povo está na merda. Eu quero tirar o povo da merda em que ele se encontra", disse.
Após aplausos e risos da plateia, o Presidente disse; "Lógico que eu falei um palavrão aqui. Amanhã os comentaristas dos grandes jornais vão dizer que o Lula falou um palavrão", comentou. "Mas tenho consciência de que eles falam mais palavrões do que eu todo dia e tenho consciência de como vive o povo pobre",
por e-mail: Helena™
Nota do Aguinaldo: O irônico é que a imprensa fala merda o tempo todo e ninguém diz nada.
Ao comentar que governo federal está fazendo investimentos expressivos em saneamento básico, Lula disse: "Não quero saber se o João Castelo (prefeito de São Luís) é do PSDB, se outro é do PFL (atual DEM) e não quero saber se é do PT. Eu quero saber se o povo está na merda. Eu quero tirar o povo da merda em que ele se encontra", disse.
Após aplausos e risos da plateia, o Presidente disse; "Lógico que eu falei um palavrão aqui. Amanhã os comentaristas dos grandes jornais vão dizer que o Lula falou um palavrão", comentou. "Mas tenho consciência de que eles falam mais palavrões do que eu todo dia e tenho consciência de como vive o povo pobre",
por e-mail: Helena™
Nota do Aguinaldo: O irônico é que a imprensa fala merda o tempo todo e ninguém diz nada.
Dilma sobe e José Serra cai em pesquisa eleitoral, aponta Vox Populi
Uma nova pesquisa Vox Populi, divulgada nesta quinta-feira (10), pelo Jornal da Band, mostra que o pré-candidato do PSDB José Serra caiu em relação ao último levantamento, feito no mês passado. Nessa última pesquisa, Serra aparece com 36% das intenções de voto, enquanto na anterior, da Vox Populi ele tinha 40%
Já a ministra Dilma Roussef, cresceu nas intenções de voto. Dilma subiu de 15% na pesquisa do mês passado, para 19% neste último levantamento.
Ciro Gomes (PSB) aparece em terceiro lugar, com 13% das intenções de voto, seguido de Heloísa Helana (PSOL), com 6%, e Marina Silva (PV), com 3%.
Em um outro cenário, com a vaga do PSDB ocupada pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves, os números mudam. Dilma Roussef lidera a pesquisa, com 20% das intenções de voto, seguida de Ciro Gomes, com 19%, Aécio Neves, com 18%, Heloísa Helena, com 8%, e Marina Silva, com 4%.
por e-mail: Por: Helena™ .
Obama, o breve, defende "guerras justas"
"Todas as guerras são justas", dirão os iniciadores das guerras.
Hitler achava que suas guerras eram justas.
Uma guerra é "justa" ou "injusta" a partir do ponto de vista dos envolvidos.
Postado por Glória Leite
Hitler achava que suas guerras eram justas.
Uma guerra é "justa" ou "injusta" a partir do ponto de vista dos envolvidos.
Postado por Glória Leite
Ainda bem que Obama sabe.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Serra pediu pra "Globo" pegar leve com o Arruda?
Muita gente já percebeu que o "Correio Brasiliense", principal jornal de Brasilia, tem poupado José Roberto Arruda no escândalo do panetone (leia sobre isso aqui - http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16282)
No caso do jornal, a razão seria (digamos) publicitária.
Mas não para por aí.
Ontem, um dos senadores mais bem informados do Congresso (ele transita bem entre governistas, mas é de um partido que tem boas relações com a oposição) garantiu, numa conversa em "off" com jornalistas: "a Globo vai tirar o pé do escândalo, o Serra chamou a direção de jornalismo e 'pediu' (ênfase irônica) para baixar a bola, e não bater tanto no Arruda".
Mas, por que, senador? O Serra acha que a exposição do escândalo em rede nacional "está atrapalhando" a costura da aliança entre PSDB e DEM, pra 2010. "Isso respinga na minha candidatura", teria dito o governador de São Paulo.
(Muita gente acha que Serra, de início, não achou tão ruim o escândalo. Seria mais fácil negociar com um DEM enfraquecido. O Serra acha que, do jeito que está, o DEM virá por gravidade. Mas, se a crise se arrastar e o noticiário continuar mostrando as cenas, o PSDB também perde. Lula e o PT passam a ser vistos como fiadores do combate à corrupção.
Lula hoje já aproveitou a deixa: mandou para o Congresso um projeto de lei que transforma corrupção em crime hediondo.)
A conversa com o senador foi ontem. Hoje, quarta-feira, na hora do almoço, o pau quebrou em Brasília. Arruda mandou a polícia pra cima dos manifestantes da CUT e de partidos de esquerda.
A Record ficou meia hora com as imagens da pancadaria, ao vivo. Na Globo, uma reportagem sobre um robô, no Japão.
É isso: "pedido" do Serra, não se discute. Cumpre-se!
Vamos ver como fica o noticiário nos próximos dias.
Nesta quarta, o "panetonegate" já tinha sumido também da primeira página da "Folha". Será que a "Folha" vai esconder a pancadaria em Brasília?
Difícil ignorar um escândalo desses. Mas tudo é uma questão de ênfase jornalística. O pedido não foi pra sumir com o caso, mas pra baixar a bola... A conferir.
O que digo é o seguinte: o senador é fonte segura. Em julho, avisou a vários jornalistas que havia uma fita de Arruda pegando dinheiro. Poucos acreditaram. As fitas estão aí - http://video.aol.co.uk/video-detail/jos-roberto-arruda-recebendo-dinheiro-p-comprar-panetones/783839438.
O senador - agora - avisa que a fita mais impactante ainda não foi divulgada. Arruda apareceria numa cena de "adoração monetária", louvando as notas novinhas em folha.
"Eu vi a fita, ela existe. Só não sei se vai aparecer".
Parece inacreditável. Mas, nesse caso, quase tudo parece inacreditável: das meias e cuecas à desculpa do panetone...
Eu já não duvido de mais nada.
Do blog o escrivinhador
No caso do jornal, a razão seria (digamos) publicitária.
Mas não para por aí.
Ontem, um dos senadores mais bem informados do Congresso (ele transita bem entre governistas, mas é de um partido que tem boas relações com a oposição) garantiu, numa conversa em "off" com jornalistas: "a Globo vai tirar o pé do escândalo, o Serra chamou a direção de jornalismo e 'pediu' (ênfase irônica) para baixar a bola, e não bater tanto no Arruda".
Mas, por que, senador? O Serra acha que a exposição do escândalo em rede nacional "está atrapalhando" a costura da aliança entre PSDB e DEM, pra 2010. "Isso respinga na minha candidatura", teria dito o governador de São Paulo.
(Muita gente acha que Serra, de início, não achou tão ruim o escândalo. Seria mais fácil negociar com um DEM enfraquecido. O Serra acha que, do jeito que está, o DEM virá por gravidade. Mas, se a crise se arrastar e o noticiário continuar mostrando as cenas, o PSDB também perde. Lula e o PT passam a ser vistos como fiadores do combate à corrupção.
Lula hoje já aproveitou a deixa: mandou para o Congresso um projeto de lei que transforma corrupção em crime hediondo.)
A conversa com o senador foi ontem. Hoje, quarta-feira, na hora do almoço, o pau quebrou em Brasília. Arruda mandou a polícia pra cima dos manifestantes da CUT e de partidos de esquerda.
A Record ficou meia hora com as imagens da pancadaria, ao vivo. Na Globo, uma reportagem sobre um robô, no Japão.
É isso: "pedido" do Serra, não se discute. Cumpre-se!
Vamos ver como fica o noticiário nos próximos dias.
Nesta quarta, o "panetonegate" já tinha sumido também da primeira página da "Folha". Será que a "Folha" vai esconder a pancadaria em Brasília?
Difícil ignorar um escândalo desses. Mas tudo é uma questão de ênfase jornalística. O pedido não foi pra sumir com o caso, mas pra baixar a bola... A conferir.
O que digo é o seguinte: o senador é fonte segura. Em julho, avisou a vários jornalistas que havia uma fita de Arruda pegando dinheiro. Poucos acreditaram. As fitas estão aí - http://video.aol.co.uk/video-detail/jos-roberto-arruda-recebendo-dinheiro-p-comprar-panetones/783839438.
O senador - agora - avisa que a fita mais impactante ainda não foi divulgada. Arruda apareceria numa cena de "adoração monetária", louvando as notas novinhas em folha.
"Eu vi a fita, ela existe. Só não sei se vai aparecer".
Parece inacreditável. Mas, nesse caso, quase tudo parece inacreditável: das meias e cuecas à desculpa do panetone...
Eu já não duvido de mais nada.
Do blog o escrivinhador
Ser gerente a gente aprende. Ser humano, não
por Luiz Carlos Azenha
Outro dia escrevi que esperava encontrar na candidata Dilma uma sensibilidade social de mulher e mãe que fosse mais marcante que o saber tecnocrático ou a famosa "capacidade de gerenciamento". Essa capacidade, aliás, é a principal característica que nos pretendem vender os marqueteiros tucanos. Depois de Alckmin, o gerentão, teremos o engenheiro e economista José Serra, "brilhante". Ou "brilhante" é o Daniel Dantas? Já não sei direito.
São Paulo como cidade e, dentro dela, a marginal do rio Tietê, são modelos de fracasso da ocupação urbana. A culpa, obviamente, não é de José Serra, embora você possa debater se ele lidou com os problemas de São Paulo de forma inepta ou não, como prefeito e governador eleito pela maioria dos paulistas.
Esse modelo de ocupação urbana é do século 20. Obedece às ideias da engenharia do século 20, que podia tudo. Obedece à invencibilidade humana do século em que as Ciências se impuseram, na prática, à Fé. Fomos todos rezar no altar do consumo, desfizemos nossas raízes com a Natureza, optamos por soluções individuais sobre as coletivas.
Quem matou o rio Tietê? Todos nós. Quem endossou a ocupação das várzeas do Tietê por gente e por automóveis? Fomos, de certa forma, todos nós. Todos nós que aplaudimos quando os bondes -- sou velho, mas ainda não tinha nascido nessa época -- deram lugar ao trânsito de automóveis, quando o transporte coletivo foi inapelavemente derrotado pelo transporte individual.
Na sociedade capitalista em que vivemos, os interesses econômicos representados pela especulação imobiliária, pela indústria automobilística e pelas grandes empreiteiras apitam muito mais do que nossa vontade coletiva. As empreiteiras querem gerar grandes obras, soluções milagrosas; as construtoras querem mais e mais espaço para seus empreendimentos "nobres", ainda que esse "nobre" inclua um rio podre e morfético no horizonte (afinal, vamos ficar todos trancados em nossos condomínios, cada um em um quarto da casa vendo TV ou diante do computador); a indústria do automóvel quer espaço para crescer, sempre mais espaço, a qualquer custo.
Esse é o modelo "casado" com toda uma geração de políticos que está no poder, hoje, através das contribuições de campanha por dentro e por fora. Estão em todos os partidos. Em todos os níveis do governo. Romper com esse modelo -- o das grandes hidrelétricas, das grandes obras, das soluções milagrosas de engenharia -- requer uma tremenda força de pressão social, que por sua vez exige um movimento suprapartidário independente da mídia corporativa. Essa mídia é irrigada pelos mesmos interesses que financiam os políticos: as empreiteiras, a indústria automobilística e a especulação imobiliária.
Quando um homem -- ou mulher -- fica congestionado três horas ao lado de um rio morto, dentro de um automóvel que pesa 1.500 quilos mas carrega um único passageiro que pesa menos de 100 kg, é sinal de que há alguma coisa errada com esse modelo. Ele serve a muitos interesses, menos aos humanos. É por isso que espero que em 2010 tenhamos candidatos humanos ao Planalto. Ser gerente a gente aprende no poder. Ser humano, não.
Outro dia escrevi que esperava encontrar na candidata Dilma uma sensibilidade social de mulher e mãe que fosse mais marcante que o saber tecnocrático ou a famosa "capacidade de gerenciamento". Essa capacidade, aliás, é a principal característica que nos pretendem vender os marqueteiros tucanos. Depois de Alckmin, o gerentão, teremos o engenheiro e economista José Serra, "brilhante". Ou "brilhante" é o Daniel Dantas? Já não sei direito.
São Paulo como cidade e, dentro dela, a marginal do rio Tietê, são modelos de fracasso da ocupação urbana. A culpa, obviamente, não é de José Serra, embora você possa debater se ele lidou com os problemas de São Paulo de forma inepta ou não, como prefeito e governador eleito pela maioria dos paulistas.
Esse modelo de ocupação urbana é do século 20. Obedece às ideias da engenharia do século 20, que podia tudo. Obedece à invencibilidade humana do século em que as Ciências se impuseram, na prática, à Fé. Fomos todos rezar no altar do consumo, desfizemos nossas raízes com a Natureza, optamos por soluções individuais sobre as coletivas.
Quem matou o rio Tietê? Todos nós. Quem endossou a ocupação das várzeas do Tietê por gente e por automóveis? Fomos, de certa forma, todos nós. Todos nós que aplaudimos quando os bondes -- sou velho, mas ainda não tinha nascido nessa época -- deram lugar ao trânsito de automóveis, quando o transporte coletivo foi inapelavemente derrotado pelo transporte individual.
Na sociedade capitalista em que vivemos, os interesses econômicos representados pela especulação imobiliária, pela indústria automobilística e pelas grandes empreiteiras apitam muito mais do que nossa vontade coletiva. As empreiteiras querem gerar grandes obras, soluções milagrosas; as construtoras querem mais e mais espaço para seus empreendimentos "nobres", ainda que esse "nobre" inclua um rio podre e morfético no horizonte (afinal, vamos ficar todos trancados em nossos condomínios, cada um em um quarto da casa vendo TV ou diante do computador); a indústria do automóvel quer espaço para crescer, sempre mais espaço, a qualquer custo.
Esse é o modelo "casado" com toda uma geração de políticos que está no poder, hoje, através das contribuições de campanha por dentro e por fora. Estão em todos os partidos. Em todos os níveis do governo. Romper com esse modelo -- o das grandes hidrelétricas, das grandes obras, das soluções milagrosas de engenharia -- requer uma tremenda força de pressão social, que por sua vez exige um movimento suprapartidário independente da mídia corporativa. Essa mídia é irrigada pelos mesmos interesses que financiam os políticos: as empreiteiras, a indústria automobilística e a especulação imobiliária.
Quando um homem -- ou mulher -- fica congestionado três horas ao lado de um rio morto, dentro de um automóvel que pesa 1.500 quilos mas carrega um único passageiro que pesa menos de 100 kg, é sinal de que há alguma coisa errada com esse modelo. Ele serve a muitos interesses, menos aos humanos. É por isso que espero que em 2010 tenhamos candidatos humanos ao Planalto. Ser gerente a gente aprende no poder. Ser humano, não.
Na Globo, São Pedro odeia São Paulo (com patrocínio da Sabesp)
Toda Mídia
NELSON DE SÁ, na Folha Online
A chuva e as pessoas
No primeiro "SPTV", meio-dia, "é o maior volume de água nos últimos três anos". Um pouco menos, na verdade, "é a maior chuva registrada em um único dia desde 2007". E "chove sem parar", "choveu, em oito dias, 70% do que deveria chover em todo o mês", "chuva parou São Paulo" etc.
No segundo "SPTV", além de chuva e mais chuva, as mortes todas em "área invadida", em "costa ocupada irregularmente". Diz alguém da prefeitura que "difícil é convencer as pessoas a saírem da área de risco". Quanto ao alagamento da Marginal Tietê, é resultado do "entulho", do lixo que é jogado pelas pessoas e que a chuva "varreu para o rio".
No final, "oferecimento, Sabesp".
"Olha, o prefeito disse que choveu muito aqui em São Paulo", relata a repórter, "que eles não imaginavam que iria chover tanto. Choveu muito na cabeceira do Tietê e, por isso, houve esse transbordamento. Ele disse que choveu" etc.
"O volume de chuva de ontem para hoje é impressionante", diz a apresentadora do tempo, "é a maior chuva desde 2007, foi muita água em toda parte" etc.
Nota do Aguinaldo: Ou seja, a culpa é:
1. Da natureza (ou de São Pedro, ou de Deus...)
2. Do povo, que é sem-educação e joga lixo na rua!
3. Do povo, que é irresponsável e invade área de risco!
Só quem não tem culpa é a administração demo-tucana!
O nome técnico disso é "culpabilização da vítima".
NELSON DE SÁ, na Folha Online
A chuva e as pessoas
No primeiro "SPTV", meio-dia, "é o maior volume de água nos últimos três anos". Um pouco menos, na verdade, "é a maior chuva registrada em um único dia desde 2007". E "chove sem parar", "choveu, em oito dias, 70% do que deveria chover em todo o mês", "chuva parou São Paulo" etc.
No segundo "SPTV", além de chuva e mais chuva, as mortes todas em "área invadida", em "costa ocupada irregularmente". Diz alguém da prefeitura que "difícil é convencer as pessoas a saírem da área de risco". Quanto ao alagamento da Marginal Tietê, é resultado do "entulho", do lixo que é jogado pelas pessoas e que a chuva "varreu para o rio".
No final, "oferecimento, Sabesp".
"Olha, o prefeito disse que choveu muito aqui em São Paulo", relata a repórter, "que eles não imaginavam que iria chover tanto. Choveu muito na cabeceira do Tietê e, por isso, houve esse transbordamento. Ele disse que choveu" etc.
"O volume de chuva de ontem para hoje é impressionante", diz a apresentadora do tempo, "é a maior chuva desde 2007, foi muita água em toda parte" etc.
Nota do Aguinaldo: Ou seja, a culpa é:
1. Da natureza (ou de São Pedro, ou de Deus...)
2. Do povo, que é sem-educação e joga lixo na rua!
3. Do povo, que é irresponsável e invade área de risco!
Só quem não tem culpa é a administração demo-tucana!
O nome técnico disso é "culpabilização da vítima".
Portal da Transparência amplia e cidadão pode fiscalizar municípios e funcionários
O portal da Transparência na Internet do governo federal, mantido pela CGU, ganhou 3 novas funções, onde qualquer cidadão pode consultar e fazer controle social sobre como é gasto o dinheiro público.
Receitas federais
A primeira função é o a consulta às receitas, ao dinheiro que entra dos impostos.
A partir dessa consulta é possível verificar, por exemplo, o total de contribuição do salário educação, o total de arrecadação pelo Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), o total de receitas arrecadado com o seguro DPVAT (parcela da União), ou o total arrecadado com o Simples, entre outras receitas.
Estados e municípios
A segunda função permite consultar informações sobre as receitas repassadas pelo Governo Federal, individualizadas por estados e municípios. As consultas podem ser realizadas por áreas (saúde, transporte, educação, etc.) e também por ações (Funde de Participação dos Municípios/Fundo de Participação dos Estados, royalties e outras), inclusive com relação a valores repassados no último mês, com possibilidade de geração de gráficos, permitindo melhor visualização dos dados.
No Cadastro de Convênios é possível verificar os convênios firmados entre a União e os demais entes federativos, bem como entre a União e empresas privadas sediadas no município. No caso dos municípios, é possível consultar também os benefícios repassados diretamente ao cidadão.
CGU dá o sistema para Estados e municípios fazerem seus portais da transparência, imitando o governo federal
A CGU disponibilizará a estrutura tecnológica de dados, o leiaute da página e o código-fonte do sítio padrão para Estados e municípios fazerem seus portais da transparência.
Agora acabou a desculpa de governadores como Aécio Neves (PSDB/MG) e José Serra (PSDB/SP) para esconder do cidadão os detalhes das despesas com dinheiro público em seus estados.
Consulta/pessoal
A terceira nova forma de consulta traz informações sobre os servidores ativos do Poder Executivo Federal, a partir da base de dados do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE). As pesquisas podem ser feitas pelo nome do servidor (completo ou em parte), pelo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) completo, por seu órgão de origem, pelo órgão em que se encontra em exercício e, ainda, pelo cargo ou função de confiança acaso exercido.
Receitas federais
A primeira função é o a consulta às receitas, ao dinheiro que entra dos impostos.
A partir dessa consulta é possível verificar, por exemplo, o total de contribuição do salário educação, o total de arrecadação pelo Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), o total de receitas arrecadado com o seguro DPVAT (parcela da União), ou o total arrecadado com o Simples, entre outras receitas.
Estados e municípios
A segunda função permite consultar informações sobre as receitas repassadas pelo Governo Federal, individualizadas por estados e municípios. As consultas podem ser realizadas por áreas (saúde, transporte, educação, etc.) e também por ações (Funde de Participação dos Municípios/Fundo de Participação dos Estados, royalties e outras), inclusive com relação a valores repassados no último mês, com possibilidade de geração de gráficos, permitindo melhor visualização dos dados.
No Cadastro de Convênios é possível verificar os convênios firmados entre a União e os demais entes federativos, bem como entre a União e empresas privadas sediadas no município. No caso dos municípios, é possível consultar também os benefícios repassados diretamente ao cidadão.
CGU dá o sistema para Estados e municípios fazerem seus portais da transparência, imitando o governo federal
A CGU disponibilizará a estrutura tecnológica de dados, o leiaute da página e o código-fonte do sítio padrão para Estados e municípios fazerem seus portais da transparência.
Agora acabou a desculpa de governadores como Aécio Neves (PSDB/MG) e José Serra (PSDB/SP) para esconder do cidadão os detalhes das despesas com dinheiro público em seus estados.
Consulta/pessoal
A terceira nova forma de consulta traz informações sobre os servidores ativos do Poder Executivo Federal, a partir da base de dados do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE). As pesquisas podem ser feitas pelo nome do servidor (completo ou em parte), pelo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) completo, por seu órgão de origem, pelo órgão em que se encontra em exercício e, ainda, pelo cargo ou função de confiança acaso exercido.
País será quinta economia do mundo "se não rasgar dinheiro", diz Lula
O Presidente Lula afirmou ontem, durante a última reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social em 2009, não ter dúvidas que o Brasil, dentro de alguns anos, será a quinta economia do mundo. "É só a gente não ficar rasgando dinheiro, aplicar corretamente e não descuidar, em hipótese nenhuma, da política fiscal", disse.
Lula também respondeu às críticas da oposição, que acusa o governo de aumentar os gastos em ano eleitoral. "Não é porque tem eleição no ano que vem que vai se gastar dinheiro, porque depois, ganhando as eleições, não se consegue pagar o que fez de despesa."
O Presidente anunciou que até o fim do ano, o Brasil vai criar 1,3 milhão de empregos formais, "em um momento em que o presidente Barack Obama está agradecendo nos Estados Unidos a redução no ritmo do desemprego". Ele afirmou que vai cobrar explicações do presidente da Embraer, Maurício Botelho, sobre as 4 mil demissões na empresa no começo da crise. "Tem muito comprador para os aviões da Embraer. Eu mesmo comprei dois."
Lula disse também estar emocionado com as medidas de desoneração e investimentos anunciadas durante o Conselhão pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega e pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho. "Fazia muitos e muitos anos, neste país, que a gente não via, sem nenhum trauma, sem nenhum pacote, sem nenhuma mágica, depois de um ano em que o mundo deitou e acordou assombrado, o ministro da Fazenda e o presidente do BNDES anunciarem as medidas que foram anunciadas."
E chegou a agradecer a Deus pela crise financeira internacional. "Foi preciso ter a crise econômica para alguns perceberem que não é apenas uma questão de sorte. É porque este país está arrumado, porque com uma crise menor do que a crise que nós vivemos, este país quebrou três vezes", disse Lula.
O Presidente defendeu ainda as políticas sociais adotadas no seu governo, pois, disse, elas mostraram que era possível aumentar o salário mínimo sem causar inflação ou aumentar o percentual de recursos para os mais pobres sem provocar desequilíbrios nas contas públicas. "Da mesma forma que você (dirigindo-se ao ministro Mantega), de vez em quando, fala as palavras "equalização de juros", nós temos que fazer a equalização social neste país, fazendo com que os mais pobres sejam cidadãos", afirmou o Presidente.
Lula também respondeu às críticas da oposição, que acusa o governo de aumentar os gastos em ano eleitoral. "Não é porque tem eleição no ano que vem que vai se gastar dinheiro, porque depois, ganhando as eleições, não se consegue pagar o que fez de despesa."
O Presidente anunciou que até o fim do ano, o Brasil vai criar 1,3 milhão de empregos formais, "em um momento em que o presidente Barack Obama está agradecendo nos Estados Unidos a redução no ritmo do desemprego". Ele afirmou que vai cobrar explicações do presidente da Embraer, Maurício Botelho, sobre as 4 mil demissões na empresa no começo da crise. "Tem muito comprador para os aviões da Embraer. Eu mesmo comprei dois."
Lula disse também estar emocionado com as medidas de desoneração e investimentos anunciadas durante o Conselhão pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega e pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho. "Fazia muitos e muitos anos, neste país, que a gente não via, sem nenhum trauma, sem nenhum pacote, sem nenhuma mágica, depois de um ano em que o mundo deitou e acordou assombrado, o ministro da Fazenda e o presidente do BNDES anunciarem as medidas que foram anunciadas."
E chegou a agradecer a Deus pela crise financeira internacional. "Foi preciso ter a crise econômica para alguns perceberem que não é apenas uma questão de sorte. É porque este país está arrumado, porque com uma crise menor do que a crise que nós vivemos, este país quebrou três vezes", disse Lula.
O Presidente defendeu ainda as políticas sociais adotadas no seu governo, pois, disse, elas mostraram que era possível aumentar o salário mínimo sem causar inflação ou aumentar o percentual de recursos para os mais pobres sem provocar desequilíbrios nas contas públicas. "Da mesma forma que você (dirigindo-se ao ministro Mantega), de vez em quando, fala as palavras "equalização de juros", nós temos que fazer a equalização social neste país, fazendo com que os mais pobres sejam cidadãos", afirmou o Presidente.
Incentivo para compra de computadores para escolas públicas é estendido
O governo do presidente Lula ampliou o Programa um Computador por Aluno, que reduz o custo de computadores para a rede pública de ensino.
Umas parte do programa desonera partes e componentes de três impostos federais (IPI, PIS/Cofins e Imposto de Importação).
A condição do governo é que os produtos tenham um índice mínimo de peças produzidas pela indústria brasileira.
O objetivo da medida é aumentar a inclusão digital a partir das escolas públicas e a renúncia fiscal é de R$ 150 milhões em 2010.
"A rede de ensino poderá adquirir os computadores por 450 reais a 500 reais", disse o ministro da fazenda Guido Mantega.
Enquanto isso, o governador José Serra (PSDB/SP) alugou computadores para escolas no valor médio de R$ 4.000 cada micro, de uma empresa de uma amigo tucano.
Incentivo também para venda de computadores nas lojas
Para manter a inclusão digital, o governo resolveu prorrogar até 2014 a desoneração do PIS/Cofins na venda de computadores nas lojas.
O resultado esperado é a continuação do crescimento na produção e nas vendas e a ampliação do acesso à tecnologia da informação.
Com a medida, o governo deixa de recolher R$ 1,6 bilhão em 2010.
Umas parte do programa desonera partes e componentes de três impostos federais (IPI, PIS/Cofins e Imposto de Importação).
A condição do governo é que os produtos tenham um índice mínimo de peças produzidas pela indústria brasileira.
O objetivo da medida é aumentar a inclusão digital a partir das escolas públicas e a renúncia fiscal é de R$ 150 milhões em 2010.
"A rede de ensino poderá adquirir os computadores por 450 reais a 500 reais", disse o ministro da fazenda Guido Mantega.
Enquanto isso, o governador José Serra (PSDB/SP) alugou computadores para escolas no valor médio de R$ 4.000 cada micro, de uma empresa de uma amigo tucano.
Incentivo também para venda de computadores nas lojas
Para manter a inclusão digital, o governo resolveu prorrogar até 2014 a desoneração do PIS/Cofins na venda de computadores nas lojas.
O resultado esperado é a continuação do crescimento na produção e nas vendas e a ampliação do acesso à tecnologia da informação.
Com a medida, o governo deixa de recolher R$ 1,6 bilhão em 2010.
Brasil tem 2,6 milhões de empregos verdes, diz relatório da OIT
O Brasil já tem 2,6 milhões de empregos verdes e a transição para uma economia que leve a menores emissões de gases de efeito estufa pode aumentar a criação desses postos de trabalho, segundo o relatório Empregos Verdes no Brasil: Quantos São, Onde Estão e Como Evoluirão nos Próximos Anos, que será lançado hoje (9) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O levantamento considera verdes os postos de trabalho em atividades econômicas quer contribuem para a redução de emissões e para a melhoria da qualidade ambiental. Em 2008, o total de empregos verdes no país – 2.653.059 – representava 6,73% do total de postos de trabalho formais.
A conta da OIT considerou dados da Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério do Trabalho e Emprego, e agregou os empregos verdes em seis categorias: produção e manejo florestal; geração e distribuição de energias renováveis; saneamento, gestão de resíduos e de riscos ambientais; manutenção, reparação e recuperação de produtos e materiais; transportes coletivos alternativos ao rodoviário e aeroviário; e telecomunicações e teleatendimento.
Entre as ocupações listadas estão a produção de mudas, a gestão de manejo florestal, a reciclagem, a fabricação de biocombustíveis e atividades menos óbvias do ponto de vista ambiental, como as telecomunicações (evitam deslocamentos e emissão de poluentes com transporte) e a manutenção de equipamentos eletrônicos (reduzem necessidade de fabricação de novos e aumentam eficiência energética).
De acordo com a OIT, “a geração de empregos verdes não pode estar dissociada da noção de trabalho decente”. Por isso, o levantamento exclui da conta o enorme contingente de catadores de materiais recicláveis, pela falta de proteção social da atividade e pelo grau de insalubridade a que estão expostos. “Embora atualmente não restem muitas dúvidas quanto ao papel positivo desempenhado por esses trabalhadores em relação ao meio ambiente, o fato é que certamente não é esse tipo de postos de trabalho que a OIT pretendia promover”, justifica o relatório.
Além das vagas em atividades econômicas que contribuem para a redução de emissões e para a melhoria da qualidade ambiental, a OIT considerou o potencial de criação de empregos verdes por setores baseados na exploração de recursos naturais e que dependem da qualidade ambiental: extração mineral e indústrias de base; construção, comercialização, manutenção e uso edifícios; agricultura, pecuária e pesca; e turismo e hotelaria.
Pelos dados de 2008, esses setores foram responsáveis por cerca de 5,8 milhões de empregos formais. Parte das vagas poderá se tornar sustentável, segundo a OIT, se os setores passarem por um “esverdeamento” dos processos de produção e distribuição.
“O potencial de geração de empregos verdes dessas atividades decorre do fato de serem ao mesmo tempo grandes empregadoras e grandes emissoras de carbono ou ainda grandes consumidoras de energia e de recursos ambientais, muitos deles não renováveis”, aponta o estudo.
No documento, a OIT lista o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca, a obrigatoriedade de inspeção veicular para controle de emissões, a regularização fundiária na Amazônia e a Política Nacional de Resíduos como medidas que poderão impulsionar a geração de empregos verdes no Brasil nos próximos anos.
Por: Helena™
O levantamento considera verdes os postos de trabalho em atividades econômicas quer contribuem para a redução de emissões e para a melhoria da qualidade ambiental. Em 2008, o total de empregos verdes no país – 2.653.059 – representava 6,73% do total de postos de trabalho formais.
A conta da OIT considerou dados da Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério do Trabalho e Emprego, e agregou os empregos verdes em seis categorias: produção e manejo florestal; geração e distribuição de energias renováveis; saneamento, gestão de resíduos e de riscos ambientais; manutenção, reparação e recuperação de produtos e materiais; transportes coletivos alternativos ao rodoviário e aeroviário; e telecomunicações e teleatendimento.
Entre as ocupações listadas estão a produção de mudas, a gestão de manejo florestal, a reciclagem, a fabricação de biocombustíveis e atividades menos óbvias do ponto de vista ambiental, como as telecomunicações (evitam deslocamentos e emissão de poluentes com transporte) e a manutenção de equipamentos eletrônicos (reduzem necessidade de fabricação de novos e aumentam eficiência energética).
De acordo com a OIT, “a geração de empregos verdes não pode estar dissociada da noção de trabalho decente”. Por isso, o levantamento exclui da conta o enorme contingente de catadores de materiais recicláveis, pela falta de proteção social da atividade e pelo grau de insalubridade a que estão expostos. “Embora atualmente não restem muitas dúvidas quanto ao papel positivo desempenhado por esses trabalhadores em relação ao meio ambiente, o fato é que certamente não é esse tipo de postos de trabalho que a OIT pretendia promover”, justifica o relatório.
Além das vagas em atividades econômicas que contribuem para a redução de emissões e para a melhoria da qualidade ambiental, a OIT considerou o potencial de criação de empregos verdes por setores baseados na exploração de recursos naturais e que dependem da qualidade ambiental: extração mineral e indústrias de base; construção, comercialização, manutenção e uso edifícios; agricultura, pecuária e pesca; e turismo e hotelaria.
Pelos dados de 2008, esses setores foram responsáveis por cerca de 5,8 milhões de empregos formais. Parte das vagas poderá se tornar sustentável, segundo a OIT, se os setores passarem por um “esverdeamento” dos processos de produção e distribuição.
“O potencial de geração de empregos verdes dessas atividades decorre do fato de serem ao mesmo tempo grandes empregadoras e grandes emissoras de carbono ou ainda grandes consumidoras de energia e de recursos ambientais, muitos deles não renováveis”, aponta o estudo.
No documento, a OIT lista o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca, a obrigatoriedade de inspeção veicular para controle de emissões, a regularização fundiária na Amazônia e a Política Nacional de Resíduos como medidas que poderão impulsionar a geração de empregos verdes no Brasil nos próximos anos.
Por: Helena™
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Eduardo Guimarães e a desumana burrice paulista
Estou fora de São Paulo há uma semana, a acompanhar a lama de Arruda. Aqui em Brasília, a lama é virtual. Em São Paulo, a lama de Kassab é real. A lama de Serra - que gasta milhões pra alargar a marginal Tietê (aumentando a impermeabilização do solo, uma das causas óbvias das enchentes) - também é real. Mas Serra não aparece.
Kassab até foi cobrado ontem. Serra, o chefe da imprensa paulista, sumiu, submergiu. Comparem com a cobertura do recente Apagão. Todos os jornais, rádios e TVs foram pra cima do governo federal. E era justa a cobrança. Mas a cobrança é seletiva, como tudo que a imprensa brasileira faz. Enchentes nas marginais não são problema do Serra. E muitos paulistanos nem ligam... Acham que a culpa é daquele "analfabeto de quatro dedos" - como se referem ao presidente Lula.
O Eduardo Guimarães, paulistano da gema, escreve um belo texto sobre a tal "burrice paulista", sobre essa capacidade de reverberar o que "Folha", "Globo" e "Veja" dizem - sem nenhum senso crítico.
Confiram - http://edu.guim.blog.uol.com.br
Kassab até foi cobrado ontem. Serra, o chefe da imprensa paulista, sumiu, submergiu. Comparem com a cobertura do recente Apagão. Todos os jornais, rádios e TVs foram pra cima do governo federal. E era justa a cobrança. Mas a cobrança é seletiva, como tudo que a imprensa brasileira faz. Enchentes nas marginais não são problema do Serra. E muitos paulistanos nem ligam... Acham que a culpa é daquele "analfabeto de quatro dedos" - como se referem ao presidente Lula.
O Eduardo Guimarães, paulistano da gema, escreve um belo texto sobre a tal "burrice paulista", sobre essa capacidade de reverberar o que "Folha", "Globo" e "Veja" dizem - sem nenhum senso crítico.
Confiram - http://edu.guim.blog.uol.com.br
Chuva em SP: Evitar, ninguém pode; preparar-se, sim
Ninguém pode deixar de se sentir triste e solidário com os problemas enfrentados ontem em São Paulo, sobretudo pelas seis mortes registradas com o temporal. Qualquer grande cidade brasileira está sujeita a isso e temporais não são culpa dos governantes.
O que lhes cabe, sim, é criar sistemas eficientes de alerta, prevenção e preparação dos centros urbanos nos temporais que não podem ser controlados. E, sejamos honestos, a preparação nem sempre é perfeita, por mais esforço que se faça.
Fique claro, portanto, que a ideia deste post não é fazer demagogia, culpando os governantes de São Paulo pela chuva fortíssima. Fortíssima, mas não imprevisível. Choveu em torno de 70 mm na capital paulista. Muito, mas não inédito. No dia 29 de janeiro do ano passado, choveu 59 mm na capital, segundo informe oficial da Prefeitura.
A Folha de S. Paulo, cujas simpatias pelo governador Serra são mais que evidentes, registra, na sua edição de hoje:
Segundo as autoridades paulistas, a culpa de tanto estrago é do volume de água que vem caindo. As falhas do poder público, porém, são evidentes.
A bomba de uma usina na marginal Pinheiros, instalação sob responsabilidade do governo do Estado que ajuda a diminuir o nível do rio e alivia a situação também no Tietê, não funcionou. Já a prefeitura da capital nem sequer tem um plano contra enchentes -a cidade não fez até hoje um diagnóstico nem apresentou as ações de prevenção exigidas em lei federal que vigora há três anos.
O novo radar meteorológico comprado no mês de outubro pela Prefeitura de SP funcionou?
Seria interessante, porém, que a imprensa apurasse quais foram exatamente as providências tomadas pelas autoridades. Há pouco mais de um mês, por exemplo, a Prefeitura de São Paulo comprou um radar meteorológico desenvolvido pelo Laboratório de Hidrometeorologia, da Universidade de São Paulo (USP). Começaria a funcionar em dezembro, com capacidade de prever a formação de temporais a quilômetros de distância até uma hora antes da chuva cair. Funcionou? Não funcionou? Por que?
Não há informações. De qualquer forma, parece ser mais eficaz que o convênio assinado em 2005 pelo então pelo então prefeito paulistano, José Serra, com a folclórica Fundação Cacique Cobra Coral e seu “braço meteorológico”, a Tunikito Meteorology Ltda, que reproduzo no início deste post. Não acredita? Se eu não tivesse visto, também não acreditaria. Pode conferir aqui. Aliás, não é exclusividade dele. No Rio, Cesar Maia também fez e, não sei porque, Eduardo Paes o renovou.
Um novo radar meteorológico desenvolvido pelo Laboratório de Hidrometeorologia (LabHidro) ligado à Universidade de São Paulo (USP), entrará em funcionamento em dezembro na região metropolitana. O equipamento tem a capacidade de prever a formação de temporais a quilômetros de distância até uma hora antes da chuva cair.
Do blog de Brizola Neto
Já para Kassab, dia de caos teve seu 'lado positivo'.
Em meio ao caos na cidade, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) afirmou ter visto "o aspecto positivo da chuva" - para ele, as obras contra as enchentes "estão dando resultado".
Kassab disse que os investimentos são suficientes.
A diferença, ele vai investir em propaganda para melhor informar os cidadãos.
Se não fosse trágico, dava para rir.
Postado por Glória Leite
Frase do dia.
Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer)
Lula e Dilma. O Brasil nos trilhos.
O principal trunfo que o Brasil guarda e apresenta, apesar de todas as suas desigualdades permanecerem acentuadas, e seus problemas de segurança e outros temas que também estão na pauta, é o de ser nessa altura um país na contramão – que, na verdade, é a melhor mão da história: é um país cuja pobreza e/ou miséria está diminuindo a olhos vistos, ao contrário de outros onde, mesmo se ricos e melhor organizados, ela está aumentando (como é o caso de muitos países europeus, inclusive a Alemanha). O artigo é de Flávio Aguiar.
Leia mais na Carta Maior
Leia mais na Carta Maior
Elio Gaspari, em artigo publicado, hoje, em o Globo
"A imprensa já fez muito mal ao mundo, mas a Constituição não manda que ela seja boa, manda que ela seja livre...”
. Para achincalhar.
. Para mentir.
. Para assassinar biografias.
. Para manipular informações em benefício de interesses espúrios.
. Para esconder o que governantes que lhes financiam fazem contra os interesses do povo e deixam de fazer.
Postado por Glória Leite
. Para achincalhar.
. Para mentir.
. Para assassinar biografias.
. Para manipular informações em benefício de interesses espúrios.
. Para esconder o que governantes que lhes financiam fazem contra os interesses do povo e deixam de fazer.
Postado por Glória Leite
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Ao Otavio Frias Filho
Diretor de Redação da Folha de S.Paulo
Alameda Barão de Limeira, 425 - Campos Elíseos
São Paulo, SP
Na qualidade de procuradores do blog Cloaca News (http://cloacanews.blogspot.com) servimo-nos da presente para - sem prejuízo de quaisquer outras providências que possam ser levadas a efeito - notificá-lo a respeito do que segue:
- sua gazeta, em passado recentíssimo, publicou uma falsa "ficha do Dops" da Ministra Dilma Rousseff;
- publicou artigo de um psicopata acusando o Presidente Lula de assassinato;
- classificou de "ditabranda" o sanguinário e abjeto regime de exceção vivido no país entre 1964 e 1985;
- sua gazeta tem ocultado da população absolutamente todas as falcatruas dos governos demotucanos, notadamente o de José Serra, em São Paulo;
- sua execrável gazeta publicou, sem qualquer tipo de averiguação, um indecente e ignominioso artigo acusando o atual Presidente da República de ter praticado estupro.
Os casos supracitados são apenas alguns exemplos das imundícies estampadas diariamente pela sua Folha, à guisa de "jornalismo".
À face do exposto, estamos notificando-o para que se abstenhade chamar de "Jornalismo" essa porcalhada impressa com a logomarca Folha de S.Paulo. Outrossim, que se abstenha de utilizar o lema "Um jornal a serviço do Brasil" em seu frontispício, visto que, além de conspurcar o conceito de "jornal", sua gazeta tem demonstrado, amiúde, que está "a serviço" de grupos e interesses espúrios e inconfessáveis.
Alterum non laedere.
Sem mais,
Cloaca & Cloaca Associados
Postado por Glória Leite
Do blog Brasil, mostra a tua cara
Alameda Barão de Limeira, 425 - Campos Elíseos
São Paulo, SP
Na qualidade de procuradores do blog Cloaca News (http://cloacanews.blogspot.com) servimo-nos da presente para - sem prejuízo de quaisquer outras providências que possam ser levadas a efeito - notificá-lo a respeito do que segue:
- sua gazeta, em passado recentíssimo, publicou uma falsa "ficha do Dops" da Ministra Dilma Rousseff;
- publicou artigo de um psicopata acusando o Presidente Lula de assassinato;
- classificou de "ditabranda" o sanguinário e abjeto regime de exceção vivido no país entre 1964 e 1985;
- sua gazeta tem ocultado da população absolutamente todas as falcatruas dos governos demotucanos, notadamente o de José Serra, em São Paulo;
- sua execrável gazeta publicou, sem qualquer tipo de averiguação, um indecente e ignominioso artigo acusando o atual Presidente da República de ter praticado estupro.
Os casos supracitados são apenas alguns exemplos das imundícies estampadas diariamente pela sua Folha, à guisa de "jornalismo".
À face do exposto, estamos notificando-o para que se abstenhade chamar de "Jornalismo" essa porcalhada impressa com a logomarca Folha de S.Paulo. Outrossim, que se abstenha de utilizar o lema "Um jornal a serviço do Brasil" em seu frontispício, visto que, além de conspurcar o conceito de "jornal", sua gazeta tem demonstrado, amiúde, que está "a serviço" de grupos e interesses espúrios e inconfessáveis.
Alterum non laedere.
Sem mais,
Cloaca & Cloaca Associados
Postado por Glória Leite
Do blog Brasil, mostra a tua cara
" Brasil vai crescer respeitando o meio ambiente", diz Dilma Rousseff.
Dilma explica por que o Brasil pode ser considerado um modelo de crescimento sustentável
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, explica à Deutsche Welle a posição do Brasil nas negociações internacionais sobre a mudança do clima e argumenta que é possível crescer e proteger o meio ambiente.
DW-TV: Ministra Dilma Rousseff, a senhora é chefe da delegação brasileira na conferência da ONU sobre mudanças climáticas em Copenhague. Segundo diplomatas europeus, o Brasil está contestando – junto com alguns outros países – a formulação escrita das metas centrais do combate à mudança do clima. Por exemplo, a meta de não permitir um aquecimento superior a 2ºC. É essa realmente a posição brasileira?
Dilma Rousseff: O Brasil tem uma posição clara a esse respeito. A nossa posição, como país em desenvolvimento, é a de assumir voluntariamente uma meta própria. [Quanto à redução das emissões de CO2], nossa meta voluntária é de 36% a 39%. Não temos nenhum problema com qualquer outra proposta que implique o clima. Pelo contrário, o que queremos é que os países desenvolvidos vão à mesa das negociações e também se comprometam com números concretos
Hora do riso
valiação positiva do governo Lula sobe para 72%
A avaliação positiva para o governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, subiu para 72% em novembro ante 69% na sondagem de setembro. Esta é a última edição do ano da pesquisa de opinião da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ibope sobre o desempenho da administração federal.
Segundo a pesquisa, divulgada nesta sgeunda-feira, a aprovação a Lula também subiu, de 81% em setembro para 83% em novembro. A desaprovação ao presidente, por sua vez, caiu de 17% para 14% na sondagem mais recente.
Os brasileiros ouvidos na pesquisa atribuíram ao governo a nota média 7,7, maior que a nota dada na pesquisa anterior (7,6).
A confiança no presidente Lula também apresentou alta, de 76% em setembro para 78% em novembro.
A sondagem mediu também a intenção de voto para a sucessão presidencial no próximo ano.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que lidera a disputa, subiu para 38 por cento na sondagem de novembro, ante 35 por cento em setembro.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), tecnicamente empatada com o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) na pesquisa anterior, conquistou o segundo lugar com 17 por cento das intenções de voto. Ela tinha 15 por cento em setembro.
Já Ciro caiu para 13 por cento contra 17 por cento e a senadora Marina Silva (PV-AC) passou de 8 para 6 por cento.
A pesquisa CNI/Ibope tem margem de erro de 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo. No levantamento, foram ouvidas 2.002 pessoas.
*Com informações da Agência Estado e Reuters
Segundo a pesquisa, divulgada nesta sgeunda-feira, a aprovação a Lula também subiu, de 81% em setembro para 83% em novembro. A desaprovação ao presidente, por sua vez, caiu de 17% para 14% na sondagem mais recente.
Os brasileiros ouvidos na pesquisa atribuíram ao governo a nota média 7,7, maior que a nota dada na pesquisa anterior (7,6).
A confiança no presidente Lula também apresentou alta, de 76% em setembro para 78% em novembro.
A sondagem mediu também a intenção de voto para a sucessão presidencial no próximo ano.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que lidera a disputa, subiu para 38 por cento na sondagem de novembro, ante 35 por cento em setembro.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), tecnicamente empatada com o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) na pesquisa anterior, conquistou o segundo lugar com 17 por cento das intenções de voto. Ela tinha 15 por cento em setembro.
Já Ciro caiu para 13 por cento contra 17 por cento e a senadora Marina Silva (PV-AC) passou de 8 para 6 por cento.
A pesquisa CNI/Ibope tem margem de erro de 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo. No levantamento, foram ouvidas 2.002 pessoas.
*Com informações da Agência Estado e Reuters
Comércio deve vender 12% a mais neste Natal em SP
As vendas no comércio da região metropolitana de São Paulo para o Natal devem registrar um crescimento de 12% em relação à mesma época do ano passado, segundo a Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP). A alta deve ser puxada pela venda de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que deve crescer 27%, influenciada pela redução de IPI para a linha branca. Ainda assim, no ano, o segmento deve registrar queda de 2%, devido ao fraco desempenho no primeiro semestre (-13%)
O setor de perfumaria deve registrar aumento de 18% em dezembro e fechar o ano com expansão de 12%. Até outubro, o desempenho dos itens é o melhor do varejo, com alta de 11,1%. Com o aumento no Natal, a entidade prevê que o faturamento real do varejo termine 2009 com alta de 4% em relação ao ano passado.
Os dados consolidados até outubro mostram aumento real nas vendas de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Em outubro, as vendas cresceram 7,6% ante o mesmo mês de 2008.
Para 2010, a pesquisa da Fecomercio aponta um crescimento real de 8% no cenário "otimista". No caso do quadro "provável", as expansão deve ser de 6% e, na previsão "pessimista", o segmento cresceria apenas 1%. No levantamento considerando todo o Brasil, a previsão é que o faturamento cresça 9% neste ano, em relação a 2008. Para 2010, o cenário "otimista" aponta alta de 10%, o "provável", de 8%, e o "pessimista"´, de 5%.Valor Econômico
O setor de perfumaria deve registrar aumento de 18% em dezembro e fechar o ano com expansão de 12%. Até outubro, o desempenho dos itens é o melhor do varejo, com alta de 11,1%. Com o aumento no Natal, a entidade prevê que o faturamento real do varejo termine 2009 com alta de 4% em relação ao ano passado.
Os dados consolidados até outubro mostram aumento real nas vendas de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Em outubro, as vendas cresceram 7,6% ante o mesmo mês de 2008.
Para 2010, a pesquisa da Fecomercio aponta um crescimento real de 8% no cenário "otimista". No caso do quadro "provável", as expansão deve ser de 6% e, na previsão "pessimista", o segmento cresceria apenas 1%. No levantamento considerando todo o Brasil, a previsão é que o faturamento cresça 9% neste ano, em relação a 2008. Para 2010, o cenário "otimista" aponta alta de 10%, o "provável", de 8%, e o "pessimista"´, de 5%.Valor Econômico
Um feliz natal..Literalmente
Um feliz natal..Literalmente
A ceia de Natal vai ser a mais farta e barata dos últimos quatro anos, segundo estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, os preços de alguns dos principais produtos a compor a mesa do consumidor caíram. A carne, item de maior peso nas compras, recuou, em média, 7,2% no período. O alívio no bolso do brasileiro foi motivado por um dólar desvalorizado frente ao real, o que barateou os importados. Houve ainda um aumento na oferta doméstica de produtos, causada por uma super safra e queda nas exportações.
A inflação para os itens do jantar natalino subiu menos. No acumulado dos últimos meses ficou em 4,76% — cerca de metade do registrado em períodos anteriores. As quedas de preços mais expressivas foram as do bacalhau (-17,09%), arroz branco (-16,84%) e frango (-6,13%). Em uma lista de 14 produtos pesquisados pela FGV, oito ficaram mais em conta e quatro mais caros, mas bem inferior à inflação. “Acho que esse índice está baixo. Do início da crise para cá, o cenário está mais promissor. Com certeza, esse Natal vai ser mais barato que os outros”, afirmou o economista da FGV responsável pelo estudo, André Braz.
Receita devolve maior lote de IR da história
No último lote do ano e maior da história, a Receita Federal restituirá, a 2 milhões de contribuintes, R$ 2,5 bilhões em Imposto de Renda referentes aos exercícios de 2008 e 2009. Os valores podem ser consultados a partir das 9h de hoje e serão creditados pelo fisco no próximo dia 15 na conta indicada pelos contribuintes.
A consulta ao sétimo lote de restituições deste ano pode ser feita pela internet ( www.receita.fazenda.gov.br ) ou pelo telefone 146. Basta informar o número do CPF. Nos próximos dias, a Receita informará o número de pessoas físicas cujas declarações de ajuste de IR ainda estão sob análise, ou seja, os contribuintes que caíram na malha fina.
Do total de restituições liberadas neste mês, serão creditados R$ 2,4 bilhões para 1,935 milhão de pessoas físicas relativos ao exercício 2009 -média de R$ 1.240 para cada uma. O valor da restituição será corrigido em 6,05% -Selic de maio a novembro, mais 1% deste mês.
Desse universo de contribuintes, 33,4 mil foram priorizados por serem idosos.O lote residual de 2008 atenderá a 67,7 mil contribuintes, que terão direito a R$ 92,2 milhões. Os valores liberados serão corrigidos em 18,12%.
De acordo com a Receita Federal, se o valor não for creditado, o contribuinte deverá procurar uma agência do Banco do Brasil ou ligar para o serviço "BB Responde". O telefone é o 4004-0001 (capitais) ou 0800-729-0001 (demais localidades).
A consulta ao sétimo lote de restituições deste ano pode ser feita pela internet ( www.receita.fazenda.gov.br ) ou pelo telefone 146. Basta informar o número do CPF. Nos próximos dias, a Receita informará o número de pessoas físicas cujas declarações de ajuste de IR ainda estão sob análise, ou seja, os contribuintes que caíram na malha fina.
Do total de restituições liberadas neste mês, serão creditados R$ 2,4 bilhões para 1,935 milhão de pessoas físicas relativos ao exercício 2009 -média de R$ 1.240 para cada uma. O valor da restituição será corrigido em 6,05% -Selic de maio a novembro, mais 1% deste mês.
Desse universo de contribuintes, 33,4 mil foram priorizados por serem idosos.O lote residual de 2008 atenderá a 67,7 mil contribuintes, que terão direito a R$ 92,2 milhões. Os valores liberados serão corrigidos em 18,12%.
De acordo com a Receita Federal, se o valor não for creditado, o contribuinte deverá procurar uma agência do Banco do Brasil ou ligar para o serviço "BB Responde". O telefone é o 4004-0001 (capitais) ou 0800-729-0001 (demais localidades).
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Universidade do RJ quer estender transformação de lixo em energia para todo o país
Pesquisadores da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) querem aumentar a eficiência energética da Usina Verde.
Desde desde 2004, funciona na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Usina Verde: projeto piloto que transforma o lixo urbano em energia, e ao mesmo tempo destrói os gases causadores de efeito estufa na atmosfera provocados pela decomposição do lixo.
A idéia agora é tentar aumentar a eficiência energética e escala comercial.
A Usina Verde já funciona em pequena escala.
Se funcionasse em tempo integral, representaria cerca de 3.500 megawatts/hora (MWh) por ano, o que seria suficiente para abastecer 1.500 residências.
Uma unidade comercial teria cinco vezes esse tamanho. Para 150 toneladas/dia de resíduos sólidos, poderia ser gerada energia suficiente para abastecer 8 mil residências.
A viabilidade comercial se dá com três receitas:
- tratamento de lixo,
- comercialização de energia elétrica e térmica,
- créditos de carbono.
Nos últimos seis meses, a Usina Verde passou por uma auditoria do Bureau Veritas, escritório internacional de certificação, para se habilitar a receber créditos de carbono, isto é, bônus negociáveis em troca da não poluição do meio ambiente.
Nesse período, a usina comprovou a redução de 2 mil toneladas de emissões de gás carbônico das 30 toneladas de lixo recebidas por dia. Isso dá uma média de meia tonelada de gás carbônico por tonelada de lixo tratado.
A usina é um empreendimento privado em parceria com COPPE (Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro). A COPPE presta assessoramento técnico a qualquer grupo privado que queira implementar usinas para incineração de lixo e transformação em energia, utilizando tecnologia limpa.
Comentário do Aguinaldo: Acho interessante o assunto. É pertinente o debate em nossa cidade, já que são 10 milhóes por ano, que a prefeitura paga só n o transbordo. Será que há interesse?
Desde desde 2004, funciona na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Usina Verde: projeto piloto que transforma o lixo urbano em energia, e ao mesmo tempo destrói os gases causadores de efeito estufa na atmosfera provocados pela decomposição do lixo.
A idéia agora é tentar aumentar a eficiência energética e escala comercial.
A Usina Verde já funciona em pequena escala.
Se funcionasse em tempo integral, representaria cerca de 3.500 megawatts/hora (MWh) por ano, o que seria suficiente para abastecer 1.500 residências.
Uma unidade comercial teria cinco vezes esse tamanho. Para 150 toneladas/dia de resíduos sólidos, poderia ser gerada energia suficiente para abastecer 8 mil residências.
A viabilidade comercial se dá com três receitas:
- tratamento de lixo,
- comercialização de energia elétrica e térmica,
- créditos de carbono.
Nos últimos seis meses, a Usina Verde passou por uma auditoria do Bureau Veritas, escritório internacional de certificação, para se habilitar a receber créditos de carbono, isto é, bônus negociáveis em troca da não poluição do meio ambiente.
Nesse período, a usina comprovou a redução de 2 mil toneladas de emissões de gás carbônico das 30 toneladas de lixo recebidas por dia. Isso dá uma média de meia tonelada de gás carbônico por tonelada de lixo tratado.
A usina é um empreendimento privado em parceria com COPPE (Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro). A COPPE presta assessoramento técnico a qualquer grupo privado que queira implementar usinas para incineração de lixo e transformação em energia, utilizando tecnologia limpa.
Comentário do Aguinaldo: Acho interessante o assunto. É pertinente o debate em nossa cidade, já que são 10 milhóes por ano, que a prefeitura paga só n o transbordo. Será que há interesse?
Partido da Marina vai participar de encontro com o PPS, DEM e PSDB...Aliados da corrupção do Arruda
No próximo fim de semana, os tucanos promoverão encontro no interior paulista com os aliados do DEM, PV e PPS. "É uma demonstração de unidade para as campanhas estadual e nacional", afirmou o vice-presidente do PSDB, o deputado federal Edson Aparecido.Como você já sabe, o PV, é o partido da senadora Marina Silva, que deixou o PT por ele ter apoiado José Sarney
Ou Seja. Pura demagogia, já que agora, PV está de braços dados com o PPS e PSDB. Partidos envolvidos nos escândalos do panetone de Arruda em Brasilia e do mesalão do Azeredo em Minas
O governador Aécio Neves defendeu ontem o senador Eduardo Azeredo, um dia depois de ele virar réu no STF (Supremo Tribunal Federal). Aécio disse que o senador mineiro é "vítima do conturbado momento político" e que Azeredo é um "homem de bem".
Ex-governador de Minas e ex-presidente do PSDB, Azeredo teve a denúncia contra ele aceita por participação no mensalão tucano, esquema montado na tentativa da sua reeleição, em 1998, com desvio de, ao menos, R$ 3,5 milhões de empresas públicas mineiras.
Governo Federal implantará sistema de prevenção à superfaturamento em 2010
A partir de junho de 2010, os gestores públicos e órgãos controladores, como Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria Geral da União (CGU), poderão começar a utilizar um novo sistema de informação que irá avaliar os custos dos produtos, projetos, programas e serviços do governo federal.
A nova ferramenta, terá como grande objetivo orientar funcionários sobre preços de produtos e serviços semelhantes comprados ou contratados por outros órgãos do governo.
Com isso os gestores de compras e contratos terão uma ferramenta para fazer orçamentos de projetos, estudos de viabilidade, e inibir preços combinados de fornecedores, que levam ao superfaturamento.
O resultado final é reduzir os custos da administração pública.
Além disso a ferramenta se juntará ao portal da Transparência, onde já mostra as despesas realizadas, para tornar públicas também informações que precedem a realização das despesas.
Assim cidadãos, imprensa, polícia, ministério público, oposição podem exercer controle social e combater preventivamente focos de corrupção, nos editais, antes mesmo de uma compra ou licitação acontecer.
Que estados, prefeituras, legislativo e judiciário imitem o governo federal
Do blog A P L
A nova ferramenta, terá como grande objetivo orientar funcionários sobre preços de produtos e serviços semelhantes comprados ou contratados por outros órgãos do governo.
Com isso os gestores de compras e contratos terão uma ferramenta para fazer orçamentos de projetos, estudos de viabilidade, e inibir preços combinados de fornecedores, que levam ao superfaturamento.
O resultado final é reduzir os custos da administração pública.
Além disso a ferramenta se juntará ao portal da Transparência, onde já mostra as despesas realizadas, para tornar públicas também informações que precedem a realização das despesas.
Assim cidadãos, imprensa, polícia, ministério público, oposição podem exercer controle social e combater preventivamente focos de corrupção, nos editais, antes mesmo de uma compra ou licitação acontecer.
Que estados, prefeituras, legislativo e judiciário imitem o governo federal
Do blog A P L
Rodrigo Maia confima: Arruda seria o vice de Serra ou Aécio
O deputado Rodrigo Maia, presidente do DEMos, concedeu entrevista ao Jornal do Brasil e em em trecho confirmou:
Jornal: José Roberto Arruda era um nome para ser vice?
Maia: Ele seria. Era o nome para ser vice. Infelizmente, não é mais.
O plano B para a chapa demo-tucana:
Jornal: Quem pode aparecer de vice?
Maia: Tem o senador José Agripino (DEMos/RN), a senadora Kátia Abreu (DEMos/TO), alguns nomes que podem compor bem uma chapa. Poderia até ter candidato a presidente se a nossa decisão no início do ano fosse a candidatura própria.
Jornal: José Roberto Arruda era um nome para ser vice?
Maia: Ele seria. Era o nome para ser vice. Infelizmente, não é mais.
O plano B para a chapa demo-tucana:
Jornal: Quem pode aparecer de vice?
Maia: Tem o senador José Agripino (DEMos/RN), a senadora Kátia Abreu (DEMos/TO), alguns nomes que podem compor bem uma chapa. Poderia até ter candidato a presidente se a nossa decisão no início do ano fosse a candidatura própria.
Copiado do blog do Brizola Neto.
Reinaldo Azevedo, com José Serra:até ele já jogou a toalha?
Reinaldo Azevedo, o símbolo mais escancarado da parcialidade da revista Veja, faz um apelo desesperado aos dois candidatos tucanos à sucessão presidencial, no seu blog.
O título diz tudo: “Alô, Serra e Aécio: ou é união ou é esmagamento”.
Azevedo tem o direito de dizer o que quiser. Afinal, ao contrário do que costuma afirmar, o Brasil é uma democracia. Aliás, este blog aqui, também, tanto que sSe você tiver paciência de ler o que ele escreve, pode clicar aqui.
Mas há uma coisa interessante a observar. Como é que o candidato favorito - um favorito que ninguém quer a seu lado - a quem não faz muito se atribuía até 40% das intenções de voto, vai ser “esmagado”?
Ou será que nem mesmo a direita acredita mais nas pesquisas?
Fonte: Blog Tijolaço, do Brizola Neto.
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