por Luiz Carlos Azenha
Vou citar o ex-presidente da Bolívia Carlos Mesa, ex-empresário midiático naquele país, que fez críticas aos meios de comunicação em uma conferência em Caracas. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ele disse:
FOLHA - O sr. criticou meios de comunicação que teriam passado a cumprir o papel de partidos políticos. Quais os riscos dessa tendência?
MESA - É urgente a construção de um sistema de médio prazo que não passa por ganhar eleições nem derrotar o governo de turno. É essa armadilha na qual caíram alguns partidos na Venezuela, na Bolívia e no Equador. Não há projeto, não há estrutura, não há nada. Isso é uma luta de reconstrução de longo prazo, que deve ser combinada com os meios de comunicação para que estes transfiram o espaço de atividade política aos políticos.
Como já escrevi neste blog anteriormente, entre o "senador" Ali Kamel e o senador José Sarney, fico com o senador Sarney. O senador Sarney foi eleito. O "senador" Kamel usa uma concessão pública para fazer política como se tivesse sido eleito.
Tenho participado de conferências preparatórias à Conferência Nacional de Comunicação, que acontece em dezembro.
Nelas, sempre defendo "mais mídia", nunca menos. Sou contra qualquer tipo de restrição à liberdade de imprensa e mesmo à liberdade de empresa dos donos de meios de comunicação. Luto pela democratização do acesso aos meios.
É preciso distinguir claramente entre jornais e revistas, de um lado, e emissoras de rádio e TV, de outro. Aos primeiros, liberdade absoluta. Mas, como qualquer concessionária de serviço público, a emissora de rádio ou TV deve obedecer a normas, assim como as concessionárias de outros serviços públicos, como distribuição de gás, de energia, etc.
Porque haveria de ser diferente com concessionárias de rádio e TV?
Essas normas devem ser determinadas pela sociedade. É assim nos Estados Unidos, é assim na Suécia, é assim no Reino Unido. No Brasil, não. Por que?
Porque os empresários do ramo, muitos dos quais são congressistas, defendem o latifúndio midiático com unhas e dentes. É preciso romper essa aliança entre poder político e poder midiático, pelo bem da democracia brasileira.
Como?
Exigindo regras claras para a concessão e a renovação de licenças para operar emissoras de rádio e de TV. Exigindo um papel institucional da sociedade civil na definição e no cumprimento das regras. Estabelecendo regras para a propriedade cruzada.
Também defendo que o dispêndio de dinheiro público em todas as esferas, com publicidade e propaganda, seja feito com transparência, controle social e obedecendo a critérios que estimulem a diversidade, o conteúdo local e regional e os novos produtores de conteúdo. Os critérios "de mercado", que vigem no Brasil, acabam apenas reforçando o controle de poucos sobre a grande maioria das verbas.
A prefeitura de São Paulo deve gastar toda a sua verba na Folha e na Globo ou deve gastar uma fatia estimulando as rádios, os jornais e os sites comunitários? Se houver critérios transparentes e controle social, prefiro a segunda opção.
Finalmente, é preciso estimular o campo público da comunicação, as rádios e TVs comunitárias e o acesso à internet. Essas três medidas contribuem com a diversidade informativa em uma sociedade complexa como a brasileira. E é disso que se trata: de ter uma mídia que contribua com a crítica, o debate e a informação necessárias ao país. Não uma mídia que interdite os debates que não interessam a ela, que criminalize os movimentos sociais ou que se coloque como instrumento de campanhas.
Novas leis regulamentando a atuação da mídia já foram aprovadas na Venezuela, Equador, Bolívia, Uruguai e Argentina. Cada uma delas foi resultado de uma conjuntura política distinta. O que há em comum entre esses países? Não, não é o bolivarianismo, esse demônio que pretendem transformar na versão ressuscitada do comunismo. Nesses países a mídia passou a fazer o papel de partido político, como reconheceu o próprio Carlos Mesa em entrevista à Folha.
No Brasil a mídia passou a pautar o Congresso. A derrubar presidentes e congressistas. A assassinar reputações impunemente. A julgar, condenar e executar. É nesse quadro de ativismo midiático e usurpação de poderes que as sociedades acima citadas reagiram: para colocar a mídia em seu lugar. Seria muito bom se a autoregulamentação bastasse. Caso contrário, a própria escolha do Congresso poderá ser influenciada pelo desejo da sociedade de "cassar" o mandato dos senadores biônicos, que exercem seu poder nos aquários das redações brasileiras.
sábado, 10 de outubro de 2009
Argentina passa lei da mídia; o Clarín esperneia
O kirchnerismo aprovou a lei que dá maior poder ao Governo sobre a mídia
Do Clarín
O Governo dos Kirchner já tem a Lei de Serviços de Comunicação que pretendia e que lhe outorga um maior poder sobre a mídia. Não houve surpresas no Senado, onde o kirchnerismo impôs sua maioria para sancionar o texto tal como havia chegado da Câmara dos Deputados, sem incorporar nenhuma das mudanças que reclamava a oposição para modificar seus artigos mais polêmicos ou melhorar as normas.
Como se esperava, o governismo contou com uma folgada maioria (teve 44 votos a favor e 24 contra) para a aprovação da Lei Geral da Mídia, graças a seu próprio número de senadores e a apoios extrapartidários. E, ainda que na votação em particular sofreu algumas poucas deserções, não passou por dificuldades. O projeto -- questionado por constitucionalistas e entidades jornalísticas, entre elas a dos Editores de Diários (ADEPA) e AIR (Associação Internacional de Radiodifusão) e empresariais, como AEA -- foi aprovado sem mudança de uma só vírgula no texto que saiu da Câmara dos Deputados depois do trâmite acelerado pelo governismo.
O projeto que o Senado converteu em lei depois de quase 20 horas de debate tem muitos pontos polêmicos. Entre os principais está a conformação da autoridade de aplicação da lei (o organismo que vigiará a outorga de frequencias de rádio e TV e se encarregará de renovação de licenças), no qual o Governo terá o controle ao eleger até cinco de seus sete membros.
A nova lei, que divide o espectro eletromagnético em três partes iguais (uma para o Estado, outra para os meios comunitários e o terço restante para os meios privados), omite-se de regulamentar a publicidade oficial, o que dá um poder maior ao Governo para pressionar a pauta dos meios mais débeis.
Um dos aspectos que despertaram maior polêmica está no poder que o Governo federal mantém de dar frequencias nas cidades de mais de 500 mil habitantes. O senador de Santa Fé Carlos Reutemann advertiu que essa possibilidade "ameaça o federalismo", enquanto seu colega Adolfo Rodriguez Saá antecipou que sua província arguira pela inconstitucionalidade. É um dos pontos em que mais advertências foram feitas sobre futuras disputas judiciais.
A lei também avança sobre os atuais concessionários, obrigando-os a desinvestir em um prazo de um ano desde que a autoridade normativa estabeleça mecanismo para que o façam, o que colocará licenças no mrcado abaixo do preço, permitindo que sejam compradas por empresas próximas do poder, como já sucedeu com rádios e canais de TV. Senadores de distintos partidos concordaram que, desta forma, a lei rompe o direito de propriedade e gerará numerosas disputas judiciais.
Outro aspecto questionado é a proibição que a lei estabelece para os proprietários de serviços de TV a cabo de terem canais de TV aberta ou de produzir mais de um sinal para TV a cabo, algo inédito na legislação internacional.
Os senadores opositores e em particular Sonia Escudero, de Salta, assinalaram vários outros aspectos da lei como inconstitucionais, sobretudo porque legislam em matérias provinciais ou colidem com tratados internacionais. Há erros graves que vão além da forma, como o artigo que estabelece a revisão bianual das licenças; Maria Eugenia Estenssoro se encarregou de assinalar que, como está, a lei implica que haverá duas reviões por ano, já que a revisão a cada dois anos -- tal como quer o governo -- seria "bienal". Todos os pedidos se chocaram contra a sólida parede que o governismo formou para evitar as mudanças.
Desde sua origem, o projeto teve o nome de seu destinatário: mirou especificamente contra o Grupo Clarín. Os ataques do Governo e seus partidários começaram durante o conflito com o campo. Se aprofundaram durante a campanha para as eleições legislativas de junho, quando o ex-presidente Nestor Kirchner popularizou seu lema "O que se passa, Clarín?". Em seguida veio a reestatização das transmissões de futebol. E mais recentemente ainda, depois de outras agressões, a injustificada operação intimidatória de centenas de agentes da AFIP [a Receita Federal argentina] na sede do diário.
A votação da lei se deu em um clima enraivecido por diversos motivos. Um deles, ligado diretamente ao que se passou no Senado: em poucos dias, a senadora de Corrientes Maria Dora Sanchez deu uma guinada de 180 graus e passou de considerar o texto ruim para votar a favor tanto no geral como em particular; a mudança se tornou envolta em suspeitas de estar ligada à morte de um empresário vinculado ao governador da província, Arturo Colombi. Além disso, nos últimos dias se conheceram pressões do secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, sobre os representantes do governo no Papel Prensa e sua ameaça de expropriar essa empresa da qual são acionistas o Estado, o Clarín e La Nacion. E, se fosse pouco, o ex-presidente Eduardo Duhalde e sua esposa, a senadora Hilda González, denunciaram que são espionados pela SIDE, juntando-se a um grupo de juizes federais que haviam feito denúncia similar.
No total, o debate no Senado se estendeu por... horas. A sessão estava convocada originalmente para as 10, mas o alarme soou meia hora até que o kirchnerismo conseguiu 37 senadores em seus lugares. A primeira exposição foi do ultrakirchnerista Nicolas Fernandez, que defendeu os artigos mais polêmicos do texto, como a maioria dos governistas que o seguiram, sustentando que a lei gerará maior "pluralidade", que a lei não regulamenta conteúdos e que a autoridade encarregada de aplicá-la tem garantias de transparência.
A votação da lei em geral começou às 2:27, depois que dezenas de senadores expuseram suas posições, tratando sobretudo da questão da segurança jurídica, do controle estatal, da formação da autoridade que cuidará da aplicação da lei, do respeito ao federalismo. Em seguida foram quatro horas durante as quais a oposição insistiu em pedir as mudanças que reinvindicava para melhorar a lei.
Desde o início do debate, a reclamação fundamental dos opositores e mesmo do governista Guillermo Jenefes -- que votou a favor em geral mas apoiou várias modificações -- foi que o Senado deveria atuar como revisor e aceitar mudanças no texto. Ainda assim, o governismo se mostrou em uma posição intransigente e impôs sistematicamente sua maioria para evitar mudanças no texto aprovado pelos deputados, tal como pretendiam seus chefes políticos, Nestor e Cristina Kirchner, para poder formar um mapa da mídia sob medida e pavimentar seus sonhos para 2011.
NOTA DO AGUINALDO: Finalmente a Argentina está democratizando os meios de comunicação, que hoje estão nas mãos de uma ou duas famílias.
No Brasil, temos uma grande concentração da mídia nas mãos de quatro famílias, particularmente os Marinho. Mas também aqui as coisas começam a mudar. A Record começa a quebrar a voz única da Globo, a publicidade governamental foi distribuída em mais veículos, ao inves de se concentrar em Veja, Folha, Globo, Estadão.
E, em dezembro, teremos a Conferência Nacional de Comunicação, para aprofundar esse debate e, quem sabe, seguir o exemplo da Argentina.
--------------------------------------------------------------------------------
Do Clarín
O Governo dos Kirchner já tem a Lei de Serviços de Comunicação que pretendia e que lhe outorga um maior poder sobre a mídia. Não houve surpresas no Senado, onde o kirchnerismo impôs sua maioria para sancionar o texto tal como havia chegado da Câmara dos Deputados, sem incorporar nenhuma das mudanças que reclamava a oposição para modificar seus artigos mais polêmicos ou melhorar as normas.
Como se esperava, o governismo contou com uma folgada maioria (teve 44 votos a favor e 24 contra) para a aprovação da Lei Geral da Mídia, graças a seu próprio número de senadores e a apoios extrapartidários. E, ainda que na votação em particular sofreu algumas poucas deserções, não passou por dificuldades. O projeto -- questionado por constitucionalistas e entidades jornalísticas, entre elas a dos Editores de Diários (ADEPA) e AIR (Associação Internacional de Radiodifusão) e empresariais, como AEA -- foi aprovado sem mudança de uma só vírgula no texto que saiu da Câmara dos Deputados depois do trâmite acelerado pelo governismo.
O projeto que o Senado converteu em lei depois de quase 20 horas de debate tem muitos pontos polêmicos. Entre os principais está a conformação da autoridade de aplicação da lei (o organismo que vigiará a outorga de frequencias de rádio e TV e se encarregará de renovação de licenças), no qual o Governo terá o controle ao eleger até cinco de seus sete membros.
A nova lei, que divide o espectro eletromagnético em três partes iguais (uma para o Estado, outra para os meios comunitários e o terço restante para os meios privados), omite-se de regulamentar a publicidade oficial, o que dá um poder maior ao Governo para pressionar a pauta dos meios mais débeis.
Um dos aspectos que despertaram maior polêmica está no poder que o Governo federal mantém de dar frequencias nas cidades de mais de 500 mil habitantes. O senador de Santa Fé Carlos Reutemann advertiu que essa possibilidade "ameaça o federalismo", enquanto seu colega Adolfo Rodriguez Saá antecipou que sua província arguira pela inconstitucionalidade. É um dos pontos em que mais advertências foram feitas sobre futuras disputas judiciais.
A lei também avança sobre os atuais concessionários, obrigando-os a desinvestir em um prazo de um ano desde que a autoridade normativa estabeleça mecanismo para que o façam, o que colocará licenças no mrcado abaixo do preço, permitindo que sejam compradas por empresas próximas do poder, como já sucedeu com rádios e canais de TV. Senadores de distintos partidos concordaram que, desta forma, a lei rompe o direito de propriedade e gerará numerosas disputas judiciais.
Outro aspecto questionado é a proibição que a lei estabelece para os proprietários de serviços de TV a cabo de terem canais de TV aberta ou de produzir mais de um sinal para TV a cabo, algo inédito na legislação internacional.
Os senadores opositores e em particular Sonia Escudero, de Salta, assinalaram vários outros aspectos da lei como inconstitucionais, sobretudo porque legislam em matérias provinciais ou colidem com tratados internacionais. Há erros graves que vão além da forma, como o artigo que estabelece a revisão bianual das licenças; Maria Eugenia Estenssoro se encarregou de assinalar que, como está, a lei implica que haverá duas reviões por ano, já que a revisão a cada dois anos -- tal como quer o governo -- seria "bienal". Todos os pedidos se chocaram contra a sólida parede que o governismo formou para evitar as mudanças.
Desde sua origem, o projeto teve o nome de seu destinatário: mirou especificamente contra o Grupo Clarín. Os ataques do Governo e seus partidários começaram durante o conflito com o campo. Se aprofundaram durante a campanha para as eleições legislativas de junho, quando o ex-presidente Nestor Kirchner popularizou seu lema "O que se passa, Clarín?". Em seguida veio a reestatização das transmissões de futebol. E mais recentemente ainda, depois de outras agressões, a injustificada operação intimidatória de centenas de agentes da AFIP [a Receita Federal argentina] na sede do diário.
A votação da lei se deu em um clima enraivecido por diversos motivos. Um deles, ligado diretamente ao que se passou no Senado: em poucos dias, a senadora de Corrientes Maria Dora Sanchez deu uma guinada de 180 graus e passou de considerar o texto ruim para votar a favor tanto no geral como em particular; a mudança se tornou envolta em suspeitas de estar ligada à morte de um empresário vinculado ao governador da província, Arturo Colombi. Além disso, nos últimos dias se conheceram pressões do secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, sobre os representantes do governo no Papel Prensa e sua ameaça de expropriar essa empresa da qual são acionistas o Estado, o Clarín e La Nacion. E, se fosse pouco, o ex-presidente Eduardo Duhalde e sua esposa, a senadora Hilda González, denunciaram que são espionados pela SIDE, juntando-se a um grupo de juizes federais que haviam feito denúncia similar.
No total, o debate no Senado se estendeu por... horas. A sessão estava convocada originalmente para as 10, mas o alarme soou meia hora até que o kirchnerismo conseguiu 37 senadores em seus lugares. A primeira exposição foi do ultrakirchnerista Nicolas Fernandez, que defendeu os artigos mais polêmicos do texto, como a maioria dos governistas que o seguiram, sustentando que a lei gerará maior "pluralidade", que a lei não regulamenta conteúdos e que a autoridade encarregada de aplicá-la tem garantias de transparência.
A votação da lei em geral começou às 2:27, depois que dezenas de senadores expuseram suas posições, tratando sobretudo da questão da segurança jurídica, do controle estatal, da formação da autoridade que cuidará da aplicação da lei, do respeito ao federalismo. Em seguida foram quatro horas durante as quais a oposição insistiu em pedir as mudanças que reinvindicava para melhorar a lei.
Desde o início do debate, a reclamação fundamental dos opositores e mesmo do governista Guillermo Jenefes -- que votou a favor em geral mas apoiou várias modificações -- foi que o Senado deveria atuar como revisor e aceitar mudanças no texto. Ainda assim, o governismo se mostrou em uma posição intransigente e impôs sistematicamente sua maioria para evitar mudanças no texto aprovado pelos deputados, tal como pretendiam seus chefes políticos, Nestor e Cristina Kirchner, para poder formar um mapa da mídia sob medida e pavimentar seus sonhos para 2011.
NOTA DO AGUINALDO: Finalmente a Argentina está democratizando os meios de comunicação, que hoje estão nas mãos de uma ou duas famílias.
No Brasil, temos uma grande concentração da mídia nas mãos de quatro famílias, particularmente os Marinho. Mas também aqui as coisas começam a mudar. A Record começa a quebrar a voz única da Globo, a publicidade governamental foi distribuída em mais veículos, ao inves de se concentrar em Veja, Folha, Globo, Estadão.
E, em dezembro, teremos a Conferência Nacional de Comunicação, para aprofundar esse debate e, quem sabe, seguir o exemplo da Argentina.
--------------------------------------------------------------------------------
Craig Roberts: Marx e Lênin mereciam o Nobel de Economia
Trabalho morto: Marx e Lênin reconsiderados
por Paul Craig Roberts [*], por sugestão do Milton Hayek, no Counterpunch
"O capital é trabalho morto, o qual, como um vampiro, vive apenas para sugar o trabalho vivo, e quanto mais sobreviver, mais trabalho sugará".
--Karl Marx
Se Karl Marx e V. I. Lênin hoje estivessem vivos, seriam os principais candidatos ao Prêmio Nobel de Economia.
Marx previu a miséria crescente dos trabalhadores e Lênin previu a subordinação da produção de bens à acumulação de lucros do capital financeiro com a compra e venda de títulos de papel. As suas previsões são de longe superiores aos "modelos de risco" aos quais tem sido atribuído o Prêmio Nobel e estão mais próximos da realidade que as previsões do presidente do Banco Central americano, de secretários do Tesouro dos EUA e de economistas nobelizados tais como Paul Krugman, que acredita que mais crédito e mais dívida são a solução para a crise econômica.
Na primeira década do século 21 não houve qualquer aumento no rendimento real dos trabalhadores americanos. Houve sim um declínio agudo na sua riqueza. No século 21 os americanos sofreram dois grandes crashes no mercado de ações e a destruição da sua riqueza imobiliária.
Alguns estudos concluíram que os rendimentos reais dos americanos, exceto para a oligarquia financeira dos super-ricos, são menores hoje que na década de 80 e mesmo que na de 70. Não examinei esses estudos de rendimento familiar para determinar se eles foram distorcidos pelo aumento nos divórcios ou pela percentagem de famílias monoparentais. Contudo, durante a última década é claro que o salário líquido real declinou.
A causa principal deste declínio é o deslocamento (offshoring) de empregos americanos de alto valor agregado para fora do país. Tanto empregos na manufatura como em serviços profissionais, tais como engenharia de software e trabalho com tecnologia de informação, foram relocalizados em países com forças de trabalho grandes e baratas.
A aniquilação de empregos de classe média foi disfarçada pelo crescimento na dívida do consumidor. Quando os rendimentos dos americanos deixaram de crescer, a dívida do consumidor expandiu-se para substituí-lo e manter o consumo em ascensão. Ao contrário de aumento nos rendimentos do consumidor devido ao crescimento da produtividade, há um limite para a expansão do endividamento. Quando aquele limite é atingido, a economia deixa de crescer.
A pauperização dos trabalhadores não resultou do agravamento de crises de superprodução de bens e serviços, mas sim do poder do capital financeiro de forçar o deslocamento da produção para terras estrangeiras. As pressões de Wall Street, incluindo pressões de tomadas de controle (takeovers), forçaram firmas manufatureiras americanas a "aumentar os rendimentos dos acionistas". Isso foi feito com a substituição de trabalho americano por trabalho barato estrangeiro.
Corporações deslocalizadas ou que passam a encomendar fora a sua produção manufatureira, causaram o divórcio entre os rendimentos dos americanos e a produção dos bens que eles consomem. O passo seguinte no processo aproveitou-se da alta velocidade da internet para transferir empregos em serviços profissionais, tais como engenharia, para fora. O terceiro passo foi substituir o resto da força de trabalho interna por estrangeiros trazidos para cá a um terço do salário com o H-1B [1] , L-1 [2] e outros vistos de trabalho.
Esse processo pelo qual o capital financeiro destruiu as perspectivas de emprego de americanos foi endossado pelo economistas do "livre mercado", os quais receberam privilégios em troca da propaganda de que os americanos beneficiar-se-iam com uma "Nova Economia" baseada em serviços financeiros, e pelos seus sócios no negócio da educação, os quais justificavam vistos de trabalho para estrangeiros com base na mentira de que os Estados Unidos produzem poucos engenheiros e cientistas.
Nos dias de Marx, a religião era o ópio das massas. Hoje, é a mídia. Basta ver como a informação propagada pela mídia facilita a capacidade da oligarquia financeira de iludir o povo.
A oligarquia financeira está anunciando uma recuperação enquanto o desemprego americano e os sequestros de imóveis estão em alta. Este anúncio deve sua credibilidade à sua origem [no alto escalão da economia], às pesquisas baseadas em folhas de pagamento que exageram o número de empregados e à eliminação, para dentro do buraco da memória, de qualquer americano desempregado por mais de um ano.
Em 2 de outubro o estatístico John William, do www.shadowstats.com, informou que o Bureau of Labor Statistics havia anunciado uma revisão da sua estimativa preliminar do indicador anual do emprego em 2009. O BLS descobriu que o emprego em 2009 fora exagerado em cerca de um 1 milhão de postos de trabalho. John Williams acredita que a diferença foi realmente de dois milhões de postos de trabalho. Ele informa que "o modelo usado acrescenta [um ilusório] ganho líquido de cerca de 900 mil empregos por ano à informação sobre emprego".
O número de empregos nas folhas de pagamentos não agrícolas é sempre a manchete. Contudo, Williams acredita que as pesquisas feitos junto às famílias de desempregados é estatisticamente mais correta que a consulta às folhas de pagamento. O BLS nunca foi capaz de reconciliar a diferença nos números dos dois levantamentos de emprego. Na sexta-feira passada o número de empregos perdidos apresentado nas manchetes era de 263 mil para o mês de setembro. Contudo, o número na pesquisa feita com as famílias era de 785 mil empregos perdidos no mês de setembro.
A manchete da taxa de desemprego de 9,8% em grande medida subdeclara o desemprego. As agências de informação do governo sabem disso e relatam outro número de desempregados, conhecido como U-6. Esta medida do desemprego nos EUA fixava-se nos 17% em setembro de 2009.
Quando aos trabalhadores desencorajados pelo desemprego de longo prazo [que deixam de procurar emprego] são acrescentados ao total dos desempregados, a taxa de desemprego em setembro de 2009 eleva-se a 21,4%.
O desemprego de cidadãos americanos pode ser ainda mais alto. Quando a Microsoft ou alguma outra firma substitui milhares de trabalhadores americanos por estrangeiros com vistos H-1B, a Microsoft não relata um declínio de empregados na folha de pagamento. No entanto, vários milhares de americanos ficam sem empregos. Multiplique isso pelo número de firmas dos EUA que se apóiam em companhias estrangeiras fornecedoras de mão-de-obra para tecnologia de informação ("body shops") para substituir a força de trabalho americana com trabalho barato estrangeiro ano após ano e o resultado são centenas de milhares de desempregados americanos não contabilizados.
Obviamente, com mais de um quinto da força de trabalho americana desempregada e os remanescentes enterrados em hipotecas e dívidas de cartões de crédito, a recuperação econômica não está à vista.
O que acontece é que as centenas de bilhões de dólares de dinheiro do TARP [plano de apoio do governo ao sistema financeiro] dados aos grandes bancos e os bilhões de dólares que foram acrescentados ao balanço do Banco Central americano foram despejados no mercado de ações, produzindo uma outra bolha, e na aquisição de bancos menores por bancos "demasiado grandes para falir". O resultado é mais concentração financeira.
A expansão da dívida subjacente a esta bolha corroeu a credibilidade do dólar como moeda de reserva. Quando o dólar começar a despencar, banqueiros em pânico elevarão as taxas de juros a fim de proteger a capacidade de contração de empréstimos do Tesouro. Quando as taxas de juros ascenderem, o que resta da economia dos Estados Unidos afundará.
Se o governo não puder contrair empréstimos [vendendo títulos do Tesouro], ele imprimirá dinheiro para pagar as suas contas. A hiperinflação atingirá a população americana. O desemprego maciço e a inflação maciça infligirão ao povo americano uma miséria que nem mesmo Marx e Lênin poderiam conceber.
Enquanto isso, economistas dos Estados Unidos continuam a pretender que estão lidando com uma recessão normal do pós-guerra, que requer meramente uma expansão da moeda e do crédito com o objetivo de restaurar o crescimento econômico.
[1] H-1B: categoria de visto para não imigrantes que permite ao patronato dos EUA procurar ajuda temporária de estrangeiros qualificados que tenham bacharelato.
[2] L-1: documento de visto para entrar nos EUA como não imigrante e válido por períodos de tempo de até três anos. São geralmente concedidos para empregados de companhias internacionais com escritórios nos EUA.
[*] Ex-secretário assistente do Tesouro na administração Reagan, co-autor de The Tyranny of Good Intentions.
PaulCraigRoberts@yahoo.com
Este artigo encontra-se também em http://resistir.info/.
NOTA DO AGUINALDO: "Marx previu a miséria crescente dos trabalhadores"...Não é bem assim, e como o autor não é especialista em Marx (ex-secretário de Reagan...), vou corigir: Marx fala em PAUPERIZAÇÃO do trabalhador, de "pauper", em inglês indigente, que vive de assistência. O que ele prevê, já no "Manifesto", era que a mecanização do trabalho faria mais do que intensificar a exploração capitalista: tornaria o trabalhador DISPENSÁVEL, o que seria até pior que exploração. Foi uma previsão muito contestada, até por marxistas, mas o que se vê hoje é que foi das mais certeiras- senão a mais certeira - das previsões de Marx.
por Paul Craig Roberts [*], por sugestão do Milton Hayek, no Counterpunch
"O capital é trabalho morto, o qual, como um vampiro, vive apenas para sugar o trabalho vivo, e quanto mais sobreviver, mais trabalho sugará".
--Karl Marx
Se Karl Marx e V. I. Lênin hoje estivessem vivos, seriam os principais candidatos ao Prêmio Nobel de Economia.
Marx previu a miséria crescente dos trabalhadores e Lênin previu a subordinação da produção de bens à acumulação de lucros do capital financeiro com a compra e venda de títulos de papel. As suas previsões são de longe superiores aos "modelos de risco" aos quais tem sido atribuído o Prêmio Nobel e estão mais próximos da realidade que as previsões do presidente do Banco Central americano, de secretários do Tesouro dos EUA e de economistas nobelizados tais como Paul Krugman, que acredita que mais crédito e mais dívida são a solução para a crise econômica.
Na primeira década do século 21 não houve qualquer aumento no rendimento real dos trabalhadores americanos. Houve sim um declínio agudo na sua riqueza. No século 21 os americanos sofreram dois grandes crashes no mercado de ações e a destruição da sua riqueza imobiliária.
Alguns estudos concluíram que os rendimentos reais dos americanos, exceto para a oligarquia financeira dos super-ricos, são menores hoje que na década de 80 e mesmo que na de 70. Não examinei esses estudos de rendimento familiar para determinar se eles foram distorcidos pelo aumento nos divórcios ou pela percentagem de famílias monoparentais. Contudo, durante a última década é claro que o salário líquido real declinou.
A causa principal deste declínio é o deslocamento (offshoring) de empregos americanos de alto valor agregado para fora do país. Tanto empregos na manufatura como em serviços profissionais, tais como engenharia de software e trabalho com tecnologia de informação, foram relocalizados em países com forças de trabalho grandes e baratas.
A aniquilação de empregos de classe média foi disfarçada pelo crescimento na dívida do consumidor. Quando os rendimentos dos americanos deixaram de crescer, a dívida do consumidor expandiu-se para substituí-lo e manter o consumo em ascensão. Ao contrário de aumento nos rendimentos do consumidor devido ao crescimento da produtividade, há um limite para a expansão do endividamento. Quando aquele limite é atingido, a economia deixa de crescer.
A pauperização dos trabalhadores não resultou do agravamento de crises de superprodução de bens e serviços, mas sim do poder do capital financeiro de forçar o deslocamento da produção para terras estrangeiras. As pressões de Wall Street, incluindo pressões de tomadas de controle (takeovers), forçaram firmas manufatureiras americanas a "aumentar os rendimentos dos acionistas". Isso foi feito com a substituição de trabalho americano por trabalho barato estrangeiro.
Corporações deslocalizadas ou que passam a encomendar fora a sua produção manufatureira, causaram o divórcio entre os rendimentos dos americanos e a produção dos bens que eles consomem. O passo seguinte no processo aproveitou-se da alta velocidade da internet para transferir empregos em serviços profissionais, tais como engenharia, para fora. O terceiro passo foi substituir o resto da força de trabalho interna por estrangeiros trazidos para cá a um terço do salário com o H-1B [1] , L-1 [2] e outros vistos de trabalho.
Esse processo pelo qual o capital financeiro destruiu as perspectivas de emprego de americanos foi endossado pelo economistas do "livre mercado", os quais receberam privilégios em troca da propaganda de que os americanos beneficiar-se-iam com uma "Nova Economia" baseada em serviços financeiros, e pelos seus sócios no negócio da educação, os quais justificavam vistos de trabalho para estrangeiros com base na mentira de que os Estados Unidos produzem poucos engenheiros e cientistas.
Nos dias de Marx, a religião era o ópio das massas. Hoje, é a mídia. Basta ver como a informação propagada pela mídia facilita a capacidade da oligarquia financeira de iludir o povo.
A oligarquia financeira está anunciando uma recuperação enquanto o desemprego americano e os sequestros de imóveis estão em alta. Este anúncio deve sua credibilidade à sua origem [no alto escalão da economia], às pesquisas baseadas em folhas de pagamento que exageram o número de empregados e à eliminação, para dentro do buraco da memória, de qualquer americano desempregado por mais de um ano.
Em 2 de outubro o estatístico John William, do www.shadowstats.com, informou que o Bureau of Labor Statistics havia anunciado uma revisão da sua estimativa preliminar do indicador anual do emprego em 2009. O BLS descobriu que o emprego em 2009 fora exagerado em cerca de um 1 milhão de postos de trabalho. John Williams acredita que a diferença foi realmente de dois milhões de postos de trabalho. Ele informa que "o modelo usado acrescenta [um ilusório] ganho líquido de cerca de 900 mil empregos por ano à informação sobre emprego".
O número de empregos nas folhas de pagamentos não agrícolas é sempre a manchete. Contudo, Williams acredita que as pesquisas feitos junto às famílias de desempregados é estatisticamente mais correta que a consulta às folhas de pagamento. O BLS nunca foi capaz de reconciliar a diferença nos números dos dois levantamentos de emprego. Na sexta-feira passada o número de empregos perdidos apresentado nas manchetes era de 263 mil para o mês de setembro. Contudo, o número na pesquisa feita com as famílias era de 785 mil empregos perdidos no mês de setembro.
A manchete da taxa de desemprego de 9,8% em grande medida subdeclara o desemprego. As agências de informação do governo sabem disso e relatam outro número de desempregados, conhecido como U-6. Esta medida do desemprego nos EUA fixava-se nos 17% em setembro de 2009.
Quando aos trabalhadores desencorajados pelo desemprego de longo prazo [que deixam de procurar emprego] são acrescentados ao total dos desempregados, a taxa de desemprego em setembro de 2009 eleva-se a 21,4%.
O desemprego de cidadãos americanos pode ser ainda mais alto. Quando a Microsoft ou alguma outra firma substitui milhares de trabalhadores americanos por estrangeiros com vistos H-1B, a Microsoft não relata um declínio de empregados na folha de pagamento. No entanto, vários milhares de americanos ficam sem empregos. Multiplique isso pelo número de firmas dos EUA que se apóiam em companhias estrangeiras fornecedoras de mão-de-obra para tecnologia de informação ("body shops") para substituir a força de trabalho americana com trabalho barato estrangeiro ano após ano e o resultado são centenas de milhares de desempregados americanos não contabilizados.
Obviamente, com mais de um quinto da força de trabalho americana desempregada e os remanescentes enterrados em hipotecas e dívidas de cartões de crédito, a recuperação econômica não está à vista.
O que acontece é que as centenas de bilhões de dólares de dinheiro do TARP [plano de apoio do governo ao sistema financeiro] dados aos grandes bancos e os bilhões de dólares que foram acrescentados ao balanço do Banco Central americano foram despejados no mercado de ações, produzindo uma outra bolha, e na aquisição de bancos menores por bancos "demasiado grandes para falir". O resultado é mais concentração financeira.
A expansão da dívida subjacente a esta bolha corroeu a credibilidade do dólar como moeda de reserva. Quando o dólar começar a despencar, banqueiros em pânico elevarão as taxas de juros a fim de proteger a capacidade de contração de empréstimos do Tesouro. Quando as taxas de juros ascenderem, o que resta da economia dos Estados Unidos afundará.
Se o governo não puder contrair empréstimos [vendendo títulos do Tesouro], ele imprimirá dinheiro para pagar as suas contas. A hiperinflação atingirá a população americana. O desemprego maciço e a inflação maciça infligirão ao povo americano uma miséria que nem mesmo Marx e Lênin poderiam conceber.
Enquanto isso, economistas dos Estados Unidos continuam a pretender que estão lidando com uma recessão normal do pós-guerra, que requer meramente uma expansão da moeda e do crédito com o objetivo de restaurar o crescimento econômico.
[1] H-1B: categoria de visto para não imigrantes que permite ao patronato dos EUA procurar ajuda temporária de estrangeiros qualificados que tenham bacharelato.
[2] L-1: documento de visto para entrar nos EUA como não imigrante e válido por períodos de tempo de até três anos. São geralmente concedidos para empregados de companhias internacionais com escritórios nos EUA.
[*] Ex-secretário assistente do Tesouro na administração Reagan, co-autor de The Tyranny of Good Intentions.
PaulCraigRoberts@yahoo.com
Este artigo encontra-se também em http://resistir.info/.
NOTA DO AGUINALDO: "Marx previu a miséria crescente dos trabalhadores"...Não é bem assim, e como o autor não é especialista em Marx (ex-secretário de Reagan...), vou corigir: Marx fala em PAUPERIZAÇÃO do trabalhador, de "pauper", em inglês indigente, que vive de assistência. O que ele prevê, já no "Manifesto", era que a mecanização do trabalho faria mais do que intensificar a exploração capitalista: tornaria o trabalhador DISPENSÁVEL, o que seria até pior que exploração. Foi uma previsão muito contestada, até por marxistas, mas o que se vê hoje é que foi das mais certeiras- senão a mais certeira - das previsões de Marx.
A imagem do Brasil lá fora é mais bonita.
Aos leitores que criticam o Contra a Maré, pela veiculação de fatos, análises e notícias, que a grande Mídia não publica, e à visão otimista em relação ao Brasil e ao nosso governo, recomendo a leitura da coluna “Toda Mídia”, do jornalista Nelson de Sá, na Folha desta quarta-feira(07/10/09).
Já faz algum tempo que venho notando um brutal contraste entre os resumos que ele faz todos os dias do que é publicado sobre o Brasil lá fora nos principais jornais da imprensa mundial e o noticiário da mídia nativa.
Vamos pegar, por exemplo, alguns tópicos publicados na coluna do Nelson de Sá:
“ULTRA, ULTRA HOT”
Jim Cramer, folclórico âncora da CNBC, principal canal financeiro dos EUA, fez festa para o Brasil e o IPO do banco Santander. “O Brasil está ultra, ultra quente. O PIB deve crescer 5%, 6%. Os serviços financeiros vivem boom. os Jogos de 2016 eles acabam de vencer.
“WORLD S BEST”
No alto da Folha Online, a Petrobras entrou para as 40 melhores empresas do mundo, na lista da “Business Week” (…). A revista descreve a Petrobras como “a maior empresa do hemisfério Sul” e sublinha seu crescimento.
CONFIANÇA
Em extenso material sobre os emergentes, o “Financial Time” publicou que “Ásia e Brasil lideram a alta na confiança dos consumidores”, segundo pesquisa Nielsen.
EUA, ÍNDIA VÊM AÍ
No ‘Chicago Tribune”, “empresas americanas focam consumidores no exterior”, ressaltando o Brasil _ e a vitória do Rio sobre Chicago, na disputa dos Jogos.
No “Business Standard” e outros indianos, a montadora Bajaj Auto anunciou uma fábrica “num lugar chamado Manaus, no Brasil”.
ROCKY?
Abrindo a seção internacional do “Los Angeles Times”, o filme ” “Lula, Son of Brazil”, que sai no fim deste ano, sobre a juventude de Lula, comparada à “história de Rocky Balboa”.
O BRASIL DEPOIS DE LULA
Em meio ao louvor global na mídia, nos dias seguintes à escolha do Rio para sediar os Jogos, o colunista de política externa do “FT”, Gideon Rachman, escreveu que “o Brasil nunca esteve tão na moda”, com Jogos, Copa, Brics, G20, pré-sal: “Em Lula, o Brasil finalmente tem um líder que é uma figura reconhecida globalmente”.
Pois é amigos, isto tudo foi um breve resumo do que se fala do Brasil lá fora, onde a nossa imagem refletida no espelho da imprensa é mais bonita do que aqui dentro. Está bom assim ou querem mais?
Podem me xingar à vontade, mas acho que estou em boa companhia, quer dizer, do que há de melhor na imprensa mundial.
Costumo dizer que o humor das pessoas depende muito do jornal que elas lêem. Existem muitas e muitas pessoas, por exemplo, que só lêm um centenário jornal de São Paulo, aquele que diz que "informação passa(a deles) e conhecimento fica(o deles)". Esses leitores, estão sempre de cara amarrada, desanimados da vida. Quando alguns deles me perguntam “como vão as coisas?” e eu respondo “vão bem, melhorando”, invariavelmente discordam:
O Lula vai quebrar a cara em Honduras! Vai correr sangue nas ruas de Tegucigalpa e ele será o culpado! O Lula vai tomar uma surra do Obama em Copenhague! Vai dar Chicago! Agora a popularidade do Lula vai despencar!
Pois é, amigos, foi uma atrás da outra. Vocês já repararam? A oposição simplesmente sumiu de cena.
Em 2009, a turma do contra, representada por aqueles célebres 6% que reprovam o governo Lula, começou jogando tudo na crise econômica mundial, que quebraria o Brasil. O Brasil não só não quebrou como saiu da crise mais forte do que entrou.
Já nem me lembro de todas as crises do fim do mundo anunciadas durante o ano, mas tivemos depois a dengue, a crise do Senado, a gripe suína, a história da Lina, a CPI da Petrobrás, o diabo a quatro. E nada do Lula cair nas pesquisas.
A palavra crise não saía das manchetes, e nada. Quando a crise não era aqui, era em Honduras por culpa da política externa do governo brasileiro, claro. Agora que as coisas estão se acalmando por lá e tudo indica uma saída negociada com os golpistas devolvendo a Presidência a Manuel Zelaya, já estão, mais uma vez, perdidos.
Com a vitória do Rio para sediar a Olimpíada 2016 transmitida ao vivo de Copenhague, não teve jeito de esconder o importante papel do presidente Lula nesta conquista. Os 6% de inconformados e seus bravos representantes na imprensa e no parlamento devem ter entrado em profunda depressão. Por isso, sumiram, pelo menos por algum tempo.
Restam apenas alguns blogueiros histéricos blasfemando na janela, vendo as ruas em festa, os bares lotados em dia de semana, a indústria, a bolsa, o emprego e a renda crescendo novamente, a autoestima do brasileiro lá em cima, a vida seguindo alegre seu rumo.
Claro que sempre será possível fazer escândalo com qualquer coisa, como esta crise do Enem, uma história até agora muito mal contada, que vai atrasar a data dos vestibulares. E daí? Fora os candidatos e professores que irão perder alguns dias de férias, qual o drama para o restante dos brasileiros?
Ao longe, ainda se ouvem alguns ganidos tristes, cada vez mais fracos, mas isso é da vida.
Para quem sofre de depressão, acha que o Brasil não tem jeito e a vida não vale a pena, recomendo a leitura diária da coluna “Toda Mídia”:
www.todamidia.folha.blog.uol.com.br
AGUINALDO MUNHOZ
Já faz algum tempo que venho notando um brutal contraste entre os resumos que ele faz todos os dias do que é publicado sobre o Brasil lá fora nos principais jornais da imprensa mundial e o noticiário da mídia nativa.
Vamos pegar, por exemplo, alguns tópicos publicados na coluna do Nelson de Sá:
“ULTRA, ULTRA HOT”
Jim Cramer, folclórico âncora da CNBC, principal canal financeiro dos EUA, fez festa para o Brasil e o IPO do banco Santander. “O Brasil está ultra, ultra quente. O PIB deve crescer 5%, 6%. Os serviços financeiros vivem boom. os Jogos de 2016 eles acabam de vencer.
“WORLD S BEST”
No alto da Folha Online, a Petrobras entrou para as 40 melhores empresas do mundo, na lista da “Business Week” (…). A revista descreve a Petrobras como “a maior empresa do hemisfério Sul” e sublinha seu crescimento.
CONFIANÇA
Em extenso material sobre os emergentes, o “Financial Time” publicou que “Ásia e Brasil lideram a alta na confiança dos consumidores”, segundo pesquisa Nielsen.
EUA, ÍNDIA VÊM AÍ
No ‘Chicago Tribune”, “empresas americanas focam consumidores no exterior”, ressaltando o Brasil _ e a vitória do Rio sobre Chicago, na disputa dos Jogos.
No “Business Standard” e outros indianos, a montadora Bajaj Auto anunciou uma fábrica “num lugar chamado Manaus, no Brasil”.
ROCKY?
Abrindo a seção internacional do “Los Angeles Times”, o filme ” “Lula, Son of Brazil”, que sai no fim deste ano, sobre a juventude de Lula, comparada à “história de Rocky Balboa”.
O BRASIL DEPOIS DE LULA
Em meio ao louvor global na mídia, nos dias seguintes à escolha do Rio para sediar os Jogos, o colunista de política externa do “FT”, Gideon Rachman, escreveu que “o Brasil nunca esteve tão na moda”, com Jogos, Copa, Brics, G20, pré-sal: “Em Lula, o Brasil finalmente tem um líder que é uma figura reconhecida globalmente”.
Pois é amigos, isto tudo foi um breve resumo do que se fala do Brasil lá fora, onde a nossa imagem refletida no espelho da imprensa é mais bonita do que aqui dentro. Está bom assim ou querem mais?
Podem me xingar à vontade, mas acho que estou em boa companhia, quer dizer, do que há de melhor na imprensa mundial.
Costumo dizer que o humor das pessoas depende muito do jornal que elas lêem. Existem muitas e muitas pessoas, por exemplo, que só lêm um centenário jornal de São Paulo, aquele que diz que "informação passa(a deles) e conhecimento fica(o deles)". Esses leitores, estão sempre de cara amarrada, desanimados da vida. Quando alguns deles me perguntam “como vão as coisas?” e eu respondo “vão bem, melhorando”, invariavelmente discordam:
O Lula vai quebrar a cara em Honduras! Vai correr sangue nas ruas de Tegucigalpa e ele será o culpado! O Lula vai tomar uma surra do Obama em Copenhague! Vai dar Chicago! Agora a popularidade do Lula vai despencar!
Pois é, amigos, foi uma atrás da outra. Vocês já repararam? A oposição simplesmente sumiu de cena.
Em 2009, a turma do contra, representada por aqueles célebres 6% que reprovam o governo Lula, começou jogando tudo na crise econômica mundial, que quebraria o Brasil. O Brasil não só não quebrou como saiu da crise mais forte do que entrou.
Já nem me lembro de todas as crises do fim do mundo anunciadas durante o ano, mas tivemos depois a dengue, a crise do Senado, a gripe suína, a história da Lina, a CPI da Petrobrás, o diabo a quatro. E nada do Lula cair nas pesquisas.
A palavra crise não saía das manchetes, e nada. Quando a crise não era aqui, era em Honduras por culpa da política externa do governo brasileiro, claro. Agora que as coisas estão se acalmando por lá e tudo indica uma saída negociada com os golpistas devolvendo a Presidência a Manuel Zelaya, já estão, mais uma vez, perdidos.
Com a vitória do Rio para sediar a Olimpíada 2016 transmitida ao vivo de Copenhague, não teve jeito de esconder o importante papel do presidente Lula nesta conquista. Os 6% de inconformados e seus bravos representantes na imprensa e no parlamento devem ter entrado em profunda depressão. Por isso, sumiram, pelo menos por algum tempo.
Restam apenas alguns blogueiros histéricos blasfemando na janela, vendo as ruas em festa, os bares lotados em dia de semana, a indústria, a bolsa, o emprego e a renda crescendo novamente, a autoestima do brasileiro lá em cima, a vida seguindo alegre seu rumo.
Claro que sempre será possível fazer escândalo com qualquer coisa, como esta crise do Enem, uma história até agora muito mal contada, que vai atrasar a data dos vestibulares. E daí? Fora os candidatos e professores que irão perder alguns dias de férias, qual o drama para o restante dos brasileiros?
Ao longe, ainda se ouvem alguns ganidos tristes, cada vez mais fracos, mas isso é da vida.
Para quem sofre de depressão, acha que o Brasil não tem jeito e a vida não vale a pena, recomendo a leitura diária da coluna “Toda Mídia”:
www.todamidia.folha.blog.uol.com.br
AGUINALDO MUNHOZ
COLUNISTAS: MAURICIO MOROMIZATO E RUI ALVES GRILO
Aviso aos navegantes!!!!
A partir de 12 de outubro de 2009 o Professor RUI ALVES GRILO, escreverá a coluna UBATUBA EM FOCO. A coluna será publicada todas as segundas-feiras.
MAURICIO MOROMIZATO terá uma coluna publicada - COLUNA DO MOROMIZATO -Todo dia 13 de cada mês.
A partir de 12 de outubro de 2009 o Professor RUI ALVES GRILO, escreverá a coluna UBATUBA EM FOCO. A coluna será publicada todas as segundas-feiras.
MAURICIO MOROMIZATO terá uma coluna publicada - COLUNA DO MOROMIZATO -Todo dia 13 de cada mês.
Enem/2009: inscritos podem pedir alteração de cidade de realização da prova
Posted: 08 Oct 2009 12:59 PM PDT
Os parceiros e agentes mobilizadores sociais pela educação podem se interar e divulgar às famílias e aos estudantes as informações mais recentes divulgadas pelo Ministério de Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) sobre a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2009.
As datas de aplicação do Enem foram remarcadas para os dias 05 e 06 de dezembro, sábado e domingo. Quem se inscreveu para participar da avaliação e pretende redefinir a cidade onde desejam realizar a prova pode fazer a alteração na página disponibilizada pelo Inep para esta finalidade.
A solicitação pode ser feita por meio sistema de acompanhamento de inscrições do Enem/2009, no endereço: http://sistemasenem2.inep.gov.br/Enem2009, até a meia noite do dia 14 de outubro.
Os participantes guardadores do sábado ou com necessidades especiais que não declararam esta condição no ato da inscrição também podem prestar essas informações agora.
O Enem/2009 será aplicado em 1.829 municípios. Todos os participantes receberão, no endereço apresentado na inscrição, um novo comprovante de inscrição com o local de prova. O Inep enviará, também, para aqueles participantes que informaram seus números de celular, torpedos com informação do novo local de prova.
Mais informações podem ser acessadas nos sites: http://www.inep.gov.br e
www.mec.gov.br .
ENVIADO POR: RUI ALVES GRILO
Os parceiros e agentes mobilizadores sociais pela educação podem se interar e divulgar às famílias e aos estudantes as informações mais recentes divulgadas pelo Ministério de Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) sobre a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2009.
As datas de aplicação do Enem foram remarcadas para os dias 05 e 06 de dezembro, sábado e domingo. Quem se inscreveu para participar da avaliação e pretende redefinir a cidade onde desejam realizar a prova pode fazer a alteração na página disponibilizada pelo Inep para esta finalidade.
A solicitação pode ser feita por meio sistema de acompanhamento de inscrições do Enem/2009, no endereço: http://sistemasenem2.inep.gov.br/Enem2009, até a meia noite do dia 14 de outubro.
Os participantes guardadores do sábado ou com necessidades especiais que não declararam esta condição no ato da inscrição também podem prestar essas informações agora.
O Enem/2009 será aplicado em 1.829 municípios. Todos os participantes receberão, no endereço apresentado na inscrição, um novo comprovante de inscrição com o local de prova. O Inep enviará, também, para aqueles participantes que informaram seus números de celular, torpedos com informação do novo local de prova.
Mais informações podem ser acessadas nos sites: http://www.inep.gov.br e
www.mec.gov.br .
ENVIADO POR: RUI ALVES GRILO
Pedreira.
8/10/2009 8:46 Imprensa Livre
Pedreira
Localizado na região central da cidade, a Pedreira é dividida por duas regiões a alta e a baixa. O bairro, apesar de estar próximo ao centro comercial do município, apresenta na maioria moradias simples e está instalado entre a rodovia BR 101 e o Parque Estadual da Serra do Mar. Pela proximidade com as áreas de preservação e o crescimento ocupacional da cidade, a região foi alvo de processo de congelamento pela Justiça e prefeitura. Os moradores apresentaram algumas reivindicações à reportagem, principalmente, sobre os acessos do bairro.
Vias danificadas e íngremes
Um dos moradores mais antigos do bairro, Antonio Sobral, conhecido como Boneco, alerta para as condições da Rua Cristino Pedro, uma das principais vias da Pedreira. Ele relata que caminhões de lixo, ambulâncias e ônibus escolares trafegam pela região e correm risco de acidentes diariamente. Esses buracos são um perigo, pois aqui, ou está subindo ou está descendo uma ladeira íngreme, o que dificulta o controle dos veículos. Um caminhão já chegou a tombar, caindo dentro de um barraco desta rua. Por isso, já estamos pedindo esta melhoria da prefeitura, pois, o risco existe e não queremos mais tragédias para a região, alerta Boneco.
Prefeitura responde:
A secretaria de Obras se prontificou a enviar um encarregado da prefeitura ao local, com o objetivo de constatar a dimensão dos problemas e providenciar as soluções necessárias. O engenheiro da prefeitura José Vital, argumenta que o mau tempo tem prejudicado muito o trabalho de recuperação das vias ubatubenses.
Armadilha
Ainda sobre as vias do bairro, a dona de casa Leolina Fernandes pede solução para uma passagem do bairro, onde o índice de acidentes é elevado. A região que abriga moradias mais carentes da Pedreira só consegue ser acessada por um trecho sobre as pedras naturais de um córrego local. Além disso, a própria passagem para pedestres sobre o curso d'água não apresenta corrimãos. Eu já estou até cansada de ver motoqueiro e ciclista caindo nas pedras, principalmente, em dia de chuva. Agora, a pontezinha é muito estreita e oferece riscos. Como um idoso passa por ali?, questiona Leolina, apontando para a passagem.
Prefeitura responde:
A secretaria se comprometeu a enviar também um encarregado ao local, especializado na manutenção de pontes e passagens.
Praça precisa de manutenção
O professor Rui Alves Grilo pede mais atenção para a praça do bairro em frente à Igreja, principal ponto de encontro das crianças residentes na Pedreira. Ele ressalta que melhorando o local, o bairro poderá ficar com um aspecto muito mais agradável. Seria conveniente que uma equipe da prefeitura viesse mensalmente ao bairro para, ao menos, cortar o mato. Com pouca coisa seria possível plantar algumas mudas e melhorar os locais, como este morro, onde ainda existe risco para as crianças, solicita Rui, acrescentando que a Pedreira ainda tem a possibilidade de receber um mirante, com bela visão da orla central, criando mais um ponto turístico para a cidade, com baixíssimo custo, sem contar na valorização do bairro.
Prefeitura responde:
A prefeitura irá averiguar a necessidade de manutenção no local e nos próximos dias e promete enviar uma equipe para realizar o serviço na Praça.
Perigo na saída para estrada
O jornalista Elísio da Mota, conhecido como Russo, pediu espaço na coluna para ratificar a intenção da comunidade em realizar um protesto no próximo sábado, solicitando atenção dos responsáveis pelo trecho urbano da BR 101, com relação à entrada para o bairro da Pedreira Alta. O radialista, que já foi morador do bairro, perdeu um sobrinho de 10 anos, atropelado no local nesta última segunda-feira. A noite aqui é um breu, não tem nada de iluminação. No entanto, o pior é a sinalização rodoviária, que coloca um monte de placa alertando para a travessia de pedestres e crianças, mas permite a ultrapassagem de veículos no trecho. Há anos pedimos lombadas ou redutores de velocidade, reivindica Russo.
Dnit responde:
A reportagem tentou o contato com a sede municipal do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, no entanto, as ligações eram repassadas a uma caixa de mensagem.
ENVIADO POR: RUI ALVES GRILO
Pedreira
Localizado na região central da cidade, a Pedreira é dividida por duas regiões a alta e a baixa. O bairro, apesar de estar próximo ao centro comercial do município, apresenta na maioria moradias simples e está instalado entre a rodovia BR 101 e o Parque Estadual da Serra do Mar. Pela proximidade com as áreas de preservação e o crescimento ocupacional da cidade, a região foi alvo de processo de congelamento pela Justiça e prefeitura. Os moradores apresentaram algumas reivindicações à reportagem, principalmente, sobre os acessos do bairro.
Vias danificadas e íngremes
Um dos moradores mais antigos do bairro, Antonio Sobral, conhecido como Boneco, alerta para as condições da Rua Cristino Pedro, uma das principais vias da Pedreira. Ele relata que caminhões de lixo, ambulâncias e ônibus escolares trafegam pela região e correm risco de acidentes diariamente. Esses buracos são um perigo, pois aqui, ou está subindo ou está descendo uma ladeira íngreme, o que dificulta o controle dos veículos. Um caminhão já chegou a tombar, caindo dentro de um barraco desta rua. Por isso, já estamos pedindo esta melhoria da prefeitura, pois, o risco existe e não queremos mais tragédias para a região, alerta Boneco.
Prefeitura responde:
A secretaria de Obras se prontificou a enviar um encarregado da prefeitura ao local, com o objetivo de constatar a dimensão dos problemas e providenciar as soluções necessárias. O engenheiro da prefeitura José Vital, argumenta que o mau tempo tem prejudicado muito o trabalho de recuperação das vias ubatubenses.
Armadilha
Ainda sobre as vias do bairro, a dona de casa Leolina Fernandes pede solução para uma passagem do bairro, onde o índice de acidentes é elevado. A região que abriga moradias mais carentes da Pedreira só consegue ser acessada por um trecho sobre as pedras naturais de um córrego local. Além disso, a própria passagem para pedestres sobre o curso d'água não apresenta corrimãos. Eu já estou até cansada de ver motoqueiro e ciclista caindo nas pedras, principalmente, em dia de chuva. Agora, a pontezinha é muito estreita e oferece riscos. Como um idoso passa por ali?, questiona Leolina, apontando para a passagem.
Prefeitura responde:
A secretaria se comprometeu a enviar também um encarregado ao local, especializado na manutenção de pontes e passagens.
Praça precisa de manutenção
O professor Rui Alves Grilo pede mais atenção para a praça do bairro em frente à Igreja, principal ponto de encontro das crianças residentes na Pedreira. Ele ressalta que melhorando o local, o bairro poderá ficar com um aspecto muito mais agradável. Seria conveniente que uma equipe da prefeitura viesse mensalmente ao bairro para, ao menos, cortar o mato. Com pouca coisa seria possível plantar algumas mudas e melhorar os locais, como este morro, onde ainda existe risco para as crianças, solicita Rui, acrescentando que a Pedreira ainda tem a possibilidade de receber um mirante, com bela visão da orla central, criando mais um ponto turístico para a cidade, com baixíssimo custo, sem contar na valorização do bairro.
Prefeitura responde:
A prefeitura irá averiguar a necessidade de manutenção no local e nos próximos dias e promete enviar uma equipe para realizar o serviço na Praça.
Perigo na saída para estrada
O jornalista Elísio da Mota, conhecido como Russo, pediu espaço na coluna para ratificar a intenção da comunidade em realizar um protesto no próximo sábado, solicitando atenção dos responsáveis pelo trecho urbano da BR 101, com relação à entrada para o bairro da Pedreira Alta. O radialista, que já foi morador do bairro, perdeu um sobrinho de 10 anos, atropelado no local nesta última segunda-feira. A noite aqui é um breu, não tem nada de iluminação. No entanto, o pior é a sinalização rodoviária, que coloca um monte de placa alertando para a travessia de pedestres e crianças, mas permite a ultrapassagem de veículos no trecho. Há anos pedimos lombadas ou redutores de velocidade, reivindica Russo.
Dnit responde:
A reportagem tentou o contato com a sede municipal do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, no entanto, as ligações eram repassadas a uma caixa de mensagem.
ENVIADO POR: RUI ALVES GRILO
Aprovado projeto que proíbe tráfego de caminhões de transbordo de lixo
Medida, se sancionada, deve afetar o município vizinho de Ubatuba, cujos veículos precisam passar pela área central.
Mara Cirino
Por unanimidade, os vereadores de Caraguatatuba aprovaram na última sessão o Projeto de Lei 92/09, de autoria de Wilson Gobetti (PDT) que proíbe o tráfego de caminhões de transbordo de lixo pela região central da cidade. Pela propositura, fica estabelecido um horário específico para essa finalidade. A medida deve afetar, especialmente, o município vizinho de Ubatuba, que precisa passar pela cidade para levar seu lixo a Tremembé.
No semestre passado, o mesmo vereador já havia conseguido aprovar um requerimento semelhante. Como não fiquei satisfeito com a resposta que veio, elaborei o projeto porque esse problema precisa se resolvido de forma imediata, explicou.
De acordo com o projeto aprovado, fica proibido o trânsito desse tipo de veículo nas vias públicas do município de segunda a sexta-feira das 8h às 20h. Essa restrição se estende aos sábados, domingos, feriados e durante a temporada de verão.
No caso de descumprimento, os agentes da Divisão de Trânsito (Ditran) podem notificar o motorista e em caso de reincidência o veículo pode ser multado em 80 Ufirs (Unidade Fiscal de Referência), cerca de R$ 85,13, sendo o valor dobrado.
Ainda com base no projeto aprovado, comprovadas as penalidades, o agente de trânsito deverá solicitar a presença da Polícia Militar que conduzirá o veículo de volta ao município de origem.
O projeto vai agora para sanção ou veto do prefeito Antonio Carlos da Silva. Na avaliação do vereador Gobetti, como essa é uma propositura que não tem despesa ao município e visa o bem estar da comunidade, ele acredita que ele será sancionado.
O que não podemos mais é ter caminhões cheio de lixo parados dentro da cidade, causando inúmeros problemas não só por suas dimensões gigantescas, como pelo rastro que deixa de mau cheiro, justifica.
Para o parlamentar, é preciso buscar uma solução para a questão porque os caraguatatubenses que sofrem com consequências dos transbordos de lixo. Com relação aos resíduos que saem de São Sebastião e Ilhabela, Gobetti justifica que não é grave porque os veículos seguem pelas rodovias Rio-Santos (SP-55) e Tamoios (SP-99), sem entrar nos bairros.
Se necessário, vamos tomar medidas judiciais cabíveis, diz secretário de Ubatuba
O secretário de Obras de Ubatuba, João Paulo Rolim, admite que seu município tem problema grave de logística para dispensar o lixo produzido pela população em função da restrição de trafegar por seus horários pela rodovia dos Tamoios (SP-99) e proibição de subir pela rodovia Oswaldo Cruz (SP-125), o que facilitaria seu acesso ao Aterro Sanitário de Tremembé.
No último feriado tivemos um problema sério porque o aterro estava fechado e para piorar a situação Taubaté também está enviando seu lixo para Tremembé. Só que manda os caminhões coletores e com isso a fila dura até quatro horas no aterro.
Ainda sem ter acesso ao projeto, Rolim disse que vai conversar com o jurídico e a equipe técnica para saber se essa restrição, de alguma forma, vai trazer problema para a população de Ubatuba. Se os moradores forem prejudicados, tomaremos as medidas judiciais cabíveis, adianta.
O secretário analisa ainda que o aterro de Tremembé fecha às 22h, o que, tecnicamente, já inviabiliza passar por Caraguá após as 20h. Vamos estudar o que é melhor porque queremos incomodar Caraguá o menos possível.
Ubatuba transporta uma média 25 a 30 toneladas por dia de lixo utilizando duas carretas. Na temporada, o número de veículos pode subir para seis. Só no último feriado, conforme Rolim, foram 30 toneladas no dia 6, 112 no dia 7 e 118 no dia 8. O custo da operação é de R$ 174,67 por tonelada ou cerca de R$ 10,5 mil/dia na baixa temporada.
Cidade se prepara para evitar baderna no feriado prolongado
Mais policiamento nas ruas, agentes de trânsito na região central, fiscalização de área de maior movimento. Essas são algumas medidas que devem ser adotadas pela prefeitura e Polícia Militar de Caraguatatuba para evitar que no feriado prolongado do Dia 12 de outubro ocorram os mesmos problemas identificados durante o de 7 de setembro.
A informação foi passada ontem pelo secretário de Turismo, George Hilf de Moraes, que entende que a baderna tende a afastar o bom turista da cidade. Briga de sons entre quiosques, bagunça no meio da Avenida da Praia não são atrativos para a cidade. Queremos o turista, que as pessoas curtam Caraguá, mas sempre respeitando o próximo, disse.
Segundo ele, já houve reunião com outros órgãos que farão uma fiscalização mais intensiva nesse sentido. Uma outra medida a ser adotada, já para o próximo mês, é fazer um folheto com mapa das entradas e saídas do município. Atrás serão estampadas as leis vigentes na cidade, como a do som alto, velocidade, entre outras.
Esse material será deixado em pedágios, restaurantes e mesmo com flanelinhas que atuam na cidade para serem entregues aos visitantes. É uma maneira das pessoas se sentirem bem- vindas, mas sabendo que há limites a serem respeitados, conclui o secretário. (M.C.).
enviado por: Rui Alves Grilo
Mara Cirino
Por unanimidade, os vereadores de Caraguatatuba aprovaram na última sessão o Projeto de Lei 92/09, de autoria de Wilson Gobetti (PDT) que proíbe o tráfego de caminhões de transbordo de lixo pela região central da cidade. Pela propositura, fica estabelecido um horário específico para essa finalidade. A medida deve afetar, especialmente, o município vizinho de Ubatuba, que precisa passar pela cidade para levar seu lixo a Tremembé.
No semestre passado, o mesmo vereador já havia conseguido aprovar um requerimento semelhante. Como não fiquei satisfeito com a resposta que veio, elaborei o projeto porque esse problema precisa se resolvido de forma imediata, explicou.
De acordo com o projeto aprovado, fica proibido o trânsito desse tipo de veículo nas vias públicas do município de segunda a sexta-feira das 8h às 20h. Essa restrição se estende aos sábados, domingos, feriados e durante a temporada de verão.
No caso de descumprimento, os agentes da Divisão de Trânsito (Ditran) podem notificar o motorista e em caso de reincidência o veículo pode ser multado em 80 Ufirs (Unidade Fiscal de Referência), cerca de R$ 85,13, sendo o valor dobrado.
Ainda com base no projeto aprovado, comprovadas as penalidades, o agente de trânsito deverá solicitar a presença da Polícia Militar que conduzirá o veículo de volta ao município de origem.
O projeto vai agora para sanção ou veto do prefeito Antonio Carlos da Silva. Na avaliação do vereador Gobetti, como essa é uma propositura que não tem despesa ao município e visa o bem estar da comunidade, ele acredita que ele será sancionado.
O que não podemos mais é ter caminhões cheio de lixo parados dentro da cidade, causando inúmeros problemas não só por suas dimensões gigantescas, como pelo rastro que deixa de mau cheiro, justifica.
Para o parlamentar, é preciso buscar uma solução para a questão porque os caraguatatubenses que sofrem com consequências dos transbordos de lixo. Com relação aos resíduos que saem de São Sebastião e Ilhabela, Gobetti justifica que não é grave porque os veículos seguem pelas rodovias Rio-Santos (SP-55) e Tamoios (SP-99), sem entrar nos bairros.
Se necessário, vamos tomar medidas judiciais cabíveis, diz secretário de Ubatuba
O secretário de Obras de Ubatuba, João Paulo Rolim, admite que seu município tem problema grave de logística para dispensar o lixo produzido pela população em função da restrição de trafegar por seus horários pela rodovia dos Tamoios (SP-99) e proibição de subir pela rodovia Oswaldo Cruz (SP-125), o que facilitaria seu acesso ao Aterro Sanitário de Tremembé.
No último feriado tivemos um problema sério porque o aterro estava fechado e para piorar a situação Taubaté também está enviando seu lixo para Tremembé. Só que manda os caminhões coletores e com isso a fila dura até quatro horas no aterro.
Ainda sem ter acesso ao projeto, Rolim disse que vai conversar com o jurídico e a equipe técnica para saber se essa restrição, de alguma forma, vai trazer problema para a população de Ubatuba. Se os moradores forem prejudicados, tomaremos as medidas judiciais cabíveis, adianta.
O secretário analisa ainda que o aterro de Tremembé fecha às 22h, o que, tecnicamente, já inviabiliza passar por Caraguá após as 20h. Vamos estudar o que é melhor porque queremos incomodar Caraguá o menos possível.
Ubatuba transporta uma média 25 a 30 toneladas por dia de lixo utilizando duas carretas. Na temporada, o número de veículos pode subir para seis. Só no último feriado, conforme Rolim, foram 30 toneladas no dia 6, 112 no dia 7 e 118 no dia 8. O custo da operação é de R$ 174,67 por tonelada ou cerca de R$ 10,5 mil/dia na baixa temporada.
Cidade se prepara para evitar baderna no feriado prolongado
Mais policiamento nas ruas, agentes de trânsito na região central, fiscalização de área de maior movimento. Essas são algumas medidas que devem ser adotadas pela prefeitura e Polícia Militar de Caraguatatuba para evitar que no feriado prolongado do Dia 12 de outubro ocorram os mesmos problemas identificados durante o de 7 de setembro.
A informação foi passada ontem pelo secretário de Turismo, George Hilf de Moraes, que entende que a baderna tende a afastar o bom turista da cidade. Briga de sons entre quiosques, bagunça no meio da Avenida da Praia não são atrativos para a cidade. Queremos o turista, que as pessoas curtam Caraguá, mas sempre respeitando o próximo, disse.
Segundo ele, já houve reunião com outros órgãos que farão uma fiscalização mais intensiva nesse sentido. Uma outra medida a ser adotada, já para o próximo mês, é fazer um folheto com mapa das entradas e saídas do município. Atrás serão estampadas as leis vigentes na cidade, como a do som alto, velocidade, entre outras.
Esse material será deixado em pedágios, restaurantes e mesmo com flanelinhas que atuam na cidade para serem entregues aos visitantes. É uma maneira das pessoas se sentirem bem- vindas, mas sabendo que há limites a serem respeitados, conclui o secretário. (M.C.).
enviado por: Rui Alves Grilo
Mais uma vez mídia e ruralistas investem contra MST
NOTA PÚBLICA
A Coordenação Nacional da CPT vem a público para manifestar sua estranheza diante do “requentamento” por toda a grande mídia de um fato ocorrido na segunda feira da semana passada, 28 de setembro, e que foi noticiado naquela ocasião, mas que voltou com maior destaque, uma semana depois, a partir do dia 5 de outubro até hoje.
Trata-se do seguinte: no dia 28 de setembro, integrantes do MST ocuparam a Fazenda Capim, que abrange os municípios de Iaras, Lençóis Paulista e Borebi, região central do estado de São Paulo. A área faz parte do chamado Núcleo Monções, um complexo de 30 mil hectares divididos em várias fazendas e que pertencem à União. A fazenda Capim, com mais de 2,7 mil hectares, foi grilada pela Sucocítrico Cutrale, uma das maiores empresas produtora de suco de laranja do mundo, para a monocultura de laranja. O MST destruiu dois hectares de laranjeiras para neles plantar alimentos básicos. A ação tinha por objetivo chamar a atenção para o fato de uma terra pública ter sido grilada por uma grande empresa e pressionar o judiciário, já que, há anos, o Incra entrou com ação para ser imitido na posse destas terras que são da União.
As primeiras ocupações na região aconteceram em 1995. Passados mais de 10 anos, algumas áreas foram arrecadadas e hoje são assentamentos. A maioria das terras, porém, ainda está nas mãos de grandes grupos econômicos. A Cutrale instalou-se há poucos anos, 4 ou 5 mais ou menos. Sabia que as terras eram griladas, mas esperava, porém, que houvesse regularização fundiária a seu favor.
As imagens da televisão, feitas de helicóptero, mostram um trator destruindo as plantas. As reações, depois da notícia ser novamente colocada em pauta, vieram inclusive de pessoas do governo, mas, sobretudo, de membros da bancada ruralista que acusam o movimento de criminoso e terrorista.
A quem interessa a repetição da notícia, uma semana depois?
No mesmo dia da ação dos sem-terra foi entregue aos presidentes do Senado e da Câmara, um Manifesto, assinado por mais de 4.000 pessoas, entre as quais muitas personalidades nacionais e internacionais, declarando seu apoio ao MST, diante da tentativa de instalação de uma CPMI para investigar os repasses de recursos públicos a entidades ligadas ao Movimento. Logo no dia 30, foi lido em plenário o requerimento para sua instalação, que acabou frustrada porque mais de 40 deputados retiraram seu nome e com isso não atingiu o número regimental necessário. A bancada ruralista se enfureceu.
A ação do MST do dia 28, que ao ser divulgada pela primeira vez não provocara muita reação, poderia dar a munição necessária para novamente se propor uma CPI contra o MST. E numa ação articulada entre os interesses da grande mídia, da bancada ruralista do Congresso e dos defensores do agronegócio, se lançaram novamente as imagens da ocupação da fazenda da Cutrale.
A ação do MST, por mais radical que possa parecer, escancara aos olhos da nação a realidade brasileira. Enquanto milhares de famílias sem terra continuam acampadas Brasil afora, grandes empresas praticam a grilagem e ainda conseguem a cobertura do poder público.
Algumas perguntam martelam nossa consciência:
Por que a imprensa não dá destaque à grilagem da Cutrale?
Por que a bancada ruralista se empenha tanto em querer destruir os movimentos dos trabalhadores rurais? Por que não se propõe uma grande investigação parlamentar sobre os recursos repassados às entidades do agronegócio, ao perdão rotineiro das dívidas dos grandes produtores que não honram seus compromissos com as instituições financeiras?
Por que a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), declarou, nas eleições ao Senado em 2006, o valor de menos de oito reais o hectare de uma área de sua propriedade em Campos Lindos, Tocantins? Por que por um lado, o agronegócio alardeia os ganhos de produtividade no campo, o que é uma realidade, e se opõe com unhas e dentes á atualização dos índices de produtividade? Por que a PEC 438, que propõe o confisco de terras onde for flagrado o trabalho escravo nunca é votada?
São perguntas que a Coordenação Nacional da CPT gostaria de ver respondidas.
Goiânia, 7 de outubro de 2009.
Coordenação Nacional da CPT
Maiores informações:
Isolete Wichinieski (coordenação nacional da CPT) – (62) 9607-3488
Edmundo Rodrigues (coordenação nacional da CPT) – (63) 9237-9460
Cristiane Passos (Assessoria de Comunicação da CPT) – (62) 8111-2890 / 4008-6406
ENVIADO POR: RUI ALVES GRILO
A Coordenação Nacional da CPT vem a público para manifestar sua estranheza diante do “requentamento” por toda a grande mídia de um fato ocorrido na segunda feira da semana passada, 28 de setembro, e que foi noticiado naquela ocasião, mas que voltou com maior destaque, uma semana depois, a partir do dia 5 de outubro até hoje.
Trata-se do seguinte: no dia 28 de setembro, integrantes do MST ocuparam a Fazenda Capim, que abrange os municípios de Iaras, Lençóis Paulista e Borebi, região central do estado de São Paulo. A área faz parte do chamado Núcleo Monções, um complexo de 30 mil hectares divididos em várias fazendas e que pertencem à União. A fazenda Capim, com mais de 2,7 mil hectares, foi grilada pela Sucocítrico Cutrale, uma das maiores empresas produtora de suco de laranja do mundo, para a monocultura de laranja. O MST destruiu dois hectares de laranjeiras para neles plantar alimentos básicos. A ação tinha por objetivo chamar a atenção para o fato de uma terra pública ter sido grilada por uma grande empresa e pressionar o judiciário, já que, há anos, o Incra entrou com ação para ser imitido na posse destas terras que são da União.
As primeiras ocupações na região aconteceram em 1995. Passados mais de 10 anos, algumas áreas foram arrecadadas e hoje são assentamentos. A maioria das terras, porém, ainda está nas mãos de grandes grupos econômicos. A Cutrale instalou-se há poucos anos, 4 ou 5 mais ou menos. Sabia que as terras eram griladas, mas esperava, porém, que houvesse regularização fundiária a seu favor.
As imagens da televisão, feitas de helicóptero, mostram um trator destruindo as plantas. As reações, depois da notícia ser novamente colocada em pauta, vieram inclusive de pessoas do governo, mas, sobretudo, de membros da bancada ruralista que acusam o movimento de criminoso e terrorista.
A quem interessa a repetição da notícia, uma semana depois?
No mesmo dia da ação dos sem-terra foi entregue aos presidentes do Senado e da Câmara, um Manifesto, assinado por mais de 4.000 pessoas, entre as quais muitas personalidades nacionais e internacionais, declarando seu apoio ao MST, diante da tentativa de instalação de uma CPMI para investigar os repasses de recursos públicos a entidades ligadas ao Movimento. Logo no dia 30, foi lido em plenário o requerimento para sua instalação, que acabou frustrada porque mais de 40 deputados retiraram seu nome e com isso não atingiu o número regimental necessário. A bancada ruralista se enfureceu.
A ação do MST do dia 28, que ao ser divulgada pela primeira vez não provocara muita reação, poderia dar a munição necessária para novamente se propor uma CPI contra o MST. E numa ação articulada entre os interesses da grande mídia, da bancada ruralista do Congresso e dos defensores do agronegócio, se lançaram novamente as imagens da ocupação da fazenda da Cutrale.
A ação do MST, por mais radical que possa parecer, escancara aos olhos da nação a realidade brasileira. Enquanto milhares de famílias sem terra continuam acampadas Brasil afora, grandes empresas praticam a grilagem e ainda conseguem a cobertura do poder público.
Algumas perguntam martelam nossa consciência:
Por que a imprensa não dá destaque à grilagem da Cutrale?
Por que a bancada ruralista se empenha tanto em querer destruir os movimentos dos trabalhadores rurais? Por que não se propõe uma grande investigação parlamentar sobre os recursos repassados às entidades do agronegócio, ao perdão rotineiro das dívidas dos grandes produtores que não honram seus compromissos com as instituições financeiras?
Por que a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), declarou, nas eleições ao Senado em 2006, o valor de menos de oito reais o hectare de uma área de sua propriedade em Campos Lindos, Tocantins? Por que por um lado, o agronegócio alardeia os ganhos de produtividade no campo, o que é uma realidade, e se opõe com unhas e dentes á atualização dos índices de produtividade? Por que a PEC 438, que propõe o confisco de terras onde for flagrado o trabalho escravo nunca é votada?
São perguntas que a Coordenação Nacional da CPT gostaria de ver respondidas.
Goiânia, 7 de outubro de 2009.
Coordenação Nacional da CPT
Maiores informações:
Isolete Wichinieski (coordenação nacional da CPT) – (62) 9607-3488
Edmundo Rodrigues (coordenação nacional da CPT) – (63) 9237-9460
Cristiane Passos (Assessoria de Comunicação da CPT) – (62) 8111-2890 / 4008-6406
ENVIADO POR: RUI ALVES GRILO
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Tapa na cara do Painel da Folha. Renata Lo Prete, precisa tirar diploma de jornalista..
Carta encaminhada à Folha de S.Paulo:
Com relação à nota “Combustível Novo”, publicada na coluna Painel do jornal Folha de São Paulo (9/10), a Petrobras esclarece que a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) é uma entidade pública ligada a secretarias estaduais de agricultura, e não uma ONG como publicado. E a Asbraer é uma associação que congrega as Ematers bem como as entidades correlatas de diversos estados. Para o desenvolvimento do negócio de produção de biodiesel, a Petrobras Biocombustível firma contratos com empresas de assistência técnica agrícola nas regiões onde atua, visando à estruturação de cadeias produtivas agrícolas de suprimento. Os contratos são feitos dentro da legislação, com instituições que preenchem as exigências técnicas. A prestação deste serviço é obrigação legal, conforme lei federal que regulamentou o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, e é condição imprescindível à manutenção do Selo Combustível Social.
Nota do Aguinaldo: O negócio é publicar. Quem acreditar...ponto para o jornal.
Felizmente, temos a INTERNET. Ponto para o LULA
Com relação à nota “Combustível Novo”, publicada na coluna Painel do jornal Folha de São Paulo (9/10), a Petrobras esclarece que a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) é uma entidade pública ligada a secretarias estaduais de agricultura, e não uma ONG como publicado. E a Asbraer é uma associação que congrega as Ematers bem como as entidades correlatas de diversos estados. Para o desenvolvimento do negócio de produção de biodiesel, a Petrobras Biocombustível firma contratos com empresas de assistência técnica agrícola nas regiões onde atua, visando à estruturação de cadeias produtivas agrícolas de suprimento. Os contratos são feitos dentro da legislação, com instituições que preenchem as exigências técnicas. A prestação deste serviço é obrigação legal, conforme lei federal que regulamentou o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, e é condição imprescindível à manutenção do Selo Combustível Social.
Nota do Aguinaldo: O negócio é publicar. Quem acreditar...ponto para o jornal.
Felizmente, temos a INTERNET. Ponto para o LULA
Lula é destaque em novo jornal
c
O Presidente Lula está na capa do jornal "Brasil Econônico," que acaba de ser lançado. A manchete destaca a mensagem do Presidente:
- Quando mais jornais, melhor para o exercício da democracia... Cada vez mais a sociedade sabe identificar o bom jornalismo, diferenciando-o daquele que distorce para servir a interesses.Confira na íntegra a mensagem de Lula sobre o lançamento do jornal Brasil Econômico:
No editorial "Brasil, o país do presente", o diretor de redação escreveu..."A sensação é a de que o Brasil deixou de ser o país do futuro. É o país do presente. Temos ainda problemas a resolver. Muitos. Temos, e todos sabemos disso, a obrigação moral de incluir em nossa sociedade todos os brasileiros ainda sem acesso à educação, à saúde, à moradia e às demais franquias de uma cidadania compatível com o século 21".
E no jornal Espanhol: El apoyo popular a Lula deslumbra al mundo, diz jornal empresarial Espanhol Negócio.
O Presidente Lula está na capa do jornal "Brasil Econônico," que acaba de ser lançado. A manchete destaca a mensagem do Presidente:
- Quando mais jornais, melhor para o exercício da democracia... Cada vez mais a sociedade sabe identificar o bom jornalismo, diferenciando-o daquele que distorce para servir a interesses.Confira na íntegra a mensagem de Lula sobre o lançamento do jornal Brasil Econômico:
No editorial "Brasil, o país do presente", o diretor de redação escreveu..."A sensação é a de que o Brasil deixou de ser o país do futuro. É o país do presente. Temos ainda problemas a resolver. Muitos. Temos, e todos sabemos disso, a obrigação moral de incluir em nossa sociedade todos os brasileiros ainda sem acesso à educação, à saúde, à moradia e às demais franquias de uma cidadania compatível com o século 21".
E no jornal Espanhol: El apoyo popular a Lula deslumbra al mundo, diz jornal empresarial Espanhol Negócio.
Chora Serra:TSE nega pedido do PSDB de multa a Dilma e Lula
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nesta quinta-feira (8) ação protocolada pelo PSDB, que pedia a aplicação de multa contra o PT e a ministra Dilma Rousseff, por propaganda eleitoral antecipada. Por unanimidade, os ministros consideraram que a veiculação do programa partidário do dia 23 de maio não ultrapassou os limites permitidos pela legislação eleitoral.
Para o PSDB, o programa petista teve “o inequívoco propósito de fazer propaganda eleitoral em favor de sua notória pré-candidata à Presidência da República”. Os advogados do PT negaram qualquer irregularidade na exibição da propaganda.
Na ação, o PSDB acusou Dilma de ter aparecido em contexto “triunfal”, enquanto o locutor mostrava os tucanos Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, e José Serra, governador de São Paulo, com uma música de tom “funéreo” e com cenas de “violência policial”.
Para o ministro relator do processo, Felix Fischer, a propaganda não exaltou Dilma. “Não se pode afirmar que a propaganda exalta a imagem da ministra Dilma. Não existe a exaltação acerca de feitos ou trajetória pessoal. A referida comparação não ultrapassa o limite do debate público”, destacou o relator. Ele também negou que tenha havido propaganda subliminar, que induzisse o público a criar antipatia aos tucanos.
Também nesta quinta, o TSE negou outra representação do PSDB contra o PT. Os tucanos acusavam os petistas de terem usado o horário destinado a propaganda partidária com o propósito de fazer propaganda eleitoral em favor de seus filiados.
Campanha antecipada
O TSE julgará em data ainda não definida outro processo protocolado pelo PSDB, no qual o partido acusa o PT, o Presidente Lula e a Dilma de campanha antecipada, durante inauguração de um complexo poliesportivo construído no Rio de Janeiro com dinheiro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com o PSDB, o presidente teria feito de seu discurso no evento um “palanque para as eleições de 2010” em favor da ministra.
Em maio, a Justiça Eleitoral já havia negado uma representação apresentada pelos tucanos. Na ocasião, o PSDB acusou o presidente e a ministra de terem feito campanha antecipada durante o Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, realizado nos dias 10 e 11 de fevereiro, na capital brasileira.
Lula e Dilma também são alvo de uma representação do PPS, na qual a legenda cita um evento realizado em setembro, no Ceará. Segundo o PPS, Lula teria pedido votos para Dilma nas eleições presidenciais de 2010. O partido cita também que, na ocasião, Lula “chegou a zombar da Justiça Eleitoral ao afirmar que não podia continuar falando muito porque seria pego”. dise Roberto Freire.
Enviar por e-mail: Por: Helena™ . Quinta-feira, Outubro 08, 2
Para o PSDB, o programa petista teve “o inequívoco propósito de fazer propaganda eleitoral em favor de sua notória pré-candidata à Presidência da República”. Os advogados do PT negaram qualquer irregularidade na exibição da propaganda.
Na ação, o PSDB acusou Dilma de ter aparecido em contexto “triunfal”, enquanto o locutor mostrava os tucanos Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, e José Serra, governador de São Paulo, com uma música de tom “funéreo” e com cenas de “violência policial”.
Para o ministro relator do processo, Felix Fischer, a propaganda não exaltou Dilma. “Não se pode afirmar que a propaganda exalta a imagem da ministra Dilma. Não existe a exaltação acerca de feitos ou trajetória pessoal. A referida comparação não ultrapassa o limite do debate público”, destacou o relator. Ele também negou que tenha havido propaganda subliminar, que induzisse o público a criar antipatia aos tucanos.
Também nesta quinta, o TSE negou outra representação do PSDB contra o PT. Os tucanos acusavam os petistas de terem usado o horário destinado a propaganda partidária com o propósito de fazer propaganda eleitoral em favor de seus filiados.
Campanha antecipada
O TSE julgará em data ainda não definida outro processo protocolado pelo PSDB, no qual o partido acusa o PT, o Presidente Lula e a Dilma de campanha antecipada, durante inauguração de um complexo poliesportivo construído no Rio de Janeiro com dinheiro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com o PSDB, o presidente teria feito de seu discurso no evento um “palanque para as eleições de 2010” em favor da ministra.
Em maio, a Justiça Eleitoral já havia negado uma representação apresentada pelos tucanos. Na ocasião, o PSDB acusou o presidente e a ministra de terem feito campanha antecipada durante o Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, realizado nos dias 10 e 11 de fevereiro, na capital brasileira.
Lula e Dilma também são alvo de uma representação do PPS, na qual a legenda cita um evento realizado em setembro, no Ceará. Segundo o PPS, Lula teria pedido votos para Dilma nas eleições presidenciais de 2010. O partido cita também que, na ocasião, Lula “chegou a zombar da Justiça Eleitoral ao afirmar que não podia continuar falando muito porque seria pego”. dise Roberto Freire.
Enviar por e-mail: Por: Helena™ . Quinta-feira, Outubro 08, 2
José Serra é ameaça ao Brasil'
“Serra foi ministro do presidente Fernando Henrique Cardoso por oito anos e candidato à sucessão do próprio FHC para continuar o modelo tucano de administração e "fez muito mal" ao País
A dívida pública brasileira da era FHC, demorou 500 anos para chegar a 38% do Produto Interno Bruto (PIB). Quando o governo acabou, a dívida "explodiu para 78% do PIB". A consequência, foi o País ter quebrado por três vezes, as taxas juros terem atingido o mais alto patamar do mundo e a carga tributária, que "pesa sobre quem trabalha e produz", ter pulado de 7% do PIB para 35%.
O desastre não parou por aí. "Eles gastaram US$ 100 bilhões com a reforma, até o ponto em que faltou energia elétrica no país". Esse modelo, não pode retornar porque colocaria em risco tudo o que já foi alcançado pelo governo do Presidente Lula”. Quem disse tudo isso foi o deputado federal Ciro Gomes (PSB), ao desembarcar na capital paraense nesta quinta-feira
Serra covarde não bate. Manda bater
O laranja do governador José Serra, deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame, (que quando foi prefeito de Piracicaba, interior de S.Paulo, assaltou o cofre da prefeitura), divulgou nota à imprensa afirmando que a propaganda do PT é estelionato e insinuando que Ciro trabalhará como "nanico de Dilma" na campanha do ano que vem, e chama Ciro Gomes de "neo-paulista", em referência a recente mudança de domicílio eleitoral do deputado do Ceará para São Paulo. Como sempre, o PSDB mente, porque não diz que Ciro é Paulista nascido em Pindamonhangaba, interior de S.Paulo.
A dívida pública brasileira da era FHC, demorou 500 anos para chegar a 38% do Produto Interno Bruto (PIB). Quando o governo acabou, a dívida "explodiu para 78% do PIB". A consequência, foi o País ter quebrado por três vezes, as taxas juros terem atingido o mais alto patamar do mundo e a carga tributária, que "pesa sobre quem trabalha e produz", ter pulado de 7% do PIB para 35%.
O desastre não parou por aí. "Eles gastaram US$ 100 bilhões com a reforma, até o ponto em que faltou energia elétrica no país". Esse modelo, não pode retornar porque colocaria em risco tudo o que já foi alcançado pelo governo do Presidente Lula”. Quem disse tudo isso foi o deputado federal Ciro Gomes (PSB), ao desembarcar na capital paraense nesta quinta-feira
Serra covarde não bate. Manda bater
O laranja do governador José Serra, deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame, (que quando foi prefeito de Piracicaba, interior de S.Paulo, assaltou o cofre da prefeitura), divulgou nota à imprensa afirmando que a propaganda do PT é estelionato e insinuando que Ciro trabalhará como "nanico de Dilma" na campanha do ano que vem, e chama Ciro Gomes de "neo-paulista", em referência a recente mudança de domicílio eleitoral do deputado do Ceará para São Paulo. Como sempre, o PSDB mente, porque não diz que Ciro é Paulista nascido em Pindamonhangaba, interior de S.Paulo.
Excesso de otimismo preocupa ministro
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reforçou ontem a preocupação que tomou conta de parte do governo por causa do "excesso de otimismo" do mercado financeiro em relação ao potencial de crescimento da economia no próximo ano. Mantega foi categórico ao dizer que o Brasil não vai crescer mais de 5% em 2010, como alguns analistas já projetam, e ressaltou que otimismo demais "às vezes preocupa".
O ministro destacou, por exemplo, o bom conceito que o Brasil adquiriu de outros países. "É tão alto o nosso conceito que preocupa. O povo está louco para vir para cá fazer investimentos", afirmou.
O ministro buscou demonstrar, durante a sua apresentação no balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que a economia brasileira segue em ritmo prudente de recuperação, depois de ter sofrido uma retração entre o fim do ano passado e o primeiro trimestre deste ano.
Pelas projeções apresentadas, o País deve ter fechado o terceiro trimestre com um crescimento de 2% a 2,2% em relação aos três meses anteriores, o que levaria a economia a encerrar o ano de 2009 com uma expansão de 1%.
Para 2010, Mantega prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) - o conjunto de riquezas produzidas pelo País - crescerá entre 4,5% e 5%, sem trazer impactos sobre os preços de produtos e serviços no mercado doméstico, garantido a manutenção dos índices de inflação dentro da meta perseguida pelo Banco Central (BC).
Mantega voltou a defender a política fiscal adotada por sua equipe, mas evitou entrar em embate direto com o BC, que no último Relatório de Inflação argumentou que a elevação dos gastos públicos poderia provocar aumento de preços. Se a inflação subir, o Comitê de Política Monetária (Copom) seria forçado a elevar a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 8,75%.
No entender do ministro, o próprio mercado, ao estimar um crescimento acima de 5% para o Brasil em 2010, estaria alimentando as projeções de retomada do ciclo de aperto dos juros. "Não acho que vamos ter crescimento acima de 5%, não se justifica essa expectativa que está gerando uma elevação indevida da taxa de juros futura", criticou. "Tem gente interessada em elevar a taxa de juro; precisamos tomar cuidado com isso", acrescentou.
Para o ministro, a economia brasileira está "preparada" para crescer até 5% sem gerar pressões inflacionárias. "Portanto, não vejo necessidade de elevação da taxa de juro", sentenciou.
Depois do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, ter admitido, na quarta-feira, que a atual escalada de valorização do real ante o dólar é uma preocupação para o governo, Mantega reconheceu que existe "alguma pressão" sobre o mercado de câmbio doméstico, mas não caracterizou os ganhos da moeda brasileira como resultado de um "movimento excessivo" de entrada de recursos externos.
Para o ministro, a valorização do real está relacionada com a série de lançamentos de ações na bolsa de valores brasileira, como a feita pelo Banco Santander esta semana, que tem trazido investidores estrangeiros a colocar seu dinheiro no mercado local.
Ainda assim, Mantega ponderou que o movimento é positivo e reflete a força com que o Brasil saiu da crise financeira. "A entrada na bolsa é positiva porque disponibiliza recursos e capital para as empresas investirem", disse. "Isso traz alguma pressão, mas estamos agressivamente comprando reservas e estamos atentos se houver excessos", ponderou.
O BC vem comprando diariamente dólares no mercado financeiro, o que tem contribuído para diminuir a velocidade de desvalorização da moeda americana e engordado as reservas internacionais do País, que já ultrapassam a marca de US$ 225 bilhões.
O ministro destacou, por exemplo, o bom conceito que o Brasil adquiriu de outros países. "É tão alto o nosso conceito que preocupa. O povo está louco para vir para cá fazer investimentos", afirmou.
O ministro buscou demonstrar, durante a sua apresentação no balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que a economia brasileira segue em ritmo prudente de recuperação, depois de ter sofrido uma retração entre o fim do ano passado e o primeiro trimestre deste ano.
Pelas projeções apresentadas, o País deve ter fechado o terceiro trimestre com um crescimento de 2% a 2,2% em relação aos três meses anteriores, o que levaria a economia a encerrar o ano de 2009 com uma expansão de 1%.
Para 2010, Mantega prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) - o conjunto de riquezas produzidas pelo País - crescerá entre 4,5% e 5%, sem trazer impactos sobre os preços de produtos e serviços no mercado doméstico, garantido a manutenção dos índices de inflação dentro da meta perseguida pelo Banco Central (BC).
Mantega voltou a defender a política fiscal adotada por sua equipe, mas evitou entrar em embate direto com o BC, que no último Relatório de Inflação argumentou que a elevação dos gastos públicos poderia provocar aumento de preços. Se a inflação subir, o Comitê de Política Monetária (Copom) seria forçado a elevar a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 8,75%.
No entender do ministro, o próprio mercado, ao estimar um crescimento acima de 5% para o Brasil em 2010, estaria alimentando as projeções de retomada do ciclo de aperto dos juros. "Não acho que vamos ter crescimento acima de 5%, não se justifica essa expectativa que está gerando uma elevação indevida da taxa de juros futura", criticou. "Tem gente interessada em elevar a taxa de juro; precisamos tomar cuidado com isso", acrescentou.
Para o ministro, a economia brasileira está "preparada" para crescer até 5% sem gerar pressões inflacionárias. "Portanto, não vejo necessidade de elevação da taxa de juro", sentenciou.
Depois do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, ter admitido, na quarta-feira, que a atual escalada de valorização do real ante o dólar é uma preocupação para o governo, Mantega reconheceu que existe "alguma pressão" sobre o mercado de câmbio doméstico, mas não caracterizou os ganhos da moeda brasileira como resultado de um "movimento excessivo" de entrada de recursos externos.
Para o ministro, a valorização do real está relacionada com a série de lançamentos de ações na bolsa de valores brasileira, como a feita pelo Banco Santander esta semana, que tem trazido investidores estrangeiros a colocar seu dinheiro no mercado local.
Ainda assim, Mantega ponderou que o movimento é positivo e reflete a força com que o Brasil saiu da crise financeira. "A entrada na bolsa é positiva porque disponibiliza recursos e capital para as empresas investirem", disse. "Isso traz alguma pressão, mas estamos agressivamente comprando reservas e estamos atentos se houver excessos", ponderou.
O BC vem comprando diariamente dólares no mercado financeiro, o que tem contribuído para diminuir a velocidade de desvalorização da moeda americana e engordado as reservas internacionais do País, que já ultrapassam a marca de US$ 225 bilhões.
É o governo de SP trabalhando por você:São Paulo, foi a única cidade em que a miséria aumentou
Bastou o Presidente Lula anunciar que, ao final do governo vai registrar suas obras em cartório, que o governador paulista José Serra, já copiou Lula.Ontem, diante de uma platéia, formado por empresários, José Serra anunciou o lançamento de um manual, com a justificativa de promover um "efeito dominó" de "boas práticas" do seu governo. Ainda segundo o governador tucano, a cartilha vai ajudar outros gestores públicos do País.
Hoje, o blog Consciência Política, deu uma ótima notícia para o governador José Serra incluír em sua cartilha:"A região metropolitana de São Paulo foi a que mais sofreu com a crise econômica entre as seis principais do País, de acordo com dados de pesquisa do Centro de Políticas Sociais (CPS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).São Paulo, foi a única cidade em que a miséria aumentou em agosto...E. Na média das seis regiões, a miséria caiu 4,82%.Disse o economista-chefe do CPS, Marcelo Neri. "Em agosto do ano passado estávamos às vésperas da crise e, apesar disso, a miséria e a pobreza diminuíram no Brasil", afirmou, sobre o resultado nacional".
A pesquisa é baseada em análise de dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ela mostra também que São Paulo teve em agosto o menor crescimento do conjunto de pessoas das classes de renda A, B e C, de 0,19%, entre as regiões no estudo. Nas demais, as classes alta e média tiveram aumentos bem maiores: Recife (6,05%); Salvador (5,11%); Porto Alegre (4,43%); Rio de Janeiro (1,55%) e Belo Horizonte (0,98%).
Uma outra parte da pesquisa do CPS, baseada nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), também do IBGE, que considera as 27 capitais brasileiras, mostra que São Paulo caiu no ranking de mais alta renda domiciliar per capita. Saiu do quarto lugar entre 1997 e 1999, com R$ 952,82, e está em o oitavo, no período de 2005 a 2008, com R$ 891,58. Antes, esteve em sétimo lugar, entre 2001 e 2004, com R$ 816,40.
Resumindo:
5,9% foi o aumento da quantidade de miseráveis em São Paulo
4,8% foi a queda da miséria no resto do País
Outra boa notícia para José Serra incluir em sua cartilha:USP sai do ranking das 200 melhores do mundo.
Hoje, o blog Consciência Política, deu uma ótima notícia para o governador José Serra incluír em sua cartilha:"A região metropolitana de São Paulo foi a que mais sofreu com a crise econômica entre as seis principais do País, de acordo com dados de pesquisa do Centro de Políticas Sociais (CPS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).São Paulo, foi a única cidade em que a miséria aumentou em agosto...E. Na média das seis regiões, a miséria caiu 4,82%.Disse o economista-chefe do CPS, Marcelo Neri. "Em agosto do ano passado estávamos às vésperas da crise e, apesar disso, a miséria e a pobreza diminuíram no Brasil", afirmou, sobre o resultado nacional".
A pesquisa é baseada em análise de dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ela mostra também que São Paulo teve em agosto o menor crescimento do conjunto de pessoas das classes de renda A, B e C, de 0,19%, entre as regiões no estudo. Nas demais, as classes alta e média tiveram aumentos bem maiores: Recife (6,05%); Salvador (5,11%); Porto Alegre (4,43%); Rio de Janeiro (1,55%) e Belo Horizonte (0,98%).
Uma outra parte da pesquisa do CPS, baseada nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), também do IBGE, que considera as 27 capitais brasileiras, mostra que São Paulo caiu no ranking de mais alta renda domiciliar per capita. Saiu do quarto lugar entre 1997 e 1999, com R$ 952,82, e está em o oitavo, no período de 2005 a 2008, com R$ 891,58. Antes, esteve em sétimo lugar, entre 2001 e 2004, com R$ 816,40.
Resumindo:
5,9% foi o aumento da quantidade de miseráveis em São Paulo
4,8% foi a queda da miséria no resto do País
Outra boa notícia para José Serra incluir em sua cartilha:USP sai do ranking das 200 melhores do mundo.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Ubatuba em foco
Crônica de uma morte anunciada
Rui Grilo
Sábado, às 10 horas, a BR-101 deverá ser fechada pelos moradores da Pedreira com o objetivo de sensibilizar as autoridades para que instalem lombadas, passarela ou sonorizadores para que outras pessoas não percam a vida no local.
Próximo à Pedreira Baixa, os atropelamentos só diminuíram depois da instalação de lombadas, como resultado de protestos após a morte de um morador. Próximo à Pedreira Alta, os motoristas aproveitam a reta para aumentar a velocidade além do permitido. Na temporada fica quase impossível a travessia. Os ciclistas trafegam no escuro sem qualquer adesivo com pintura refletiva que permita a visualização à distância. Assim, logo que assumi a presidência da Associação dos Moradores do Bairro da Pedreira – AMBAPE – no início da primeira administração do Dudu, encaminhei solicitação ao DNIT, com cópia à Prefeitura e ao Conselho Tutelar solicitando a colocação de lombadas e iluminação na BR-101. Depois de muito tempo o DNIT colocou duas placas orientando que esse trecho da rodovia próximo à Pedreira Alta é zona de travessia de escolares. No entanto, o mato encobre as placas Perto das eleições, depois de muita cobrança, a Prefeitura instalou um bico de luz.
De antemão sabíamos que essas medidas eram inócuas devido a falta de educação de motoristas e ciclistas. A falta de iluminação dá impressão aos motoristas a impressão de que é um trecho sem moradias e a travessia da pista é um exercício arriscado, uma verdadeira roleta russa. Alguém pode estranhar o encaminhamento ao Conselho Tutelar e eu me explico .
No bairro não há escolas e as crianças e adultos tem que atravessar a pista para ir às escolas. Cabe ao Conselho Tutelar orientar as políticas públicas no sentido de defender o direito e a integridade da vida de crianças e adolescentes. No ofício, alertava ao Conselho Tutelar sobre os riscos, inclusive de violências sexuais, devido à falta de iluminação. Não sei se o Conselho Tutelar tomou alguma medida porque aqui, os órgãos públicos não têm como norma responder aos cidadãos prestando contas de sua atuação.
Agora, fica a dor da família de Nicolas Motta dos Santos, 10 anos, sobrinho do Russo da Radio Gaivota, que foi atropelado nesta segunda feira, às 19 horas, quando voltava da Escola Estadual Esteves da Silva.
Rui Grilo
ragrilo@terra.com.br
Rui Grilo
Sábado, às 10 horas, a BR-101 deverá ser fechada pelos moradores da Pedreira com o objetivo de sensibilizar as autoridades para que instalem lombadas, passarela ou sonorizadores para que outras pessoas não percam a vida no local.
Próximo à Pedreira Baixa, os atropelamentos só diminuíram depois da instalação de lombadas, como resultado de protestos após a morte de um morador. Próximo à Pedreira Alta, os motoristas aproveitam a reta para aumentar a velocidade além do permitido. Na temporada fica quase impossível a travessia. Os ciclistas trafegam no escuro sem qualquer adesivo com pintura refletiva que permita a visualização à distância. Assim, logo que assumi a presidência da Associação dos Moradores do Bairro da Pedreira – AMBAPE – no início da primeira administração do Dudu, encaminhei solicitação ao DNIT, com cópia à Prefeitura e ao Conselho Tutelar solicitando a colocação de lombadas e iluminação na BR-101. Depois de muito tempo o DNIT colocou duas placas orientando que esse trecho da rodovia próximo à Pedreira Alta é zona de travessia de escolares. No entanto, o mato encobre as placas Perto das eleições, depois de muita cobrança, a Prefeitura instalou um bico de luz.
De antemão sabíamos que essas medidas eram inócuas devido a falta de educação de motoristas e ciclistas. A falta de iluminação dá impressão aos motoristas a impressão de que é um trecho sem moradias e a travessia da pista é um exercício arriscado, uma verdadeira roleta russa. Alguém pode estranhar o encaminhamento ao Conselho Tutelar e eu me explico .
No bairro não há escolas e as crianças e adultos tem que atravessar a pista para ir às escolas. Cabe ao Conselho Tutelar orientar as políticas públicas no sentido de defender o direito e a integridade da vida de crianças e adolescentes. No ofício, alertava ao Conselho Tutelar sobre os riscos, inclusive de violências sexuais, devido à falta de iluminação. Não sei se o Conselho Tutelar tomou alguma medida porque aqui, os órgãos públicos não têm como norma responder aos cidadãos prestando contas de sua atuação.
Agora, fica a dor da família de Nicolas Motta dos Santos, 10 anos, sobrinho do Russo da Radio Gaivota, que foi atropelado nesta segunda feira, às 19 horas, quando voltava da Escola Estadual Esteves da Silva.
Rui Grilo
ragrilo@terra.com.br
Colunistas ou "Colonistas" da Folha se desmentem: Quem fala pelo Serra?
ELIANE CANTANHÊDE
Toma lá, não dá cá
BRASÍLIA – Lula tenta, convenientemente, manipular a candidatura Ciro Gomes, conter os arroubos do PDT e do PC do B para Ciro ou Marina e até articular a chapa da oposição. Enquanto isso…
As cúpulas e as lideranças do PMDB no Senado e na Câmara, à frente Sarney e Temer, estão doidas para pular logo na candidatura Dilma. Já as seções do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio, Minas, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Pará e Acre continuam muito reticentes.
E cheias de problemas com o PT.
Os comandantes no Congresso têm força nacional, mas trazem pouca tropa para a convenção do PMDB que vai decidir os rumos na sucessão. Sarney traz Maranhão e Amapá. Romero Jucá, Roraima.
Henrique Eduardo Alves, Rio Grande do Norte. Renan Calheiros, Alagoas. São representações pequenas na convenção, diante de São Paulo, Minas, Bahia e Paraná, por exemplo. Temer traz o quê?
Reunidos em jantar anteontem, ministros, líderes e cúpulas decidiram dar uma prensa em Lula, exigindo que anuncie desde já que o vice de Dilma será do PMDB. E que quem escolhe o nome não é ele nem Dilma, e sim o partido.
Esperam, com isso, ter um trunfo para seduzir as bases estaduais peemedebistas. A oito meses da convenção, elas não parecem querer fechar com Dilma nem voar para outros ninhos. Preferem esperar os ventos. Ou as pesquisas.
Pragmático e experiente, Jader Barbalho foi aplaudido ao dar a palavra final no jantar: o acordo do PMDB governista é com Lula, e isso não significa ser automaticamente com Dilma. O que todos querem saber é se ele, Lula, é capaz ou não de transferir votos para sua candidata.
Se transferir, vai transferir também o PMDB. Se não, não.
Ou seja: a cúpula do PMDB exige um compromisso público de Lula em lhe dar a vice, mas não garante coisa nenhuma em troca -nem a ele, muito menos a Dilma.
Painel
RENATA LO PRETE
Virado à paulista
Diante da dificuldade de derrotar Orestes Quércia numa disputa direta pelo controle da seção paulista do PMDB, Michel Temer examina a possibilidade de decretar intervenção do Diretório Nacional, presidido por ele, caso o ex-governador, aliado a José Serra (PSDB), insista em dificultar a aliança do partido com Dilma Rousseff (PT). Minoria em São Paulo, Temer tem folgada maioria na direção nacional. O discurso para justificar a medida extrema seria o de que o diretório de SP contraria a “política nacional de alianças”.
Por ora, a ameaça visa evitar que Quércia amplie sua rebelião, como ameaçava fazer ontem, pós-jantar dos aliancistas com Dilma. “Se os dissidentes respeitarem seus limites, sem problema’, diz um aliado de Temer.
Nota do Aguinaldo: Os "colonistas" da Folha precisam chegar a um acordo sobre quem, de fato, entende mais de José Serra, e quem melhor expõe seus interesses.
Na página dois, uma "colonista" diz que o PMDB vai ficar com Serra e dar uma banana para o Lula.
Na página quatro, outra "colonista" diz que o PMDB pró-Lula vai dar uma banana para o PMDB de São Paulo, pró- Serra.
A Folha não se entende.
Serra não vai gostar disso.
Ele gosta de PUM – Pensamento Único da Mídia.
Alguém aí vai pagar caro por essa ambiguidade …
Toma lá, não dá cá
BRASÍLIA – Lula tenta, convenientemente, manipular a candidatura Ciro Gomes, conter os arroubos do PDT e do PC do B para Ciro ou Marina e até articular a chapa da oposição. Enquanto isso…
As cúpulas e as lideranças do PMDB no Senado e na Câmara, à frente Sarney e Temer, estão doidas para pular logo na candidatura Dilma. Já as seções do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio, Minas, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Pará e Acre continuam muito reticentes.
E cheias de problemas com o PT.
Os comandantes no Congresso têm força nacional, mas trazem pouca tropa para a convenção do PMDB que vai decidir os rumos na sucessão. Sarney traz Maranhão e Amapá. Romero Jucá, Roraima.
Henrique Eduardo Alves, Rio Grande do Norte. Renan Calheiros, Alagoas. São representações pequenas na convenção, diante de São Paulo, Minas, Bahia e Paraná, por exemplo. Temer traz o quê?
Reunidos em jantar anteontem, ministros, líderes e cúpulas decidiram dar uma prensa em Lula, exigindo que anuncie desde já que o vice de Dilma será do PMDB. E que quem escolhe o nome não é ele nem Dilma, e sim o partido.
Esperam, com isso, ter um trunfo para seduzir as bases estaduais peemedebistas. A oito meses da convenção, elas não parecem querer fechar com Dilma nem voar para outros ninhos. Preferem esperar os ventos. Ou as pesquisas.
Pragmático e experiente, Jader Barbalho foi aplaudido ao dar a palavra final no jantar: o acordo do PMDB governista é com Lula, e isso não significa ser automaticamente com Dilma. O que todos querem saber é se ele, Lula, é capaz ou não de transferir votos para sua candidata.
Se transferir, vai transferir também o PMDB. Se não, não.
Ou seja: a cúpula do PMDB exige um compromisso público de Lula em lhe dar a vice, mas não garante coisa nenhuma em troca -nem a ele, muito menos a Dilma.
Painel
RENATA LO PRETE
Virado à paulista
Diante da dificuldade de derrotar Orestes Quércia numa disputa direta pelo controle da seção paulista do PMDB, Michel Temer examina a possibilidade de decretar intervenção do Diretório Nacional, presidido por ele, caso o ex-governador, aliado a José Serra (PSDB), insista em dificultar a aliança do partido com Dilma Rousseff (PT). Minoria em São Paulo, Temer tem folgada maioria na direção nacional. O discurso para justificar a medida extrema seria o de que o diretório de SP contraria a “política nacional de alianças”.
Por ora, a ameaça visa evitar que Quércia amplie sua rebelião, como ameaçava fazer ontem, pós-jantar dos aliancistas com Dilma. “Se os dissidentes respeitarem seus limites, sem problema’, diz um aliado de Temer.
Nota do Aguinaldo: Os "colonistas" da Folha precisam chegar a um acordo sobre quem, de fato, entende mais de José Serra, e quem melhor expõe seus interesses.
Na página dois, uma "colonista" diz que o PMDB vai ficar com Serra e dar uma banana para o Lula.
Na página quatro, outra "colonista" diz que o PMDB pró-Lula vai dar uma banana para o PMDB de São Paulo, pró- Serra.
A Folha não se entende.
Serra não vai gostar disso.
Ele gosta de PUM – Pensamento Único da Mídia.
Alguém aí vai pagar caro por essa ambiguidade …
Chora PPS: Poupança capta R$ 3,51 bilhões
A caderneta de poupança fechou setembro com captação líquida (diferença entre os depósitos e os saques feitos nas contas) positiva de R$ 3,510 bilhões. É o segundo melhor resultado do ano, abaixo apenas da captação de R$ 6,672 bilhões verificada em julho. Trata-se também, segundo dados do Banco Central, do quinto mês consecutivo de depósitos acima das retiradas.
Enquanto a poupança ganha depositantes, os fundos de investimento em renda fixa, principais concorrentes em termos de aplicação, perdem. De acordo com os dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), esses fundos registraram em setembro saída de R$ 2,034 bilhões. No ano, a captação dos fundos de renda fixa está positiva em R$ 6,580 bilhões.
Com a captação líquida de setembro, o saldo das contas de poupança — além da captação, o estoque de recursos depositados no sistema é acrescido de juros e correção monetária pela Taxa Referencial — sobe para R$ 299,931 bilhões. Em dezembro de 2008, esse volume de recursos era de R$ 270,441 bilhões. A retomada dos investimentos na poupança acompanha a recuperação da economia a partir do primeiro trimestre. Com emprego e dinheiro no bolso, a população voltou a poupar ao invés de sacar as economias para pagar contas. Também pesou favoravelmente a redução no ano de cinco pontos percentuais na taxa básica de juros (Selic), que diminuiu a rentabilidade dos fundos de investimento e tornou a poupança mais atrativa.
Por temer que ocorresse uma migração em massa dos fundos para a poupança, o governo anunciou que, a partir de janeiro de 2010, as contas com mais de R$ 50 mil passariam a pagar Imposto de Renda. Contudo, a proposta do projeto de lei ainda não saiu da gaveta.
Enquanto a poupança ganha depositantes, os fundos de investimento em renda fixa, principais concorrentes em termos de aplicação, perdem. De acordo com os dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), esses fundos registraram em setembro saída de R$ 2,034 bilhões. No ano, a captação dos fundos de renda fixa está positiva em R$ 6,580 bilhões.
Com a captação líquida de setembro, o saldo das contas de poupança — além da captação, o estoque de recursos depositados no sistema é acrescido de juros e correção monetária pela Taxa Referencial — sobe para R$ 299,931 bilhões. Em dezembro de 2008, esse volume de recursos era de R$ 270,441 bilhões. A retomada dos investimentos na poupança acompanha a recuperação da economia a partir do primeiro trimestre. Com emprego e dinheiro no bolso, a população voltou a poupar ao invés de sacar as economias para pagar contas. Também pesou favoravelmente a redução no ano de cinco pontos percentuais na taxa básica de juros (Selic), que diminuiu a rentabilidade dos fundos de investimento e tornou a poupança mais atrativa.
Por temer que ocorresse uma migração em massa dos fundos para a poupança, o governo anunciou que, a partir de janeiro de 2010, as contas com mais de R$ 50 mil passariam a pagar Imposto de Renda. Contudo, a proposta do projeto de lei ainda não saiu da gaveta.
Globo, Folha e o medo dos blogueiros
Os latifundiários da mídia e seus colunistas de aluguel, que tanto bravateiam sobre a “liberdade de expressão”, estão preocupados com o uso democrático e crescente da internet no Brasil. Eles temem a migração, principalmente dos jovens, para os blogs, twitter e outras redes sociais. Estão alarmados com a abrupta queda das tiragens dos jornalões tradicionais e mesmo das audiências da TV. O uso da internet, ao menos temporariamente, tem representado um golpe na forma unidirecional e autoritária que impera na mídia. Ela possibilita mecanismos mais participativos e interativos de comunicação, o que abala o pensamento único emburrecedor da ditadura midiática.
“Princípios e valores” dos Marinhos
Segundo informações do sítio Comunique-se, a TV Globo e o jornal Folha de S.Paulo baixaram medidas para coibir os seus funcionários de usarem blogs, twitter e outras redes. “A hospedagem em portais ou outros sites, bem como a associação do nome, imagem ou voz dos contratados da Rede Globo a quaisquer veículos de comunicação que explorem as mídias sociais, ainda que o conteúdo disponibilizado seja pessoal, só poderá acontecer com a prévia autorização formal da empresa”, afirma o comunicado ditatorial da família Marinho de 10 de setembro.
A medida atinge tanto artistas, como jornalistas e outros profissionais da emissora e teria gerado críticas dos funcionários. “A atriz Fernanda Paes Leme reclamou: ‘Não existe arte sem liberdade de expressão. Blog e twitter ajudam o público a conhecer o artista por trás do personagem... Eu vou continuar por aqui’”, registrou o “comunique-se”. Procurada pela redação, a direção da TV Globo alegou que a medida tem o objetivo de “preservar seus princípios e valores”.
Clóvis Rossi, o padre medieval
Já a Folha anunciou em comunicado interno que os jornalistas e colunistas deste veículo deverão seguir “algumas regras” para o uso dos blogs e twitter. “A recomendação, assinada pela editoria executiva, é que os profissionais não assumam opiniões partidárias sobre qualquer candidato ou campanha, e também veda a publicação de conteúdo exclusivo, acessível apenas para assinantes do jornal”. A medida não surpreendeu alguns jornalistas deste jornal, que há muito se queixam do excessivo controle exercido pela direção da empresa na produção de conteúdos.
Já o paparicado colunista Clóvis Rossi, que se acha acima do bem e do mal, deve ter gostado desta nova restrição. Em sua coluna, ele expressou o seu total desprezo pela “praga dos blogs”. Como ironizou o blogueiro Rodrigo Vianna, “o resmungo de Rossi lembra-me a amargura de um padre ‘medieval’, que tinha o monopólio da palavra e do saber e, de repente, sente-se perdido ao ver que, após Gutenberg, a Bíblia poderia ser impressa e interpretada sem a ajuda dos clérigos. O velho jornalismo é conservadorismo em estado bruto. É o absolutismo da informação”.
Rodrigo Vianna também aproveita para descrever a triste trajetória deste colunista da ditabranda. “Quem não vive em São Paulo talvez nem saiba direito quem é ele. O Rossi costumava ser um grande repórter. Ainda hoje, quando vai à rua, produz bons textos... Como colunista, porém, ele tem aquela mania execrável de escrever mais para o patrão (e para a ‘turminha’ da Folha) do que para o leitor”. É este servil jornalista, “em seu pedestal”, que resmunga contra a internet, fazendo coro com as medidas autoritárias que restringem o uso de blogs, twitter e outras redes. Depois, eles ainda fazem as suas bravatas sobre a “liberdade de expressão”. Não há credibilidade que resista!
“Princípios e valores” dos Marinhos
Segundo informações do sítio Comunique-se, a TV Globo e o jornal Folha de S.Paulo baixaram medidas para coibir os seus funcionários de usarem blogs, twitter e outras redes. “A hospedagem em portais ou outros sites, bem como a associação do nome, imagem ou voz dos contratados da Rede Globo a quaisquer veículos de comunicação que explorem as mídias sociais, ainda que o conteúdo disponibilizado seja pessoal, só poderá acontecer com a prévia autorização formal da empresa”, afirma o comunicado ditatorial da família Marinho de 10 de setembro.
A medida atinge tanto artistas, como jornalistas e outros profissionais da emissora e teria gerado críticas dos funcionários. “A atriz Fernanda Paes Leme reclamou: ‘Não existe arte sem liberdade de expressão. Blog e twitter ajudam o público a conhecer o artista por trás do personagem... Eu vou continuar por aqui’”, registrou o “comunique-se”. Procurada pela redação, a direção da TV Globo alegou que a medida tem o objetivo de “preservar seus princípios e valores”.
Clóvis Rossi, o padre medieval
Já a Folha anunciou em comunicado interno que os jornalistas e colunistas deste veículo deverão seguir “algumas regras” para o uso dos blogs e twitter. “A recomendação, assinada pela editoria executiva, é que os profissionais não assumam opiniões partidárias sobre qualquer candidato ou campanha, e também veda a publicação de conteúdo exclusivo, acessível apenas para assinantes do jornal”. A medida não surpreendeu alguns jornalistas deste jornal, que há muito se queixam do excessivo controle exercido pela direção da empresa na produção de conteúdos.
Já o paparicado colunista Clóvis Rossi, que se acha acima do bem e do mal, deve ter gostado desta nova restrição. Em sua coluna, ele expressou o seu total desprezo pela “praga dos blogs”. Como ironizou o blogueiro Rodrigo Vianna, “o resmungo de Rossi lembra-me a amargura de um padre ‘medieval’, que tinha o monopólio da palavra e do saber e, de repente, sente-se perdido ao ver que, após Gutenberg, a Bíblia poderia ser impressa e interpretada sem a ajuda dos clérigos. O velho jornalismo é conservadorismo em estado bruto. É o absolutismo da informação”.
Rodrigo Vianna também aproveita para descrever a triste trajetória deste colunista da ditabranda. “Quem não vive em São Paulo talvez nem saiba direito quem é ele. O Rossi costumava ser um grande repórter. Ainda hoje, quando vai à rua, produz bons textos... Como colunista, porém, ele tem aquela mania execrável de escrever mais para o patrão (e para a ‘turminha’ da Folha) do que para o leitor”. É este servil jornalista, “em seu pedestal”, que resmunga contra a internet, fazendo coro com as medidas autoritárias que restringem o uso de blogs, twitter e outras redes. Depois, eles ainda fazem as suas bravatas sobre a “liberdade de expressão”. Não há credibilidade que resista!
Vale dá US$ 1 bi a estabeiros coreanos.
Matéria publicada na Folha(07/10/09) sobre a compra, pela Vale, de mais 15 navios cargueiros em estaleiros sul-coreanos. É negócio de cerca de um bilhão de dólares e vai se somar à compra, já fechada pela empresa, de outros 12 navios em estaleiros chineses.
Além do problema óbvio de que estas encomendas não vão gerar emprego aqui, muito menos fazer o dinheiro obtido com a venda do minério brasileiro recircular aqui dentro, há outro dado gravíssimo nesta informação. É que esta enorme ampliação na frota de navios cargueiros significa que a Vale está apontando suas ações e investimentos na ampliação do pior dos negócios para o Brasil, que é a exportação de minério bruto ou apenas beneficiado na forma de “pellets”, bolinhas de minério moído e reagregado.
A empresa está tirando minério quase tão rápido quanto permitem suas máquinas: segundo o Banco Goldman Sachs, a Vale opera com 95% da capacidade de suas minas, o que é um índice altíssimo.
Mês passado, o Presidente Lula pediu publicamente que a Vale adquirisse navios no Brasil e procurasse exportar produtos com maior valor agregado. “Qual é a chance de desenvolvermos a nossa indústria e gerarmos empregos, se nós mesmos compramos lá fora”, perguntou Lula.
A resposta senhor presidente,é: nenhuma, se dependermos de empresas dirigidas como é hoje a Vale. É urgente a necessidade de o Governo começar a usar a pressão do que ainda dispõe de controle acionário, inclusive através dos fundos de pensão, para pressionar a atual direção da empresa mudar de posição. Ou, melhor ainda, levar a uma mudança na própria direção da empresa. Essa já mostrou que está se lixando para o desenvolvimento brasileiro.
Além do problema óbvio de que estas encomendas não vão gerar emprego aqui, muito menos fazer o dinheiro obtido com a venda do minério brasileiro recircular aqui dentro, há outro dado gravíssimo nesta informação. É que esta enorme ampliação na frota de navios cargueiros significa que a Vale está apontando suas ações e investimentos na ampliação do pior dos negócios para o Brasil, que é a exportação de minério bruto ou apenas beneficiado na forma de “pellets”, bolinhas de minério moído e reagregado.
A empresa está tirando minério quase tão rápido quanto permitem suas máquinas: segundo o Banco Goldman Sachs, a Vale opera com 95% da capacidade de suas minas, o que é um índice altíssimo.
Mês passado, o Presidente Lula pediu publicamente que a Vale adquirisse navios no Brasil e procurasse exportar produtos com maior valor agregado. “Qual é a chance de desenvolvermos a nossa indústria e gerarmos empregos, se nós mesmos compramos lá fora”, perguntou Lula.
A resposta senhor presidente,é: nenhuma, se dependermos de empresas dirigidas como é hoje a Vale. É urgente a necessidade de o Governo começar a usar a pressão do que ainda dispõe de controle acionário, inclusive através dos fundos de pensão, para pressionar a atual direção da empresa mudar de posição. Ou, melhor ainda, levar a uma mudança na própria direção da empresa. Essa já mostrou que está se lixando para o desenvolvimento brasileiro.
Os astros brasileiros e a patrulha
Por Carlos Brickmann em 6/10/2009
Como dizia Tom Jobim, no Brasil o sucesso é ofensa pessoal. O meia Kaká, exatamente após ter recebido o troféu de Melhor do Mundo, sofreu violentíssima campanha questionando sua opção religiosa. Rubens Barrichello não é o melhor piloto do mundo (e seria difícil sê-lo, já que em sua carreira na Fórmula 1 topou com adversários como Ayrton Senna e Michael Schumacher), mas é um dos melhores. Uma história engraçada mostra que Rubinho não é o piloto que teve mais segundos lugares: é o segundo. E isso mostra que está entre os corredores de ponta. Mas a imprensa gosta de retratá-lo, de forma até desrespeitosa, como aquilo que também não é, uma tartaruga entre coelhos.
E Pelé, o maior de todos os ídolos? Num discurso em Copenhague, chamou Michael Jordan de Michael Jackson. Patrulheiros jornalistas que não perdoam o apoio de Pelé à realização das Olimpíadas no Rio informaram que o Rei, por causa disso, foi relegado a segundo plano na delegação brasileira que apresentou os planos (afinal vitoriosos) para os Jogos Olímpicos; outros disseram que Pelé "estava ficando gagá". Quando a ministra Dilma Rousseff trocou o nome de um estado, houve piadinhas, claro, mas ninguém a acusou de ser gagá. O exemplo máximo de troca de nomes, o governador paulista André Franco Montoro, referência positiva na política brasileira, é lembrado por sua honradez e capacidade, enquanto as confusões ficam onde devem ficar – no campo das brincadeiras. E Montoro caprichava: durante anos chamou seu assessor de imprensa, Luthero Maynard, de Homero. E daí?
Pelé só não conseguiu realizar um sonho: jogar no Corinthians, o cume da carreira de um jogador de futebol. Quanto ao resto, fez tudo: era veloz, hábil, inteligente, excelente chutador, excelente cabeceador, raciocinava mais depressa do que qualquer outro jogador do mundo. Tinha força física, malícia, personalidade, e muito, muito carisma. Este colunista estava a seu lado, no aeroporto de San Francisco, EUA, quando três rapazes tunisianos, entre seus 17 e 20 anos, pediram para ser fotografados com ele. Pelé jamais jogou na Tunísia. E os três nasceram depois que ele havia deixado o futebol. Mas o trataram como se ele fosse, naquele instante, o melhor jogador do mundo, e atuasse na seleção de seu país.
Talvez seja demais para gente que não pode ver brasileiro vencer, odeia admitir que somos os melhores em alguma coisa, detesta (ou inveja) ídolos. E tem espaço nos meios de comunicação para descarregar todas as amarguras de sua vida.
Como dizia Tom Jobim, no Brasil o sucesso é ofensa pessoal. O meia Kaká, exatamente após ter recebido o troféu de Melhor do Mundo, sofreu violentíssima campanha questionando sua opção religiosa. Rubens Barrichello não é o melhor piloto do mundo (e seria difícil sê-lo, já que em sua carreira na Fórmula 1 topou com adversários como Ayrton Senna e Michael Schumacher), mas é um dos melhores. Uma história engraçada mostra que Rubinho não é o piloto que teve mais segundos lugares: é o segundo. E isso mostra que está entre os corredores de ponta. Mas a imprensa gosta de retratá-lo, de forma até desrespeitosa, como aquilo que também não é, uma tartaruga entre coelhos.
E Pelé, o maior de todos os ídolos? Num discurso em Copenhague, chamou Michael Jordan de Michael Jackson. Patrulheiros jornalistas que não perdoam o apoio de Pelé à realização das Olimpíadas no Rio informaram que o Rei, por causa disso, foi relegado a segundo plano na delegação brasileira que apresentou os planos (afinal vitoriosos) para os Jogos Olímpicos; outros disseram que Pelé "estava ficando gagá". Quando a ministra Dilma Rousseff trocou o nome de um estado, houve piadinhas, claro, mas ninguém a acusou de ser gagá. O exemplo máximo de troca de nomes, o governador paulista André Franco Montoro, referência positiva na política brasileira, é lembrado por sua honradez e capacidade, enquanto as confusões ficam onde devem ficar – no campo das brincadeiras. E Montoro caprichava: durante anos chamou seu assessor de imprensa, Luthero Maynard, de Homero. E daí?
Pelé só não conseguiu realizar um sonho: jogar no Corinthians, o cume da carreira de um jogador de futebol. Quanto ao resto, fez tudo: era veloz, hábil, inteligente, excelente chutador, excelente cabeceador, raciocinava mais depressa do que qualquer outro jogador do mundo. Tinha força física, malícia, personalidade, e muito, muito carisma. Este colunista estava a seu lado, no aeroporto de San Francisco, EUA, quando três rapazes tunisianos, entre seus 17 e 20 anos, pediram para ser fotografados com ele. Pelé jamais jogou na Tunísia. E os três nasceram depois que ele havia deixado o futebol. Mas o trataram como se ele fosse, naquele instante, o melhor jogador do mundo, e atuasse na seleção de seu país.
Talvez seja demais para gente que não pode ver brasileiro vencer, odeia admitir que somos os melhores em alguma coisa, detesta (ou inveja) ídolos. E tem espaço nos meios de comunicação para descarregar todas as amarguras de sua vida.
Jornal Nacional: Universidades do Zé Pedágio (José Serra) pularam fora do ENEM.
Duas universidades públicas do estado de São Paulo – USP e Unicamp – desistiram de utilizar o resultado do Enem como critério para o vestibular, destaca o jornal nacional desta quarta-feira (7).
A reportagem, que ocupou quase um bloco inteiro do programa, mostra estudantes que desistiram de fazer o Enem depois que as universidades, vinculadas ao governo de José Serra, resolveram desconsiderar o Enem.
O jornal nacional exibiu imagens de um protesto de vestibulandos com nariz de palhaço. Uma deles, que se apresentou como líder do grupo, disse que se sentia prejudicada “como estudante e cidadã” com a mudança da data da prova, para 5 e 6 de dezembro, determinada pelo MEC.
A reportagem frisou que a nova data coincide com 14 vestibulares de instituições públicas e privadas. O MEC alegou que essas instituições concordaram em mudar as datas de seus exames mas, ressaltou William Bonner, essa informação não é confirmada por parte das universidades.
O jornal nacional não citou, novamente, que o vazamento da prova ocorreu na Gráfica Plural, que pertence ao grupo Folha (*).
No site do UOL Educação, o governador José Serra disse que a fraude do Enem foi um “apagão”.
Segundo ele, “ia ter o Enem e não teve o Enem. Houve o apagão do Enem”.
Ainda no jornal nacional, no bloco seguinte ao que foi dedicado ao Enem, William Bonner leu a notícia sobre novos índiciosos de corrupção do governo de Yeda Crusius (PSDB) no Rio Grande do Sul.
Em poucos segundos, e sem imagens, disse que a governadora “não quis comentar as acusações” sobre a descoberta de notas fiscais de lojas de material de construção de Porto Alegre que teriam entregue R$ 100 mil em mercadorias, compradas com dinheiro público, na casa da governadora.
(*)Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.
A reportagem, que ocupou quase um bloco inteiro do programa, mostra estudantes que desistiram de fazer o Enem depois que as universidades, vinculadas ao governo de José Serra, resolveram desconsiderar o Enem.
O jornal nacional exibiu imagens de um protesto de vestibulandos com nariz de palhaço. Uma deles, que se apresentou como líder do grupo, disse que se sentia prejudicada “como estudante e cidadã” com a mudança da data da prova, para 5 e 6 de dezembro, determinada pelo MEC.
A reportagem frisou que a nova data coincide com 14 vestibulares de instituições públicas e privadas. O MEC alegou que essas instituições concordaram em mudar as datas de seus exames mas, ressaltou William Bonner, essa informação não é confirmada por parte das universidades.
O jornal nacional não citou, novamente, que o vazamento da prova ocorreu na Gráfica Plural, que pertence ao grupo Folha (*).
No site do UOL Educação, o governador José Serra disse que a fraude do Enem foi um “apagão”.
Segundo ele, “ia ter o Enem e não teve o Enem. Houve o apagão do Enem”.
Ainda no jornal nacional, no bloco seguinte ao que foi dedicado ao Enem, William Bonner leu a notícia sobre novos índiciosos de corrupção do governo de Yeda Crusius (PSDB) no Rio Grande do Sul.
Em poucos segundos, e sem imagens, disse que a governadora “não quis comentar as acusações” sobre a descoberta de notas fiscais de lojas de material de construção de Porto Alegre que teriam entregue R$ 100 mil em mercadorias, compradas com dinheiro público, na casa da governadora.
(*)Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.
Lula na imprensa internacional
Abrindo a seção Internacional do "Los Angeles Times", o filme "Lula, Son of Brazil", que sai no fim deste ano, sobre a juventude de Lula, comparada à "história de Rocky Balboa"
O Brasil depois de Lula
Em meio ao louvor global na mídia, , o colunista de política externa do "FT", Gideon Rachman, escreveu que "o Brasil nunca esteve tão na moda", com Jogos, Copa, Brics, G20, pré-sal: "Em Lula, o Brasil finalmente tem um líder que é uma figura reconhecida globalmente".
Ontem em longo perfil postado por todo lado, a agência Associated Press descreveu como ele "levanta louvores de Havana a Wall Street", faz amigos de Ahmadinejad a Bush e Obama. No final, questiona "como será a vida do Brasil depois de Lula". Ouve uma secretária do Rio, 23 anos, que faz faculdade à noite: "Lula nos deu um papel global, mas nossa imagem de nação vitoriosa não vai mudar quando ele sair. Nós chegamos e não vamos sair daqui".Do Nelson de Sá
O Brasil depois de Lula
Em meio ao louvor global na mídia, , o colunista de política externa do "FT", Gideon Rachman, escreveu que "o Brasil nunca esteve tão na moda", com Jogos, Copa, Brics, G20, pré-sal: "Em Lula, o Brasil finalmente tem um líder que é uma figura reconhecida globalmente".
Ontem em longo perfil postado por todo lado, a agência Associated Press descreveu como ele "levanta louvores de Havana a Wall Street", faz amigos de Ahmadinejad a Bush e Obama. No final, questiona "como será a vida do Brasil depois de Lula". Ouve uma secretária do Rio, 23 anos, que faz faculdade à noite: "Lula nos deu um papel global, mas nossa imagem de nação vitoriosa não vai mudar quando ele sair. Nós chegamos e não vamos sair daqui".Do Nelson de Sá
Essa é a Petrobras que o PSDB queria privatizar:Petrobras é a 22º melhor empresas do mundo
A Petrobras entrou para as 40 melhores empresas do mundo, na lista da "BusinessWeek".
Em 22º lugar, surge à frente das privadas ExxonMobil e ConocoPhilips, dos EUA, e atrás da chinesa CNOOC. Nos primeiros lugares, Nintendo, Google e Apple. A revista descreve a Petrobras como "a maior empresa do Hemisfério Sul" e sublinha seu crescimento.
A Petrobras ficou em 22º lugar entre as 40 empresas que conseguiram prosperar mesmo em meio à crise, segundo pesquisa da consultoria AT Kearney, divulgada no site da revista americana do setor financeiro "BusinessWeek". Nas três primeiras posições ficaram empresas do setor de tecnologia --Nintendo, Google e Apple, nesta ordem.
A Petrobras, "maior empresa com sede no hemisfério Sul", tem se beneficiado da demanda doméstica em expansão, de exportação de tecnologia e de atividades de fusão e aquisição, diz a "BusinessWeek".
O ranking foi expandido na edição deste ano para 40 empresas; até agora, a AT Kearney relacionava 25 empresas na classificação.
A pesquisa levou em conta o crescimento de vendas e a criação de valor --aumento no valor de mercado descontando elevações de capital-- nos últimos cinco anos. As empresas do ranking registram vendas de cerca de US$ 700 bilhões e têm, em conjunto, um valor de mercado de US$ 1 trilhão.
"Os últimos 12 meses serão lembrados por muitos investidores e executivos como alguns dos mais sombrios já vistos. Mas apesar de todo o pessimismo, algumas empresas continuaram a prosperar", diz a pesquisa.
No último dia 16, o diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa, disse em entrevista à Folha Online que a crise econômica global foi benéfica para garantir os grandes investimentos previstos para o futuro, como a exploração na camada pré-sal.
"Acho que a Petrobras ganhou com a crise. Eu via isso como um mal que poderia resultar em benefícios para a Petrobras, porque no primeiro semestre do ano passado tivemos inflação de custos para a indústria do petróleo (...) Vínhamos pagando caro por essa efervescência da indústria, essa inflação de custos estava batendo muito diretamente em nós", afirmou.
Em 22º lugar, surge à frente das privadas ExxonMobil e ConocoPhilips, dos EUA, e atrás da chinesa CNOOC. Nos primeiros lugares, Nintendo, Google e Apple. A revista descreve a Petrobras como "a maior empresa do Hemisfério Sul" e sublinha seu crescimento.
A Petrobras ficou em 22º lugar entre as 40 empresas que conseguiram prosperar mesmo em meio à crise, segundo pesquisa da consultoria AT Kearney, divulgada no site da revista americana do setor financeiro "BusinessWeek". Nas três primeiras posições ficaram empresas do setor de tecnologia --Nintendo, Google e Apple, nesta ordem.
A Petrobras, "maior empresa com sede no hemisfério Sul", tem se beneficiado da demanda doméstica em expansão, de exportação de tecnologia e de atividades de fusão e aquisição, diz a "BusinessWeek".
O ranking foi expandido na edição deste ano para 40 empresas; até agora, a AT Kearney relacionava 25 empresas na classificação.
A pesquisa levou em conta o crescimento de vendas e a criação de valor --aumento no valor de mercado descontando elevações de capital-- nos últimos cinco anos. As empresas do ranking registram vendas de cerca de US$ 700 bilhões e têm, em conjunto, um valor de mercado de US$ 1 trilhão.
"Os últimos 12 meses serão lembrados por muitos investidores e executivos como alguns dos mais sombrios já vistos. Mas apesar de todo o pessimismo, algumas empresas continuaram a prosperar", diz a pesquisa.
No último dia 16, o diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa, disse em entrevista à Folha Online que a crise econômica global foi benéfica para garantir os grandes investimentos previstos para o futuro, como a exploração na camada pré-sal.
"Acho que a Petrobras ganhou com a crise. Eu via isso como um mal que poderia resultar em benefícios para a Petrobras, porque no primeiro semestre do ano passado tivemos inflação de custos para a indústria do petróleo (...) Vínhamos pagando caro por essa efervescência da indústria, essa inflação de custos estava batendo muito diretamente em nós", afirmou.
Espinho aos tucanos
O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) pretende se dedicar a uma agenda por São Paulo. Nos próximos cinco meses, vai protelar ao máximo a definição de sua opção eleitoral em 2010. Nesse intervalo, o PSB quer que Ciro se transforme numa figura antitética ao governador José Serra. Assim, o parlamentar vai encarnar o papel de desconstruir o discurso do PSDB, que completará 16 anos à frente da política paulista ano que vem.Estamos abertos para a conversa.O acordo com a ministra Dilma é possível e viável”, disse um deputado do PSB
Ninguém sabe qual é o modelo de José Serra para, por exemplo, a exploração do pré-sal, mas o pré-candidato tucano foi rápido ao pegar carona para dizer que o Rio é a "vitrine" do Brasil e que, com o "desenvolvimento do Rio, desenvolve-se também o país". Ou seja, o tucano movimentou-se para tentar ocupar um espaço no qual Lula é predominante.Mas, nem bem mudou de lado do balcão, o neotucano Flávio Arns (PR), ex-PT, aprovará a ida do ministro Fernando Haddad à Comissão de Educação do Senado, que preside, para falar sobre o vazamento do Enem.A Folha, do grupo de consórcio, que emregava o laranja, não foi convidada
O ditador
A Executiva do PSDB de São Paulo decidiu na noite de ontem, por unanimidade, requerer o mandato do vereador Gabriel Chalita à Justiça Eleitoral. Recém-filiado ao PSB, Chalita fez ataques ao governador José Serra para justificar sua saída do partido. Serra não gostou nada disso. Mandou enquadar Chalita.Apesar de afirmar que entrará na Justiça com base no argumento jurídico de que o mandato pertence ao PSDB, o presidente municipal do partido, José Henrique Lobo, admitiu que as declarações do vereador pesaram. "Ele deixou o partido de maneira deselegante e descortês e investiu pesadamente contra Serra."
Ninguém sabe qual é o modelo de José Serra para, por exemplo, a exploração do pré-sal, mas o pré-candidato tucano foi rápido ao pegar carona para dizer que o Rio é a "vitrine" do Brasil e que, com o "desenvolvimento do Rio, desenvolve-se também o país". Ou seja, o tucano movimentou-se para tentar ocupar um espaço no qual Lula é predominante.Mas, nem bem mudou de lado do balcão, o neotucano Flávio Arns (PR), ex-PT, aprovará a ida do ministro Fernando Haddad à Comissão de Educação do Senado, que preside, para falar sobre o vazamento do Enem.A Folha, do grupo de consórcio, que emregava o laranja, não foi convidada
O ditador
A Executiva do PSDB de São Paulo decidiu na noite de ontem, por unanimidade, requerer o mandato do vereador Gabriel Chalita à Justiça Eleitoral. Recém-filiado ao PSB, Chalita fez ataques ao governador José Serra para justificar sua saída do partido. Serra não gostou nada disso. Mandou enquadar Chalita.Apesar de afirmar que entrará na Justiça com base no argumento jurídico de que o mandato pertence ao PSDB, o presidente municipal do partido, José Henrique Lobo, admitiu que as declarações do vereador pesaram. "Ele deixou o partido de maneira deselegante e descortês e investiu pesadamente contra Serra."
A imprensa só lembrou do Presidente. E os outros?
A Cutrale, que vem sendo defendida com veemência por deputados e senadores, injetou R$ 2 milhões em campanhas de congressistas nas eleições de 2006. No ano passado, foram R$ 340 mil. Mas essa parte a imprensa prefere esquecer.O MST, invadiu a fazenda da Cutrale. Imediatamente, a imprensa tratou de lembrar a doação feita pela empresa, à campanha de Lula Presidente.Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Mas, como sempre, os jornais sensacionalistas deram um jeito de ligar a Cutrale a Lula.
A notícia do dia de hoje nos jornais é que a Cutrale, fez doação para a campanha eleitoral do Presidente Lula. E dai? A doação foi feita legalmente. E não foi exclusivamente para o Presidente
Os jornais não informam que, a Cutrale também doou R$ 1 milhão para a campanha do tucano Geraldo Alckmin em 2006.
Também não diz que, José Luiz Cutrale, filho do empresário José Cutrale Júnior, apoiou desde o primeiro momento a eleição e reeleição do Presidente Lula. E mais, já subiu em palanque ao lado do Presidente Lula, para falar da importância de matar a fome e dar de beber a quem tem sede. O empresário doou R$ 4 milhões para o Fome Zero.E não para a campanha de Lula. Portanto, mente a imprensa quando diz que o valor foi para a campanha do Presidente.
Oposição pega carona para sair do esquecimento
Quatro dias após ser arquivada, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST pode ressurgir como CPI do Campo. Patrocinado pela bancada do DEM, o requerimento de criação da nova comissão já circula pelo Congresso e precisará do apoio de, no mínimo, 27 senadores e de 171 membros da Câmara.
Os deputados Onyx Lorenzoni(dono de fazenda) (RS) e Ronaldo Caiado (dono de fazenda)(GO) e a senadora Kátia Abreu(dona de fazenda, miss desmatamento e escravocata) (TO), signatários do requerimento, amparam-se na invasão promovida pelo MST à fazenda da Cutrale para conquistar apoio entre os parlamentares.
"Eles não têm medo de nada. Não têm limites. O governo está amparando, algumas vezes silenciosamente, outras vezes através do Incra e do Ministério do Desenvolvimento Agrário, repassando recursos públicos por cooperativas de fachada, que foram criadas para que os recursos chegassem até o MST", criticou a senadora, que também é presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), disse.
A ocupação irregular da fazenda e as fortes imagens veiculadas na imprensa, de militantes do MST destruindo parte da plantação de laranja da área invadida, foram usadas como mote pelo DEM para ampliar o objeto de investigação da CPI. Além de investigar desvios verificados em convênios firmados entre a União e organizações ou entidades de reforma e desenvolvimento agrário, previstos no requerimento arquivado, o novo documento propõe "diagnosticar a estrutura fundiária brasileira e, em especial, a execução da reforma agrária".
A invasão suscitou discussão entre os parlamentares. O senador Romeu Tuma (PTB-SP) definiu as imagens do movimento destruindo os pés de laranja como "dantescas". Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, questionou a intenção do movimento na reforma agrária. "Ele quer promover uma revolução estilo zapatista, a partir do campo brasileiro." O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) defendeu o movimento, mas alertou os militantes de que o uso da violência "não ajuda o próprio objetivo da realização da reforma agrária".
A notícia do dia de hoje nos jornais é que a Cutrale, fez doação para a campanha eleitoral do Presidente Lula. E dai? A doação foi feita legalmente. E não foi exclusivamente para o Presidente
Os jornais não informam que, a Cutrale também doou R$ 1 milhão para a campanha do tucano Geraldo Alckmin em 2006.
Também não diz que, José Luiz Cutrale, filho do empresário José Cutrale Júnior, apoiou desde o primeiro momento a eleição e reeleição do Presidente Lula. E mais, já subiu em palanque ao lado do Presidente Lula, para falar da importância de matar a fome e dar de beber a quem tem sede. O empresário doou R$ 4 milhões para o Fome Zero.E não para a campanha de Lula. Portanto, mente a imprensa quando diz que o valor foi para a campanha do Presidente.
Oposição pega carona para sair do esquecimento
Quatro dias após ser arquivada, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST pode ressurgir como CPI do Campo. Patrocinado pela bancada do DEM, o requerimento de criação da nova comissão já circula pelo Congresso e precisará do apoio de, no mínimo, 27 senadores e de 171 membros da Câmara.
Os deputados Onyx Lorenzoni(dono de fazenda) (RS) e Ronaldo Caiado (dono de fazenda)(GO) e a senadora Kátia Abreu(dona de fazenda, miss desmatamento e escravocata) (TO), signatários do requerimento, amparam-se na invasão promovida pelo MST à fazenda da Cutrale para conquistar apoio entre os parlamentares.
"Eles não têm medo de nada. Não têm limites. O governo está amparando, algumas vezes silenciosamente, outras vezes através do Incra e do Ministério do Desenvolvimento Agrário, repassando recursos públicos por cooperativas de fachada, que foram criadas para que os recursos chegassem até o MST", criticou a senadora, que também é presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), disse.
A ocupação irregular da fazenda e as fortes imagens veiculadas na imprensa, de militantes do MST destruindo parte da plantação de laranja da área invadida, foram usadas como mote pelo DEM para ampliar o objeto de investigação da CPI. Além de investigar desvios verificados em convênios firmados entre a União e organizações ou entidades de reforma e desenvolvimento agrário, previstos no requerimento arquivado, o novo documento propõe "diagnosticar a estrutura fundiária brasileira e, em especial, a execução da reforma agrária".
A invasão suscitou discussão entre os parlamentares. O senador Romeu Tuma (PTB-SP) definiu as imagens do movimento destruindo os pés de laranja como "dantescas". Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, questionou a intenção do movimento na reforma agrária. "Ele quer promover uma revolução estilo zapatista, a partir do campo brasileiro." O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) defendeu o movimento, mas alertou os militantes de que o uso da violência "não ajuda o próprio objetivo da realização da reforma agrária".
NOTA DO MST.
A globo não ouve o outro lado. Só divulga a versão dos poderosos.A globo torce, retorce e desinforma!
Esclarecimento sobre a ocupação do MST em Iaras (SP), enviado ao blog
Sucocítrico Cutrale usa terras griladas em São Paulo
Cerca de 250 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) permanecem acampadas desde a semana passada (28/09), na fazenda Capim, que abrange os municípios de Iaras, Lençóis Paulista e Borebi, região central do Estado de São Paulo. A área possui mais de 2,7 mil hectares, utilizadas ilegalmente pela Sucocítrico Cutrale para a monocultura de laranja, que demonstra o aumento da concentração de terras no país, como apontou o censo agropecuário do IBGE.
A área da fazenda Capim faz parte do chamado Núcleo Monções, um complexo de 30 mil hectares divididos em várias fazendas e de posse legal da União. É nessa região que está localizada a fazenda da Cutrale, e onde estão localizadas cerca de 10 mil hectares de terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas, além de 15 mil hectares de terras improdutivas.
A ocupação tem como objetivo denunciar que a empresa está sediada em terras do governo federal, ou seja, são terras da União utilizadas de forma irregular pela produtora de sucos. Além disso, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já teria se manifestado em relação ao conhecimento de que as terras são realmente da União, de acordo com representantes dos Sem Terra em Iaras.
Como forma de legitimar a grilagem, a Cutrale realizou irregularmente o plantio de laranja em terras da União. A produtividade da área não pode esconder que a Cutrale grilou terras públicas, que estão sendo utilizadas de forma ilegal, sendo que, neste caso, a laranja é o símbolo da irregularidade. A derrubada dos pés de laranja pretende questionar a grilagem de terras públicas, uma prática comum feita por grandes empresas monocultoras em terras brasileiras como a Aracruz (ES), Stora Enzo (RS) entre outras. Nossa ação não é contra as laranjas, mas contra a Cutrale. Infelizmente, as influencias da empresa na imprensa nacional, manipulou o protesto dos ocupantes, para esconder a verdadeira situaçao. A mesma imprensa esqueceu de comentar que usando os metodos mais escusos possiveis a CUTRALE se transformou numa empresa que monopoliza todo comercio de laranjas do estado de são paulo. E que superexplora os agricultores dela dependentes.
O local já foi ocupado diversas vezes, no intuito de denunciar a ação ilegal de grilagem da Cutrale. Além da utilização indevida das terras, a empresa está sendo investigada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo pela formação de cartel no ramo da produção de sucos, prejudicando assim os pequenos produtores. A Cutrale também já foi autuada inúmeras vezes por causar impactos ao ecossistema, poluindo o meio ambiente ao despejar esgoto sem tratamento em diversos rios. No entanto, nenhuma atitude foi tomada em relação a esta questão.
Há um pedido de reintegração de posse, no entanto as famílias deverão permanecer na fazenda até que seja marcada uma reunião com o superintendente do Incra, assim exigindo que as terras griladas sejam destinadas para a Reforma Agrária. Com isso, cerca de 400 famílias acampadas seriam assentadas na região. Há hoje, em todo o estado de São Paulo, 1.600 famílias acampadas lutando pela terra. No Brasil, são 90 mil famílias.
Direção Estadual do MST-SP
Igor Felippe Santos
Assessoria de Comunicação do MST
Secretaria Nacional - SP
Tel/fax: (11) 3361-3866
Correio - imprensa@mst.org.br
Página - www.mst.org.br
Esclarecimento sobre a ocupação do MST em Iaras (SP), enviado ao blog
Sucocítrico Cutrale usa terras griladas em São Paulo
Cerca de 250 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) permanecem acampadas desde a semana passada (28/09), na fazenda Capim, que abrange os municípios de Iaras, Lençóis Paulista e Borebi, região central do Estado de São Paulo. A área possui mais de 2,7 mil hectares, utilizadas ilegalmente pela Sucocítrico Cutrale para a monocultura de laranja, que demonstra o aumento da concentração de terras no país, como apontou o censo agropecuário do IBGE.
A área da fazenda Capim faz parte do chamado Núcleo Monções, um complexo de 30 mil hectares divididos em várias fazendas e de posse legal da União. É nessa região que está localizada a fazenda da Cutrale, e onde estão localizadas cerca de 10 mil hectares de terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas, além de 15 mil hectares de terras improdutivas.
A ocupação tem como objetivo denunciar que a empresa está sediada em terras do governo federal, ou seja, são terras da União utilizadas de forma irregular pela produtora de sucos. Além disso, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já teria se manifestado em relação ao conhecimento de que as terras são realmente da União, de acordo com representantes dos Sem Terra em Iaras.
Como forma de legitimar a grilagem, a Cutrale realizou irregularmente o plantio de laranja em terras da União. A produtividade da área não pode esconder que a Cutrale grilou terras públicas, que estão sendo utilizadas de forma ilegal, sendo que, neste caso, a laranja é o símbolo da irregularidade. A derrubada dos pés de laranja pretende questionar a grilagem de terras públicas, uma prática comum feita por grandes empresas monocultoras em terras brasileiras como a Aracruz (ES), Stora Enzo (RS) entre outras. Nossa ação não é contra as laranjas, mas contra a Cutrale. Infelizmente, as influencias da empresa na imprensa nacional, manipulou o protesto dos ocupantes, para esconder a verdadeira situaçao. A mesma imprensa esqueceu de comentar que usando os metodos mais escusos possiveis a CUTRALE se transformou numa empresa que monopoliza todo comercio de laranjas do estado de são paulo. E que superexplora os agricultores dela dependentes.
O local já foi ocupado diversas vezes, no intuito de denunciar a ação ilegal de grilagem da Cutrale. Além da utilização indevida das terras, a empresa está sendo investigada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo pela formação de cartel no ramo da produção de sucos, prejudicando assim os pequenos produtores. A Cutrale também já foi autuada inúmeras vezes por causar impactos ao ecossistema, poluindo o meio ambiente ao despejar esgoto sem tratamento em diversos rios. No entanto, nenhuma atitude foi tomada em relação a esta questão.
Há um pedido de reintegração de posse, no entanto as famílias deverão permanecer na fazenda até que seja marcada uma reunião com o superintendente do Incra, assim exigindo que as terras griladas sejam destinadas para a Reforma Agrária. Com isso, cerca de 400 famílias acampadas seriam assentadas na região. Há hoje, em todo o estado de São Paulo, 1.600 famílias acampadas lutando pela terra. No Brasil, são 90 mil famílias.
Direção Estadual do MST-SP
Igor Felippe Santos
Assessoria de Comunicação do MST
Secretaria Nacional - SP
Tel/fax: (11) 3361-3866
Correio - imprensa@mst.org.br
Página - www.mst.org.br
Ex ministro do apagão de FHC, vai investigar vazamento da prova do Enem
José Jorge vice de Alckmin
O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira, 7, por unanimidade, a realização de uma investigação sobre o vazamento da prova do Enem, ocorrido na semana passada. A medida foi apresentada pelo ministro José Jorge e, segundo ele, tem como objetivo não apenas checar os problemas que levaram ao vazamento da prova, mas também verificar as opções adotadas pelo Ministério da Educação (MEC) para a reorganização do Enem 2009.
No pedido, o ministro José Jorge diz que "é preciso verificar, por exemplo, se o MEC se cercou de garantias contra eventuais falhas na execução contratual".
Sem prazo...mas pode acabar em 2010
Em entrevista a imprensa, José Jorge, disse que, investigação a ser aberta pelo TCU não tem prazo ser concluída. Será iniciada a fase de levantamento de informações sobre a responsabilidade pelos custos adicionais que o vazamento das provas provocou bem como os motivos que ensejaram o fracasso do Enem.
Mas é muita cara de pau desse José Jorge, (PSDB-PFL-DEM), ex ministro do apagão de FHC e ex-vice de Geraldo Alckmin
O TCU proibiu a PF de cuidar das provas do Enem.Questionada sobre as razões de não ter atuado na segurança das provas, a PF informou que, entre outros motivos, a instituição está impedida legalmente por causa da decisão do tribunal (TCU).
Em 2005 o TCU determinou que a PF não mais colaborasse com a segurança dos exames elaborados pelo Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília), tradicionalmente contratado para elaboração de provas de concursos públicos. O entendimento do TCU se baseou no fato de que o edital para a escolha da empresa responsável pela confecção da prova também exigia a contratação de serviços de segurança, o que, em tese, seria uma sobreposição aos serviços da Polícia Federal.
A notícia causou bastante estranheza no âmbito do legislativo, já que não compete ao TCU determinar o campo de atuação da PF. Por esta razão, o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), que juntamente com a bancada do PT na Câmara, apresentou requerimento na Câmara para pedir explicação ao órgão sobre gastos internos do próprio TCU. "A PF está subordinada ao Ministério da Justiça e não ao TCU. É uso indevido de autoridade e de competência. O TCU não poderia ter feito este tipo de recomendação", disse Devanir.
O deputado Fernando Ferro (PT-PE) disse que a atuação do TCU tem servido, entre outras coisas, para trazer prejuízos à nação. O parlamentar questiona os prejuízos causados aos cofres públicos pela paralisação de obras do governo Federal e agora os R$ 30 milhões que serão gastos pelo Ministério da Educação com a reimpressão das provas do Enem. "O TCU esta em processo de desmoralização por conta de atitudes como esta que impedem a PF cuide da segurança das provas do Enem. Quem vai pagar por isso?" indagou o petista.
Uso político
Fernando Ferro denunciou ainda o aparelhamento político do TCU por parte da oposição. Segundo o parlamentar, o poder fiscalizatório do órgão tem sido usado como instrumento político para dificultar o andamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento PAC, prejudicando assim o desenvolvimento do País. "Temos que tomar urgentemente providencias em relação ao aparelhamento político do TCU. Pela sua composição é nítido que a oposição tomou conta e constituiu ali um núcleo de políticos da direitas sem mandato que ocupam a o TCU com objetivos eleitorais", denunciou Ferro.
Quem é José Jorge
O antigo PFL, hoje DEM, indicou o então senador José Jorge, de Pernambuco, para compor a chapa PSDB-PFL como vice de Geraldo Alckmin, quando concorreu à Presidência da República em 2006 com o Presidente Lula.
Ministro do apagão
José Jorge, ex-líder da oposição no Senado, foi ministro de Minas e Energia (2001-2002) na gestão de Fernando Henrique Cardoso. No cargo, enfrentou a crise do "apagão" - corte de energia programado, adotado por consumidores residenciais e industriais, a pedido do governo, no segundo semestre de 2001, para conter o consumo e evitar colapso no abastecimento de energia elétrica em todo o país.
O ex-ministro é amigo do presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), que apoiou sua candidatura a vice presidente em detrimento do senador Agripino Maia (RN).
No início da carreira, José Jorge trabalhou oito anos como técnico burocrata no governo estadual até que, em 1975, foi chamado para assumir a Secretaria Estadual de Educação, no governo Moura Cavalcanti. Foi indicado ao cargo pelo ex-ministro Gustavo Krause (Meio Ambiente), que foi secretário da Fazenda do governo. O senador Marco Maciel (PFL-PE) sucedeu Cavalcanti no governo de Pernambuco e convidou José Jorge a ocupar a pasta da Habitação (1979-1982).
Depois disso, foi eleito deputado federal por quatro mandatos consecutivos, foi secretário estadual de Educação, Cultura, Esportes (1991-1993), deputado federal (1982-1998). Assumiu como senador em 1999. José Jorge, é até hoje filiado ao DEM
O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira, 7, por unanimidade, a realização de uma investigação sobre o vazamento da prova do Enem, ocorrido na semana passada. A medida foi apresentada pelo ministro José Jorge e, segundo ele, tem como objetivo não apenas checar os problemas que levaram ao vazamento da prova, mas também verificar as opções adotadas pelo Ministério da Educação (MEC) para a reorganização do Enem 2009.
No pedido, o ministro José Jorge diz que "é preciso verificar, por exemplo, se o MEC se cercou de garantias contra eventuais falhas na execução contratual".
Sem prazo...mas pode acabar em 2010
Em entrevista a imprensa, José Jorge, disse que, investigação a ser aberta pelo TCU não tem prazo ser concluída. Será iniciada a fase de levantamento de informações sobre a responsabilidade pelos custos adicionais que o vazamento das provas provocou bem como os motivos que ensejaram o fracasso do Enem.
Mas é muita cara de pau desse José Jorge, (PSDB-PFL-DEM), ex ministro do apagão de FHC e ex-vice de Geraldo Alckmin
O TCU proibiu a PF de cuidar das provas do Enem.Questionada sobre as razões de não ter atuado na segurança das provas, a PF informou que, entre outros motivos, a instituição está impedida legalmente por causa da decisão do tribunal (TCU).
Em 2005 o TCU determinou que a PF não mais colaborasse com a segurança dos exames elaborados pelo Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília), tradicionalmente contratado para elaboração de provas de concursos públicos. O entendimento do TCU se baseou no fato de que o edital para a escolha da empresa responsável pela confecção da prova também exigia a contratação de serviços de segurança, o que, em tese, seria uma sobreposição aos serviços da Polícia Federal.
A notícia causou bastante estranheza no âmbito do legislativo, já que não compete ao TCU determinar o campo de atuação da PF. Por esta razão, o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), que juntamente com a bancada do PT na Câmara, apresentou requerimento na Câmara para pedir explicação ao órgão sobre gastos internos do próprio TCU. "A PF está subordinada ao Ministério da Justiça e não ao TCU. É uso indevido de autoridade e de competência. O TCU não poderia ter feito este tipo de recomendação", disse Devanir.
O deputado Fernando Ferro (PT-PE) disse que a atuação do TCU tem servido, entre outras coisas, para trazer prejuízos à nação. O parlamentar questiona os prejuízos causados aos cofres públicos pela paralisação de obras do governo Federal e agora os R$ 30 milhões que serão gastos pelo Ministério da Educação com a reimpressão das provas do Enem. "O TCU esta em processo de desmoralização por conta de atitudes como esta que impedem a PF cuide da segurança das provas do Enem. Quem vai pagar por isso?" indagou o petista.
Uso político
Fernando Ferro denunciou ainda o aparelhamento político do TCU por parte da oposição. Segundo o parlamentar, o poder fiscalizatório do órgão tem sido usado como instrumento político para dificultar o andamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento PAC, prejudicando assim o desenvolvimento do País. "Temos que tomar urgentemente providencias em relação ao aparelhamento político do TCU. Pela sua composição é nítido que a oposição tomou conta e constituiu ali um núcleo de políticos da direitas sem mandato que ocupam a o TCU com objetivos eleitorais", denunciou Ferro.
Quem é José Jorge
O antigo PFL, hoje DEM, indicou o então senador José Jorge, de Pernambuco, para compor a chapa PSDB-PFL como vice de Geraldo Alckmin, quando concorreu à Presidência da República em 2006 com o Presidente Lula.
Ministro do apagão
José Jorge, ex-líder da oposição no Senado, foi ministro de Minas e Energia (2001-2002) na gestão de Fernando Henrique Cardoso. No cargo, enfrentou a crise do "apagão" - corte de energia programado, adotado por consumidores residenciais e industriais, a pedido do governo, no segundo semestre de 2001, para conter o consumo e evitar colapso no abastecimento de energia elétrica em todo o país.
O ex-ministro é amigo do presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), que apoiou sua candidatura a vice presidente em detrimento do senador Agripino Maia (RN).
No início da carreira, José Jorge trabalhou oito anos como técnico burocrata no governo estadual até que, em 1975, foi chamado para assumir a Secretaria Estadual de Educação, no governo Moura Cavalcanti. Foi indicado ao cargo pelo ex-ministro Gustavo Krause (Meio Ambiente), que foi secretário da Fazenda do governo. O senador Marco Maciel (PFL-PE) sucedeu Cavalcanti no governo de Pernambuco e convidou José Jorge a ocupar a pasta da Habitação (1979-1982).
Depois disso, foi eleito deputado federal por quatro mandatos consecutivos, foi secretário estadual de Educação, Cultura, Esportes (1991-1993), deputado federal (1982-1998). Assumiu como senador em 1999. José Jorge, é até hoje filiado ao DEM
Amorim. "O melhor chanceler do mundo", diz revista americana
Sob o título "The World's Greatest Foreign Minister, a revista americana Foreign Policy destaca, que o chanceler brasileiro Celso Amorim, é "o melhor chanceler do mundo". O jornalista Luiz Carlos Azenha, postou aqui no Vi o mundo, o texto traduzido.
“Nada ilustra quanto evoluiu o Brasil ou quão eficaz é o time Lula-Amorim quanto os eventos das últimas semanas. Primeiro, os países do mundo largaram o G8 e abraçaram o G20, garantindo ao Brasil um lugar permanente na mesa mais importante do mundo. Em seguida, o Brasil se tornou o primeiro país da América Latina a ganhar o direito de sediar as Olimpíadas. Ontem o Financial Times noticiou que a "Ásia e o Brasil lideram na confiança do consumidor", um reflexo da reputação que o governo vendeu eficazmente (com a maior parte do crédito indo para o ressurgente setor privado brasileiro). E nesta semana as notícias sobre o encontro do FMI-Banco Mundial em Istambul mostraram a institucionalização do novo papel do Brasil com um acordo para mudar a estrutura do FMI. De acordo com o Washington Post de hoje: "As nações também concordaram preliminarmente em reestruturar a estrutura de votação do Fundo, prometendo dar mais poder aos gigantes emergentes como o Brasil e a China até janeiro de 2011".
Nada mal para alguns dias de trabalho. E embora seja o ministro da Fazenda que representa o Brasil nos encontros do FMI-Banco Mundial, o arquiteto dessa marcante transformação no papel do Brasil foi Amorim”
“Nada ilustra quanto evoluiu o Brasil ou quão eficaz é o time Lula-Amorim quanto os eventos das últimas semanas. Primeiro, os países do mundo largaram o G8 e abraçaram o G20, garantindo ao Brasil um lugar permanente na mesa mais importante do mundo. Em seguida, o Brasil se tornou o primeiro país da América Latina a ganhar o direito de sediar as Olimpíadas. Ontem o Financial Times noticiou que a "Ásia e o Brasil lideram na confiança do consumidor", um reflexo da reputação que o governo vendeu eficazmente (com a maior parte do crédito indo para o ressurgente setor privado brasileiro). E nesta semana as notícias sobre o encontro do FMI-Banco Mundial em Istambul mostraram a institucionalização do novo papel do Brasil com um acordo para mudar a estrutura do FMI. De acordo com o Washington Post de hoje: "As nações também concordaram preliminarmente em reestruturar a estrutura de votação do Fundo, prometendo dar mais poder aos gigantes emergentes como o Brasil e a China até janeiro de 2011".
Nada mal para alguns dias de trabalho. E embora seja o ministro da Fazenda que representa o Brasil nos encontros do FMI-Banco Mundial, o arquiteto dessa marcante transformação no papel do Brasil foi Amorim”
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
MAIS UMA BOA NOTÍCIA PRÁ TURMA DOS CONTRA!!
País crescerá até 7% em 2010, prevê FGV
O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no ano que vem deve variar de 4,5% a 7%, de acordo com projeção do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da FGV (Fundação Getulio Vargas).
Segundo análise da instituição, uma alta de 7% resultaria de uma recuperação em forma de V, "na qual a intensidade da retomada é equivalente à da contração ocorrida na virada de 2008 para 2009". "O crescimento de 7% [do PIB] não é, de forma alguma, inconcebível."
A Carta do Ibre aponta que a economia brasileira está retomando a "exuberância" do nível de atividade pré-crise.
Entre os fatores que devem estimular a economia em 2010, está o aumento do salário mínimo. Pelas regras atuais, o reajuste deve ser feito pela taxa de inflação do ano mais a taxa de crescimento do PIB verificada dois anos antes, o que elevaria o mínimo para R$ 505,90.
Mercado
Pela primeira vez desde o fim de março, economistas consultados pelo BC esperam uma variação positiva do PIB em 2009. Segundo a pesquisa Focus da última semana, a projeção é de crescimento de 0,01%.
Na semana anterior, a previsão era de variação zero do PIB. Desde março, porém, o mercado vinha prevendo retração na economia.
Em relação à taxa Selic, a previsão para 2010 foi aumentada pela segunda semana seguida, passando de 9,50% ao ano para 9,75%. Para 2009, continuou nos atuais 8,75%.
A projeção para o IPCA chegou a 4,31% para este ano.
O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no ano que vem deve variar de 4,5% a 7%, de acordo com projeção do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da FGV (Fundação Getulio Vargas).
Segundo análise da instituição, uma alta de 7% resultaria de uma recuperação em forma de V, "na qual a intensidade da retomada é equivalente à da contração ocorrida na virada de 2008 para 2009". "O crescimento de 7% [do PIB] não é, de forma alguma, inconcebível."
A Carta do Ibre aponta que a economia brasileira está retomando a "exuberância" do nível de atividade pré-crise.
Entre os fatores que devem estimular a economia em 2010, está o aumento do salário mínimo. Pelas regras atuais, o reajuste deve ser feito pela taxa de inflação do ano mais a taxa de crescimento do PIB verificada dois anos antes, o que elevaria o mínimo para R$ 505,90.
Mercado
Pela primeira vez desde o fim de março, economistas consultados pelo BC esperam uma variação positiva do PIB em 2009. Segundo a pesquisa Focus da última semana, a projeção é de crescimento de 0,01%.
Na semana anterior, a previsão era de variação zero do PIB. Desde março, porém, o mercado vinha prevendo retração na economia.
Em relação à taxa Selic, a previsão para 2010 foi aumentada pela segunda semana seguida, passando de 9,50% ao ano para 9,75%. Para 2009, continuou nos atuais 8,75%.
A projeção para o IPCA chegou a 4,31% para este ano.
FATO QUE MUITOS TORCIAM E TORCEM CONTRA
Aumento da renda faz Brasil crescer
Impulsionado mais uma vez pelo aumento na renda, o Brasil registrou uma melhora em seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mas permaneceu estável no ranking de nações elaborado anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), na 75ª posição.
O IDH varia de 0 a 1 e tenta medir o desenvolvimento humano dos 182 países comparados a partir de três dimensões: saúde, educação e PIB per capita. De 2006 para 2007, o IDH brasileiro variou de 0,808 para 0,813. Um valor acima de 0,800 é considerado nível de alto desenvolvimento humano.
Neste ano, o tema do relatório foi migração. Para facilitar, o Pnud separou nações com IDH acima de 0,900 num grupo considerado de alto desenvolvimento. São 38 países, liderados por Noruega (0,971), Austrália (0,970) e Islândia (0,969). Na base do ranking estão Nígeria (0,340), Afeganistão (0,352) e Serra Leoa (0,365).
Impulsionado mais uma vez pelo aumento na renda, o Brasil registrou uma melhora em seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mas permaneceu estável no ranking de nações elaborado anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), na 75ª posição.
O IDH varia de 0 a 1 e tenta medir o desenvolvimento humano dos 182 países comparados a partir de três dimensões: saúde, educação e PIB per capita. De 2006 para 2007, o IDH brasileiro variou de 0,808 para 0,813. Um valor acima de 0,800 é considerado nível de alto desenvolvimento humano.
Neste ano, o tema do relatório foi migração. Para facilitar, o Pnud separou nações com IDH acima de 0,900 num grupo considerado de alto desenvolvimento. São 38 países, liderados por Noruega (0,971), Austrália (0,970) e Islândia (0,969). Na base do ranking estão Nígeria (0,340), Afeganistão (0,352) e Serra Leoa (0,365).
A SELETIVIDADE DO PIG
A seletividade do PIG
Os jornais: Folha de S. Paulo e Estadão, ambos com o rabo preso com as Organizações Serra, trazem em sua edição de hoje (06/10), fotos de um quarto de página de uma manifestação de estudantes no Rio de Janeiro.
Curioso notar que, na foto, não se encontra um negro entre os estudantes presentes neste ato, todos com carinhas de meninos e meninas da classe média alta. A Folha diz que são 500 estudantes mas não diz a que organização pertencem. O Estadão informa que era 200 e que pertencem a uma tal Nova Organização Voluntária Estudantil (NOVE), grupo de alunos das escolas tradicionais do Rio de Janeiro.
É de se indignar. Será que esses jornalões não tem outro assunto mais importante do que pautar uma passeata organizada por um pequeno bando de mauricinhos e patricinhas?
Fico ainda mais indignado porque no dia de ontem, 10 mil funcionários na matriz do Bradesco, 10 mil na matriz do Itaú, 2.500 na matriz do Banco Safra e outros 3 mil na matriz na sede do Banco Real, faziam greve. Isso sem contar outros milhares, em milhares de agências bancárias pelo Brasil, fato que simplesmente não é mencionado por nenhum veículo de comunicação do PIG. Tudo para esconder da população coisas que não interessam a seus grandes patrocinadores.
Vale resgatar um outro fato para registro, um dia antes da manifestação do "Cansei" na Praça da Sé, a Folha de São Paulo também colocou foto de um quarto de página de pessoas contratas pelos "cansados" para fazer a panfletagem da manifestação, que aliás, foi um fiasco. Enquanto isso, neste mesmo dia, a CUT fazia uma manifestação com 50 mil pessoas em Brasília que nem sequer foi mencionada pela Folha.É a seletividade do PIG, que esconde o que não lhes interessa e publica aquilo que ideologicamente atende aos interesses de seus proprietários.
O PIG, cada vez mais descaradamente, faz de tudo para tentar alavancar seu candidato para 2010, mesmo que tenham que divulgar bobagens e esconder fatos importantes para a vida das pessoas. Não é a toa que a credibilidade da imprensa brasileira anda tão em baixa e que percam tantos assinantes.
Nelson Canesin- Sociólogo
Os jornais: Folha de S. Paulo e Estadão, ambos com o rabo preso com as Organizações Serra, trazem em sua edição de hoje (06/10), fotos de um quarto de página de uma manifestação de estudantes no Rio de Janeiro.
Curioso notar que, na foto, não se encontra um negro entre os estudantes presentes neste ato, todos com carinhas de meninos e meninas da classe média alta. A Folha diz que são 500 estudantes mas não diz a que organização pertencem. O Estadão informa que era 200 e que pertencem a uma tal Nova Organização Voluntária Estudantil (NOVE), grupo de alunos das escolas tradicionais do Rio de Janeiro.
É de se indignar. Será que esses jornalões não tem outro assunto mais importante do que pautar uma passeata organizada por um pequeno bando de mauricinhos e patricinhas?
Fico ainda mais indignado porque no dia de ontem, 10 mil funcionários na matriz do Bradesco, 10 mil na matriz do Itaú, 2.500 na matriz do Banco Safra e outros 3 mil na matriz na sede do Banco Real, faziam greve. Isso sem contar outros milhares, em milhares de agências bancárias pelo Brasil, fato que simplesmente não é mencionado por nenhum veículo de comunicação do PIG. Tudo para esconder da população coisas que não interessam a seus grandes patrocinadores.
Vale resgatar um outro fato para registro, um dia antes da manifestação do "Cansei" na Praça da Sé, a Folha de São Paulo também colocou foto de um quarto de página de pessoas contratas pelos "cansados" para fazer a panfletagem da manifestação, que aliás, foi um fiasco. Enquanto isso, neste mesmo dia, a CUT fazia uma manifestação com 50 mil pessoas em Brasília que nem sequer foi mencionada pela Folha.É a seletividade do PIG, que esconde o que não lhes interessa e publica aquilo que ideologicamente atende aos interesses de seus proprietários.
O PIG, cada vez mais descaradamente, faz de tudo para tentar alavancar seu candidato para 2010, mesmo que tenham que divulgar bobagens e esconder fatos importantes para a vida das pessoas. Não é a toa que a credibilidade da imprensa brasileira anda tão em baixa e que percam tantos assinantes.
Nelson Canesin- Sociólogo
PRÁ VARIAR !!!! A IMPRENSA ESCONDE NÓS MOSTRAMOS.
A imprensa esconde. Nós mostramos
Querido leitor. Primeiro, eu gostaria que você leia as manchetes relacionadas a ministra Dilma dos principais jornais de hoje...Por fim, você lê a nota que a imprensa escondeu
Jornal O Globo: Dilma discursa em culto com Garotinho
O Texto: A ministra Dilma Rousseff, précandidata do PT à Presidência em 2010, misturou política e religião ontem à noite, em São Paulo, ao participar de culto da Assembleia de Deus. Discursando no púlpito do templo, para cerca de quatro mil pessoas, ela comparou a fé dos fiéis da igreja com a fé que as pessoas devem ter no desenvolvimento do país.
Valor Econômico:Dilma vai a culto da Assembleia de Deus
O Texto: A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, compareceu ontem a culto da Assembleia de Deus no templo da Igreja em Belenzinho, zona leste de São Paulo. Pastores da Igreja informam que estão filiados ao templo 500 mil pessoas. Com capacidade para 4 mil pessoas, a nave principal da Igreja estava lotada.
O culto foi realizado em homenagem aos 75 anos do pastor Wellington Bezerra da Costa, líder espiritual da Assembleia de Deus. Dilma foi na condição de representante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O anúncio da presença da ministra recebeu palmas.
Folha de S. Paulo:Ministra faz propaganda em culto religioso
O texto:A ministra Dilma Rousseff fez propaganda do governo ontem à noite em visita à sede da Assembleia de Deus em São Paulo, a maior denominação evangélica pentecostal do país -o Censo de 2000 apontou 8,7 milhões de fiéis, mas a igreja calcula que sejam cerca de 20 milhões."Os irmãos querem recebê-la com um amém bem forte?", perguntou o pastor. "Amém", responderam os cerca de 4.000 fiéis que lotavam o templo, na zona leste de São Paulo.O ex-governador do Rio Antonhy Garotinho (PR) discursou no evento.
O Estado de S. Paulo:Do púlpito, Dilma ''vende'' era Lula
O texto: Em mais uma tentativa de se aproximar do eleitorado evangélico, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, participou ontem à noite de um culto em ação de graças na Assembleia de Deus-Ministério do Belém, em São Paulo, e fez propaganda do governo para uma plateia de aproximadamente 2 mil fiéis. Diante de um púlpito dourado, no qual se lia a inscrição "Jesus" em letras pretas, a candidata do PT à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva "vendeu" o programa Minha Casa, Minha Vida, carro-chefe de sua campanha, e disse que o governo Lula faz do Brasil um "país vencedor".
Agora, você lê a notícia também de hoje, mas que, não está em nenhum jornal de hoje
Marina busca o voto dos evangélicos
Num sinal de que vai trabalhar para se desvencilhar da imagem conservadora, em encontro com 800 líderes da igreja Assembleia de Deus, ontem em Itatinga (MG), a senadora Marina Silva (AC), pré-candidata do PV à Presidência, disse que a religião não deve ser encarada como espaço conservador. "Pessoas tomam a fé cristã como se fosse um espaço para destruição de uma visão de desenvolvimento do mundo'', afirmou. "Quem quiser ser conservador tem de ser por sua própria conta."
Tendo iniciado militância política nas Comunidades Eclesiais de Base (CEB) da Igreja Católica, Marina tornou-se em 1997 missionária da Assembleia de Deus. Acompanhada de representantes do PV de Minas, ela foi apresentada como "irmã" Marina pelo pastor Antônio Rosa, que não deixou, porém, de lembrar que a ex-ministra do Meio Ambiente é pré-candidata ao Palácio do Planalto em 2010.Isso não é campanha? A ministra Dilma estava representando o Presidente Lula que está em viagem. Para os jornais, Dilma estava fazendo campanha. A Marina Silva não. Pelo visto a mídia está dividida. Uma parte está apoiando Serra presidente. Para a outra parte, a queridinha da imprensa é Marina.Ah! sim, teve essa notícia aqui no mês passado. Mas, isso não vale. A Folha tentou mostrar que, tem gente no PT apoiando Marina
O que poucos sabem
Evangélica, Marina é missionária da Assembleia de Deus e acumula em seu currículo batalhas como o combate à Lei de Biossegurança, que regulamentou o uso de transgênicos, e pesquisas com células-tronco no Brasil.
Marina falou sobre criacionismo após participar de um seminário sobre o tema, em 2008. Na ocasião, a então ministra teria disse que é favorável a que a versão bíblica sobre a criação do mundo seja ensinada nas escolas ao lado do evolucionismo de Charles Darwin. No entanto, agora, ao participar do programa Roda Viva, da TV Cultura, Marina afirmou que jamais fez essa defesa e disse ter havido um "equívoco".
Por outro lado, a senadora colocou-se contra a descriminalização da maconha. Mas, ao comentar seu relacionamento com o colega de partido Fernando Gabeira (PV-RJ), que é favorável à tese, disse não condicionar suas alianças políticas a esse posicionamento. "Sou contrária à descriminalização"
Marina também não soube explicar o fato de ter votado contra a Lei de Biossegurança.
Depois de ler os jornais de hoje, lembre-me de um artigo que li recentemente(desculpe-me, não lembro o nome do autor), em que dizia assim em um trecho...
"Marina Silva. Ela sempre foi duramente atacada pela mídia enquanto estava no governo Lula. Sempre considerada um entrave ao desenvolvimento, ao progresso quando defendia e conseguia levar adiante suas políticas de desenvolvimento sustentável. De repente, os colunistas mais conservadores, as revistas mais reacionárias, passam a endeusá-la pelo simples fato de que ela saiu do PT. É a mídia e sua intervenção política."
Querido leitor. Primeiro, eu gostaria que você leia as manchetes relacionadas a ministra Dilma dos principais jornais de hoje...Por fim, você lê a nota que a imprensa escondeu
Jornal O Globo: Dilma discursa em culto com Garotinho
O Texto: A ministra Dilma Rousseff, précandidata do PT à Presidência em 2010, misturou política e religião ontem à noite, em São Paulo, ao participar de culto da Assembleia de Deus. Discursando no púlpito do templo, para cerca de quatro mil pessoas, ela comparou a fé dos fiéis da igreja com a fé que as pessoas devem ter no desenvolvimento do país.
Valor Econômico:Dilma vai a culto da Assembleia de Deus
O Texto: A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, compareceu ontem a culto da Assembleia de Deus no templo da Igreja em Belenzinho, zona leste de São Paulo. Pastores da Igreja informam que estão filiados ao templo 500 mil pessoas. Com capacidade para 4 mil pessoas, a nave principal da Igreja estava lotada.
O culto foi realizado em homenagem aos 75 anos do pastor Wellington Bezerra da Costa, líder espiritual da Assembleia de Deus. Dilma foi na condição de representante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O anúncio da presença da ministra recebeu palmas.
Folha de S. Paulo:Ministra faz propaganda em culto religioso
O texto:A ministra Dilma Rousseff fez propaganda do governo ontem à noite em visita à sede da Assembleia de Deus em São Paulo, a maior denominação evangélica pentecostal do país -o Censo de 2000 apontou 8,7 milhões de fiéis, mas a igreja calcula que sejam cerca de 20 milhões."Os irmãos querem recebê-la com um amém bem forte?", perguntou o pastor. "Amém", responderam os cerca de 4.000 fiéis que lotavam o templo, na zona leste de São Paulo.O ex-governador do Rio Antonhy Garotinho (PR) discursou no evento.
O Estado de S. Paulo:Do púlpito, Dilma ''vende'' era Lula
O texto: Em mais uma tentativa de se aproximar do eleitorado evangélico, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, participou ontem à noite de um culto em ação de graças na Assembleia de Deus-Ministério do Belém, em São Paulo, e fez propaganda do governo para uma plateia de aproximadamente 2 mil fiéis. Diante de um púlpito dourado, no qual se lia a inscrição "Jesus" em letras pretas, a candidata do PT à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva "vendeu" o programa Minha Casa, Minha Vida, carro-chefe de sua campanha, e disse que o governo Lula faz do Brasil um "país vencedor".
Agora, você lê a notícia também de hoje, mas que, não está em nenhum jornal de hoje
Marina busca o voto dos evangélicos
Num sinal de que vai trabalhar para se desvencilhar da imagem conservadora, em encontro com 800 líderes da igreja Assembleia de Deus, ontem em Itatinga (MG), a senadora Marina Silva (AC), pré-candidata do PV à Presidência, disse que a religião não deve ser encarada como espaço conservador. "Pessoas tomam a fé cristã como se fosse um espaço para destruição de uma visão de desenvolvimento do mundo'', afirmou. "Quem quiser ser conservador tem de ser por sua própria conta."
Tendo iniciado militância política nas Comunidades Eclesiais de Base (CEB) da Igreja Católica, Marina tornou-se em 1997 missionária da Assembleia de Deus. Acompanhada de representantes do PV de Minas, ela foi apresentada como "irmã" Marina pelo pastor Antônio Rosa, que não deixou, porém, de lembrar que a ex-ministra do Meio Ambiente é pré-candidata ao Palácio do Planalto em 2010.Isso não é campanha? A ministra Dilma estava representando o Presidente Lula que está em viagem. Para os jornais, Dilma estava fazendo campanha. A Marina Silva não. Pelo visto a mídia está dividida. Uma parte está apoiando Serra presidente. Para a outra parte, a queridinha da imprensa é Marina.Ah! sim, teve essa notícia aqui no mês passado. Mas, isso não vale. A Folha tentou mostrar que, tem gente no PT apoiando Marina
O que poucos sabem
Evangélica, Marina é missionária da Assembleia de Deus e acumula em seu currículo batalhas como o combate à Lei de Biossegurança, que regulamentou o uso de transgênicos, e pesquisas com células-tronco no Brasil.
Marina falou sobre criacionismo após participar de um seminário sobre o tema, em 2008. Na ocasião, a então ministra teria disse que é favorável a que a versão bíblica sobre a criação do mundo seja ensinada nas escolas ao lado do evolucionismo de Charles Darwin. No entanto, agora, ao participar do programa Roda Viva, da TV Cultura, Marina afirmou que jamais fez essa defesa e disse ter havido um "equívoco".
Por outro lado, a senadora colocou-se contra a descriminalização da maconha. Mas, ao comentar seu relacionamento com o colega de partido Fernando Gabeira (PV-RJ), que é favorável à tese, disse não condicionar suas alianças políticas a esse posicionamento. "Sou contrária à descriminalização"
Marina também não soube explicar o fato de ter votado contra a Lei de Biossegurança.
Depois de ler os jornais de hoje, lembre-me de um artigo que li recentemente(desculpe-me, não lembro o nome do autor), em que dizia assim em um trecho...
"Marina Silva. Ela sempre foi duramente atacada pela mídia enquanto estava no governo Lula. Sempre considerada um entrave ao desenvolvimento, ao progresso quando defendia e conseguia levar adiante suas políticas de desenvolvimento sustentável. De repente, os colunistas mais conservadores, as revistas mais reacionárias, passam a endeusá-la pelo simples fato de que ela saiu do PT. É a mídia e sua intervenção política."
Assinar:
Postagens (Atom)