sábado, 13 de março de 2010

Comparo, sim !! - 7

Empregos com carteira assinada (Dados do Ministério do Trabalho)

É aqui que a porca torce o rabo. Nos dados do emprego formal é que se explica melhor o apoio imenso que tem este governo na sociedade.

Entre 1995 e 1999, devido à teoria tucana de que o emprego com carteira assinada – o emprego de melhor qualidade – estaria com os dias contados, o Brasil perdeu 1,2 milhão de empregos. Só em 1998, perdemos 581 mil postos de trabalho.

Nos oito anos de governo do PSDB, o Brasil criou míseros 797 mil empregos. Em sete anos de governo Lula, foram criados 8,7 milhões, ou seja, ONZE VEZES mais postos de trabalho com carteira assinada do que no governo anterior.


Nem sempre o TCU está certo, e nem sempre tem capacidade prévia de julgar contas, sobretudo quando há tecnologias e exigências novas, que o TCU sequer conhece.

Não se pode comparar, por exemplo, o custo de exploração de um poço de petróleo há 1500 metros de profundidade, com outro na camada pré-sal, há mais de 6000 metros.

A construção do gasoduto Coari-Manaus em plena floresta amazônica, teve trechos cujo transporte de carga precisou ser feito por helicóptero, para atender exigências de preservação ambiental. Obviamente que isso onerou o frete, nada tendo a ver com superfaturamento. Essas peculiaridades em cada projeto é que justificam muitas diferenças de preços, que o TCU não enxerga em uma primeira avaliação. No entanto, ao julgar as contas finais, e vendo todas as explicações acaba aprovando muita coisa que considerava irregular previamente, por falta de conhecimento de todos os detalhes.

Íntegra do despacho que mandou o promotor Blat parar de fazer política no caso da Bancoop

Inicialmente não se pode desconsiderar a repercussão política que a presente investigação passou a ter a partir do momento em que o teor do requerimento do Ministério Público de fls. 5649 e ss. veio a ser divulgado pela imprensa no último final de semana, antes mesmo que fosse apresentado em juízo. E isso porque, faltando cerca de apenas sete meses para as eleições presidenciais, uma das pessoas de quem foi requerida a quebra de sigilo (João Vaccari Neto) estaria sendo indicado como possível integrante da equipe de campanha da virtual candidata do partido atualmente ocupante da Presidência da República.

Recordando as suspeitas de Blat



(Clique na imagem para ver ampliado)

Nas páginas 52 e 53 da Veja de 15 de fevereiro de 2006, foi publicada matéria que coloca em suspeita o promotor José Carlos Blat, acusado de tentar se livrar de multas do Detran e de tentar beneficiar investigados pelo Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado.

Clique para ver  íntegra do texto publicado na Veja.

Sobre Cuba: Os fariseus e a dgnidade


- por Emir Sader (www.cartamaior.com.br)




O que sabem os leitores dos diários brasileiros sobre Cuba? O que sabem os telespectadores brasileiros sobre Cuba? O que sabem os ouvintes de rádio brasileiros sobre Cuba? O que saberia o povo brasileiro sobre Cuba, se dependesse da mídia brasileira?

Soldados de Israel usam crianças palestinas como escudos humanos


A nota é do jornal Haaretz, mas ela é novidade somente para a mídia ocidental, que sempre se omite quando se trata de Israel.

E o que diz a nota? Que soldados da brigada Givati de Israel usaram crianças palestinas como escudos humanos. Isto teria acontecido durante a invasão de Gaza.

A foto que vocês vêm é de 2004, e já naquela época os soldados de Israel utilizavam crianças palestinas como escudos humanos.

Ocorre que o governo de Israel, acusado de crimes de guerra pelo relatório Goldstone, precisava dar satisfação à opinião pública internacional e tentar livrar a cara de suas forças armadas. Arrumou até os culpados: dois sargentos, que não se fizeram de rogados e disseram que cumpriam ordem. O que significa que ninguém será punido.

FONTE: BLOG DO BOURDOUKAN

sexta-feira, 12 de março de 2010

Comparo, sim!! - 6

Reservas internacionais (Dados do Banco Central)


Este é um dos quesitos em que a comparação é arrasadora para FHC. E haverá outros.

FHC recebeu o país com 38,8 bilhões de dólares de reservas e o entregou a Lula com 37,8 bilhões (100% emprestados pelo FMI e por Bill Clinton).
Hoje, o Brasil tem 239,4 bilhões de dólares de reservas SUAS e o atual presidente deverá entregar o país ao sucessor com quase 300 bilhões em caixa.

Tucano debatendo

Como se comportam os direitistas raivosos na internet:

Desmontando mais um factóide

Justiça nega bloqueio de contas da Bancoop e questiona procedimentos de Blat



do site do Partido dos Trabalhadores


A Justiça de São Paulo negou nesta quinta-feira (11) o pedido de bloqueio das contas da Bancoop e não autorizou a quebra do sigilo bancário do ex-presidente da cooperativa, João Vaccari Neto, atual secretário de Finanças do PT.

Os pedidos haviam sido feitos pelo promotor José Carlos Blat – que, sem base jurídica nem factual, tem usado a imprensa na tentativa de envolver o PT e seus integrantes no processo que investiga supostas irregularidades na administração da Bancoop, uma cooperativa habitacional ligada ao Sindicato dos Bancários de São Paulo.
Em seu despacho, o juiz questionou porque o pedido de bloqueio só veio agora, passados mais de três anos do início da investigação. Quanto à quebra de sigilo, determinou ao promotor aponte, nos autos, os indícios que o levaram a fazer tal solicitação.

O juiz também negou o pedido de oitiva para ouvir Vaccari e outras pessoas. Segundo ele, para que eventualmente o inquérito chegue a essa fase, primeiro o promotor deverá prestar todos os esclarecimentos necessários.

A lógica da direita

Como o terremoto não foi causado pelo governo anterior e não consta que o "bilionário conservador Sebastián Piñera" possa impedir a ocorrência de outros terremotos, qual a relação entre uma coisa e outra? Se a ultra-popular Michelle Bachelet tivesse mais um ano de mandato as esperanças seriam menores? Não, lá como cá a mídia atribui aos governos que apoia tudo de bom que aconteça e tudo de ruim à natureza, ao destino, ao azar. Já com os governos que não gosta aplica-se o contrário, tudo de ruim que existe ou venha a existir é culpa do governo, mesmo que seja terremoto ou queda de avião. Caso algo de bom aconteça é mérito do Pinochet ou do FHC, respectivamente.

"O que a oposição quer"

Emir Sader*
A definição do candidato e do seu vice não é o maior dos problemas que enfrenta a oposição no Brasil. Este problema aumenta de dimensão porque a oposição não definiu que plataforma pretende propor. Este elemento de fraqueza responde, em parte, pela queda reiterada do apoio a Serra nas pesquisas e pela subida de Dilma.

"The Guardian confirma radiação no Iraque"


Brizola Neto
Semana passada postei aqui uma matéria da BBC sobre o nascimento de inúmeras crianças com defeitos congênitos na cidade de Fallujah, no Iraque, uma das mais castigadas por bombardeios americanos contra a resistência iraquiana. Segunda-feira, o jornal inglês The Guardian publicou uma matéria relatando que um estudo oficial do governo – pró-americano – daquele país confirma que há elevados níveis de contaminação por urânio – numa versão empobrecida usada para dar mais capacidade de perfuração aos projéteis – e por dioxina, um organocloreto usado como herbicida ,mas também parte do infeliz “agente laranja” usado na Guerra do Vietnã pelos EUA.

"Governo defende solução conjunta para ampliar banda larga"

O programa do governo federal que visa à ampliação do uso de internet por meio de banda larga, permitindo acesso mais rápido e a preços reduzidos, está sendo discutido nas comissões técnicas do Senado. No debate sobre o tema nesta terça-feira (9) com o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, ele disse que "o mercado, sozinho, não resolve o problema da banda larga".

Apesar de queda do PIB, Brasil permanece como 9ª maior economia do mundo

Segundo projeção da Economist Intelligence Unit, país segue na 9ª posição na lista.


BBC Brasil BBC
 Desempenho da economia brasileira em 2009, com uma queda de 0,2% no PIB, foi insuficiente para alterar a posição do país no ranking global das economias, de acordo com uma projeção feita pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU) a pedido da BBC Brasil.

Petrobras é a empresa melhor gerenciada na América Latina, diz Euromoney

A Petrobras é a empresa com os padrões mais elevados de governança e com o site mais informativo, de acordo com pesquisa realizada pela revista inglesa Euromoney. A informação foi divulgada nesta quin ta-feira (11) pela própria estatal.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Comparo, sim ? - 5

Crescimento do PIB (dados do IBGE e do FMI)


Esse dado precisa ser contextualizado, ainda que seja favorável a Lula. E o contexto é o do crescimento do Brasil em comparação com o crescimento médio mundial. Como disse Delfim Neto certa vez, o Brasil só melhora quando cresce mais do que o mundo.

Neste aspecto, teremos um crescimento muito mais significativo na era Lula.

Durante a era FHC, o crescimento médio do Brasil foi de 2,32 ao ano em comparação com um crescimento mundial médio de 3,53%. Durante os seis primeiros anos do governo Lula, o crescimento médio foi de 4,20%, enquanto que o crescimento mundial ficou em 4,38%.

Daí virão os oposicionistas dizer que, como em 2009 pode ser que se venha a apurar (o PIB do ano passado ainda não saiu) um crescimento próximo de zero, a média do governo Lula cairá.

Sim, é verdade. Só que o crescimento mundial também despencará em 2009 e neste ano cairá ainda mais. O FMI prevê crescimento mundial de 2,5% em 2010 e o Brasil deverá crescer, no mínimo, o dobro disso, ainda que uma corrente de economistas acredite que poderemos crescer até 7%.

Lambido do: Balanço do PAC

Que tal uma greve de fome?


Vejamos se entendi bem a mais nova estratégia da mídia para eleger Serra. A idéia, pelo que mostra o noticiário que dominou todos os grandes jornais, tevês, rádios e portais de internet, parece ser a de desmoralizar Lula “denunciando” seu apoio ao governo de Cuba em detrimento dos presos políticos daquele país.

Ao desmoralizarem o presidente da República, os meios de comunicação vinculados à candidatura do PSDB à Presidência anulariam o melhor e mais influente cabo eleitoral do mundo.

Os brasileiros, por essa linha de raciocínio, ignorariam fatos como a criação de meros dois milhões de empregos prevista pelo Ipea para 2010. Não dariam a menor bola para o fato de que, com a economia galopando, já falta mão-de-obra no Brasil, fenômeno que também já está elevando consideravelmente os salários.

Comovido com as greves de fome dos contra-revolucionários presos em Cuba e revoltado com a amizade entre Lula e os irmãos Castro, o povo repudiaria Dilma Rousseff e votaria em massa em José Serra, o qual, uma vez eleito presidente, faria o Brasil aderir ao embargo americano à ilhota caribenha.

Preparem-se, pois, para as próximas pesquisas de opinião, petistas e simpatizantes do PT. Finalmente a mídia encontrou a fórmula para desmoralizar Lula e destruir a candidatura Dilma.

Mas a estratégia midiática irá gerar um problema muito sério para o novo presidente, José Serra. A população carcerária brasileira, vendo a eficácia da greve de fome, aderirá em massa a essa estratégia revolucionária imaginando que os mesmos veículos de mídia exigirão sua liberdade.

O governo cubano também deve estar se remoendo de vergonha e de medo. De agora em diante, toda greve de fome de um preso o levará à liberdade. Uma vez livre, poderá defender publicamente o embargo americano a Cuba e voltar a articular a derrubada do governo.

A greve de fome revolucionará o mundo. Eu, por exemplo, já estou planejando fazer uma diante de cada cliente meu até que compre meus produtos. A presidente argentina pode fazer a sua para que a Inglaterra devolva as Malvinas. E se o seu marido não quer reformar a cozinha, dona-de-casa, você já sabe o que fazer.





Do leitor






No caso do Cesare Batistti, um preso político, Lula falou, publicamente, que não adiantaria nada ele fazer greve de fome e que seria saudável que ele parasse com aquilo. Não apareceu ninguém para dizer que o presidente estava contra um instrumento de luta política. Batistti estava todo dia na mídia. Quando iniciou a greve de fome, sumiu. O cubano Zapata só apareceu porque morreu em Cuba. Se morre aqui, babau.

Wilson Cunha Junior - Goiânia - GO

Lambido do : Cidadania.com

Oposição critica declarações de Lula

O que Lula disse sobre os presos cubanos e paulistas

"Gostaria que não houvesse (a detenção de presos políticos), mas não posso questionar as razões pelas quais Cuba os deteve, como tampouco quero que Cuba questione as razões pelas quais há pessoas presas no Brasil".

"Temos que respeitar a determinação da Justiça e do governo cubano, de deter as pessoas em função da legislação de Cuba, como quero que respeitem ao Brasil"

"Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubanos. A greve de fome não pode ser um pretexto de direitos humanos para liberar as pessoas. Imagine se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade" completou, em entrevista concedida à agência de notícias Associated Press.

É isso, sem aumentar nem diminuir. A Folha/Estadão/Globo e demais quadrilheiros das Organizações Serra MENTIRAM e DISTORCERAM comentários diplomáticos. Lula não comparou presos políticos com bandidos, disse que a GREVE DE FOME não é um instrumento adequado de protesto nesse caso.

Aliás, para quem não lembra, um bispo idiota, perdão pelo pleonasmo, fez uma greve de fome recentemente no Brasil e, depois do ridículo, voltou atrás. Se continuasse em greve de fome morreria. O panaca queria que uma decisão discutida desde Dom Pedro II, exaustivamente analisada e aprovada democraticamente, fosse cancelada porque ELE queria. Basicamente o governo brasileiro disse "Foda-se" ao bispo e nunca mais se ouviu falar dele.

Se Lula fosse questionado nos EUA sobre a invasão do Iraque não diria que o governo americano é criminoso e genocida, diria que espera que a ocupação termine em breve, que a paz seja restabelecida e a autodeterminação dos povos seja respeitada e coisa e tal. Não ofenderia um governo reconhecido internacionalmente e não daria ordens a outro país. Só essa raça infame que tirava o sapato nos aeroportos americanos até outro dia, e sonha em voltar a fazer isso, se comportaria dessa maneira patética e vergonhosa.

Para quem não sabe que história é essa de "sapato":
Em 31 de janeiro de 2002, Celso Lafer, ministro de Estado das Relações Exteriores do Brasil, sujeitou-se a tirar os sapatos e ficar descalço, a fim de ser revistado por seguranças do aeroporto, ao desembarcar em Miami.

Esse desaire, ele novamente aceitou, antes de tomar o avião para Washington, e mais uma vez desrespeitou a si próprio e desonrou não apenas o cargo de ministro de Estado, como também o governo ao qual servia. E, ao desembarcar em Nova York, voltou a tirar os sapatos, submetendo-se, pela terceira vez, ao mesmo tratamento, humilhante, dispensado a um dignatário estrangeiro, exatamente ele, o "herói" que tomara a iniciativa de convocar a Reunião de Consulta da ONU, invocando o TIAR, para demonstrar solidariedade com os Estados Unidos por causa dos atentados de 11 de setembro”.

Fonte : esquerdopata

Lula "calunia" Serra


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que a campanha política neste ano já começou. "Estamos num ano de campanha e estamos percebendo que tem gente inaugurando até maquete".

o Globo - urgente


E eu com isso?

By: O Cachete, do cumpadi Giovani

Pizza à Paulista


Veja algumas das CPIs sobre corrupção do PSDB engavetadas em São Paulo


Depois de engavetar 83 pedidos de CPI para investigar falcatruas do PSDB em São Paulo, a tropa de choque tucana na Assembléia Legislativa do Estado, comandada pelo governador José Serra, aprovou na terça-feira (9) a instalação de uma comissão contra o PT, que tem por base as denúncias vazias e requentadas publicadas por Veja na edição desta semana.


Dos 83 engavetamentos, 70 aconteceram na gestão Geraldo Alckmin, e 13 no atual governo. Sob Serra, os pedidos de investigação não obtiveram sequer o número de assinaturas necessárias para que as CPIs fossem protocoladas. Veja quais são:


1. CPI Máfia caça níqueis - PSDB não combate corrupção policial


2. CPI Estatísticas criminais - Governo tucano omite dados da violência no Estado


3. CPI Baixo desempenho escolar - Progressão continuada derruba qualidade da educação em São Paulo


4. CPI Cartões corporativos – Governo Serra gastou R$ 108 milhões e patrocinou gastos com casas noturnas


5. CPI Ongs no Governo Alckmin – 60 contratos sem licitação e prejuízo de R$ 80 milhões


6. CPI das Rodovias – privatizações tucanas geram os pedágios mais caros do país


7. CPI dos Imóveis do Estado - São Paulo tem 30 mil imóveis abandonados pelo governo tucano


8. CPI do Ipesp - Onde está o dinheiro sacado da folha de pagamento do funcionalismo?


9. CPI da Fraude na licitação do Metrô - Superfaturamento e desvio de R$ 1, 8 milhão em três licitações realizadas pela empresa.


10. CPI da Segurança - Segurança particular para ex-mulher e filha do Secretário Adjunto no Guarujá


11. CPI do DETRAN - Esquema de falsificação e venda de carteira de habilitação


12. CPI da ALSTOM - Denúncia de irregularidades de contratos com o Governo do Estado


13. CPI Corrupção na Polícia Civil - Denúncias de esquema de corrupção na Polícia Civil de São Paulo com envolvimento do ex-secretário adjunto da secretária de Segurança Pública, Lauro Malheiros Filho.

By: Blog do Saraiva

IBGE: produção industrial cresce em 13 de 14 regiões

A produção da indústria brasileira – que, na média nacional, registrou alta de 1,1% em janeiro sobre o mês anterior – cresceu em 13 das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), segundo dados divulgados nesta quarta-feira.

Entre os locais que registraram taxas positivas, os destaques foram Espírito Santo (5,6%), Ceará e Pernambuco (ambos com 5,4%) e Paraná (4,0%). Outras regiões que também tiveram elevação foram: Rio Grande do Sul (3,2%), São Paulo e Pará (ambos com 3%), Bahia (2,5%), Goiás (2,2%) e Minas Gerais (1,7%).
Somente no Amazonas (0%) a produção industrial permaneceu estável. Nenhum Estado brasileiro registrou decréscimo na atividade no período analisado pelo IBGE.

FHC ressurge na campanha

Tudo que os tucanos não queriam aconteceu...

Tudo que os tucanos não queriam aconteceu. Essa incursão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de volta à campanha com uma palestra na Casa do Saber no Rio - quando o PSDB quer escondê-lo - é puro atraso, sinônimo de falta de programa e propostas da oposição para o país. Ele colocou em discussão o Estado quando o que está em debate agora é o mercado e o capitalismo financeiro.

Chegou a hora do bateu, levou

Da Coluna de Carlos Brickman

Os Estados Unidos são tradicionais aliados do Brasil, na guerra e na paz. Mas o suco de laranja brasileiro continua sendo encarecido, no mercado americano, por sobretaxas imensas. Os brasileiros só conseguem entrar lá porque nossa produção de laranjas é altamente competitiva. Mesmo assim, os grandes produtores daqui compram plantações e fábricas na Florida para escapar das sobretaxas.

O álcool brasileiro não consegue entrar nos Estados Unidos: uma enorme sobretaxa protege os produtores americanos de álcool de milho (que neste momento é até mais barato, mas que normalmente tem custo mais alto).

Vacine-se contra os "surtos" midiáticos de gripe suína

por Conceição Lemes*

O Ministério da Saúde informa: até 21 de maio, o Brasil deverá vacinar pelo menos 80% das 91 milhões de pessoas que devem ser imunizadas contra influenza A, ou gripe A (H1N1), mais conhecida como gripe suína.

São grupos prioritários: trabalhadores da área de saúde, indígenas, grávidas em qualquer período de gestação, crianças, adolescentes e adultos com obesidade grau 3 (antigamente chamada obesidade mórbida), pessoas com doenças crônicas, crianças de seis meses a menos de dois anos, idosos (com mais de 60 anos) portadores de doenças crônicas e adultos saudáveis de 20 a 39 anos.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Cuba: versões e explorações sobre a greve de fome

quarta-feira, 10 março, 2010 às 15:13

Já toquei nesse assunto aqui, sabendo que é delicado e gera incompreensões. Acho que o governo brasileiro deve dialogar com o governo cubano para por fim ao impasse causado pela greve de fome de Guillermo Fariñas Hernández, que já dura 15 dias.

PT vai à Justiça contra mentiras, calúnias e agressões criminosas de Veja, Estadão e Blat

Leia abaixo nota divulgada nesta terça-feira (9) pelo presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra:

Nota do Partido dos Trabalhadores

É com perplexidade e absoluta indignação que o Partido dos Trabalhadores vem acompanhando a escalada de ataques mentirosos, infundados e caluniosos por parte de alguns órgãos da imprensa a partir de matéria sensacionalista publicada na última edição da revista Veja.

O mais absurdo desses ataques se deu hoje, terça-feira (9), quando o jornal O Estado de S.Paulo usou seu principal editorial para acusar o PT de ser “o partido da bandidagem” – extrapolando todos os limites da luta política e da civilidade sem qualquer elemento que sustente sua tese.

O PT tem uma incontestável história de lutas em defesa da democracia, da cidadania, da justiça e das liberdades civis. Nasceu dessas lutas, se consolidou a partir delas e, nos governos que conquistou, tem sido o principal promotor da idéia de um Brasil efetivamente para todos, com absoluto respeito às instituições democráticas, às regras do jogo político e ao direito fundamental à liberdade de opinião e expressão.

Para nós, a diversidade de opiniões é a essência não só da democracia, mas também do próprio PT. Devemos a essa característica, em grande parte, o sucesso de nosso projeto de país, cujo apoio majoritário da população se dá em oposição aos interesses da minoria que nos ataca.

Nem o PT nem a sociedade brasileira podem aceitar o baixo nível para o qual parte da mídia ameaça levar o embate político às vésperas de mais uma eleição presidencial. O Brasil não merece isso. A democracia não merece isso. A liberdade de imprensa, defendida pelo PT mais do que por qualquer outro partido, não merece que façam isso em nome dela.

O PT não entrará nesse jogo, no qual só ganham aqueles que têm pouco ou nenhum compromisso com a democracia. Mas buscará, pelas vias institucionais, a devida reparação judicial pelas infâmias perpetradas contra o partido e seus milhões de militantes nos últimos dias.

Acionaremos judicialmente o jornal o Estado de S.Paulo, pelo editorial desta terça, e a revista Veja, pela matéria que começou a circular no último sábado. Também representaremos no Conselho Nacional do Ministério Público contra o promotor José Carlos Blat, fonte primária de onde brotam as mentiras, as ilações, as acusações sem prova e o evidente interesse em usar a imprensa para se promover às custas de acusações desprovidas de qualquer base jurídica ou factual.

José Eduardo Dutra
Presidente Nacional do PT

Obrigado, Senhor!


Comovente, não? Eu me emocionei tanto que tive que correr para o banheiro.

Shamil Zhumatov/Reuters

Soldados da Guarda Nacional do Afeganistão e membros do Exército dos Estados Unidos, em missão (!) no país, são flagrados durante roda de orações antes do início das incursões na província de Helmand, sul do Afeganistão

Emagreça bebendo.

A importância da filosofia

IBGE prevê que País terá safra recorde de grãos

Jacqueline Farid, da Agência Estado


RIO - A safra 2010 deverá somar 145,1 milhões de toneladas, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de fevereiro, divulgado nesta terça-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa supera a colheita do ciclo 2007/2008, de 144,1 milhões de toneladas de grãos, o atual recorde histórico.

A projeção também é 1,2% maior do que a relativa a janeiro (143,4 mi de t) e projeta uma safra, este ano, 8,5% superior do que a colhida no ano passado, de 133,8 milhões de toneladas.

A área a ser colhida na safra atual, de 47,9 milhões de hectares, registra um aumento de 1,5% ante a safra anterior (47,2 mi de ha). Os técnicos do instituto vão conceder entrevista daqui a pouco para comentar os resultados.

Estadão

Noticiário difícil de entender

Por Luciano Martins Costa

Comentário para o programa radiofônico do OI, 8/3/2010

Os jornais e revistas do final de semana dão o tom de como deverá ser a cobertura da eleição presidencial neste ano.

Abandonando seu estilo descolado – cool, como diriam seus leitores mais típicos –, a Folha de S.Paulo abre a "caixa de ferramentas" na edição de domingo (7/3), declarando guerra aberta ao Partido dos Trabalhadores. Afirma, num temerário exercício de futurologia, conhecer profundamente as mais recônditas intenções do partido governista, o qual ataca com um furor que não se via em suas páginas há mais de uma década. Não é de seu estilo (ver o editorial "Vítima farsesca", reproduzido abaixo).

Os outros jornais e as revistas semanais também estocam armamentos para a guerra midiática que se avizinha com a proximidade da eleição, vasculhando antigos escândalos ou garimpando novos casos.

Como há muitos meses se desenhou certo consenso em torno dos bons resultados na economia nacional, a tendência é que a campanha, vista através da mídia, venha a provocar um tsunami de lama como jamais se viu por aqui.

A Folha de S.Paulo também surpreendeu, no domingo, ao afirmar, com direito a manchete, que o governo federal obteve documentos comprovando que o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado e colunista da Folha, movimentou US$ 1 milhão no exterior sem declarar à Receita Federal.

É a primeira iniciativa de um dos jornais de influência nacional no tema que valeu a O Estado de S.Paulo a censura imposta há 220 dias por um juiz de Brasília. Mas, curiosamente, na edição de segunda-feira (8/3) a Folha esquece o assunto.

Samba doido

O Globo de segunda-feira reproduz a denúncia feita pelo jornal paulista no domingo, mas a publica numa nota curta, escondida sob o noticiário a respeito de outro escândalo, aquele que sepulta a carreira política do governador licenciado de Brasília, José Roberto Arruda.

Ainda mais curioso: o Estadão, a quem mais interessaria reforçar a acusação contra Fernando Sarney, sai com uma reportagem no alto de uma página da seção de política, informando que o Ministério da Justiça desmente a Folha.

O jornal que está censurado por iniciativa da família Sarney afirma que o tema da manchete de domingo na Folha é assunto antigo, já publicado pelo próprio Estado em 16 de julho do ano passado. Ou seja, a Folha ataca o filho de seu colunista, e o Estadão, que foi censurado pela família Sarney, relativiza a denúncia.

E o leitor? Ora, o leitor...

Brasil, cresce e aparece.

Eliakim Araujo, Direto da Redação

“(...)
Outro voto de louvor da coluna vai para o Chanceler Celso Amorim, representante do governo brasileiro, pela posição firme e coerente assumida diante da poderosa Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.

Como era previsível, Hillary Clinton, deixou o Brasil com as mãos abanando. Se ela esperava do governo brasileiro um apoio imediato à proposta americana de sanções contra o Irã e a condenação sem piedade do governo de Hugo Chávez, saiu decepcionada.

É possível que depois dessa visita, Dona Hillary e a Casa Branca descubram que os tempos são outros, que o poder político está hoje mais equilibrado no mundo. Nações poderosas de outrora já não têm tanto poder, e nações como o Brasil que dependiam das regras comerciais impostas por Tio Sam, hoje são independentes, não temem a cara feia das chamadas potências e têm voz ativa e respeitada na comunidade internacional.

Deu orgulho ver o Ministro Celso Amorim defender a posição brasileira em favor do diálogo com os iranianos, em relação a seu programa nuclear, enquanto Hillary Clinton pregava medidas de força contra o país dos aiatolás, com a adoção de novas sanções econômicas e comerciais.

Por tudo isso, a coluna deste domingo homenageia o Supremo Tribunal Federal e o governo brasileiro em sua política internacional pelas posições assumidas que, de alguma maneira, revelam que o país está amadurecendo.”

terça-feira, 9 de março de 2010

Comparo, sim ! - 5


COMPARANDO O "AVANÇA BRASIL COM O "PAC":MANUTENÇÃO DE RODOVIAS

1. No Governo FHC

Lendo o Relatório de Avaliação de 2002, do “Avança Brasil”, entende-se porque a malha rodoviária federal estava “no bagaço” no final do Governo FHC.

Em face dos insuficientes recursos alocados a essa atividade nos últimos anos, que acarreta um maior grau de deterioração dos pavimentos, a necessidade anual para conservação, recuperação e restauração de nossas estradas federais é de R$ 1,2 bilhão.

A meta de restauração/recuperação de rodovias federais para o período 2000 a 2003 ficará comprometida pela ausência de recursos permanentes para o seu financiamento, devendo-se chegar a um percentual de realização física de cerca de 68% do inicialmente planejado

Dos R$ 888,9 milhões autorizados no orçamento em 2002, foram liquidados R$ 529,7 milhões.

Desse total, foram efetivamente pagos R$ 378 milhões em 2002, sendo R$ 55 milhões referentes ao exercício 2002 e R$ 323 milhões para pagamento de Restos a Pagar.

Atenção: Dos R$ 888,9 milhões do orçamento de 2002, apenas R$ 55 milhões foram pagos referentes ao exercício daquele ano.

Cabe ressaltar que 1/3 dos contratos do DNIT encontrava-se paralisado por falta de pagamento.

E o PSDB ainda rechaça o termo “herança maldita” para essa situação…

***

2. No Governo Lula… (Balanço de 3 anos do PAC – situação no final de 2009)


Manutenção – Extensão da Malha Contratada – 53.767 km

Sinalização – Executados 38.893 km

Controle de Peso (No governo FHC, o controle de peso foi abandonado totalmente. O excesso de peso é o principal responsável pela deterioração acelerada dos pavimentos asfálticos)

. 28 postos fixos e 22 bases móveis em operação
. Monitoramento por sistema CFTV (internet), em tempo real, de 4 postos de
pesagem (GO/MS/BA/MG)

Estudos e Projetos de restauração e manutenção – CREMA

Realizados – 6.353 km

Em elaboração – 23.440 km

A TEORIA NEGREIRA DO DEM SAIU DO ARMÁRIO

A TEORIA NEGREIRA DO DEM SAIU DO ARMÁRIO



por ELIO GASPARI

O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) é uma espécie de líder parlamentar da oposição às cotas para estimular a entrada de negros nas universidades públicas. O principal argumento contra essa iniciativa contesta sua legalidade, e o caso está no Supremo Tribunal Federal, onde realizaram-se audiências públicas destinadas a enriquecer o debate.

Na quarta-feira o senador Demóstenes foi ao STF, argumentou contra as cotas e disse o seguinte:

"[Fala-se que] as negras foram estupradas no Brasil. [Fala-se que] a miscigenação deu-se no Brasil pelo estupro. Gilberto Freyre, que hoje é renegado, mostra que isso se deu de forma muito mais consensual".

O senador precisa definir o que vem a ser "forma muito mais consensual" numa relação sexual entre um homem e uma mulher que, pela lei, podia ser açoitada, vendida e até mesmo separada dos filhos.

Gilberto Freyre escreveu o seguinte:

"Não há escravidão sem depravação sexual. É da essência mesma do regime".

"O que a negra da senzala fez foi facilitar a depravação com a sua docilidade de escrava: abrindo as pernas ao primeiro desejo do sinhô-moço. Desejo, não: ordem."

"Não eram as negras que iam esfregar-se pelas pernas dos adolescentes louros: estes é que no sul dos Estados Unidos, como nos engenhos de cana do Brasil, os filhos dos senhores, criavam-se desde pequenos para garanhões. (...) Imagine-se um país com os meninos armados de faca de ponta! Pois foi assim o Brasil do tempo da escravidão."

Demóstenes Torres disse mais:

"Todos nós sabemos que a África subsaariana forneceu escravos para o mundo antigo, para o mundo islâmico, para a Europa e para a América. Lamentavelmente. Não deveriam ter chegado aqui na condição de escravos. Mas chegaram. (...) Até o princípio do século 20, o escravo era o principal item de exportação da economia africana".

Nós, quem, cara-pálida? Ao longo de três séculos, algo entre 9 milhões e 12 milhões de africanos foram tirados de suas terras e trazidos para a América. O tráfico negreiro foi um empreendimento das metrópoles europeias e de suas colônias americanas. Se a instituição fosse africana, os filhos brasileiros dos escravos seriam trabalhadores livres.

No início do século 20 os escravos não eram o principal "item de exportação da economia africana". Àquela altura o tráfico tornara-se economicamente irrelevante.

Ademais, não existia "economia africana", pois o continente fora partilhado pelas potências europeias. Demóstenes Torres estudou história com o professor de contabilidade de seu ex-correligionário José Roberto Arruda.

O senador exibiu um pedaço do nível intelectual mobilizado no combate às cotas.

Serra explica gripe suína



A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe suína começa nesta segunda, dia 8.

Somente profissionais de saúde e indígenas serão imunizados nesta primeira etapa, que termina em 19 de março. Demais grupos devem aguardar novas convocatórias. Para ver o calendário, consulte aqui.

Mas o governador de SP, José Serra (PSDB), fez questão de fazer pirotecnia e convocar a imprensa para dar início hoje à vacinação contra a gripe suína no Estado, dentro da campanha nacional, coordenada pelo Ministério da Saúde.

Diante de oito câmeras filmadoras, dezenas de máquinas fotográficas e pelo menos 30 repórteres, o governador demo-tucano vestiu uma capa preta especial para visitar a câmara fria onde estão armazenadas vacinas no Centro de Distribuição e Logística da Secretaria da Saúde, na capital. Depois, posou para fotos simulando vacinar seu secretário de saúde, ao lado de um séquito de funcionárias da área da saúde, vestidas com camisetas da campanha de vacinação no Estado.

Em janeiro, quando chegaram a São Paulo os primeiros lotes da vacina de gripe suína - encomendados e pagos pelo governo federal -, Serra também convocou a imprensa para fazer populismo e campanha eleitoral.

Assim, Serra surrupia programas federais, que são de todos os brasileiros, e não propriedade do governador paulista.

Saúde é coisa séria e deve ser tratada com seriedade por governos. As propagandas e gestos governamentais devem ser objetivos, claros e sóbrios para não produzir corrida desnecessária as unidades de saúde.

José Serra, em vez de governar com seriedade, trata a saúde como se ele fosse uma criança embirrada brigando por um estetoscópio de brinquedo de uma creche, dizendo "é meu".

lambido do: A P L

Serra é ignorado no RS


José Serra, governador de São Paulo, que segundo ele próprio ainda não é candidato a nada, estava na Festa da Uva de Caxias do Sul no RS, fazendo exatamente o que?


Resposta: Campanha! Afinal só quem não pode comparecer a eventos públicos é Dilma Rousseff, porque é acusada pela mídia comprada de fazer campanha antes da hora, mas o Serra estava fazendo o que numa festa de outro estado? Campanha descarada.


Mas, como anda acontecendo ultimamente, não foi uma tarde feliz para o governador.


Sempre acompanhado da impopular, para dizer o mínimo, governadora Yeda Crusius/PSDB, circulou nos estandes da festa e foi praticamente ignorado pela população. Meia dúzia de pessoas chegaram a cumprimentá-lo, e algumas vezes ouviu uma vaia tímida.


A cobertura da mídia amiga foi no limite de registrar timidamente a passagem de Serra, pois temia dar argumentos para o governo federal acusar o político de campanha antecipada.


OBS: Note que a foto publicada nos jornais é em ângulo bem fechado, para ocultar o passeio quase solítário da comitiva de Serra na cidade gaúcha.

By: MiguelGrazziotinOnline

O jogo político do Estadão


Mais uma vez o jornal O Estado de São Paulo, usa da falsificação com motivação política. Em reportagem de hoje (8/03/2010) afirma no título: Dilma faz campanha em Evento no Rio. O objetivo é claro: passar a imagem de ato ilegal cometido pelo PT e sua candidata. Para dar sustentação à acusação de eleitoreira à presença da ministra Dilma Rousseff na inauguração do Hospital da Mulher a jornalista afirma que o nosocômio foi construído “sem nenhum centavo de investimento federal na obra.”

É falso! Teve sim.


Basta ler Nota do Ministério da Saúde de 03/08/2009 (AQUI)

Nela está exposto anuncio do ministro da Saúde, José Gomes Temporão de investimentos na área da saúde, no Rio de Janeiro. No ítem “OUTROS INVESTIMENTOS” — Temporão anunciou ainda um investimento de R$ 73 milhões para ampliar o atendimento à população em consultas especializadas, internações e cirurgias nos hospitais estaduais. O valor será investido na instalação de 103 novos leitos de UTI coronariana — serão 34 leitos no Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo, e 69 no Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, no Rio — e em repasses para o Hospital da Mulher Heloneida Studart (R$ 44 milhões) e para o instituto de transplantes Hospital de Alta Complexidade, ex-Santa Mônica (R$ 20 milhões)”.

Lambido do: Interação

TV Brasil terá canal do exterior


A TV Brasil, emissora operada pela estatal Empresa Brasil de Comunicação (EBC), lançará ainda este ano um canal internacional voltado para parte dos cerca de 3 milhões de brasileiros que vivem no exterior. A estação quer inicialmente atingir brasileiros que vivem em outros países da América Latina, EUA, África e Península Ibérica. A ideia é substituir o Canal Integración que será extinto por uma programação por assinatura exclusivamente em língua portuguesa, transmitida por cabo. As redes Globo e Record já disputam o público emigrante brasileiro, mas há reclamações na comunidade com relação às tarifas cobradas.

O novo canal está sendo montado por uma equipe chefiada pela jornalista Marilena Chiarelli e usará o New Skies, mesmo satélite atualmente utilizado pelo Integración. A transmissão começará até julho, pela África, onde a EBC está mais perto de fechar acordo para distribuição de programação. A empresa escolhida, a Multi-Choice, atinge 90% do continente e pode colocar a emissora nos Palops (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), como Angola e Moçambique.

Para os EUA, há negociações para distribuir o novo canal com a empresa Dish Network; para a América Latina, com a DirectTV; e para a Península Ibérica, com o grupo Prisa, que edita o jornal espanhol El País. Todas essas regiões já são cobertas pela órbita seguida pelo New Skies. Outras áreas, como o resto da Europa continental, o Reino Unido e o Oriente, ficarão para depois, devido a questões técnicas e financeiras. No Japão, país com uma grande comunidade brasileira, a primeira negociação empacou no alto preço que o transmissor local queria cobrar pelo serviço de distribuição.

A programação terá de sofrer alterações para ser adaptada aos fusos horários locais e porque há, na grade atual, programas de outras emissoras, licenciados exclusivamente para transmissão no País.

Outros projetos são previstos para 2010 pela EBC, que aprovou seu Plano de Trabalho em seu Conselho Curador no início do ano. Um é a criação de uma rede de rádios públicas, reunindo as oito emissoras federais e estações dos governos estaduais, com possibilidade de transmitir um jornal radiofônico nacional. Outro é a expansão de atividades da TV Brasil, incluindo a criação de gerências executivas no Nordeste (São Luís), Centro-Oeste (Brasília), Norte (já tem escritório em Manaus) e no Sul (Porto Alegre). A emissora, além de mudar seu correspondente na África de Angola para Moçambique, mandará profissionais permanentes para Washington, nos EUA, e Buenos Aires, na Argentina. Tem ainda a meta de ampliar sua transmissão diária de 20 para 24 horas.

A televisão estatal também quer ampliar suas transmissões na Região Sul, onde enfrenta dificuldades que se refletem em audiência de 6%, abaixo da média nacional de 10% apontada em pesquisa DataFolha no ano passado. A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), veta a participação da TV Educativa gaúcha na rede nacional de TVs públicas, por considerá-la instrumento político do governo federal. Prefere pagar por programação produzida pela TV Cultura, emissora estadual de São Paulo, a receber o material gratuito da TV Brasil.

A EBC, que comprou o prédio onde fica a TV gaúcha, vai instalar lá sua sede no Estado, com repetidoras em Porto Alegre e em outras quatro cidades gaúchas para levar o seu sinal aos gaúchos. A EBC ofereceu ao governo estadual a oportunidade de manter lá a emissora estadual, pelo mesmo aluguel. No entanto, a governadora Yeda Crusius do PSDB, preferiu pagar muito mais caro e optou pela TV Cultura a TV do tucano José Serra.


By: Blog do Saraiva

Brasil, não é mais quintal

Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação

"Madame Hillary Clinton veio ao Brasil para botar banca e visivelmente pressionar o governo brasileiro no sentido de mudar de posição em relação a questão nuclear do Irã. De quebra, madame ainda sugeriu que o Brasil comprasse os jatos da Boeing para a Força Aérea Brasileira. Na verdade, a Secretária de Estado norte-americana nos dois casos verdadeiramente cumpriu missão do complexo industrial militar.

Clinton agiu como se o Brasil ainda fosse governado por dirigentes subservientes que mudavam de posição apenas com um pito de algum representante estadunidense, como acontecia nos tempos de FHC, amigão de Bill Clinton. A Secretária de Estado deve ter aprendido uma lição, qual seja a de que os tempos de “pátio traseiro” e “quintal” acabaram. Ou seja, os tempos são outros e não adianta pressão e ameaças. Hillary Clinton, em suma, portou-se como uma Condoleezza Rice loura.

Os gajos midiáticos se superaram em matéria de salamaleque a Clinton e foram acionados para desancar em cima do Irã. De quebra, Lula e o Ministro Celso Amorim não foram poupados. De agora em diante, Mahmoud Ahmadinejad vai ser apresentado como ainda mais pernicioso do que antes. Os colunistas de sempre vão alertar em matéria de “perigo da bomba atômica”. E vão continuar dizendo que Ahmadinejad quer varrer Israel do mapa.

Em entrevista ao jornal Brasil de Fato, o insuspeito historiador estadunidense Juan Cole, da Universidade de Michigan e especialista em matéria de mundo islâmico, garantiu que o presidente do Irã nunca pregou a destruição de Israel. E ele é insuspeito, diga-se de passagem, porque é um crítico ferrenho de Ahmadinejad.

O historiador estadunidense domina o idioma persa, falado no Irã, e garante que a imprensa ocidental, deliberadamente ou não, tem feito má tradução e interpretação errada das declarações de Ahmadinejad.

Cole argumentou que o presidente iraniano nunca ameaçou atacar Israel ou matar civis judeus, como a todo o momento é afirmado por analistas das mais variadas tendências. O que diz Ahmadinejad, segundo Cole, é esperar que o regime de ocupação israelense entre em colapso, assim como ocorreu com a União Soviética e seria um erro matar civis judeus.”

Lambido do: Brasil, Brasil

Disputa com Aécio traz cenário de risco para Serra em Minas.

Fernando Exman, Reuters

“Exposta com maior evidência na última semana, a divisão interna do PSDB tem potencial para ameaçar a campanha em Minas Gerais de José Serra, provável candidato do partido à Presidência da República.

Segundo fonte que falou sob a condição do anonimato, pesquisas qualitativas em poder do grupo político do governador de Minas, Aécio Neves, que também postulava a missão, demonstraram que o eleitorado do Estado vê o colega paulista como um "adversário" do mineiro.

Como consequência, os aliados de Aécio estudam muito mais uma forma de utilizar a campanha de Serra para aumentar o cacife político do governador de Minas do que simplesmente trabalhar para eleger o paulista presidente.”

O Bagaço


Lambido do blog: cloaca news

Sociedade civil se organiza em defesa da reforma agrária

Manifesto

Denuncie a ofensiva dos setores conservadores contra a reforma agrária!

Está em curso uma ofensiva conservadora no Brasil contra a reforma agrária, e contra qualquer movimento que combata a desigualdade e a concentração de terra e renda. E você não precisa concordar com tudo que o MST faz para compreender o que está em jogo.

Uma campanha orquestrada foi iniciada por setores da chamada “grande imprensa brasileira” – associados a interesses de latifundiários, grileiros - e parcelas do Poder Judiciário. E chegou rapidamente ao Congresso Nacional, onde uma CPMI foi aberta com o objetivo de constranger aqueles que lutam pela reforma agrária.

A imagem de um trator a derrubar laranjais no interior paulista, numa fazenda grilada, roubada da União, correu o país no fim do ano passado, numa campanha claramente orquestrada. Agricultores miseráveis foram presos, humilhados. Seriam os responsáveis pelo "grave atentado". A polícia trabalhou rápido, produzindo um espetáculo que foi parar nas telas da TV e nas páginas dos jornais. O recado parece ser: quem defende reforma agrária é "bandido", é "marginal". Exemplo claro de “criminalização” dos movimentos sociais.

Quem comanda essa campanha tem dois objetivos: impedir que o governo federal estabeleça novos parâmetros para a reforma agrária (depois de três décadas, o governo planeja rever os “índices de produtividade” que ajudam a determinar quando uma fazenda pode ser desapropriada); e “provar” que os que derrubaram pés de laranja são responsáveis pela “violência no campo”.

Trata-se de grave distorção.

Mal comparando, seria como se, na África do Sul do Apartheid, um manifestante negro atirasse uma pedra contra a vitrine de uma loja onde só brancos podiam entrar. A mídia sul-africana iniciaria então uma campanha para provar que a fonte de toda a violência não era o regime racista, mas o pobre manifestante que atirou a pedra.

No Brasil, é nesse pé que estamos: a violência no campo não é resultado de injustiças históricas que fortaleceram o latifúndio, mas é causada por quem luta para reduzir essas injustiças. Não faz o menor sentido...

A violência no campo tem um nome: latifúndio. Mas isso você dificilmente vai ver na TV. A violência e a impunidade no campo podem ser traduzidas em números: mais de 1500 agricultores foram assassinados nos últimos 25 anos. Detalhe: levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT) mostra que dois terços dos homicídios no campo nem chegam a ser investigados. Mandantes (normalmente grandes fazendeiros) e seus pistoleiros permanecem impunes.

Uma coisa é certa: a reforma agrária interessa ao Brasil. Interessa a todo o povo brasileiro, aos movimentos sociais do campo, aos trabalhadores rurais e ao MST. A reforma agrária interessa também aos que se envergonham com os acampamentos de lona na beira das estradas brasileiras: ali, vive gente expulsa da terra, sem um canto para plantar - nesse país imenso e rico, mas ainda dominado pelo latifúndio.

A reforma agrária interessa, ainda, a quem percebe que a violência urbana se explica – em parte – pelo deslocamento desorganizado de populações que são expulsas da terra e obrigadas a viver em condições medievais, nas periferias das grandes cidades.

Por isso, repetimos: independente de concordarmos ou não com determinadas ações daqueles que vivem anos e anos embaixo da lona preta na beira de estradas, estamos em um momento decisivo e precisamos defender a reforma agrária.

Se você é um democrata, talvez já tenha percebido que os ataques coordenados contra o MST fazem parte de uma ofensiva maior contra qualquer entidade ou cidadão que lutem por democracia e por um Brasil mais justo.

Se você pensa assim, compareça ao Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, no próximo dia 11 de março, e venha refletir com a gente:

- por que tanto ódio contra quem pede, simplesmente, que a terra seja dividida?

- como reagir a essa campanha infame no Congresso e na mídia?

- como travar a batalha da comunicação, para defender a reforma agrária no Brasil?

É o convite que fazemos a você.

Assinam:

Altamiro Borges

Hamilton Octavio de Souza

Igor Fuser

João Brant

Jorge Pereira Filho

José Arbex Jr.

Rodrigo Savazoni

Rodrigo Vianna

Vânia Alves

Verena Glass

Dia 11 de março, às 19 horas, no auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, rua Rego Freitas 530 – Sobreloja, reunião para montagem da “rede de comunicadores sociais em apoio à reforma agrária e contra a criminalização dos movimentos sociais". Participe!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Feliz Dia das Mulheres


Homenagem às Nossas Guerreiras de Cada Dia

Homenagem do blog CONTRAMARÉ todas as mulheres brasileiras

Di Cavalcanti - Homenagem a mulher

Aborto e o Dia Internacional da Mulher

A reação da direita à proposta de descriminalização do aborto, contida na terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos, deve ser objeto de reflexão nesta segunda feira, 8 de março.

por Gilson Caroni Filho, em Carta Maior

A celebração do centenário da declaração do Dia Internacional da Mulher não pode passar ao largo de bandeiras caras ao movimento feminista que, nas últimas três décadas, lutou pelo direito da mulher de deliberar sobre seu corpo, sua vida e o permanente questionamento da divisão sexual no trabalho e na vida cotidiana.

A questão de fundo, por trás da gritaria dos setores conservadores e da sua grande imprensa, é a apropriação sistemática do corpo feminino por uma ideologia autoritária que se julga no direito de legislar para a mulher, negando a ela qualquer protagonismo. Sem contar a falácia da defesa do "livre-arbítrio" que seduz parcelas expressivas da classe média, sempre contando com discursos inversamente proporcionais aos seus atos cotidianos. Argumentar, simplesmente, que não cabe ao Estado programar políticas públicas sobre o que deve ser decisão privada das famílias, é incorrer em três erros fundamentais.

Em primeiro lugar, tal visão supostamente esclarecida, coloca a família como uma instituição à parte da sociedade, sem levar em conta seu papel na reprodução, organização e manutenção da força de trabalho, já fartamente regulamentado pelo Estado, através do Código Civil e da proibição do aborto. Admite, em última instância, que cabe à estrutura familiar — leia-se à mulher — a responsabilidade não só pela reprodução, mas também pela educação, alimentação e saúde dos filhos. E é nesse ponto que se juntam “liberais”, reacionários e a Igreja Católica.

Ao fechar os olhos às diferenças econômicas que obrigam grande parte das mulheres pobres a recorrer a procedimentos abortivos arriscados ao invés de ter assistência médica devida, os arautos da criminalização, alimentam a linha de montagem da saúde que só prospera a partir de um aparelho reprodutor lesado em "açougues" sem qualquer estrutura de atendimento. Por tudo, bem diferentes das clínicas caras a que recorrem suas congêneres mais abastadas.

Os que atacaram o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, por defender uma “bandeira feminista”, fingem ignorar um fato que é de conhecimento internacional: em todos os países onde o aborto foi descriminalizado a redução do número de casos foi enorme.

O acesso a uma clínica-ginecológica obstétrica normal inscreve a mulher em um programa de controle da reprodução. Ao invés do risco cirúrgico, a orientação clínica prestada por consultórios legalizados de interrupção voluntária da gravidez. Uma mudança que faz toda a diferença quando o valor maior é a integridade do ser humano.

Lutar pela vida é querer que o Estado se responsabilize pelo atendimento à saúde das mulheres nas diferentes fases da vida. Que coloque à disposição de todas elas o conhecimento e acesso a métodos de contracepção, ampliando o número e a qualidade dos postos de saúde. A opção por não ter filhos deve vir acompanhada por investimentos que facilitem a opção pela maternidade desejada.

Planejamento familiar significa, antes de qualquer coisa, condições reais de alternativas que não existem numa conjuntura de preconceito, exploração econômica, racismo, e onde o aborto é considerado um ato criminoso. Se, por volta dos anos 1970, a luta feminista era tratada pela Academia e pelos meios de comunicação como ideologia importada, há um bom tempo ela é reconhecida como expressão social interna da sociedade brasileira.

Repensar o pacto doméstico, atenuando a dupla jornada e reivindicar, como faz a CUT, a “ratificação da Convenção 156 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) — atualmente aguardando votação na Câmara dos Deputados —, que determina a equidade de tratamento e oportunidades para os trabalhadores dos dois sexos com responsabilidades familiares, e a ampliação das licenças maternidade e paternidade para seis meses" são maneiras explícitas de declarar amor às mulheres.

Como explica em entrevista ao Portal Mundo do Trabalho a secretária nacional da Mulher Trabalhadora da Central Única dos Trabalhadores, Rosane Silva, “um dos argumentos para não contratar ou não promover nossas companheiras é que ficamos muito tempo fora da empresa devido à licença-maternidade". É a lei do valor redefinindo o significado da Lei do Ventre Livre.

Reconhecer o valor da mulher é lutar ao lado dela por conquistas legais e pela implementação de políticas públicas que respondam satisfatoriamente a reivindicações seculares. Avançar com propostas globais, estruturais é acariciar uma síntese de múltiplas gerações. Convém mandar flores.

*Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil.

Por que a Folha não mostrou foto de Serra na festa da uva


by cloaca news

Por que o discurso de FHC não tem nexo

por Luis Nassif, no seu blog

É curioso o artigo de FHC no Estadão. Achava besta a crítica que se fazia a ele com aquele “esqueçam o que escrevi”. Quem não muda suas ideias, para um mundo em constante mudanças, é poste. O verdadeiro intelectual sabe observar a mudança dos ventos. Os melhores conseguem antever. Os medíocres repetem mantras que funcionaram por algum tempo e se tornaram obsoletas.

Mas o artigo de hoje é “esqueçam tudo o que defendi e fiz”, porque não deu certo.

Repete a lógica do discurso de Serra, de ler o Brasil por inteiro, das diretas até hoje. Depois avança em críticas pontuais que demonstram ou desconhecimento da realidade econômica do país – aliás, postura usual quando era presidente – ou desconhecimento dos princípios que nortearam seu governo. Se a ideia é analisar 25 anos de país, onde entra seu governo, que exacerbou todos os problemas que ele aponta em seu artigo?

Ele critica – com razão – a deterioração do balanço de pagamentos. No plano Real, essa deterioração foi intencional, visando transferir o controle da política econômica para os detentores de fundos externos. Critica – com razão – a criação de supergrupos nacionais. Mas foi no seu governo – com a escandalosa fusão da Brahma e da Antárctica – que se deu início a esse processo. Um dos erros monumentais do governo FHC foi ter induzido a uma conglomerização da economia que destruiu cadeias produtivas inteiras. O próprio modelo de privatização das telecomunicações nem pensou em preservar as pesquisas e a cadeia de fornecedores nacionais.

Depois, cobra eficiência no programa energético, especificamente no biodiesel. Ei, em que planeta vive FHC? Seu governo abandonou os investimentos em hidrelétricas, deixou de lado a bioenergia, focou exclusivamente em termoelétricas que se mostraram incapazes de atender à demanda. Há uma matriz energética complexa, que tem sido enriquecida pelo gás, pelas energias alternativas (que saltaram de 0,5% para 6% da matriz). O biodiesel tem avançado, sim. Por ser experiência pioneira, com agricultura familiar e com produtos ainda em teste, há cabeçadas. Mas existem usinas funcionando perfeitamente, erros identificados e o programa avançando. Mesmo que não avançasse a contento, é uma gota dentro da matriz energética brasileira.

Defende – com razão – a melhoria da qualidade dos serviços públicos. Mas foi incapaz sequer de entender programas básicos de gestão. Não deu continuidade a nenhum programa de gestão nascido no seu governo.

Critica o pré-sal pelo fato de não se discutir a busca de tecnologia adequada. Mas é criticar por criticar. Há o envolvimento da Petrobras com dezenas de instituições de pesquisas, avançando em todas as áreas, da prospecção em águas profundas a novos materiais.

O curioso é tentar recuperar o ideario inicial do PSDB, de uma visão não ideológica sobre o Estado e sobre as estatais. Prezado presidente, esse ideario está morto e enterrado no PSDB. E quem o matou foi o senhor. “Perdemos tempo com uma discussão bizantina sobre o tamanho do Estado ou sobre a superioridade das empresas estatais em relação às empresas privadas, ou vice-versa. Ninguém propõe um “Estado mínimo”, muito menos o PSDB”.

Ora, vá contar isso para esse exército radical e primário da mídia, para quem o PSDB terceirizou o discurso político e econômico. Como guru maior desse grupo, FHC permitiu até à exaustão o discurso emburrecedor de que tudo o que vem do Estado é ruim. Como tornou-se inócuo, atropelado pela crise, agora quer mudar. Não vai recuperar o discurso nem a respeitabilidade intelectual.

Esse é o problema de FHC e de Serra. Os grandes comandantes, os formuladores, os estadistas defendem ideias que consideram corretas e esquecem o modismo do dia-a-dia. Quando as idéias defendidas entram na moda, eles são os vitoriosos. A dupla FHC-Serra conseguiu, ao longo dessa década, destruir o discurso do PSDB, misturá-lo com o neoliberalismo radical do mercado, do DEM. Agora querem um reaggiornamento? Não é sério.

E começa esse artigo insosso com um título que poderia ser chamativo, mas é apelo desanimado: “A hora é agora”.

Gruipo Millenium - A Ficção e o Fato!


o Grupo do Bem

Grupo Millennium - A Ficção!

Millennium foi uma série de televisão norte-americana do gênero dramático exibida entre 1996 e 1999. Produzida por Chris Carter, o criador de Arquivo X - A Verdade está lá fora. A série foi produzida em Vancouver, Canadá entre 1996 e 1999.

O Grupo do Bem

O especialista em perfis criminais Frank Black (Lance Henriksen) deixou o FBI e mudou-se com sua família para Seattle para escapar da violência e o horror com os quais tinha que conviver enquanto trabalhava para o FBI em Washington, Capital. Apesar de sua habilidade em visualizar o que se passa nas mentes distorcidas de assassinos em série causar-lhe muito sofrimento, Black está ciente que seu "dom" ainda pode ser usado para proteger e salvar vidas. Por esse motivo, ele começa a participar do misterioso "Grupo do Millennium", uma equipe de peritos de ex-funcionários da lei dedicada a lutar contra as sempre crescentes forças do mal e das trevas.
Fonte: Wikipédia


Grupo Milenium - O Fato!
O rosnar golpista do Instituto Millenium

Não é bom subestimar os pitbulls da imprensa brasileira. A direita não costuma se unir apenas para tomar chá com torradas. Só não articulam um golpe por sua legitimidade social ser reduzida.

por Gilberto Maringoni, em Carta Maior.

Vale a pena refletir mais um pouco sobre os significados e conseqüências do 1º Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, realizado pelo Instituto Millenium em São Paulo, na segunda-feira, 1º. de março.

A grande questão é: por que os barões da mídia resolveram convocar um evento público para discutir suas idéias? Ta bom, vamos combinar. A R$ 500 por cabeça não é bem um evento público. Mas era aberto a quem se dispusesse a pagar.

No subsolo do luxuoso hotel Golden Tulip estavam o que se poderia chamar de agregados da Casa Grande dos monopólios da informação, como intelectuais de programa e jornalistas de vida fácil. Todos expuseram suas vísceras, em um strip-tease político e moral inigualável. Um espetáculo digno de nota. Nauseabundo, mas revelador.

Uma observação preliminar: os donos, os patrões, os proprietários enfim, tiveram um comportamento discreto e comedido ao microfone. Não xingaram e não partiram para a baixaria. Quem desempenhou esse papel foram os seus funcionários.

Nisso seguem de perto um ensinamento de Nelson Rockfeller (1908-1979), relatado em suas memórias. Quando resolveu disputar as eleições para governador de Nova York, em 1958, falou de seus planos à mãe, Abby Aldrich Rockefeller. Na lata, ela lhe perguntou: “Meu filho, isso não é coisa para nossos empregados”?

Os patrões deixaram o serviço sujo para os serviçais. Estes cumpriram o papel com entusiasmo.

Objetivos do convescote
Os propósitos do Fórum não são claros. Formalmente é a defesa da liberdade de expressão, sob o ponto de vista empresarial. Quem assistiu aos debates não deixou de ficar preocupado. Aos arranques, os pitbulls da grande mídia atacaram toda e qualquer tentativa de se jogar luz no comportamento dos meios de comunicação.

Talvez o maior significado do encontro esteja em sua própria realização. Não é todo dia que os donos da Folha, da Globo e da Abril se juntam, deixando de lado arestas concorrenciais, para pensarem em táticas comuns na cena política nacional.

Um alerta sobre articulações desse tipo foi feita por Cláudio Abramo (1923-1987), em seu livro “A regra do jogo”, publicado em 1988. A certa altura, ele relata uma conversa mantida com Darcy Ribeiro (1922-1997), no início de março de 1964. “Alertei-o de que dias antes, o dr. Julinho [Mesquita, dono de O Estado de S. Paulo] havia visitado Assis Chateubriand [dos Diários Associados], e que aquilo era sinal seguro de que o golpe estava na rua. Porque a burguesia é muito atilada nessas coisas, não tem os preconceitos pueris da esquerda. Na hora H ela se une”.

Pois no Instituto Millenium estavam unidos Roberto Civita [Abril], Otávio Frias Filho [Folha] e Roberto Irineu Marinho [Globo]. Sem mais nem porquê.

Não se pode dizer que a turma resolveu botar o golpe na rua. Mas é sintomática a realização do evento quase no mesmo dia em que a candidatura de Dilma Roussef empatou com a de José Serra, de acordo com o Datafolha. Ou que ele aconteça quando os partidos conservadores – PSDB e DEM – estejam às voltas com crises sérias.

O que isso quer dizer? Quer dizer que as representações institucionais da direita brasileira estão se esfarelando. Seu candidato não sabe se vai ou se não vai. Apesar de o governo Lula garantir altos ganhos ao capital financeiro, deixando intocada a política econômica neoliberal, este não é o governo dos sonhos da plutocracia pátria. Elas não suportam conviver com a ala popular, minoritária na gestão do ex-metalúrgico. Deploram a política externa, a não criminalização dos movimentos sociais e a possibilidade de um governo Dilma acatar indicações das várias conferências temáticas realizadas nos últimos anos, como a de Direitos Humanos e a de Comunicação (Confecom).

Incômodo com a Confecom
Falar nisso, há um nítido incômodo com os resultados da Confecom. A grande mídia não tolera que o tema da democratização das comunicações tenha entrado na agenda nacional.

A reação a tais movimentações sociais tem mudado substancialmente a imprensa brasileira. Para pior, vale sublinhar. Para perceber isso, vale a pena fazer uma brevíssima recuperação histórica.

Nos anos anteriores a 1964, a grande mídia – O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil, O Globo, Folha de S. Paulo e Diários Associados, entre outros – tornou-se propagandista e operadora do golpe militar. Colheu desgaste e sofreu censura, anos depois.

O primeiro órgão a notar que, para viabilizar seus propósitos empresariais, necessitava mudar de comportamento foi a Folha de S. Paulo. Com um jornal sem importância antes até o inícios dos anos 1970 e acusado de auxiliar o aparato repressivo da ditadura, seus proprietários perceberam que para mudar sua inserção no mercado valeria a pena abrir páginas para a oposição democrática.

Apostando na democratização

O projeto editorial de 1984 do jornal (http://www1.folha.uol.com.br/folha/conheca/projetos-1984-3.shtml) dizia o seguinte:

“A Folha é o meio de comunicação menos conservador de toda a grande imprensa brasileira. (...) É com certeza o que encontra maior repercussão entre os jovens. Foi o que primeiro compreendeu as possibilidades da abertura política e o que mais se beneficiou com ela, beneficiando a democratização. É o jornal pelo que a maioria dos intelectuais optou. É o mais discutido nas escolas de comunicação e nos debates sobre a imprensa brasileira”.

Ou seja, percebendo que a democratização lhe granjeava dividendos comerciais, o jornal deu espaço para lideranças, intelectuais e temas identificados com a mudança, em tempos finais da ditadura.

Topo da pirâmide

Vinte e três anos depois, em 11 de novem,bro de 2007, a Folha publicaria uma pesquisa sobre seu público, intitulada “Leitor da Folha está no topo da pirâmide social brasileira” (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1111200715.htm). Logo na abertura, a matéria destaca:

“O leitor da Folha está no topo da pirâmide da população brasileira: 68% têm nível superior (no país, só 11% passaram pela universidade) e 90% pertencem às classes A e B (contra 18% dos brasileiros). A maioria é branca, católica, casada, tem filhos e um bicho de estimação”.

Saem de cena os “os intelectuais”, “os debates sobre imprensa brasileira” e entram os endinheirados. Do ponto de vista empresarial é isso mesmo. Jornal tem de vender e veicular anúncios a quem tem alta capacidade de consumo.

Mas para atender a essa lógica, movimentações editoriais são feitas. Ao invés de se priorizar um limitado pluralismo anterior, passam-se a criar cadernos e atrações voltados para os novos desígnios do público. E a linha editorial e os colunistas passam a ser cada vez mais conservadores.

A Folha beneficiou-se e soube utilizar em proveito próprio do formidável impulso democrático da sociedade brasileira dos anos 1980. Quase três décadas depois, percebe que a continuidade desse movimento não lhe interessa. E se insurge contra ele, com seus pares empresariais, entrando de cabeça nos fóruns do Instituto Millenium.

Golpe em marcha?

Articulações desse tipo são geralmente danosas à democracia. Sempre que ficam carentes de representações, as classes dominantes (chamemos as “elites” por seu nome real) entram no jogo institucional de forma truculenta e atabalhoada. Buscam impor sua vontade a ferro e fogo, uma vez que as regras do convívio político não lhes interessam mais. Seus impulsos são sempre pela ruptura dessas regras. Pelo golpe.

Foi o que aconteceu na Venezuela, em 2002. Com a falência dos partidos de direita e com a avassaladora legitimidade do governo Hugo Chávez, as oligarquias locais – em associação com a Casa Branca, com a cúpula das forças armadas e com a grande mídia – partiram para a ignorância. E se deram mal.

Não é pouca coisa a afirmação do ex-filósofo Roberto Romano, durante o Fórum do Instituto Millenium: “O aspecto ditatorial do Plano Nacional dos Direitos Humanos passaria em branco, não fosse o descontentamento manifestado pelos militares”. Logo quem o professor de Ética (!) invoca como paladinos da democracia...

A tática golpista vingará por aqui? Pouco provável, pois seus defensores encontram-se isolados. O destempero exibido por alguns palestrantes durante o evento – notadamente Romano, Jabor, Reinaldo Azevedo, Marcelo Madureira, Sidnei Basile, Denis Rosenfield e Demetrio Magnoli – é uma patente demonstração de seu reduzido apoio social.

No entanto, não se pode subestimar essa turma. Como interpretar a delirante intervenção de Arnaldo Jabor, ao dizer que “A questão é como impedir politicamente o pensamento de uma velha esquerda que não deveria mais existir no mundo”? Como chegar a tal objetivo se não pela quebra da democracia?

*Gilberto Maringoni, jornalista e cartunista, é doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de “A Venezuela que se inventa – poder, petróleo e intriga nos tempos de Chávez” (Editora Fundação Perseu Abramo).

domingo, 7 de março de 2010

Comparo, sim!! - 4 - para entender o caos de gestão no governo de FHC (1)

O Relatório de andamento do Programa Avança Brasil, no governo FHC, mostra o caos da sua gestão, desmontando a tese dos demo-tucanos de que são muito eficientes.

Apresentaremos alguns (muitos) exemplos do caos no final de governo, em 2002.

Esse quadro do caos, que construiremos neste blog, possibilitará mostrar aos eleitores porque evitar eleger candidatos demo-tucanos nas próximas eleições.

Paralelamente, mostraremos os resultados do Governo Lula, em relação aos itens similares de comparação, visando convencer, os que ainda têm dúvidas, do porque eleger Dilma é importante para a grande maioria dos brasileiros e brasileiras.

Não temos como comparar o último ano de FHC com o do Lula. Portanto, há que ter cuidado para não fazer comparações nos números e sim nas tendências (no caso do Lula).

Vamos começar com um dos temas mais importantes para mim: a Cultura.

Darei destaque visual aos termos que mostram, de forma inequívoca, o quanto desastrosa foi a gestão FHC.
***
Relatório Anual de Avaliação PPA 2000 – 2003 – Exercício 2002:

Programa: Produção e Difusão Cultural

Não foi possível aferir a variação dos indicadores, pois são necessárias informações advindas dos demais órgãos responsáveis pela execução das ações. Registra-se a dificuldade enfrentada na sua obtenção e na ausência de mecanismos que possibilitem ao gerente uma cobrança mais incisiva aos dirigentes daqueles órgãos.

Não há como prever o alcance dos indicadores para o final de 2003, visto que inexistem mecanismos disponíveis para tal aferição.

Durante o presente exercício, as ações pertinentes ao Programa tiveram desempenho abaixo do previsto, em função das sérias restrições orçamentárias e financeiras, o que implicou negativamente a obtenção dos resultados.…

Houve um considerável retrocesso na execução do Programa em relação ao exercício anterior, haja vista a falta de recursos financeiros.…

A demanda da sociedade, à época da concepção do Programa, fundamentava-se na ausência de iniciativas governamentais específicas para o setor de produção e difusão cultural, especialmente nas áreas de promoção e circulação de espetáculos, mostras e eventos, por todo o País, relacionados com as expressões culturais nacionais, adequação e aparelhamento de espaços culturais – técnica e operacional – para a plena realização das atividades, visando a melhoria e ampliação do atendimento à sociedade, objetivando, desta forma, o aumento da produção e a difusão cultural no País e no exterior.

A experiência de quase três anos demonstrou que as maiores dificuldades se deram na execução pela falta de uma equipe de gerência e pela contumaz ausência de recursos.

Enquanto isso, no Governo Lula…

Aguardem o próximo post no blog

A queda.nas vendas


Já são conhecidas versões de videomakers para a cena do filme A Queda, no qual Adolf Hitler, interpretado pelo ator Bruno Ganz, dá uma bronca em seus assessores quando descobre que está à beira da derrota. Na nova paródia desta semana, o diálogo entre Hitler e seus colaboradores simula uma reunião sobre o fechamento da revista Veja. Apesar de se tratar de uma evidente peça de humor, as semelhanças com a realidade não são meras coincidências. Por curiosidade e distração, vale a pena conferir.

Nota de esclarecimento da Bancoop sobre matéria publicada por revista de esgoto

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA BANCOOP SOBRE A MATÉRIA DE CAPA DA EDIÇÃO DA REVISTA “VEJA” VEICULADA EM 06.03.2010.


1. A BANCOOP (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) não foi ouvida em momento algum pelos jornalistas responsáveis pela matéria da revista “VEJA”, em clara violação a princípio elementar de ética jornalística.


2. A matéria tem nítida finalidade política, já que não agrega praticamente nenhuma novidade às acusações que foram efetuadas no passado e devidamente rebatidas pela BANCOOP. Sua publicação com grande destaque se explica pela previsão de instalação dentro dos próximos dias de CPI sobre a BANCOOP na Assembléia Legislativa de São Paulo, requerida ainda em 2008 pela bancada de deputados do PSDB.


3. No que se refere à conduta do Ministério Público de São Paulo relativamente à BANCOOP, é preciso esclarecer que a BANCOOP celebrou com o Ministério Público em 2008 Acordo Judicial em Ação Civil Pública, no qual foram estabelecidos compromissos voltados ao aprimoramento da gestão da cooperativa, de modo a se gerar maior segurança aos cooperados. Vários desses compromissos correspondem a condutas que já vinham sendo adotadas pela cooperativa, como, por exemplo, a realização de auditoria contábil por empresa independente (o que vem sendo promovido pela empresa de auditoria Terco Grant Thornton desde as contas a partir de 2005).


4. Quanto à esfera penal, foi instaurado em 2007 Inquérito Criminal (1o. DP da Capital de São Paulo), que continua em andamento, sem que, até o presente momento, tenha sido promovida pelo Ministério Público qualquer medida judicial, Contraditoriamente, o Promotor José Carlos Blat procura sistemática a imprensa com o objetivo de fazer acusações políticas à cooperativa, como a de que “A BANCOOP é hoje uma organização criminosa cuja função principal é captar recursos para o caixa dois do PT e que ajudou a financiar inclusive a campanha de Lula à Presidência em 2002”.


5. A matéria é extremamente fantasiosa quanto aos fatos, como demonstra a informação de que teriam sido emitidos, para saque em dinheiro, cheques nominais à própria BANCOOP em valor total superior a R$ 31 milhões. Na verdade, há uma intensa movimentação bancária entre contas da própria BANCOOP, já que cada empreendimento da cooperativa, por força inclusive do Acordo Judicial celebrado com o Ministério Publico, tem conta bancária específica, sendo necessária a transferência de recursos utilizados para o custeio das respectivas obras.


6. A BANCOOP, apesar de ter vivido dificuldades administrativas em 2003 e 2004, tem sido extremamente bem sucedida na disponibilização de imóveis a preço de custo destinado a moradia. Trata-se de alternativa no âmbito do mercado imobiliário que procura facilitar o acesso de trabalhadores à casa própria. Seguem alguns dados que refletem o desempenho da BANCOOP desde sua criação, em 1996, até dezembro de 2009:


a) Total de empreendimentos já concluídos ou em construção: 34.
b) Empreendimentos com todas as unidades entregues: 24.
c) Empreendimentos em construção: 10.
d) Empreendimentos que foram descontinuados por falta de interesse dos cooperados: 19.
e) Total de unidades já entregues ou em construção: 6.358
f) Total de unidades entregues: 5.337 (84% do total), sendo 4.152 em empreendimentos já concluídos e 1.185 em empreendimentos em construção.
g) Total de unidades em construção: 1021, sendo que, desse total, 502 pertencem a cooperados que aguardam a conclusão e o restante integra um estoque de unidades disponíveis.
h) Total de unidades com escritura liberada: 3.406.


7. A BANCOOP sempre esteve à disposição dos cooperados, das autoridades competentes e da imprensa para prestar informações sobre as atividades da cooperativa.

Depois não digam que não avisei.



Num encontro fora da agenda entre a pré-canditada do Partido Verde, Marina Silva, e o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, ontem, ficou "praticamente acertado" que a visibilidade da acreana vai aumentar aos poucos, no Jornal Nacional.

O almoço, em segredo no Jardim Botânico, teve duplo interesse: viabilizar o PV, que vai de Gabeira naquele estado, com vice do PSDB, como já antecipei aqui no blog e, quem sabe, construir uma aliança que coloque Marina e Serra no mesmo palanque, caso Aécio Neves "não seja convencido" de que, apesar de mestiço, pode sim compor uma chapa puro-sangue no PSDB.

O maior entrave, por enquanto, é religioso. Enquanto Marina é evangélica, a Corte do Cosme Velho é católica, da linha "Ratzingeriana", quer dizer: perseguir e calar. A favor de Marina, o fato dela encampar as vertentes "ética" e "ecológica", num discurso que as classes médias metropolitanas adoram e que a família Marinho tanto defende, para os outros.

By: DoLadoDeLá

Frase da semana


“Dói em cada um de nós, dói na alma, dói no coração ver um governador sair de um palácio direto para a cadeia. Acabrunha um país como um todo e constrange a cada um de nós, como seres humanos. Há quem chegue às maiores alturas para cometer as maiores baixezas”.

Ministro Carlos Ayres Britto
Em pronunciamento do seu voto no
caso envolvendo o governador do DF

Depois do fracasso no Chile, liberais atacam "estado mínimo"

por Luiz Carlos Azenha


Santiago -- O retumbante fracasso do governo Bachelet na resposta ao terremoto da semana passada levou a uma situação curiosa, no Chile: os liberais agora atacam o estado mínimo, do qual o país sempre foi um exemplo cantado em prosa e verso.

Quanto ao fracasso, foi espetacular e, para mim, revelador.

Espetacular porque houve um completo fracasso nas comunicações intragovernamentais do país. Houve um estrondoso bate-cabeças que mediu 8.5 na escala Richter. Ficou claro que a fiscalização das obras é ineficaz, pelo grande número de prédios novos que veio abaixo. Os acréscimos não previstos na legislação da construção civil cairam em toda parte: tetos de gesso, passarelas e outros penduricalhos. Sem falar no completo despreparo para dar à população o mínimo atendimento que se requer em situações de emergência. A patética tentativa da presidente Bachelet de jogar a culpa nos vândalos me fez lembrar de José Serra e Gilberto Kassab nas enchentes paulistanas: a culpa é da população e do "dilúvio" propagandeado nas inserções televisivas do DEM.

Revelador porque, depois de passar uma semana no Chile, em contato com a população, me surpreendi com a crítica generalizada à mídia, que é acusada de mentir e de esconder a verdade sempre que interessa aos poderosos. Quando a mídia daqui propagandeava as ações do governo, boa parte do país ainda estava sem água, sem energia e sem comida. Algum marqueteiro esperto logo inventou uma campanha nacionalista e oportunista, destinada a, como sempre, mudar de assunto e evitar a responsabilização de governantes incompetentes e falastrões.

Aqui pouco se falou, por exemplo, no fato de que o toque de recolher em várias regiões foi, como sempre, uma forma de conter os pobres. O mesmo estado que não conseguiu levar água e comida despachou milhares de soldados para reprimir saques que não teriam acontecido se o mesmo estado tivesse conseguido levar água e comida antes que os soldados.

Lembram-se dos invisíveis cuja existência foi revelada pelo Katrina em New Orleans? Desta vez, foram os invisíveis chilenos que mostraram o rosto.

Ninguém pode acusar o jornal Mercurio de ser socialista. Trata-se, afinal, do mesmo jornal que recebeu dinheiro da CIA para promover uma campanha de propaganda contra Salvador Allende. Curiosamente, no entanto, coube ao jornal o papel de sintetizar o que ouvi de muitos chilenos e que, com raríssimas exceções, está ausente do discurso midiático aqui: o estado chileno fracassou de forma completa e retumbante. E com requintes de crueldade, já que anunciou oficialmente que não havia risco de tsunami na costa do país alguns minutos DEPOIS da primeira de três grandes ondas ter atingido a costa.

"Estes fatos deixaram inocultavelmente a nu as enormes deficiências de nosso Estado, muitas vezes escondidas por indicadores internacionais muito imperfeitos que o avaliam satisfatoriamente", escreveu o jornal em editorial.

A vitrine em que o Chile era a jóia dos neoliberais rachou, embora eu duvide que eles pretendam fazer mea culpa aumentando a capacitação, a formação e os salários do funcionalismo e os gastos públicos com políticas sociais e infraestrutura para os que hoje saqueiam. Aí já seria "estado demais".

Vi o Mundo