sábado, 13 de março de 2010
Nem sempre o TCU está certo, e nem sempre tem capacidade prévia de julgar contas, sobretudo quando há tecnologias e exigências novas, que o TCU sequer conhece.
Não se pode comparar, por exemplo, o custo de exploração de um poço de petróleo há 1500 metros de profundidade, com outro na camada pré-sal, há mais de 6000 metros.
A construção do gasoduto Coari-Manaus em plena floresta amazônica, teve trechos cujo transporte de carga precisou ser feito por helicóptero, para atender exigências de preservação ambiental. Obviamente que isso onerou o frete, nada tendo a ver com superfaturamento. Essas peculiaridades em cada projeto é que justificam muitas diferenças de preços, que o TCU não enxerga em uma primeira avaliação. No entanto, ao julgar as contas finais, e vendo todas as explicações acaba aprovando muita coisa que considerava irregular previamente, por falta de conhecimento de todos os detalhes.
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