sábado, 21 de maio de 2011
Refrigerante é Kuat, e sua mãe?
Dica: quando for pedir um refrigerante, prefira uma Baré, a fim de evitar a piadinha de quem for te servir, ok?
Ao deixar PSDB, Bresser-Pereira critica deslocamento para centro-direita
“Ex-ministro de FHC diz que partido não é mais social-democrata"
Raoni Scandiuzzi, Rede Brasil Atual
O deslocamento do PSDB para a centro-direita a partir de 2003 é o principal motivo apontado pelo ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira, atual professor da Faculdade Getúlio Vargas (FGV), para deixar a legenda. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (18), em um artigo publicada no jornal Folha de São Paulo. A saída representa mais um desfalque para os tucanos, que vivem uma crise interna.
Segundo Bresser-Pereira, à medida que mudanças ideológicas ocorriam dentro do PSDB, ele se distanciava mais, até o ponto em que se decidiu pelo desligamento. O ex-ministro, que afirma não pretender ingressar em outra sigla e encerra suas atividades partidárias, dedica-se a atividades acadêmicas desde 1999. Procurado pela Rede Brasil Atual, Bresser-Pereira não quis conceder entrevista.
Bresser-Pereira foi ministro da Administração e Reforma do Estado e da Ciência e Tecnologia do governo Fernando Henrique Cardoso, além de ocupar a pasta da Fazenda do governo José Sarney. No artigo, o professor atribui o deslocamento do PSDB ao fato de o PT ter assumido o poder e ocupado o espaço de partido social-democrata no país. O PSDB foi, então, empurrado para representar os interesses da elite nacional, segundo a análise.
A saída do ex-ministro e um dos principais intelectuais do PSDB soma-se a outras desfiliações. No mês passado, o ex-deputado federal e ex-secretário de Esportes da capital paulista Walter Feldman e seis vereadores paulistanos abandonaram o partido. Internamente, lideranças como o senador Aécio Neves (MG), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ex-governador José Serra (SP) disputam o comando da legenda.
Bresser-Pereira sustenta ter retomado a ideologia nacionalista para a economia, defendendo que o governo brasileiro deve defender os "interesses do trabalho, do capital e do conhecimento nacionais", e que a postura deve ser adotada pelos brasileiros seguindo "suas próprias cabeças" e não seguindo cartilhas de outras nações. Ele considera que os países ricos são "competidores" do Brasil.”
Alckmin agasalha concorrência de Cerra para o Metrô
Saiu na Folha (*), pág. C6: “Empresas suspeitas de acerto vão fazer a linha 5 do metrô”
“‘Indícios de conluio não se transformaram em provas’, afirma o metrô; governador (Cerra, Goldman e Alckmin – PHA) autorizou a contratação”
“Consórcios tiveram os nomes revelados pela Folha como vencedores de licitação antes de o resultado ser divulgado”
A Folha (*) e o Estadão publicam a mesma notícia, mas, inexplicavelmente, omitem o nome das construtoras suspeitas de conluio.
São estas:.....
“‘Indícios de conluio não se transformaram em provas’, afirma o metrô; governador (Cerra, Goldman e Alckmin – PHA) autorizou a contratação”
“Consórcios tiveram os nomes revelados pela Folha como vencedores de licitação antes de o resultado ser divulgado”
A Folha (*) e o Estadão publicam a mesma notícia, mas, inexplicavelmente, omitem o nome das construtoras suspeitas de conluio.
São estas:.....
O escândalo Palocci e as miçangas
Até o momento, mesmo com todos os revezes de sua vida pública, a imagem de Antonio Palocci, titular da Casa Civil, que emerge das denúncias de que teria aumentado o seu patrimônio pessoal em 20 vezes de 2006 a 2010, está longe de ser a de um ministro enfraquecido. É o retrato de corpo inteiro de um político muito forte. Palocci não tem poder apenas porque isso foi conferido a ele pela presidente da República, Dilma Rousseff, mas pela capacidade de se investir do papel de fiador de governos petistas, principalmente junto ao mercado. No governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi o fiador de um candidato eleito considerado pelo mercado como um incendiário; no governo Dilma, de uma presidente com um passado revolucionário que carregava a tiracolo um ministro da Fazenda, Guido Mantega, nada ortodoxo, e optou por tirar do Banco Central outro "fiador" do mercado, Henrique Meirelles.
No governo Lula, Palocci não caiu porque se viu envolvido em denúncias. Enquanto eram apenas elas, foi suficientemente poupado pelo mercado, pelos jornais e também pela oposição. Caiu devido a um excesso seu, depois de já ter retomado o controle sobre seu destino no Congresso. Depois de sair-se muito bem em uma ida ao Legislativo para prestar esclarecimentos, sua assessoria divulgou o sigilo bancário de um caseiro, a testemunha do caso. Se esse excesso não tivesse acontecido, é provável que tivesse continuado no governo, inclusive fortalecido, numa conjuntura em que o presidente estava frágil e o PT sob fogo cruzado. Seria, pelo menos naquele momento, um ministro forte sustentando um presidente fraco. Palocci não voltou para o governo antes de ter sido absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) mas, já nessa condição e ainda na campanha eleitoral de Dilma, colocou-se – e foi colocado – novamente como o grande interlocutor do partido junto ao poder econômico. A manutenção de Guido Mantega na pasta da Fazenda foi um aceno, para o partido, de que a presidenta não abandonaria a opção desenvolvimentista representada pelo titular da pasta. A escolha de Palocci como "gerente", todavia, deu a ele o espaço de articulador e mediador junto a setores empresariais e financeiros.
Palocci ocupou todos os espaços de poder conferidos à Casa Civil: não há um assunto de governo, hoje, que não seja acompanhado pelo ministro. Não interessa para esses setores, que têm uma forte ascendência também sobre os partidos de oposição, que se mude a relação de poder dentro de um governo cujos espaços divide com a esquerda, ou que desapareça do cenário um político pragmático, que tem bom trânsito a empresários e a partidos mais conservadores da base aliada, além de uma certa simpatia da oposição. Se cair, será por seus excessos, não pelo zelo da oposição em defenestrá-lo.
O primeiro excesso já ocorreu. Em sua defesa, partiu para o ataque. Sua nota, em que nomeia ex-ministros que ficaram ricos depois que saíram do governo, é uma saída à La caseiro: uma aposta de que tem apoio de quem interessa do lado de fora do governo, e de quem consegue fazer isso prevalecer dentro do Congresso e do próprio núcleo de poder; a certeza de que a intimidação pode levar adversários ao corner. Como grande gerente da máquina de governo, conseguiu, por exemplo, traduzir isso em votos na Câmara para evitar sua convocação para prestar esclarecimentos. Confiante em sua própria capacidade de reverter uma situação contrária, apela com naturalidade ao discurso de que se todos fazem – ganham dinheiro depois que saem do governo -, ele também tem esse direito.
É uma situação que pouco contribui para a discussão de sistema político do país. Um debate de reforma política que abrir mão de entender por que é tão normal ex-dirigentes governamentais da área econômica acumularem fortunas depois que saem de cargos públicos será uma discussão sobre miçangas. O que é hoje, segundo o ministro, um padrão normal de relações, onde fatalmente um homem forte de governo se torna rico quando volta para a planície, é também um elemento importantíssimo de análise das causas da corrupção no Brasil. O discurso oficial, assumido pelos jornais e pela opinião pública, é o de que a classe política é intrinsicamente corrupta: faz parte da sua natureza ruim o político tirar proveito de seu mandato. O problema é bem mais amplo. Na verdade, num sistema onde transitam grandes vantagens privadas, a corrupção é um negócio que interessa tanto ao corruptor, como ao corrupto. Para os setores que têm interesses econômicos no governo, é uma situação muito mais cômoda arcar com os ônus de financiar campanhas políticas e contratar consultorias de quem tem informações de governo do que defender, por exemplo, o financiamento público de campanha. Num sistema político que é movido a dinheiro privado, esses recursos não apenas financiam partidos, mas escolhem nas agremiações quem vai representá-lo. O financiamento privado é uma terceirização da atividade partidária. O dinheiro mantém nos partidos homens fortes, cujos erros são relativizados, e todo o sistema político na defensiva, ao jogar para os representantes eleitos a responsabilidade exclusiva das mazelas morais da democracia.
Maria Inês Nassif
Ilustração by: Netto , via Com textolivre
By: Nassif
Ilustração by: Netto , via Com textolivre
By: Nassif
Um conto de fodas
Era tarde da noite, o caminhoneiro guiava pensando em mulher, no maior "atraso". Ao avistar uma plantação de abóboras, pensou:
-Uma abóbora... hmmmmm... é macia, úmida por dentro...Hummmmmmmm... (caminhoneiro pensando) Ninguém por perto, ele parou o caminhão, escolheu a abóbora mais redondinha, mais "gostosinha"... deu-lhe um talho no tamanho apropriado e, morto de tesão, iniciou o "serviço". Na empolgação, nem percebeu a chegada de uma viatura da Polícia Rodoviária.
- Desculpe-me, senhor!- interrompeu o perplexo, o patrulheiro - mas acaso o senhor está.. transando com uma abóbora? O caminhoneiro, assustado:
- Abóbora? Putaquiupariu! Já deu meia-noite? Cindereeela! CINDEREEEEEEELA! CADÊ VOCÊ MINHA NEGA
vi no, blog do Brigulino
Maconha pode ser remédio para anoréxicos
Para quem é anoréxico clinicamente diagnosticado, a causa do problema não é particularmente a pouca alimentação que leva essas pessoas a aparências que lembram os campos de concentração da Alemanha nazista. A causa do problema é a anedonia, ou seja, uma incapacidade ou insuficiência de sentir prazer em várias atividades, incluindo comer. Estamos falando em pessoas com uma doença de apetite, e não em pobres modelos sendo doutrinadas a uma dieta desumana e restritiva para um padrão de beleza que só existe na capa de certas revistas.
É de conhecimento comum que algumas moléculas psicoativas da Cannabis sativa, como o tetrahidrocanabinol (THC) podem ser fonte de prazer, daí o uso recreativo que se faz da planta em cigarros, vaporizações e alimentos.
Sendo a anedonia o problema da anorexia, e a maconha um potencial facilitador para mecanismos de recompensa cerebrais, cientistas se perguntam há algum tempo se a segunda poderia ser uma solução para a primeira. E a resposta, de acordo com uma pesquisa publicada na edição de junho da revista científica Neuropsychopharmacology, é sim.
Aaron Verty e seus colegas testaram a eficácia do THC em reduzir a perda de peso em camundongos usados como modelo para anorexia – com tempo de alimentação reduzido e acesso à rodinha de exercícios. Com 2 miligramas de THC por quilograma por dia e uma dieta rica em lipídios, os roedores anoréxicos reduziram o gasto excessivo de energia na rodinha e comeram mais. O efeito de comer mais é conhecido entre usuários de maconha como “larica”. O estudo é o primeiro a mostrar benefícios de um princípio ativo da maconha para o tratamento da anorexia nervosa envolvendo um mecanismo para reduzir o gasto de energia.
Se compararmos benefícios da maconha com benefícios do álcool, na literatura científica a maconha ganhará do álcool de goleada. Entretanto, só a maconha é proibida. Por que?
Referência
Verty, A., Evetts, M., Crouch, G., McGregor, I., Stefanidis, A., & Oldfield, B. (2011). The Cannabinoid Receptor Agonist THC Attenuates Weight Loss in a Rodent Model of Activity-Based Anorexia Neuropsychopharmacology, 36 (7), 1349-1358 DOI: 10.1038/npp.2011.19
Verty, A., Evetts, M., Crouch, G., McGregor, I., Stefanidis, A., & Oldfield, B. (2011). The Cannabinoid Receptor Agonist THC Attenuates Weight Loss in a Rodent Model of Activity-Based Anorexia Neuropsychopharmacology, 36 (7), 1349-1358 DOI: 10.1038/npp.2011.19
Ensaios para 2014: Haddad e o governo enfrentam o ultra-conservadorismo religioso e moralismo
Haddad é o alvo da vez, no fundo um novo concerto político, ultra-conservador |
Somente a ingenuidade leva a pensar que o combate se encerra após final do sufrágio eleitoral. As forças políticas se rearrumam e se agrupam em posições distintas......
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Um país pouco cordial
Preconceito descortina país pouco cordial
Marcelo Semer, no Terra Magazine
De São Paulo
Homofobia, xenofobia, sexismo. Ojeriza ao pobre e um renascido antissemitismo.
Houve de tudo um pouco no cardápio tétrico dessa última semana de nenhum orgulho e muito preconceito.
Onde foi parar, afinal, aquele Brasil, um país de todos?
O deputado Jair Bolsonaro acusa seus colegas de querer transformar crianças em gays - como se uma campanha contra a intolerância pudesse controlar orientações sexuais.
Pelo sim, pelo não, a bancada religiosa impede a aprovação da lei que criminaliza a homofobia, para que os portadores das palavras de fé e esperança possam gozar da liberdade de disseminar preconceitos.
Parece piada, mas não é.
E o que é piada nem parece.
Rafinha Bastos tenta em vão fazer rir ao dizer que "toda mulher que se diz vítima de estupro é feia". O estuprador, então, não merece pena, mas um abraço. Ria-se com um barulho desses.
Rafinha, o homem mais influente do Twitter, segundo o nada desprezível New York Times, não está sozinho nesse novo humor bolsonaro, que busca agredir e chocar, custe o que custar.
Seu colega Danilo Gentili tuíta a um milhão e meio de seguidores grotesca piada com o Holocausto, para justificar uma imaginária aversão de judeus a vagões, sem compreender o que havia de preconceito de classe no repúdio ao Metrô em Higienópolis.
Moradores do bairro fizeram um abaixo-assinado contra a estação Angélica, e uma psicóloga descortinou em entrevista o principal motivo da rejeição: a chegada ao bairro de uma "gente diferenciada" que acompanha estações de Metrô - drogados, mendigos e, enfim, faltou acrescentar: pobres de todo o gênero.
A reação positiva e bem-humorada ao preconceito se deu com um churrasco-manifesto diante do luxuoso shopping Higienópolis, sábado último, em uma mobilização espontânea e sem líderes, provocada a partir de um convite que se alastrou no Facebook.
Mas nem o próprio Facebook escapou incólume da semana trágica.
O site de relacionamentos censurou a foto de perfil de uma mulher amamentando.
A imagem era justamente o ponto de partida para a campanha contra a proibição de amamentar em público, tomada pelo instituto Itaú Cultural. A campanha acabou resultado em um "mamaço" diante da própria instituição.
Curioso como o sexismo convive bem com a exposição erótica, mas não com o ato de saúde e carinho que é mais pura expressão do amor materno. Corpo nu da mulher só como objeto, jamais como sujeito.
Infelizmente, porém, nem todos os atos de preconceito ganharam a mesma indignação na rede social.
O jornal O Estado de S. Paulo publicou reportagem mostrando que com o crescimento de roubos no bairro do Morumbi, a Polícia Militar decidiu isolar a favela de Paraisópolis com uma operação chamada Saturação.
Os detalhes do tratamento daquela "gente diferenciada" são simplesmente impactantes: bloqueios da entrada da favela das 7h às 23h, três incursões diárias por suas vielas e ladeiras e soldados armados com potentes metralhadoras revistando as pessoas que entram ou saem da comunidade.
Os desabafos dos moradores não repercutiram no Facebook, mas merecem destaque: "Isso só serve para marcar todos como bandidos"; "Fui levar meu filho à escola com um monte de soldados e cavalos cercando minha rua".
Já imaginou se isso acontecesse em Higienópolis?
Se todas as pessoas da cidade são revistadas quando saem de suas casas, vivemos em um Estado Policial. Mas se apenas os favelados o são, vivemos um Estado ainda pior. Naquele que discrimina a suspeita, e em decorrência da maior vigilância, criminaliza a pobreza.
Alguém duvida que uma Operação Saturação, próxima a badaladas casas noturnas, não resultaria também em inúmeros crimes vinculados a entorpecentes?
Ou uma revista casa a casa em ruas dos Jardins não levaria à apreensão de armas ilegais, como muitas vezes se faz nas comunidades com mandados de busca coletivos?
A presunção de culpa não está distribuída igualmente pela sociedade.
E não está, porque, afinal de contas, a presunção de culpa é nada mais nada menos do que a mais fiel tradução do preconceito.
Marcelo Semer é Juiz de Direito em São Paulo. Foi presidente da Associação Juízes para a Democracia. Coordenador de "Direitos Humanos: essência do Direito do Trabalho" (LTr) e autor de "Crime Impossível" (Malheiros) e do romance "Certas Canções" (7 Letras). Responsável pelo Blog Sem Juízo.
by: Esquerdopata
Alucinógenos que podem curar
Sandy Lundahl, educadora em saúde de 50 anos de idade, chegou ao centro de estudos biológicos comportamentaisna Johns Hopkins University School of Medicine em uma manhã de primavera de 2004. Ela se ofereceu para participar de um dos primeiros estudos com drogas alucinógenas nos Estados Unidos em mais de três décadas. Preencheu questionários, conversou com os dois monitores que estariam com ela pelas próximas oito horas e se ajeitou no confortável espaço parecido com uma sala de estar em que a sessão aconteceria. Então, engoliu duas cápsulas azuis e reclinou-se em um sofá. Para ajudá-la a relaxar e focar seu interior, ela usava tapa-olhos e fones de ouvido, que transmitiam música clássica especialmente selecionada.......
À classe média arrogante e iletrada
Se você é da classe média arrogante, iletrada, que gosta de entremear suas frases com expressões em inglês como o ridículo feedback e outros estrangeirismos idiotas e ficou se achando muito inteligente por conseguir compreender que infringe a norma culta dizer “os livro”, agora chegou a hora de você descobrir o mico que pagou ao criticar o livro “Por uma vida melhor”, da professora Heloisa Ramos, adotado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC).
Abaixo, sob dica do blogueiro Miguel do Rosário, reproduzo vídeo do programa Entre Aspas, da insuspeita Globo News, no qual a apresentadora Monica Waldvogel tomou uma surra lingüística de gente que tem credenciais para julgar esse caso. Descubra agora o mico que você pagou. E não esqueça de que foi avisado por pessoas como eu, o Miguel e outros que aprenderam a se relacionar com o idioma de forma não-arrogante, porque é assim que vemos o povo.
blog da cidadania
O sistema eleitoral ainda é um retrato do velho Brasil
Unidade das esquerdas para avançar nas transformações
A reunião realizada no início desta semana entre o ex-presidente Lula e dirigentes dos principais partidos de centro-esquerda e esquerda do país – PT, PSB, PDT e PCdoB – foi um importante fato político pelas questões que estiveram no centro dos debates: a reforma política e a unidade das esquerdas.....
Chora FHC: Brasil cria 272.225 empregos formais em abri
O Brasil gerou 272.225 empregos formais no mês de abril, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na segunda-feira, dia 17, pelo Ministério do Trabalho. No mês, foram admitidas 1,77 milhão de pessoas e 1,5 milhão foram demitidas.
Os números de admitidos e de demitidos são os maiores da série histórica, que teve início em 1992. O saldo do mês está acima da média para meses de abril, que é de pouco mais de 251 mil.
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o saldo de geração de empregos mostra que o mercado ainda está aquecido. “A economia está aquecida e a rotatividade está muito alta. Há muito emprego temporário e também há a questão da safra no Nordeste.”
Em março, foram registrados pouco mais de 92 mil novos empregos, um dos resultados mais baixos para o período.
Em abril do ano passado, o País gerou mais de 205 mil novos empregos, o segundo maior saldo da série histórica para meses de abril.
Maior saldo: serviços
O setor de serviços foi o que registrou o maior saldo de novos empregos em abril com 114.434 postos de trabalho. Em seguida está a indústria de transformação com 51.313 e, em terceiro, o comércio com 36.153 empregos.
O setor extrativo mineral merece destaque, com um saldo de 2.043 postos de trabalho, o segundo melhor resultado para meses de abril. O setor da construção civil teve saldo de 29.881 empregos, o que mostra uma recuperação em relação ao mês de março, quando houve saldo de 3.315 postos. O setor da agricultura também teve bom saldo para o mês com 28.133 postos de trabalho, por causa do início da safra do Sudeste.
Sudeste empregou mais....
Bomba! Bomba! Bomba! Obama acaba de defender estado palestino com base nas fronteiras de 1967
Só mesmo usando o antigo bordão do colunista Ibrahim Sued. Numa tremenda virada da posição dos Estados Unidos, o presidente Barack Obama fez um pronunciamento defendendo a criação do estado palestino com base nas fronteiras existentes em 1967, posição compartilhada por grande parte dos países do mundo - Brasil inclusive -, pela ONU, mas que nunca foi considerada por Israel.
Obama também defendeu a retirada total das forças de ocupação israelenses.
A medida fez com que o presidente palestino Mahmud Abbas convocasse uma reunião urgente.
[Fonte: The Telegraph]
Pelo visto, ninguém segura a revolução no mundo árabe. Até os Estados Unidos tiveram que aderir.
Israel vai ter que enfrentar um torcicolo de girafa para tentar defender sua posição. Com o risco de ficar isolado. E sem a grana e o apoio militar dos EUA.
É uma primeira grande esperança de paz na Palestina.
By: Blog do Mello, via Com textolivre
A bunda, que engraçada
A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica
Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora - murmura a bunda - esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.
A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.
A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.
Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar.
Esferas harmoniosas sobre o caos.
A bunda é a bunda,
redunda.
Carlos Drummond de Andrade
Tese de conspiração ganha força na França
Tuiteiro francês foi primeiro a noticiar prisão do diretor geral do FMI Strauss-Kahn
Jonathan Pinet (o @j_pinet do Twitter) é estudante de Ciências Políticas em Paris e militante da UMP, do presidente francês Nicolas Sarkozy. Coincidentemente, ele tem um amigo em Nova York. Coincidentemente também esse amigo tem um amigo que faz um estágio num hotel em Nova York. Coincidentemente o diretor geral do FMI Dominique Strauss-Kahn se hospeda nesse hotel e (segundo a polícia dos EUA) tenta estuprar uma camareira. Coincidentemente esse amigo do amigo de Pinet está no hotel, fica sabendo do caso, da prisão de DSK e conta para seu amigo, que passa a informação a Pinet pelo Facebook.
Pinet acha a informação "relevante" e a publica em seu twitter. Exatamente 10 minutos após a prisão de DSK. Furo mundial. Que só aconteceu por acaso, como as demais informações anteriores, todas fornecidas por Pinet numa postagem em seu blog (olha aí mais uma vez a rede Twitter, Facebook, blogs em ação).
Mas, na França, a teoria de que DSK caiu numa armadilha já se alastrou:.........
A indignação das ruas
Os protestos populares na Espanha não diferem, em sua essência, dos que ocorreram e ocorrem nos países árabes. Excluída a observação de que a Europa começa nos Pirineus, que tenta localizar historicamente a Península Ibérica na África, há mais do que a proximidade geográfica na semelhança entre os movimentos. Se, no caso dos países árabes, muitos dos manifestantes se insurgem contra o poder pessoal, na Espanha esse protesto se dirige contra o sistema como um todo.
No capitalismo neoliberal, dominado por banqueiros corruptos, políticos corruptos, intelectuais corrompidos, e alguns poderosos meios de comunicação, pouco importa o partido que se encontre no poder: a ordem de domínio e de exploração é a mesma......
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Raul Jungmann: Conselheiro e "Guru" da moral e da ética!!
O custo de vida lá no Recife-PE deve de estar pela hora da morte!!! Só isso explica porque certos políticos rejeitados nas urnas pelo povo de lá estão sendo empregados pela prefeitura do Kassab sem terem que vir aqui pra São Paulo trabalhar.
Dizer que paulistano odeia nordestino é uma bobagem ( tirando é claro os eleitores Demotucanos daqui ). O nosso prefeito até paga caro pelos seus "conselhos", coisa de R$ 12.000,00 para cima. Começou com o Roberto Freire, aquele que apoiou no início o Governo Lula mas saiu logo e assim que os seus indecentes pedidos lhe foram negados. Depois veio o ex-Vice de FHC, o "fiapo político" Marco Maciel que se não fosse a gritaria da "blogosfera" teria aceitado os dois cargos que depois recusou.
Agora é Raul Jungmann!!! "O Guru"!!! O "Conselheiro iluminado" que recebe R$ 6.000,00 mais passagens pagas e hotel para uma vez por mês comparecer em uma reunião da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo. ISSO QUANDO HÁ REUNIÃO!!! Eu já trabalhei na Prefeitura e sei muito bem como funcionam esses tais Conselhos que na maioria das vezes suas reuniões não acontecem, são desmarcadas mas mesmo assim os jetons são pagos em dia. No resto do tempo o Guru Conselheiro Raul Jungmann fica lá do Recife emanando as suas "vibrações" para que o nosso trânsito caótico flua em harmonia!!! Todos sabem o resultado que dá já que está provado que uma galinha correndo em linha reta na rua é mais rápida que qualquer motorista daqui!!!
E não é só no trânsito que os conselhos deste "xamã" são tão necessários, ele recebe também outros R$ 6,000,00 para fazer o mesmo que "faz" na CET só que na PRODAM (Companhia de Processamento de Dados da PMSP) Imaginem o que os nossos computadores seriam sem os conselhos deste "mestre"!!! Sem Raul Jungmann meditando lá do Recife os funcionários públicos de nossa cidade ficariam sem os seus hollerites, os salários atrasariam, os impostos não seriam recolhidos, as multas não seriam emitidas e tudo o que mais se necessitasse dessas máquinas estariam comprometidos no caos não fosse a LUZ , as vibrações e a meditação do Guru e Conselheiro Jungmann!!!
Eu disse Luz???
Pois então...agora ela também já extrapola São Paulo!!! De Minas Gerais nos chega a notícia de que a estatal Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), "ELEGEU" o ex-deputado federal Raul Jungmann como membro do conselho da Light, concessionária de energia do Estado do Rio. ILUMINE-SE AQUI.
Quem elegeu??? Os cariocas sem luz??? Os brasileiros com medo das trevas da ignorância e da escuridão???
NADA...Quem "elegeu" o "caba" que é presidente do PPS-PE foi o PSDB mineiro de Aécio "Bafômetro" Neves!!! Justo o PSDB que nunca produziu uma luz sequer nesse nosso país, tanto é que sua maior obra foi o "Apagão", aquele racionamento de energia que aconteceu no Governo FHC que quanto mais banho o nosso povo tomava, mais cara era a taxa extra na sua conta de luz !!! Era uma época de trevas aqui no nosso Brasil, que felizmente acabou.
E pelo jeito pode voltar para os cariocas já que o novo Guru e Conselheiro Raul Jungmann é de tanta luminosidade em dar conselhos para a "Light" do Rio como é para resolver o trânsito e a informática de São Paulo!!!
Eu sei que conselho e cigarro só se dá a quem pede, mas quer um "Seu Raul"???
Traga teu título pra São Paulo que os tucanos daqui te dão um curral e tu te elege até pra Deputado Federal!!!
Foi assim com aquele teu correligionário e conterrâneo sem votos no teu Pernambuco, o "imoralista" Roberto Freire!!!
VIVA O PARTIDO DA ÉTICA!!!
VIVA O PARTIDO DA MORAL!!!
VIVA O PPS!!!
O PARTIDO DA "LIGHT"... DA "LUZ"!!!
Licença para matar: Os mercenários no Imperialismo
Os exércitos de mercenários desempenham um papel crescente na estratégia do imperialismo. O que há de novo não é esta atividade, que tem tradição milenar. É a privatização das funções de repressão anteriormente detidas pelos Estados, as mãos livres para ações criminosas pelas quais deixa de ser assumida a responsabilidade moral e política direta.
A proliferação de multinacionais da morte verificada na última década representa um negócio de milhões à custa da repressão dos povos, da guerra e da violência armada.
São eles que sujam as mãos. Fazem o que as forças armadas nem sempre podem fazer. Têm carta branca para assassinar e torturar indiscriminadamente. A maioria é composta por ex-militares e polícias. Mas também há traficantes e fanáticos de extrema-direita. Ou as duas coisas ao mesmo tempo....
A distância entre imprensa livre e imprensa boa
Sabemos, de antemão, que tipo de imprensa não queremos. Nesse bloco podemos afirmar com grande margem de acerto e correção que será uma imprensa refém do capital pelo capital; uma imprensa travestida de partido político e, portanto, a serviço de determinados projetos de poder.
Existe uma distância razoável entre imprensa livre e imprensa boa. Podemos afirmar que temos no Brasil uma imprensa livre. Veículos de comunicação divulgam o que bem entendem, usam de sua liberdade como bem entendem – do contrário não haveria liberdade –, elevam assuntos de importância secundária para a condição de matéria de primeira página nos jornais, ou com maior minutagem e maior destaque nos telejornais. E fazem, também, o caminho inverso: relegam a um terceiro plano o que teria tudo para ser notícia de primeira, notícia com N maiúsculo.
Ainda assim, não podemos dizer que temos uma boa imprensa pela simples razão de que há uma carga bem pesada de subjetividade em afirmação de tal monta. Boa para quem, cara pálida? Para os veículos de comunicação? Para os governos? Para determinados segmentos da sociedade? Para a sociedade como um todo? Esta última questão esbarra no senso comum do “ora, nem Jesus Cristo agradou todo mundo… como a imprensa agradaria a toda a sociedade ou, no mínimo, seria por esta considerada boa?”.....
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