quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Imprensa corrupta faz fofoca e intrigas, mas esconde a solução para a nação: Reforma Política

Imprensa corrupta faz fofoca e intrigas, mas esconde a solução para a nação: Reforma Política

Do episódio MENSALÃO do DEM, quando entrevistaram o Presidente Lula, a imprensa quis logo editar a gravação cortando nos trechos de forma a dar conotação negativa. Depois os editores se encarragaram de fazer uma narrativa deturpando a realidade Mas a parte mais importante da fala do presidente Lula foi sua defesa da REFORMA POLÍTICA, e de mecanismos republicanos de financiamento de campanhas.

Isso ninguém levou ao ar.

Tucanos sempre barraram reforma política.

Os tucanos de José Serra (PSDB/SP) e Aécio Neves (PSDB/MG), sempre barraram no Congresso a reforma política. Não foram só eles: foram parte do PMDB, do DEMos e outros também.

O partido do presidente Lula, o PT sempre defendeu financiamento exclusivamente público de campanha, e campanhas mais baratas.

Os tucanos sempre barraram a reforma política, porque tem o poder econômico ao seu lado, tem os esquemas já montados, e mudando as regras perderiam esse poder de fogo maior.

No "mano-a-mano" sabem que eles não tem povo, não tem base social, e não conseguem cabalar votos sem o poder do dinheiro, da corrupção, da propaganda, da imprensa corrupta.

Do blog A P L

"Brasil, mostra a tua cara!"

"Brasil, mostra a tua cara!"
Enquanto a coalizão demotucana se desnuda em panetones, propinas e achaques, a Justiça condena a ex-prefeita Luiza Erundina a ressarcir gastos com a publicação de um informe de sua administração sobre a greve geral de 1989. Erundina teve os bens penhorados; poderá perder seu único patrimônio. Amigos promovem uma arrecadação solidária para quitar a dívida judicial. Ajude: deposite a sua contribuição na conta do Banco do Brasil aberta para esse fim: Ag BB nº 4884-4; conta corrente 2009-5


Do Blog: Brasil, mostra a tua cara!

A oração da propina

Cuíca da Asa Sul

I
Valei-me Nossa Senhora
Do Reino da Pedra Fina,
Tanta meia recheada
Com o níquel da fedentina!
No pisotear da grana,
Reza em coro a ratazana
A Oração da Propina.

II
São Leonardo Imprudente,
Orai até não ter jeito,
Entupa a roupa de notas,
Os pés esquerdo e direito,
E, se não couber na meia,
Peça a Santa Eurides Feia
Pra socar no meio dos peitos.

III
São Benedito Domingos,
Vá chamar Santo Odilon,
Que São Brunelli já foi
Se fartar do que é bom,
Diga a Santa Eurides Brito
Que movimente o cambito
E me empreste o califon.

IV
Me proteja, São Durval,
De tudo quanto é torpeza,
Filme o pântano distrital
(Peixe grande e miudeza),
Tore o podre na raiz:
Desde os tempos de Roriz
Que é grande a safadeza.

V
Santo Benício Tavares,
Que não pode nem andar
Mas tem duas mãos muito ágeis
Para o dinheiro pegar,
Num barco agarrou sem dó
Uma índia caiapó,
Deus me livre de ir lá!

VI
Orai, santos distritais,
rogai pelos penitentes:
São Roriz e São Arruda,
São PO e São Valente,
Tenham piedade do povo.
Viva São Pedro do Ovo,
Que bota o ovo na gente!

VII
Que o Santo Rogério Ulisses,
Lá de São Sebastião,
Fale com São Maciel
Pra me emprestar R$ 1 milhão
Que veio de Santa Cristina,
Uma santa muita fina,
Protetora de ladrão.

VIII
E se eu fosse São Arruda
Não largaria a questão:
Não foi ele quem inventou
Esse tal de mensalão.
Faz tempo que as empresas
Vivem nessa safadeza,
Mantendo a corrupção.

IX
Mensalão já teve em Minas
E no plano federal,
No Rio Grande do Sul
E até no Pantanal.
Mais rasteiro que o chão,
Só faltava o mensalão
Do Governo Distrital.

X
Santo Omézio, São Lamoglia
E Santo Roberto Giffoni,
Que os anjos toquem trombetas
Em mais de mil microfones
E mandem neste Natal
Pra cada lar distrital
Uma festa de panetones!

Do blog Vi o MUndo


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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Mutreta de tucanos paulistas com mineirinho de Arruda envolve financiador do secretário-lobista de Serra.



No mesmo dia em que a FDE - Fundação para o Desenvolvimento da Educação - e a Secretaria de Educação paulista dispensaram de licitação uma compra de mais de R$ 10 milhões feita da InfoEducacional (a empresa do Mineirinho do Arruda), os dois órgãos anunciaram, no Diário Oficial, outra inexigibilidade licitatória para outra empresa, para comprar o mesmíssimo produto. No caso, tratavam-se de licenças do software “Tell me more Pro”, do tucaníssimo Colégio Bandeirantes, de São Paulo. Estas nebulosas transações estão expostas, didaticamente, nesta postagem do blog NaMaria News.
Para quem não sabe, o Colégio Bandeirantes, de São Paulo, é cliente da PRS Consultores, o escritório de lobby do deputado federal licenciado e atual Secretário da Educação do governo de José Serra. Pelo menos, era cliente do tucano até o dia em que ele retirou o site de sua empresa do ar, logo após termos revelado suas estreitas relações comerciais com alguns gigantes brasileiros do material didático.
A propósito, para se eleger deputado federal, em 2006, Paulo Renato Souza recebeu uma singela doação - legal - em dinheiro do...Colégio Bandeirantes.

Postado por Cloaca News às 18:40:00

Esta charge é uma gracinha.


Vejam como se faz uma charge limpando a barra do PSDB.

O tucano emerge da lama limpinho.

Nem uma mácula, nem uma mancha.

O puro.

Postado por Glória Leite
Blog Brasil, mostra tua cara.

Aviso ao Serra


Serra, meu querido, você está satisfazendo seus amigos de partido e de coligações de maneira satisfatória?

Se não, fique atento. Vídeos podem aparecer.

Conselho.

Chame cada um da sua turma e pergunte:

"Meu inestivável amigo, você está satisfeito com meus 'serviços'?"

Blog Brasi, mostra tua cara

Se não, borrifi-lhe as meias e as cuecas com alguns trocados.

Postado por Glória Leite às 11:42 1 comentários

Desmoralizar a política só interessa aos golpistas

por Luiz Carlos Azenha

As cenas espantosas que os brasileiros testemunharam nas últimas horas nos portais da internet e nas telas da televisão devem servir de alerta. Oferecem uma oportunidade e um risco.

A reportagem de Rodrigo Vianna para o Jornal da Record, irretocável, reuniu uma sequência que provocou engulhos na plateia: empresários, integrantes do governo do Distrito Federal e do Legislativo de Brasília protagonizaram sem saber, diante das câmeras, atos pornográficos com dinheiro público.

Todos nós sempre desconfiamos que era assim, mas ver aquilo acontecer diante das câmeras não deixa de ser chocante: dinheiro vivo passando de mão em mão, sem que qualquer dos envolvidos esboçasse qualquer desconforto, como ratos que se atiram sobre o dinheiro do contribuinte...

E, a essa altura do espetáculo, não interessa quem são, nem a que partido pertencem. Sim, sim, eu sei que a primeira reação de muitos é de apreciar o desmanche da hipocrisia daqueles que se anunciavam como guardiães da moral e dos bons costumes.

Para além disso, no entanto, é preciso cuidar para que esse espetáculo dantesco não contribua ainda mais com a completa e absoluta desmoralização da política. Sinceramente, acho difícil.

Mas é preciso perguntar: a quem serve a desmoralização da política? Obviamente, àqueles que não podem ascender ao poder pela via eleitoral, àqueles que não apresentam um projeto coerente capaz de empolgar os eleitores, àqueles que no Brasil, na hora agá, preferem produzir argumentos para justificar o caminho extralegal (como aqui, por exemplo) do que depender da decisão da maioria.

Que o escândalo atual sirva para produzir algum tipo de consenso em torno de uma reforma política que resgate, se isso ainda é possível, algum tipo de confiança dos eleitores. Caso contrário, aqueles que celebram agora podem pagar caro mais adiante.


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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Comentário de hoje

Um comentário que estou para fazer aqui há algum tempo, mas que acaba sempre ficando de lado:

E o senador Flávio Arns, hein? Saiu do PT no auge da crise do Senado alegando que o partido tinha perdido o seu compromisso com a ética. E qual foi o seu destino? O PSDB! Como será que o nobre senador está se sentindo ao lado de paladinos da ética como Eduardo Azeredo, Expedito Júnior, Cássio Cunha Lima, Artur Virgílio, Tasso Jereissati e tantos outros? Faz o seguinte, Senador: tente inventar outra desculpa como justificativa para a sua saída, que a gente vê se acredita!

Por: Aguinaldo Munhoz

AO MESTRE, COM CARINHO - ARRUDA APRENDEU COM O "MELHOR"



author: Blog Lingua de Trapo

Para quem ainda não se recorda, não custa lembrar com quem o impoluto Governador do Detrito Federal aprendeu a fazer malvadezas. E ainda, relembrar da expetacular propaganda feita pela Veja, na edição 2121, de 15/07/2009 - "Ele deu a volta por cima" - sobre a atual ex-futura contribuição do DEM, o partido mais corrupto do Brasil e que é presidido por um imbecil, na chapa do Zé Pedágio para a sucessão de Lula em 2010.

E fica assim a oposição já há muito sem rumo, sem discurso e, agora, com dinheiro de propina fedendo a chulé.

CHULÉDUTO, O JEITO DO DEM FAZER CAIXA DE CAMPANHA



Do blog Cloaca news

Bommmm Diaaaaaa!! Hoje é o 1.º dia do mês de Dezembro! Dilma está chegando



Faltam 25 dias para o natal!

O blog,. a nossa casa, já entrou em clima de natal e ano novo...Mais um Natal...e mais um ano que vamos passar juntos, e dessa vez, vamos eleger Dilma em 2020!. Dilma, Brasil!

Arruda ameaça DEM, entrega PPS, e expulsão é adiada

A investigação do "mensalão do DEM", no Distrito Federal, inclui um vídeo em que a diretora de uma empresa acusa o PPS de praticar chantagem e pedir propina para manter um contrato de R$ 19 milhões com a Secretaria de Saúde, comandada pelo deputado Augusto Carvalho, filiado ao partido. Parte do dinheiro, segundo o diálogo, foi destinada ao presidente da legenda, ex-deputado Roberto Freire (SP).

O PPS anunciou ontem a saída da gestão do governador José Roberto Arruda (DEM), acusado de montar o esquema de corrupção que arrecadava propinas e distribuía o dinheiro entre secretários e deputados distritais da base aliada.

A declaração que compromete o partido foi feita pela diretora comercial da Uni Repro Serviços Tecnológicos Ltda, Nerci Soares Bussamra, em conversa com Durval Barbosa, então secretário de Relações Institucionais do governo Arruda e autor da gravação obtida pelo Estado.

No diálogo, ela afirma que Fernando Antunes, presidente do PPS-DF e subsecretário de Saúde, achacou a empresa por meio de uma auditoria nos contratos e pediu dinheiro para o PPS. Segundo ela, Antunes afirmou: "Eu só queria que vocês ajudassem o partido." A Uni Repro recebe R$ 1,6 milhão por mês para prestar serviços gráficos à pasta da Saúde.

No vídeo, Barbosa - demitido sexta-feira, após a revelação de que havia resolvido colaborar com a investigação da Polícia Federal - pergunta a Nerci: "Mas quem é que recebe o dinheiro?" Ela responde: "Ele mesmo. Ele e o irmão dele." Barbosa volta a indagar: "O Antunes?" E ela repete: "Ele e o irmão."

O então secretário de Relações Institucionais pergunta sobre quem faz o pagamento. "Eu e, às vezes, até o dono em São Paulo já fez, porque ele (Antunes) tem o partido lá, né?", diz Nerci. Logo depois, ela cita Freire. "Na última conversa que eu tive com ele (Antunes), ele pediu dinheiro para o partido dele, né, para ajudar o Freire em São Paulo e eu não disse não pra ele." Em outro vídeo, a empresária entrega uma sacola de loja de sapatos para Barbosa com maços de notas de R$ 100 e R$ 20. Após a contagem do dinheiro, ela deixa o local. Barbosa então se vira para a câmera de vídeo e mostra uma caixa com a dinheirama.

"DAR UMA FREADA"

Após o encontro com Nerci, Barbosa, de acordo com o inquérito, procurou Arruda no dia 21 de outubro e reclamou da posição do PPS, que teria montado, de conforme o delator, um esquema próprio de arrecadação de recursos ilícitos, atrapalhando os planos do DEM.

"Cê tem de pegar o Antunes e dar uma freada", diz Barbosa a Arruda, conforme transcrição do inquérito. "Também acho", responde o governador. Arruda afirma, então, que gostaria de mudar o comando da secretaria. Barbosa destaca: "O Augusto mais o Antunes tomaram muito dinheiro dela, muito." E completa: "Sei que andaram tomando tudo quanto é dinheiro da mulher e da empresa lá."

Em outro depoimento, Barbosa relata ainda que Carvalho, Antunes e o empresário Alcyr Collaço dividiam uma propina de R$ 60 mil mensais por meio de um contrato de atendimento telefônico com a empresa Call Tecnologia, prestadora de serviços à Secretaria de Saúde, mas contratada pela estatal Codeplan. Estadão

Enviado por e-mail: Por: Helena™

Secretário de Arruda diz que PSDB também participou do mensalão do DEM



Pivô das denúncias do "mensalão do DEM", o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa acusa o PSDB de também participar do esquema de caixa dois montado pelo governador José Roberto Arruda (DEM) durante a campanha eleitoral de 2006.

Quem atuou pelos tucanos na coleta de propina e distribuição do dinheiro a aliados políticos, segundo Barbosa, foi o próprio presidente da legenda no DF, Márcio Machado do PSDB.

Filiado ao PSDB há 14 anos, Machado assumiu a Secretaria de Obras do governo do DF quando Arruda tomou posse. Ele era cotado para ser candidato ao Senado na chapa que uniria DEM, PSDB e PMDB.

À Polícia Federal, o ex-secretário Barbosa afirmou que Arruda irrigou sua campanha com dinheiro de empresas fornecedoras do governo. Foi arrecadados ilegalmente de 2004 a 2006 R$ 56,5 milhões em contratos da Codeplan (Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central), empresa do governo então sob comando de Barbosa.

Em depoimento ao Ministério Público do DF, em 16 de setembro, Barbosa disse que o presidente do PSDB-DF ia até a sua casa para tratar do dinheiro da propina. O ex-secretário mencionou aos promotores três pagamentos feitos pelo tucano: R$ 6 milhões para o deputado Benedito Domingos (PP); R$ 200 mil para Adalberto Monteiro, presidente local do PRP; e R$ 100 mil para Omar Nascimento, que comanda o diretório regional do PTC.

"Foram entregues outros tantos [reais] a partidos ainda menores", disse Barbosa. Segundo ele, o dinheiro vinha de empresas de informática.

O presidente do PSDB disse que atuou "como amigo" de Arruda na campanha. Em 2006, Machado havia se licenciado do PSDB para apoiar Arruda porque a tucana Maria de Lourdes Abadia resolvera tentar a reeleição.

A Executiva Nacional do PSDB se reúne hoje para avaliar se deixa ou não o governo do DF. Além de Machado, é filiado ao partido o irmão de Barbosa, o deputado distrital Milton Barbosa.

Até sexta-feira secretário de Relações Institucionais, Barbosa passou a colaborar em setembro com a Justiça e chegou a gravar, em 21 de outubro passado, uma conversa com Arruda em que o assunto era supostamente a partilha de propina.

Após o depoimento ao Ministério Público, Barbosa prestou uma série de informações à PF. Disse que o esquema de captação de propina em 2006 continuou com Arruda no cargo de governador. O dinheiro, segundo ele, era usado para comprar apoio de deputados da "base aliada", o que passou a ser chamado de "mensalão" do DEM.

O ex-colaborador de Arruda afirmou que pegava o dinheiro e entregava, por ordem do governador, as seguintes quantias: R$ 50 mil por mês a Leonardo Prudente (DEM), presidente da Câmara Legislativa, e mais R$ 30 mil, cada, para os deputados Júnior Brunelli (PSC), Benício Tavares (PMDB), Eurides Brito (PMDB) e a mesma quantia para o ex-deputado Odilon Aires.

Com base nos depoimentos e gravações de vídeo, a PF deflagrou na sexta-feira passada a Operação Caixa de Pandora, que cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em gabinetes de deputados, em empresas e em um anexo da residência oficial do governador.Estadão

Enviado por e-mail: Por: Helena™

Serra, do PSDB, e Arruda, do DEM, ensaiam aliança para 2010, em Brasília


28/10/2008 - 18h47
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Em nome de uma parceria técnica destinada à melhoria de moradias populares, os governadores de São Paulo, José Serra (PSDB), e do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM) sinalizaram nesta terça-feira a eventual aliança política para 2010. Ambos trocaram elogios mútuos na presença de líderes nacionais dos dois partidos políticos.

A justificativa oficial para o encontro dos dois governadores e das demais autoridades foi a assinatura de um convênio técnico para cooperação em habitação popular. O objetivo é executar programas de regularização fundiária, urbanização e capacitação profissional.

Mas na prática Arruda e Serra indicaram que a união entre os dois e seus partidos está evoluída. O governador do Distrito Federal brincou que estava "copiando" um projeto do colega de São Paulo.

"Estamos copiando o que deu certo, já copiei experiências do Paraná, que deram certo. Algumas experiências de Minas Gerais e agora essas experiências de São Paulo, só tenho a agradecer ao governador Serra", disse Arruda --único governador do DEM. Serra retribuiu afirmando que o "que é bom deve ser copiado".

Oficialmente, ambos desconversaram sobre a possibilidade de aliança tendo Serra como cabeça de chapa e Arruda, na vice. A opção foi partir para um discurso diplomático e nada agressivo inclusive ao tratar da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), nome apontado como candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sua sucessão.

"Não estou especulando para 2010", afirmou Serra, esforçando-se para escapar das perguntas sobre sua candidatura para presidente da República. "O fundamental agora é tratar do governo do Estado", disse ele.

Segundo o governador, ainda é cedo para dar início à campanha presidencial. "São dois anos. Ainda falta muito tempo. O que a gente tem de fazer é administrar da melhor forma possível [o Estado de São Paulo] e de tal forma que dê certo", afirmou ele.

A cerimônia, na qual Serra e Arruda estavam presentes, também participaram dela os ex-ministros Eduardo Jorge (PSDB), Pimenta da Veiga (PSDB) e José Jorge (DEM), além do presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ).

Do blog Vi o Mundo


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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Frase do dia.

"Em tempo de mudanças, os dispostos a aprender sempre são os que herdarão o futuro. Os que acham que já aprenderam tudo, descobrirão estar preparados apenas para viver num mundo que já não mais existe." Eric Haffer

O desespero da Folha é pior do que a mente de Benjamin

Do Blog do Rovai:

Cesar Benjamin é uma mente doentia. Alguém que inventa histórias e constrói tramas para desqualificar aqueles com os quais por muitas vezes teve longo relacionamento.

Para quem não se lembra, esse é o sujeito que “denunciou” Emir Sader quando a editora dele não foi escolhida para fazer um trabalho que o sociólogo coordenava.

Era amigo de Sader por muito tempo, mas como seus interesses comerciais não foram atendidos, decidiu acusá-lo publicamente de corrupto.

Este Cesar Benjamin também é o mesmo que trabalhou no programa de governo de Garotinho quando imaginava que aquele poderia ser o candidato do PMDB à presidência da República.

Era um dos “cérebros” do ex-governador na construção de um programa nacionalista.


Mas como a candidatura do ex-governador não emplacou pelo PMDB, este mesmo Cesar Benjamin se filiou ao PSol e saiu candidato à vice-presidência da República na chapa de Heloísa Helena.

Provavelmente porque passou a achar que Garotinho não era mais o caminho a verdade e a vida. Mas sim HH.

Não foi só do PT, partido ao qual foi filiado, que saiu atirando. Também tretou com Garotinho e com o PSol. Benjamin não é só craque em produzir inimigos. É especialista em delação pública sem provas.

Se alguém com um currículo desses procurasse seu jornal para denunciar o presidente da República de ter tentado enrabar (vamos usar o português claro) um jovem nos dias em que era preso político, o que você faria? Publicaria o artigo?

E se essa mente doentia ainda citasse nominalmente uma única pessoa como testemunha, o que você faria? Não ouviria a testemunha e publicaria o artigo?

Cesar Benjamin é uma pessoa sem caráter, um psicopata da política. Pessoas assim existem. E vivem buscando jornais para acusar seus adversários. Jornais, em geral, as ignoram.

Por isso, neste episódio, o que mais me assusta é ver a Folha valer-se de uma mente insana para tentar atingir a reputação de alguém a quem se contrapõe politicamente.

Se a direção deste jornal considera isso válido para atingir seus objetivos, por que não sustentaria um golpe para derrotar esses mesmos adversários políticos?

A iminente derrota da oposição em 2010 e a falta de perspectiva política desse grupo nos próximos anos estão levando a uma radicalização midiática que não é só nojenta. É preocupante.

É bom os partidos da base do governo ficarem atentos a isso.

A banda larga e o papel do estado

Banda Larga: é preciso resgatar o papel do Estado


Editorial do Vermelho

A pedido da presidência da República, o Ministério das Comunicações apresentou, na semana passada, um documento de 197 páginas que contém a proposta de criação de um Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Sua ideia central é disponibilizar acesso à internet de alta velocidade para residências em todos os municípios brasileiros por preços acessíveis para as populações de baixa renda. É uma melhoria considerável para os brasileiros: até o ano passado só 5,19% da população tinha acesso à internet de banda larga.

É uma iniciativa altamente positiva. Levar a banda larga a milhões de brasileiros é uma iniciativa democrática de inclusão digital e uma alavanca importante para o desenvolvimento econômico, cultural e social.

Porém, uma questão crucial precisa ser resolvida para que esta iniciativa não se transforme em mais uma nefasta transferência de recursos públicos para o já multibilionário ramo da telefonia privada – quem vai gerir o plano: o governo ou o setor privado?

O governo certamente não quer que este projeto tenha o mesmo destino da TV digital que, entregue ao "mercado", mostrou-se um verdadeiro fiasco, já que apesar do poder público ter oferecido todas as condições para o seu desenvolvimento, as empresas do setor de comunicação mostraram-se ineptas e desinteressadas em popularizar a TV digital.

Os tecnocratas neoliberais do governo Fernando Henrique Cardoso, que em 1998 comandaram o maior e mais suspeito processo de privatização do país, entregando o setor de telecomunicação para grupos privados multinacionais, gostam de dizer que, com isso, o setor se modernizou e ampliou o acesso da população aos serviços de telefonia. Contudo, ainda que lucrem bilhões ao ano, as multinacionais que se apossaram do setor no Brasil prestam um serviço de péssima qualidade e não é à toa que elas encabeçam a lista das empresas mais denunciadas nos Procons de todo o país.

São precedentes que aumentam a certeza de que, no projeto de banda larga, será preciso amplificar a presença do Estado e diminuir a participação da gananciosa iniciativa privada. E é este o debate que está instalado no governo em relação ao PNBL.

Há três alternativas na mesa: uma defendida pelo Ministério do Planejamento, que aposta no modelo estatal e prevê que toda a rede fique sob controle da Telebrás, dando ao governo liberdade para definir preços e usar sua rede com finalidades sociais. Outra proposta, defendida pelo Ministério das Comunicações, prioriza a iniciativa privada; uma terceira opção, vista com bons olhos pela Casa Civil, aposta num modelo misto, conjugando empresas públicas e privadas para administrar a nova rede.

A proposta defendida pelo MiniCom é a pior. Fruto de um intenso lobby das teles, o projeto de Hélio Costa oferece o melhor dos mundos para o setor privado: entrega de bandeja, para exploração pela iniciativa privada, a rede de cabos e fibras óticas construída pelas empresas estatais; mantém o oligopólio do setor; oferece isenção de impostos e não cria entraves para a política de preços.

Diante das pressões para favorecer mais uma vez as empresas privadas – as teles, neste caso – os setores populares e democráticos devem defender as propostas que assegurem a universalização do acesso à banda larga como serviço público, estímulo aos programas federal, estaduais e municipais de internet gratuita e garantia de que a infra-estrutura pública para a banda larga a partir dos parques de fibras óticas da Petrobras, Eletrobrás e Eletronet fiquem sob a gestão centralizada da Telebrás. O projeto de Banda Larga pode ser uma janela de oportunidade para o governo regular a administração da rede no Brasil, garantindo um ambiente legal e regulatório que respeite o caráter aberto da rede, o direito à privacidade e às liberdades e impedindo


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Depois de Dubai...

Emirados Árabes Unidos darão apoio a bancos

By VIKAS BAJAJ and GRAHAM BOWLEY
Published: November 29, 2009

[...]

Em dias recentes, investidores começaram a se preocupar com o fato de que os problemas da dívida de Dubai podem marcar o início de uma série de pânicos em países em desenvolvimento que emprestaram muito dinheiro nos últimos anos -- da mesma forma que em 1997, quando Bangcoc tornou-se a primeira capital a ceder na crise financeira da Ásia.

[...]

Investidores provavelmente vão focar nos problemas de países, bancos e companhias individualmente. Analistas dizem que esperam que o escrutínio seja maior nos países que já demonstraram fraqueza financeira. Esse grupo inclui a Irlanda, Grécia, os estados bálticos, Ucrânia, Paquistão, Romênia e Bulgária.

Haverá também "o reconhecimento pela primeira vez em décadas que há riscos em países desenvolvidos do Ocidente", disse Nouriel Roubini, o economista da New York University que previu a crise financeira do ano passado, em referência à Irlanda e à Grécia.

Do New York Times.

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A aliança de Obama com a direita

O retorno da triangulação


Prepare-se para a aliança Obama/Republicanos

By JEFF COHEN, no Counterpunch

Com Obama defendendo uma grande escalada militar no Afeganistão, a história pode muito bem se repetir com vingança. E não é apenas o caso de compará-la com LBJ [Lyndon Johnson], que destruiu a sua presidência nos campos de batalha do Vietnã e entregou o poder a Nixon e ao Partido Republicano.

Existe outro paralelo amedrontador: Obama parece seguir os passos de Bill Clinton, que obteve seu maior "triunfo" legislativo -- o NAFTA [acordo comercial com o Canadá e o México] -- graças a uma aliança com os republicanos que derrotou uma forte oposição de militantes e democratas.

Foi há 16 anos neste mês que Clinton formou sua coalizão com o Partido Republicano para atropelar o ceticismo público com o tratado comercial e derrotar o movimento contra o NAFTA liderado por sindicatos, ambientalistas e grupos de defesa dos consumidores. Como Clinton obteve sua maioria no Congresso? Com os votos de quase 80% dos senadores republicanos e com quase 70% dos deputados republicanos. Os democratas no Congresso votaram contra o NAFTA na proporção de 3 a 2, com a oposição incluindo os líderes democratas nas duas casas.

Para conseguir maioria hoje no Congresso sobre o Afeganistão, a Casa Branca de Obama aparentemente vai replicar a farsa trágica de Clinton: ignorar as dúvidas em seu próprio partido e fazer aliança com os extremistas republicanos que nunca aceitaram sua presidência em primeiro lugar.

As conspirações não são novidade para o Partido Republicano. Clinton causava um desprezo similar [ao causado por Obama] na direita, apesar de sua política centrista e amigável com as corporações. Quando líderes conservadores como Newt Gingrich e Dick Armey deram a Clinton (e à elite corporativa) a vitória no NAFTA, isso não evitou que operadores da extrema-direita continuassem a circular vídeos malucos acusando Clinton de promover o assassinato de repórteres e outros.

Para os que elegeram Obama, é importante relembrar a espiral que se acelerou depois que a aliança de Clinton com os republicanos passou o NAFTA. Deveria causar alarme entre nós agora o que acontece no Afeganistão.

O NAFTA foi seguido rapidamente pelo debacle de Clinton na reforma de saúde, uma "reforma" desenhada especialmente pelas grandes companhias seguradoras, seguida da chocante derrota dos democratas nas eleições legislativas de novembro de 1994, quando ativistas sindicais e progressistas estavam letárgicos e a direita acelerada colocou Gingrich na cadeira de líder do Congresso.

Um ano depois, assessorado por seu estrategista-chefe, Dick Morris (sim, o que agora detona Obama na Fox), Clinton declarou: "A era do grande governo acabou". Nos anos seguintes, Clinton provou que a era dos grandes negócios estava longe de acabar -- trabalhando com líderes republicanos ele deu bem-estar corporativo aos conglomerados da mídia (Ato de Telecomunicações de 1996) e aos bancos de investimento (abolição do Ato Glass-Steagall de 1999).

Hoje, é crucial perguntar para onde vai Obama. Do estímulo aos bancos à reforma de saúde, ele demonstrou a mesma tática de Clinton de atropelar os progressistas no Congresso em busca de corromper legislação e de fazer acordo com os democratas que representam corporações ou os republicanos "moderados". Enquanto isso, o incrível encolhimento da "opção pública" tornou-se uma piada doentia.

[Nota do Viomundo: A opção pública pretendia oferecer aos estadunidenses a oportunidade de, querendo, escolher um seguro de saúde administrado pelo governo federal. Com isso, acreditavam os progressistas, seria possível aumentar a competição e reduzir os preços. Mas, pelas versões do plano que estão no Congresso, o resultado final poderá obrigar todo estadunidense a ter seguro de saúde comprado de empresas privadas!].

Ele vai de recuos nas liberdades civis à reforma de saúde que contempla interesses corporativos, à sua promessa típica de Bush de "acabar o serviço" no Afeganistão. A busca de Obama por apoio republicano no Congresso para financiar a escalada de tropas [no Afeganistão] poderá ser o golpe final para desorientar e desmobilizar os ativistas progressistas que o elegeram no ano passado.

Através dos séculos, nenhum poder estrangeiro conseguiu "acabar o serviço" no Afeganistão, mas o presidente Obama pensa que ele é um comandante-em-chefe duro o suficiente para conseguir isso. Que pena que ele não demonstrou essa dureza para enfrentar os republicanos ou os lobistas corporativos [na reforma do sistema de saúde]. Com eles, ele é o "negociador-em-chefe".

Quando você começa no centro (vamos dizer, na reforma de saúde ou Afeganistão) e rapidamente dá vários passos à direita para aplacar os políticos direitistas, os lobistas ou os generais, por definição você está governando como um conservador.

Tem havido um queda gradual na esperança de mudança real que muitos americanos sentiram na noite de eleição, em novembro de 2008. Para alguns de nós que acompanhamos o governo Clinton no início dos anos 90, a esperança morreu dias depois da eleição de Obama quando ele escolheu como chefe da Casa Civil Rahm Emanuel, um estrategista de Clinton que arquitetou a aliança que aprovou o NAFTA no Congresso.

Se Obama não mudar na questão das tropas no Afeganistão (assim como Clinton lutou ferozmente pelo NAFTA), só uma mobilização sem precedentes de progressistas -- alguns dos quais trabalharam incessantemente para eleger Obama -- será capaz de enfrentá-lo. Acreditem em mim: os republicanos que gritam contra os déficits orçamentários de Obama quando obstruem a reforma do sistema de saúde vão se tornar amigos do déficit para gastar 1 milhão de dólares por ano por soldado (sem mencionar os contratos terceirizados) que segue para a Ásia.

A única notícia boa que posso ver: talvez uma aliança da Casa Branca com os republicanos para promover a escalada de tropas no Afeganistão fará acordar os grupos liberais (como o MoveOn) para que tenham uma visão mais crítica das políticas de Obama.

Jeff Cohen é professor de Jornalismo e foi do grupo Democratas Progressistas dos Estados Unidos.

Do blog Vi o mundo.

domingo, 29 de novembro de 2009

Este é o Castelo de areia da Camargo Correa?

PF conclui que Palácio dos Bandeirantes (SP) recebeu (US$ 45 mil de construtora



Enquanto o homem louco e a Folha sem escrúpulos, desviam atenção do lado de José Serra, e do mensalão do Arruda do DEM em Brasilia, a Polícia Federal afirmou hoje que construtora Camargo Correia fez doações ilegai para os tucanos em S.Paulo. Para felicidade de José Serra, a notícia, não teve repercussão. Assim como não teve repercussão a notícia das Notas frias, caixa dois e corrupção: do Marconi Peillo candidato ao governo de Goias que foi acusado na quinta - feira (26) de improbidade pela Promotoria (MPF).

A Polícia Federal concluiu a segunda fase da Operação Castelo de Areia e apontou em um relatório com base em laudos produzidos pelo Instituto Nacional de Criminalística, obras com sobreço foram executada: A construção do trecho sul do Rodoanel Mário Covas é uma das obras que passaram a ser investigadas na segunda fase da operação.

A primeira etapa teve como foco crimes de lavagem de dinheiro e remessa ilegal de dólares para o exterior cometidos por executivos da empresa- quatro diretores já foram denunciados à Justiça.


Segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" publicada ontem, o delegado da PF Otavio Margornari Russo anexou ao relatório documento que cita 208 obras e contratos da Camargo Corrêa entre 1995 e 1998 e relaciona supostos repasses em favor de políticos e servidores.

Um deles é o secretário municipal de São Paulo Walter Feldman (PSDB-SP), que aparece associado a US$ 5.000 mensais de janeiro a dezembro de 1996 e a outros US$ 20 mil, de 1998.

Há ainda referências a "Palácio Band"(Palácio dos Bandeirantes é a sede do governo Paulista do PSDB) (US$ 45 mil em 1996), ao chefe da Casa Civil paulista, Aloysio Nunes Ferreira (US$ 15.780 em 1998), ao ex-senador Gilberto Miranda (US$ 50 mil em 1995), à Companhia Energética de São Paulo (US$ 2.389.927 em 1997) e às siglas PMDB, PFL (DEM), PSDB, PPB (PP) e PTB.

O DEM celebra na casa de Arruda, em Brasília (enviada por um leitor)



Arruda recebe dinheiro vivo do assessor (reprodução de vídeo do IG)


Sábado, 28 de Novembro de 2009

''Temos confiança no Arruda'', diz Maia

Cúpula do DEM garante apoio a governador, pelo menos enquanto não houver prova de sua ligação com esquema

Rosa Costa e Eugênia Lopes, BRASÍLIA

O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), afirmou ontem que partido só vai tomar uma posição sobre o episódio que envolve o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), em suposto mensalão, depois de ter conhecimento total das investigações em andamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, descobriu suposta distribuição de recursos ilegais, uma espécie de mesada, a parlamentares da base aliada de Arruda.

Segundo Maia, o governador do DF está colaborando com todas as apurações. "O STJ está fazendo as investigações e vamos esperar essas apurações. Temos a total confiança no governador ", afirmou ontem, no início da noite.

Em sua avaliação, a nota divulgada pelo STJ, que sugere a existência de um mensalão no DF, apenas dá uma explicação sobre as investigações, sem apontar culpados. "É importante que tudo seja esclarecido", observou Maia. Ele disse "estranhar" a posição da Polícia Federal. "A nós estranha a posição da Polícia Federal, dias depois de o presidente Lula pedir para que ela tenha operações com mais cuidado", afirmou o presidente do DEM.

O líder do partido no Senado, José Agripino Maia (RN), garantiu que Arruda continuará tendo apoio do partido, enquanto não surgirem provas contra ele. "Não conheço as denúncias, sei que é sobre licitações envolvendo os secretários. Portanto, até que surjam fatos posteriores, o partido mantém a confiança no seu governador."

O senador disse que tentou falar com Arruda por telefone, mas não conseguiu. "Preciso me encontrar com ele para me inteirar dos fatos e para oferecer a interlocução congressual que o assunto vai impor."

A assessoria de Arruda informou que ele não pretendia falar antes de conhecer o inteiro teor do inquérito. Até o fim da tarde, segundo a assessoria, o governador só havia recebido os documentos que tratavam dos mandados de busca e apreensão.

INFILTRADO

As investigações avançaram com a ajuda do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, que trabalhou infiltrado no governo Arruda. Ex-delegado da Polícia Civil e ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central (Codeplan), ele trabalhava havia meses com equipamento de escuta sob as roupas.

Barbosa conseguiu captar diversas conversas que sustentam o inquérito sob coordenação do juiz Fernando Gonçalves, do STJ. Ele concordou em fazer as escutas depois de fechar acordo de delação premiada para reduzir pena por participação em operação de corrupção no governo de Joaquim Roriz (PSC).


Comentário do Aguinaldo; Engraçado, com os "escândalos" do PT eles são tão peremptórios, tão céleres, tão ágeis... Cadê os princípios?!?