sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

War Made Easy / Guerra Feita Fácil

Excelente documentário, que explica com fatos reais, como os Estados Unidos da América entraram em todas as Guerras desde a 2ª Guerra Mundial.

A relação entre os Governos e os Meios de Comunicação Social para convencer/enganar a populacao estadunidense.
Legendado em Português - (se necessário, clique em CC). Duração: 1h13min
via com textlivre

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Querendo ou não, semana que vem o BBB entra em sua vida

Todo mês de janeiro, o Brasil tem ao menos duas certezas: a primeira é a de que incontáveis cidades se transformarão em piscinas infectas por conta das chuvas, e a segunda é a de que as pessoas só conseguirão se esconder do Big Brother Brasil saindo do país e abolindo qualquer contato com parentes, amigos, colegas de trabalho e com o noticiário.
Essa invasão irrefreável de sua vida se deve à inabalável persistência da Globo em um programa que, além de só piorar a cada edição, jamais muda de formato. Aliás, esse talvez seja o pior defeito – entre muitos a escolher – não só do BBB, mas das telenovelas: a insuportável repetição de enredos.
Novelas têm enredos, mas o Big Brother deveria ser a antítese delas devido à suposta imprevisibilidade do que poderiam fazer os “brothers”, ou seja, os jovens – alguns nem tanto – confinados à “Casa” – a multimilionária instalação cenográfica que, pelo 12º ano, abrigará a atração global.  Todavia, devido à repetição do perfil dos participantes, as situações acabam sendo sempre as mesmas, como nas telenovelas.
Sempre digo que a única coisa que o BBB já produziu de útil para o país foi Jean Willys, o único ex “brother” que teve a generosidade e o espírito público de usar a fama e o dinheiro conquistados para se dedicar à sociedade – Willys se elegeu deputado federal pelo PSOL fluminense e, desde então, vem se expondo à fúria homofóbica em suas mais distintas versões, inclusive na inexplicável versão parlamentar em pleno Congresso Nacional.
O ex “Brother” assumidamente homossexual poderia ter se resguardado da homofobia deixando-se cair no meio artístico, onde o preconceito a orientação sexual é impossível. Se tivesse optado pelo estrelato, sua orientação e a defesa dos direitos dos homossexuais não o exporiam a dementes como seu par no Congresso Jair Bolsonaro, do PP do Rio.
Esse baiano de Alagoinhas que tanto superou na vida e que dedicou ao país o que auferiu deixa ver como o BBB poderia ser útil se priorizasse o talento e a inteligência em vez de apenas o físico e os níveis de mediocridade. Infelizmente, só nas primeiras edições do programa não havia o veto tácito que foi sendo imposto pela Globo a qualquer forma de vida inteligente.
Contudo, pessoas dotadas de conteúdo intelectual não são as melhores para protagonizar as “baladas” nas quais aquela juventude se entrega ao alcoolismo, ao ridículo e ao comportamento vulgar sobretudo das garotas, muitas das quais se exibem para o país de forma intensamente degradante –  trôpegas, embriagadas e lascivas.
Nada contra a sensualidade, aliás. Estamos em pleno século XXI. Todos gostam de ver pessoas bonitas, desde que o conceito de beleza não exclua certas etnias dos participantes. Além disso, o envolvimento sensual que o clima de confinamento necessariamente acaba exacerbando em jovens com hormônios em ebulição, é inevitável.
Todavia, o BBB foi se transformando em uma atração em que o sexo é a viga-mestra. Aliás, a versão brasileira da franquia televisiva da holandesa Endemol é de longe a que mais se escora no voyeurismo, o que torna inevitável a erotização precoce das crianças porque elas não conseguem escapar do programa mesmo se os seus pais quiserem que escapem – e muitos não querem, até pela filosofia educacional que adotam.
Mesmo que as crianças não possam assistir ao BBB em casa, assistem em celulares e computadores de outras crianças na escola ou nas casas dos colegas, ao visitá-los. Para os responsáveis por crianças que não querem ver assistindo a cenas degradantes de embriaguês ou de sexo, não há forma de impedi-las.
É fato incontestável, portanto, que não há forma de impedir que, ano após ano, o BBB vá erotizando precocemente as nossas crianças. E um sintoma dessa erotização é a produção que está surgindo de sutiãs para garotas de oito ou dez anos que crescem vendo “exemplos” de moças esculturais caindo de bêbadas e sendo “traçadas” ao vivo e em rede nacional.
Em países em que a comunicação tem regras, como nos Estados Unidos ou na Europa, não se permite essa erotização compulsória da infância e da juventude. O BBB, portanto, apesar de também ser inevitável em outras partes do mundo devido à tecnologia e à inserção social, nesses países não as envolve nessa teia de mediocridade, luxúria e burrice.
O que se permite à Globo pôr na televisão aberta durante as edições do BBB, não se permite a tevê alguma em países em que crianças e adolescentes são considerados patrimônio da nação em vez de, apenas, consumidores.
Dessa maneira, prepare-se: converse muito com seus filhos e netos pequenos durante os próximos dois ou três meses. Explique que nem sempre o que se vê na televisão deve ser imitado. Critique, com serenidade e didatismo, a situação das moças que hipotecam a própria dignidade, o uso indiscriminado de álcool e outros comportamentos reprováveis.
Tente saber o que as crianças sabem dessa “atração” nefasta. Descubra o que viram e tente dirimir suas inevitáveis dúvidas, mostrando o que há de ruim em certos comportamentos. Não deixe de fazer isso porque, querendo ou não, semana que vem o BBB entra em sua vida e na de seus filhos, netos etc. Sob as barbas das autoridades.
no blog da cidadania, de Eduardo Guimarães

Viver de maneira sustentável pode ser também mais econômico

Adquirir um estilo de vida mais saudável e sustentável é um item que está presente em muitas listas de promessas para o ano novo. Praticar exercícios físicos e atentar à alimentação é uma boa maneira de dar os primeiros passos em busca deste objetivo. O melhor é que as novas escolhas podem contribuir para a redução nos gastos mensais.
O ideal é optar pelo exercício ao ar livre. Deixar a academia de lado para caminhar no parque ou fazer uma corrida de rua são alternativas simples e baratas. Além disso, o contato com a natureza e com outras pessoas funciona como uma terapia, que é ainda mais prazerosa durante o verão. Outra opção para manter a forma de maneira sustentável são as pedaladas, que podem substituir o uso dos carros durante as atividades diárias.
Ir ao trabalho de bicicleta é uma saída para quem já tem uma rotina atarefada e não consegue tirar um tempo para a prática de esportes. Além disso, a pessoa impede que o CO2 resultante da queima de combustíveis fósseis seja lançado na atmosfera. Ao invés de planejar comprar um carro neste ano, prefira comprar uma bike, que além de ser mais barata, trará consigo diversos benefícios.
A estrutura direcionada especificamente para os ciclistas ainda é precária na maior parte das grandes cidades brasileiras. No entanto, este cenário começa a ter uma mudança, mesmo que pequena. Em São Paulo é possível pedalar na ciclovia às margens do rio Pinheiros, na ciclorrota que corta parte da região sul da cidade, e pela Ciclofaixa de lazer, que funciona aos domingos e feriados, e serviu como inspiração para um modelo aplicado em Curitiba. Mesmo assim, boa parte dos parques municipais possui pistas para caminhada, corrida e também ciclismo. No Rio de Janeiro o local preferido para um treino de bike ou corrida é a orla da praia e da lagoa Rodrigo de Freitas, ambas equipadas com pistas que as separam do trânsito de automóveis.
A sustentabilidade também está ligada aos cuidados com a saúde e alimentação. Por isso, além de optar por ingredientes saudáveis e naturais uma boa escolha é consumir alimentos orgânicos, que são livres de agrotóxicos. Outro fator a se considerar é que boa parte dos orgânicos é proveniente de pequenos produtores, portanto este consumo incentiva o desenvolvimento local e até mesmo a inclusão social.
Ter uma vida mais saudável inclui deixar de lado alguns vícios que prejudicam a saúde. O tabagismo é um dos elementos que lideram a lista e estão entre os mais difíceis de se livrar. O esporte pode servir como uma válvula de escape para quem luta contra o cigarro. Porém, às vezes é necessário contar com acompanhamento médico especializado. Em 2011 o Ministério da Saúde aumentou em 63% os recursos para quem quer parar de fumar e boa parte dos tratamentos estão disponíveis na rede pública, através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Pensar em melhorias na saúde e qualidade de vida tornam a vida mais sustentável e prazerosa. Por isso, as ideias não devem apenas figurar entre os votos de ano novo, mas devem ser constantes durante todo o ano, sendo apenas renovadas no início do próximo ciclo anual.
Thais Teisen - Redação CicloVivo

"PROFECIA DE 2012 SERÁ SOBRE CRISE DE CONSCIÊNCIA"

consciência
O universo está nos dando uma oportunidade individual para reestruturar nossas vidas.

O especialista em cultura maia explica o que  esta civilização escreveu durante o próximo ano. Há quinze anos atrás, Fernando Malkun, barranquillero (natural de Barranquilla, uma cidade da Colômbia) de origem libanesa, deixou a arquitetura que tinha estudado na Universidade de los Andes, e a qual havia se dedicado por  quase uma década, para responder às perguntas que se atravessaram em sua vida. Durante esse tempo, ele se encontrou com a cultura Maia e dedicou-se completamente ao seu estudo. Hoje é um especialista no tema, com reconhecimento internacional e continua viajando pelo mundo  explicando a mensagem que esta civilização deixou para os seres humanos.
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Os maias disseram que o mundo iria acabar em 2012?
Estão gerando um pânico coletivo absurdo aduzindo que eles tinham anunciado que o mundo iria acabar em dezembro de 2012. Não é verdade. Os Maias nunca usaram a palavra fim.  Anunciaram um momento de mudança, de grande aumento de energia do planeta, o que causaria "eventos de destino", isto é, definitivos, nas pessoas. O problema é que o nível de consciencia da maioria das pessoas atinge apenas o fim do mundo e não a transformação de consciencia. 

Quando isso vai acontecer?
Não vai acontecer, está acontecendo. As pessoas não estão juntando todas as peças do quebra-cabeças para perceber isso. Acreditam apenas que estes eventos atuais são causados por um conjunto de "coincidencias" evolutivas. Mas estamos em uma onda de mudanças como nunca antes.

O que se percebe, segundo o que é dito pelos Maias?
A profecia anunciou que o planeta  aumentaria a sua freqüência vibracional, o que é um fato: esta freqüência, que  se mede com a ressonância Schumann, passou de  8 a 13 ciclos. Todos os planetas do sistema solar estão mudando. De 1992 até hoje, os pólos de Marte desapareceram  60 por cento e Vênus tem quase o dobro de luminescência. Passamos 300 anos registrando o Sol e as tempestades solares maiores têm ocorrido nos últimos seis meses. Houve um aumento de terremotos de 425 por cento. Tudo está  acelerado dos pontos de vista geofísico e solar. Nosso cérebro, que irradia  suas próprias ondas, é afetado por essa maior irradiação do sol. Essa carga eletromagnética é o motivo por que  sentimos o tempo mais rápido. Não é o tempo físico, mas o tempo de percepção emocional.

Fale sobre 1992. Por que este ano? O que aconteceu ?
A essência das profecias maias é comunicar a existência de um ciclo de 26.000 anos, chamado "o grande ciclo  cósmico". Tudo, estações, meses, dias se ajustam a esse ciclo. Há 13 mil anos atrás, o sol –assim como agora- irradiou mais energia no planeta e derreteu a camada de gelo . Essa camada desaguou no mar, elevou o seu nível em 120 metros e ocorreu o chamado "Dilúvio Universal ". Os Maias disseram que quando o sistema solar estiver  novamente a 180 graus de onde estava a 13.000 anos atrás, a Estrela do Norte brilha sobre o pólo, a constelação de Aquário aparece no horizonte e o trânsito décimo terceiro de Vênus se der -  o que vai acontecer em 6 de junho de 2012 - o centro da galáxia pulssará  e haverá manifestações de fogo, água, terra, ar. Eles falam, especificamente, de dois períodos de vinte anos , de 1992 a 2012 e 2012-2032 - de intensas mudanças. 

Por que anunciavam isso?
A proximidade da morte faz com que as pessoas repensem suas vidas, examinem e corrijam a direção que tomam. Isso é algo que ocorre somente se algo se aproxima de você, ou você passa diretamente, te impacta tremendamente. Isto é o que tem acontecido com os tsunamis,os terremotos, as catástrofes naturais de que vivemos, os conflitos sociais, economicos, etc.
Então, eles falam de morte. Eles falam de mudança, de um despertar da consciência. Tudo o que está errado com o planeta está se potencializando com o objetivo de que a mente humana se dedique a resolvê-lo. Há uma crise de consciência individual. As pessoas estão vivendo "eventos de destino", seja em seus relacionamentos, seus recursos, em sua saúde. É um processo de mudança que se baseia principalmente no desdobramento invisível, e está afetando em especial  à mulher. 

Por que as mulheres?
A mulher é quem terá o poder de criar a nova era, devido à sua maior sensibilidade. De acordo com as profecias -  não só as maias, mas muitas-,  a era que se aproxima é de harmonia e espiritualidade. As coisas que estão mal vão se resolver no período que os Maias chamaram de "tempo do não tempo", que será de 2012-2032. Desde 1992, o percentual de mulheres que vêem a aura (seres curadores) do planeta tem aumentado. Hoje, é de 8,6 por cento. Imagine que em 2014 seja de 10 por cento. Isso significaria o início de um período mais transparente. Essa seria a direção da mudança não violenta.
Mas o que se vê hoje é um aumento na agressividade ... As duas polaridades são intensificadas. Estão abertos os dois caminhos, o negativo, escuro, destruição, de  confronto do homem com o homem; e o de crescimento da consciência. Existem várias vozes que estão levando os seres humanos a pensar sobre isso. Desde 1992, as informações proibidas dos gnósticos, dos maçons, dos Illuminati, estão abertas para que se utilize  no processo de mudança de si mesmo. A religião esta acabando e a religiosidade é que irá permanecer.

Tudo isso , os Maias deixaram de escrito, assim específico?       Não a esse ponto. Eles disseram que o sol iria mudar as condições do planeta e criar "eventos de destino ". O sol bateu todos os recordes este ano. Os  Terremotos aumentaram 425 por cento. A mudança de temperatura é muito intensa: de 92 para cá aumentou quase um grau, o mesmo que  subiu nos últimos 100 anos anteriores. Antes, havia 600 ou 700 tormentas elétricas simultâneas, hoje há duas mil. Antes se registravam  80 raios por segundo, agora caem entre 180 e 220.

Como eles sabiam que isso ia acontecer?                                   Eles tinham uma tecnologia extraordinária. Em suas  pirâmides havia altares de onde eles estudaram o movimento do sol no horizonte. Produziam gráficos com os quais sabiam quando haveria as manchas solares, quando aconteceriam tempestades elétricas. Foi um conhecimento que receberam dos egípcios, que, por sua vez, o receberam dos sacerdotes sobreviventes da Atlântida, civilização destruída 13.000 anos atrás. Os Maias  aperfeiçoaram o conhecimentos e foram os criadores dos calendários mais precisos. Um deles, chamado “Conta larga” termina em 21 de dezembro de 2012, e marca o ponto do centro exato do período de 26.000 anos. Eles sabiam que essas mudanças estavam vindo e o que eles fizeram foi dar essa informação para o homem de 2012. 

Será que estas mudanças só foram levantadas por eles?
Todas as profecias falam da mesma coisa. Os hindus, por exemplo, anunciam o momento de mudança e falam sobre a chegada de um ser extraordinário qual o mundo ocidental cristão apregoa. Os Maias nunca falaram de um ser extraordinário que viria para nos salvar, mas falaram de crescer em consciência e assumir a responsabilidade, cada ser na sua individualidade.  

E se as pessoas não acreditam nisso?
Acreditando ou não, vai  senti-lo no seu interior. A mudança que estamos vivenciando não é algo de se acreditar ou não. Neste momento, a maioria está vivendo um tempo de avaliação de sua vida. Por que estou aqui, o que está acontecendo, para onde eu quero ir? Basta olhar o crescimento da busca de espiritualidade, não de religiosidade, porque a religião não está dando mais respostas às pessoas.

A sua vida pessoal mudou?                                                          Há quinze anos atrás, eu era tremendamente materialista. Minha conduta é muito diferente hoje. Eu me perguntei por que  estava aqui, para quê, e por razões especiais acabei metido no mundo Maia. E posso afirmar que não se tratam de crenças falsas para substituir crenças falsas. Tirei muitas histórias da minha mente, mas eu ainda estou no terceiro nível de consciência, que é dominante no planeta. Quem está mais em cima?
Há pessoas que estão em um nível 4 ou 5. São as menos famosas, de perfil baixo. Em uma viagem  conheci um jardineiro extraordinário, por exemplo. Estes seres estão em serviço permanente, afetando a vida de muitas pessoas, mas não publicamente.

O que devemos fazer, de acordo com essa teoria?                         O universo está nos dando uma oportunidade individual para reestruturar nossas vidas. A maneira de sincronizar-nos é, primeiro, não ter medo, perceber que podemos mudar nossa consciência. A física quântica já disse: a consciência modifica a matéria. O que significa que sua vida depende daquilo que você pensa. A distância entre causa e efeito tem diminuído. Há vinte anos atrás, para que se manifestasse algo em sua vida, necessitava-se  de muita energia. A vinte anos atrás qualquer fator de punição de um ato maldoso ganhavam-se os anos para receber alarde. Hoje tudo ganha destaque rápido. A corrupção pelo mundo a fora tem ganhado destaque internacional. As ditaduras estão caindo. As religiões estão a cada dia mais problemáticas, Hoje, você pensa algo e em uma semana está acontecendo. Sua mente causa isso. O que devemos é buscar, as respostas estão aí.

O universo está nos dando uma oportunidade individual para reestruturar nossas vidas.
Fernando Malkún


no Compreender e evoluir

Um exemplo impressionante de democracia direta


A Revolução Popular na Islândia
Um programa de rádio italiano falando sobre a revolução em andamento na Islândia é um exemplo impressionante do pouco que os meios de comunicação nos dizem sobre o resto do mundo.
No início da crise financeira de 2008, a Islândia declarou-se literalmente em falência. As razões são citadas apenas superficialmente, e desde então, esse membro pouco conhecido da União Européia voltou a cair no esquecimento. Como os países europeus vão caindo um após o outro, colocando o euro em perigo, com repercussões para todo o mundo, a última coisa que os poderes desejam é que o caso da Islândia se transforme em um exemplo. A seguir, eis por quê.
Cinco anos de um regime puramente neoliberal fizeram da Islândia (população de 320 mil pessoas, sem exército), um dos países mais ricos do mundo.
No ano de 2003, todos os bancos do país foram privatizados e, num esforço para atrair investidores estrangeiros, ofereceram empréstimos em linha, cujos custos mínimos lhes permitiram oferecer taxas relativamente altas de rendimentos. As contas, chamadas de "icesave", atraíram muitos pequenos investidores ingleses e holandeses; mas, à medida que os investimentos cresceram, isso também aconteceu com a dívida dos bancos estrangeiros. Em 2003, a dívida da Islândia era igual a 200 vezes o seu PIB, mas em 2007 ela chegou a 900 vezes. A crise financeira mundial de 2008 foi o golpe de graça. Os três principais bancos islandeses, Landbanki, Kapthing e Glitnir, quebraram e foram nacionalizados, enquanto que a coroa islandesa perdeu 85% do seu valor em relação ao euro. No final do ano, a Islândia se declarou falida.
Contrariamente ao que se poderia esperar, a crise deu lugar à recuperação dos direitos soberanos dos islandeses, através de um processo de democracia direta participativa, que finalmente conduziu a uma nova Constituição, mas depois de muita dor.
Geir Haarde, o Primeiro-Ministro de um governo de coalizão social democrata, negociou 2,1 bilhões de dólares em empréstimos, aos quais os países nórdicos acrescentaram outros 2,5 bilhões. Contudo, a comunidade financeira estrangeira pressionava a Islândia para impor medidas drásticas. O FMI e a União Européias queriam assumir o controle da sua dívida, alegando que era o único caminho para que o país pagasse seus débitos com a Holanda e a Inglaterra, que tinham prometido reembolsar seus cidadãos.
Os protestos e os distúrbios continuaram e, finalmente, obrigaram o governo a renunciar. A eleições foram antecipadas para abril de 2009, resultando na vitória de uma coalizão de esquerda que condenava o sistema econômico neoliberal, mas que de imediato cedeu às demandas de que a Islândia deveria pagar de 3,5 bilhões de euros. Isso requereria de cidadão islandês 100 euros por mês (perto de 130 dólares) durante 15 anos, com 5.5% de juros, para pagar uma dívida contraída pelo setor privado. Foi a gota dágua.
O que aconteceu depois foi extraordinário. A crença de que os cidadãos tinham que pagar pelos erros de um monopólio financeiro e que a toda uma nação deveria se impor o pagamento de dividas privadas se desmanchou, transformou-se a relação entre os cidadãos e suas instituições políticas e finalmente conduziu os líderes da Islândia para o lado de seus eleitores. O chefe de estado, Olafur Ragnar Grimsson, negou-se a ratificar a lei que fazia os cidadãos islandeses responsáveis pela sua dívida bancária, e aceitou os chamados para um referendum
Obviamente, a comunidade internacional só aumentou a pressão sobre a Islândia. A Grã-Bretanha e a Holanda ameaçaram com represálias terríveis e isolamento do país.
Como os islandeses foram votar, os banqueiros estrangeiros ameaçaram bloquear qualquer ajuda do FMI. O governo britânico ameaçou congelar as poupanças e as contas correntes islandesas.
Como disse Grimsson, "nos disseram que se nos negássemos a aceitar as condições da comunidade internacional, nos transformariam na Cuba do Norte. Mas, se tivéssemos aceitado, nos teriam convertido no Haiti do Norte".
Quantas vezes tenho escrito que, quando os cubanos vem o estado lamentável do seu vizinho Haiti, podem considerar-se afortunados?
No referendum de março de 2010, 93% votou contra a devolução da dívida. O FMI imediatamente congelou seus empréstimos, mas a revolução (ainda que não tenha sido televisada nos EUA) não se deixou intimidar. Com o apoio de uma cidadania furiosa, o governo iniciou investigações cíveis e criminais em relação aos responsáveis pela crise financeira. A Interpol emitiu uma ordem internacional de detenção para o ex-presidente de Kaupthing, Sigurdur Einarsson, assim como também para outros banqueiros implicados que fugiram do país.
Mas os islandeses não pararam aí: Decidiu-se redigir uma nova constituição que libere o país do poder exagerado das finanças internacionais e do dinheiro virtual (a que estava em vigor tinha sido escrita no momento em que a Islândia se tornou independente da Dinamarca, em 1918, e a única diferença com a constituição dinamarquesa era que a palavra presidente tinha sido substituída pela de "rei".
Para escrever a nova constituição, o povo da Islândia elegeu vinte e cinco cidadãos entre 522 adultos que não pertenciam a nenhum partido político, mas recomendados por pelo menos trinta cidadãos. Esse documento não foi obra de um punhado de políticos, mas foi escrito na Internet.
As reuniões dos constituintes foram transmitidas online, e os cidadãos podiam enviar seus comentários e sugestões vendo o documento, que ia tomando forma. A Constituição que eventualmente surgirá desse processo democrático participativo será apresentada ao Parlamento para sua aprovação depois das próximas eleições.
Alguns leitores lembrarão do colapso agrário da Islândia no século IX, que é citado no livro de Jared Diamond, com esse mesmo nome. Hoje em dia, esse país está se recuperando de seu colapso financeiro de formas em tudo contrárias às que eram consideradas inevitáveis, como confirmou ontem a nova diretora do FMI, Chistine Lagarde, a Fared Zakrie. Ao povo da Grécia disseram que a privatização de seu setor público é a única solução. Os da Itália, Espanha e Portugal enfrentam a mesma ameaça.
Deveria se olhar para a Islândia. Ao negar a submeter-se aos interesses estrangeiros, esse país indicou claramente que o povo é soberano.
É por isso que ele não aparece nos noticiários.
Deena Stryker
Daily Kos
No Hupomnemata
via com textolivre

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Para líder católico, mulheres que abortam merecem ser estupradas



Javier Martínez considera que o
aborto é mais grave do que crimes
provocados pelo nazismo.

O arcebispo de Granada, na Espanha, Javier Martínez, causou polêmica no domingo, dia 31/12, durante uma missa, ao afirmar que o estupro é válido em mulheres que já fizeram aborto.

Para Martínez, “matar uma criança dá ao homem a licença absoluta, sem limites, de abusar do corpo desta mulher, porque ela trouxe a tragédia para a própria vida”. As informações são do jornal argentino Diario Registrado.

O religioso espanhol realizava sua homilia no último dia do ano e aproveitou para criticar a lei do aborto, na Espanha. A lei, aprovada pelo governo de José Luis Zapatero (2004-2011), aprovada no primeiro ano do antigo governo, legalizava o aborto para mulheres com até 14 semanas de gravidez, ou em 22, no caso de risco para gestante.

Entretanto, o dispositivo poderá ser revogado pelo recém-empossado governo do PP (Partido Popular), de tendência conservadora e ligado à Igreja Católica.

O arcebispo comparou a medida com o regime nazista de Adolf Hitler. Para ele, os crimes cometidos pelo regime alemão não eram tão repugnantes quanto o ato do aborto.

O aborto na Espanha
Em 2010, ano em que o Ministério da Saúde conduziu o último senso nacional do gênero, a Espanha registrou um total de pouco mais de 100 mil procedimentos abortivos em todo seu território. Desse montante, mais de 46% dos casos envolveram mulheres com idade entre 20 e 29 anos. Apenas 4% das pacientes abortaram naquele ano por conta de gravidez de risco, enquanto cerca de 43% tomaram a decisão com base em vontade própria.

Entre 2001 e 2010, o aumento na quantidade de procedimentos abortivos em clínicas autorizadas foi gradual e constante. Em 10 anos, o crescimento desse número foi de aproximadamente 62%. A preferência massiva das mulheres foi por estabelecimentos privados.

Boechat sai do armário: não há como negar a roubalheira na privataria tucana

Na Bandnews, o colunista Ricardo Boechat tirou "A Privataria Tucana" do fundo do armário e rasgou o verbo:


- Não há como os tucanos negarem que houve roubalheira na privataria;

- Não há como negar as ligações "incestuosas" dos tucanos com Daniel Dantas na privataria;

Eis o áudio:


via falha 13

Como contornar micos do casamento

Vestido destruído, bolo no chão, noivo desmaiado: quando os piores pesadelos da noiva se tornam realidade, rir pode ser o melhor remédio

Foto: Reprodução
Mico no casamento: cachorro faz xixi no vestido da noiva
Não há assessoria ou planejamento dos noivos capaz de prever todos os incidentes que podem acontecer no dia do casamento. A maioria dos imprevistos costuma ser inofensiva: um convidado levemente alterado pela bebida, uma entradinha que desaparece do cardápio no grande dia. Mas nem todas as noivas têm esta sorte.
Algumas enfrentam verdadeiros pesadelos -- como os mostrados em “Até que o Riso nos Separe”, programa do canal por assinatura Home & Health, e no vídeo abaixo. Noivos indo ao chão em pleno altar, bolos que se desmancham no chão após a queda da mesa, noivas em crise de riso nervoso na hora do “sim”. As chances são mínimas, mas e se acontecesse com você? O que fazer se seu pior pesadelo virar realidade? Especialistas respondem e ensinam a contornar, com humor, os piores micos de um casamento.

O bolo de casamento, com muitos ou poucos andares, desmorona após o primeiro corte do casal.
 Ninguém espera que algo tão improvável aconteça em um dos momentos mais aguardados da festa. E agora? “Peça para alguém limpar o ambiente e faça o corte simbólico dos noivos com uma sobremesa”, sugere o consultor de etiqueta Fábio Arruda. “A saída é a criatividade, só não pode ficar sem a foto do corte dos noivos”, acrescenta Carla Fiani, assessora de casamentos.
O vestido da noiva simplesmente não resiste a tantos movimentos, rompendo-se durante a festa – ou pior, na hora da cerimônia. “É preciso resolver da melhor maneira possível e sem desespero, para dar continuidade à cerimônia”, observa Claudia Matarazzo, consultora de etiqueta e autora do livro “Casamento Sem Frescura” (Editora Melhoramentos). “É fundamental ter linha e agulha, caso aconteça algum imprevisto”, recomenda Fábio Arruda. Leia também: quatro casamentos e alguns imprevistos
Durante a dança dos noivos, o casal se atrapalha um pouco e cai. O jeito é rir da situação e recomeçar do zero, contando com a participação dos amigos e familiares. “A risada deixa o ambiente mais leve e poupa os convidados do constrangimento”, destaca Fábio Arruda. Leia também: casais trocam valsa por tango, pop e gafieira
Na hora do “sim”, com todas as atenções voltadas para o altar, um dos noivos ou padrinhos se sente mal e desmaia. “É fundamental agir com naturalidade e auxiliar quem passou mal, mas sem drama em torno da situação”, diz Fábio Arruda. Claudia Matarazzo destaca a importância de um familiar responsável por tarefas como esta. “Os noivos não podem sair de cena, não dá para simplesmente parar o casamento”, diz ela.

Leia mais
Guia do Casamento: ideias, dicas e soluções para a noiva planejar o grande dia
Vestidos de noiva que vão arrasar em 2012
no IG


Empreendedores desconhecem conceito de sustentabilidade

Empreendedores desconhecem conceito de sustentabilidade

Foto: DIVULGAÇÃO

SEGUNDO LEVANTAMENTO DO SEBRAE, 58% DELES NÃO SABEM DEFINIR DO QUE SE TRATA; DESCONHECIMENTO É TEÓRICO, POIS ENTRE 61% E 80% JÁ REALIZAM ALGUM TIPO DE AÇÃO SUSTENTÁVEL

Agência Sebrae - Sondagem realizada pelo Sebrae junto a pequenas empresas revelou que mesmo desconhecendo o conceito de sustentabilidade, elas desenvolvem ações que mostram sua aplicação no cotidiano. Apesar de 58% dos empreendedores afirmarem não ter conhecimento sobre o tema, na prática entre 61% e 80% já realizam algum tipo de ação sustentável, como controle de consumo de energia, água e papel; coleta seletiva; e tratamento de resíduos tóxicos, tais como solventes, produtos de limpeza e cartuchos de tintas.
"Hoje, sustentabilidade é um diferencial de competitividade em todo o mundo, principalmente sob o aspecto do marco legal, já que as certificações de qualidade são requisitos para aquisição de produtos ou contratação de serviços", diz o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. E, cada vez mais, observa o diretor, os consumidores estão mais seletivos e exigem produtos e serviços sustentáveis, ou seja, ambientalmente corretos, socialmente justos e economicamente viáveis.
A pesquisa mostra que grande parte dos empresários responde de forma proativa e até intuitivamente às demandas do mercado. A maioria (72%) considera que devem atribuir um alto grau de importância ao meio ambiente, enquanto apenas 17% acreditam que esse grau de preocupação deve ser médio, seguido por 6% (baixo) e 5% (que não souberam responder).
Os empreendedores também enxergam a sustentabilidade como um fator mais amplo, associado não somente ao meio ambiente, mas também às questões sociais e econômicas. Isso demonstra que o conhecimento dos pesquisados sobre o assunto não é nulo. Entre eles, 83% disseram que sustentabilidade está fortemente associada ao meio ambiente, 79%, aos assuntos sociais e 78% também aos econômicos. Além disso, para 47% dos consultados a preocupação ambiental representa oportunidades de ganhos.
Além de gerar lucros, 69% dos empresários entrevistados concordam que a adoção de práticas sustentáveis passa uma boa imagem para os clientes em termos de preservação ambiental, contra 17% que não acreditam nessa lógica e 14% que não responderam. Um elevado percentual dos pesquisados, 79%, têm consciência de que empresas com ações de preservação do meio ambiente podem atrair mais clientes. Apenas 12% não relacionaram o aumento de clientela a medidas de preservação e 9% não responderam.
"Os empresários implementam boas práticas com o objetivo de reduzir gastos, principalmente de insumos. Por isso, o debate ambiental passa necessariamente pela eficiência", avalia o diretor do Sebrae. Segundo ele, é preciso aumentar a eficiência dos processos produtivos a partir do menor consumo de materiais renováveis, como energia e matérias-primas. A sondagem foi realizada pelo Sebrae com o objetivo de aprofundar a percepção sobre o nível de conhecimento das micro e pequenas empresas em relação ao tema e sua aplicação nos empreendimentos. Para isso, a instituição entrevistou 3.058 empresários de todo o país, nos segmentos de comércio e serviços (83%), indústria e construção civil (12%) e agronegócios (5%).
Agência Sebrae