sábado, 7 de abril de 2012

O que fazer com o coelhinho da páscoa?


De fato, o coelhinho está para a Páscoa assim como Noel está para o Natal, ou seja, nada a ver!
Como sabemos, a Páscoa (Pessach) é uma das festas mais importantes do calendário judaico e está relacionada ao êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II. É a passagem da escravidão para a liberdade.
Para os cristãos, a Páscoa é a celebração da ressurreição de Jesus Cristo, depois de crucificado. É também a passagem de Cristo da morte para a vida.
Assim, o sentido maior da Páscoa, seja para cristãos ou judeus, é a passagem, a liberdade...
Uma pesquisa no oráculo da modernidade – o Google – vai apontar inúmeras versões para a introdução do ovo de chocolate e do coelhinho na celebração da Páscoa, mas o certo é que transformou a Páscoa em festa do consumo parecida com o Natal.
Pois é, o problema agora é o seguinte: que fazer com o “coelhinho da páscoa”?
Mandar matar e comer o bichinho, embora não seja um animal em extinção, não combina com o espírito da Páscoa e com minha formação ecológica...
Mandar prender o bichinho também não combina com o sentido de liberdade da Páscoa e com minha formação libertária...
Talvez fosse melhor ignorar o coelhinho e lutarmos juntos pela libertação de todos os povos do mundo de todas as formas de opressão! Isto é a Páscoa!
Então, boa luta para todos, quer dizer, boa páscoa para todos!

Tucanos já fazem planos para quando Serra abandonar a prefeitura em 2014


Os tucanos já dão como certo que, se vencer, José Serra abandonará a prefeitura para se candidatar novamente em 2014.
Vejam só o que deu no Estadão:
PSDB-SP avalia chapa puro sangue nas eleições 
"A possibilidade de o PSDB em São Paulo apostar numa chapa puro sangue nessas eleições para a Prefeitura de São Paulo começa a ganhar força nos bastidores da legenda...
... mas a tese de uma chapa composta apenas pelo PSDB pode vingar porque agregaria  um nome da chamada nova geração da sigla nessa disputa, manteria a hegemonia da legenda e seria estratégica para as eleições gerais de 2014, caso o ex-governador decida alçar voos mais altos, como a disputa pela Presidência da República, se vencer essas eleições municipais."
Salto alto
É muita pretensão dos tucanos acharem que Serra "já ganhou" e podem até escolher um vice tucano para deixar em seu lugar.
Não se sabe nem se Serra resistirá até o fim da campanha sem renunciar, diante daquilo que o povo já pergunta: que negócio é esse Privataria Tucana? E que negócio é esse de empresas "offshore" da filha, genro, primo, ex-sócio e ex-caixa de campanha no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas?
ZéAugusto
No Amigos do Presidente Lula

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O que muitos já sabiam: VEJA a serviço do crime organizado


As suspeitas levantadas nos últimos anos sobre a revista VEJA pela imprensa independente e blogs, estão sendo confirmadas pelas revelações feitas no óvazamento das informações da operação Monte Carlo. Da fabricação de factóides políticos à espionagem ilegal, a revista esteve todo o tempo representando interesses de uma organização criminosa da qual faz parte.
Seja com o intuito de livrar criminosos da condenação, como aconteceu na cruzada para inviabilizar juridicamente a operação Satiagraha e desmoralizar os responsáveis por ela, seja para criar crises institucionais no governo federal, ou para defender interesses financeiros do consórcio que faz parte, a revista e seus prepostos cometeram crimes e atentaram gravemente contra o estado de direito democrático.
Confirmada a relação próxima do diretor da Sucursal de Brasília da revista, Policarpo Junior, com o conhecido contraventor Carlinhos Cachoeira e seus arapongas, começam a aparecer os indícios que a VEJA usava com frequência os serviços de espionagem de políticos, ministros e personalidades públicas para servir de base as suas reportagens.
Essa semana o Correio Braziliense publicou uma matéria que aponta que as imagens publicadas pela revista do Hotel onde se hospedava José Dirceu teriam sido obtidas pela equipe de arapongas do contraventor. Até hoje a VEJA jurava que as imagens tinham sido obtidas pelo circuito interno do Hotel. Na época, nós analisamos as imagens e afirmamos, em primeira mão, que pelas suas características tinham sido obtidas através de câmeras espiãs (Clique aqui para ler o artigo VEJA passou recibo do crime).
Diálogos captados pela Polícia Federal mostram que Carlinhos Cachoeira gabava-se por ser a maior fonte da revista. Foram registradas mais de duzentas ligações entre o contraventor e Policarpo Junior, além de encontros pessoais. A revista, por sua vez, utilizava o material obtido ilegalmente por Cachoeira, imagens, vídeos, áudios e e-mails interceptados, e atribuía a “fontes” na ABIN, com o intuito de acusar o governo federal de tentar atacar adversários políticos utilizando os métodos que a própria revista praticava, e ao mesmo tempo tentando enfraquecer a agência de inteligência e a Polícia Federal.
O conhecido episódio do suposto grampo da conversa entre o Senador preferido do Contraventor, Demóstenes Torres, e o Presidente do STF à época, Gilmar Mendes, cujo áudio nunca foi mostrado pela revista, e que investigações recentemente concluídas pela PF afirmaram que nunca existiu, foi motivo de grande estardalhaço no país, com o governo Lula sendo acusado de estado policialesco, gerando grande desconforto quando Mendes declarou publicamente que “chamaria o Presidente às falas”, e culminando com a demissão de Paulo Lacerda da ABIN, um profissional qualificado que vinha se dedicando a desmontar o crime organizado no país.
A grave farsa que colocou em risco a estabilidade política do país e o equilíbrio entre os poderes, tramada por personagens que as investigações da operação Monte Carlo revelaram serem sócios (Demóstenes, A VEJA e provavelmente Gilmar Mendes) apesar de ter sido completamente desmontada por investigação séria, não motivou qualquer retratação da revista ou dos outros personagens envolvidos que cobraram explicações do governo federal à época.
Em um país com uma imprensa e judiciários sérios, esses episódios seriam suficientes para levar a revista a encerrar suas atividades e levar seus responsáveis ao banco dos réus, mas os tentáculos da organização criminosa alcança o poder judiciário e outros veículos de comunicação ( com raras exceções como no caso da revista Carta Capital).
Muita informação ainda está por ser revelada, como o conteúdo das conversas entre o contraventor e o representante da VEJA, portanto preparem seus narizes para o mau cheiro que essas informações vão exalar.


Cachoeira e Veja, "sentinelas avançadas" contra a corrupção

Policarpo Júnior - Eurípedes Alcântara
Abaixo o texto de Eurípedes Alcântara, na "Carta do Leitor" reconhecendo a grandeza da parceria Cachoeira-Veja - e inspirando o bicheiro a enviar o email de congratulações a seu parceiro Policarpo Jr
Carta do Leitor
Revista Veja - 01/08/2011
Sentinela avançada
A sucursal de VEJA em Brasília é a sentinela avançada da luta contra a corrupção por meio de reportagens investigativas. Nesta semana, enquanto ainda perdiam seus cargos os últimos acusados de corrupção no Ministério dos Transportes identificados por VEJA há três semanas, os repórteres de Brasília, sob o comando de Policarpo Junior, enviavam à sede da revista, em São Paulo, o resultado de uma nova frente de apuração, desta feita pondo em xeque a lisura dos negócios tocados pelos políticos na Conab, órgão do Ministério da Agricultura. "Ali só tem bandido", declarou a VEJA Oscar Jucá, irmão do líder do governo Romero Jucá, que diz ter recebido uma oferta de propina do próprio ministro da Agricultura.
Policarpo e sua equipe são uma pedra no sapato dos corruptos do mundo oficial. O trabalho constante e disciplinado de investigação da sucursal já prestou inestimáveis serviços ao Brasil. Policarpo foi peça crucial como repórter, editor ou chefe de sucursal nas mais relevantes reportagens investigativas da imprensa brasileira nas duas ultimas décadas - dos escândalos da era Collor à descoberta do balcão de negócios instalado na Casa Civil de Lula pela ministra Erenice Guerra, passando pelo escândalo do mensalão, da máfia dos anões do Orçamento, até a revelação da existência de um aparelho clandestino no governo anterior que espionava jornalistas e autoridades
VEJA e seus leitores contam com a vigilância permanente de Policarpo e dos repórteres da sucursal de Brasília. "Ao contrário do que às vezes pode parecer, a imprensa tem uma influência tremenda quando trabalha com rigor e transparência", diz Policarpo. "Mesmo nos momentos mais trevosos da gestão Lula, nossas reportagens investigativas produziram resultados e muitos corruptos perderam seus postos no governo.” Vários deles voltaram logo depois, é certo. Impunemente. Mas muitas práticas subterrâneas continuam esperando a ação da imprensa para ser dedetizadas pela luz solar - e muito, muito mais precisa ser feito pela própria imprensa, pelos procuradores, pelos policiais federais e pela Justiça, idealmente cobrados pela opinião pública.
Luis Nassif


Ligando os pontos até a grande reportagem de Veja

Os vazamentos da Monte Carlo
"Policarpo também teria se encontrado com Cachoeira pessoalmente em 2011, sendo que o contraventor mandou um dos membros da quadrilha buscá-lo no aeroporto."
Esta conversa se deu no dia 11/08/2011, uma quinta-feira. É possível que estivessem se encontrando para tratar da grande reportagem que sairia dali a três semanas?
O fato é que, de acordo com a revista, as imagens captadas no Hotel Naohum são de 06/06 a 08/06/2011 - ou seja, a câmera havia sido colocada no corredor há quase dois meses!!! Teria sido obra do mesmo jornalista trapalhão que tentou invadir o quarto de Dirceu às vésperas da publicação da reportagem? E por que a Veja demoraria dois meses para fazer uma denúncia? Uma hipótese já levantada é que a câmera teria sido plantada pela equipe de Cachoeira, e não pela própria Veja. O encontro de Cachoeira com Policarpo teria sido para preparar o escândalo. Esta hipótese faz mais sentido cronologicamente, pois, na semana subsequente a Veja já tinha uma denúncia de capa (contra o ministro da agricultura), e, na semana seguinte, uma reportagem neutra sobre "dor". (A Veja tem o hábito de intercalar capas bombásticas com temas mais amenos, como dietas e remédios milagrosos.) Sendo assim, o material fornecido por Cachoeira no dia 11/08 poderia ser usado na edição de 31/08, que é quando a reportagem efetivamente saiu.



Mais alguns pontos ligados: Veja e Cachoeira

Os vazamentos da Monte Carlo
A mensagem de Cachoeira a Policarpo se deu no dia 30/07/2011, um sábado.
Ele deve estar falando, portanto da edição da revista da semana anterior - edição 2227, de 27/07/2011:
http://veja.abril.com.br/270711/index.shtml

http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx?edicao=2227&pg=0
Aquela edição também trazia uma reportagem contra o governador de Brasília, o "petista Agnelo Queiroz", com uma questão interessante no índice: "Denunciador ou chantagista?"
Seja qual for a resposta, a Veja não tem escrúpulos e publica a denúncia.
Na semana seguinte a Veja volta a falar da Conab:
http://veja.abril.com.br/030811/index.shtml

http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx?edicao=2228&pg=0

Foo
No Advivo


quinta-feira, 5 de abril de 2012

RELEMBRE DEMÓSTENES PREGANDO MORALIDADE AOS COLEGAS

Nada como um dia depois do outro na República chamada Brasil, onde trololós demotucanos estão sendo desmascarados, ainda que tardiamente, para nos liberar de tanta hipocrisia.


Repare neste vídeo do fanfarrão mór Demóstenes Torres, o vestal do Senado, colocando Renan Calheiros na parede. Note como ele se utiliza das palavras que poderiam muito bem estar sendo dirigidas a ele mesmo.


Daí eu me pergunto. Será que enquanto falava tudo aquilo, ele tinha no fundo, algum naco de vergonha naquela cabeça lustra?


A resposta me vem logo em seguida. Claro que não! Não sejamos assim, tão ingênuos.


Assista ao vídeo e divirta-se.




Jornal Nacional: Santoro, Cachoeira e o interrogatório da madrugada

A partir do post Quem armou para arrancar Zé Dirceu do governo Lula?, uma leitora conseguiu, por meio de uma empresa de clipping, a edição de 30 de março do Jornal Nacional. Prestem atenção nos personagens envolvidos e em como essa história dos grampos que desencadearam na crise política de 2005 ainda tem muito a revelar.
Jornal Nacional do dia 20 de março, que revela depoimento de Cachoeira ao subprocurador da República José Roberto Santoro, antes de o caso se tornar um escândalo


No Blog do Rovai

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O caso Demóstenes Torres e as raposas no galinheiro




O rumoroso caso Demóstenes Torres é uma chance única de reavaliar o que foi a política brasileira na última década, e de como ela – venal, hipócrita e manipuladora – foi viabilizada por um estilo de cobertura política irresponsável, manipuladora e, em alguns casos, venal. E hipócrita também.
Maria Inês Nassif


O rumoroso caso Demóstenes Torres (DEM-GO) não é apenas mais um caso de corrupção denunciado pelo Ministério Público. É uma chance única de reavaliar o que foi a política brasileira na última década, e de como ela – venal, hipócrita e manipuladora – foi viabilizada por um estilo de cobertura política irresponsável, manipuladora e, em alguns casos, venal. E hipócrita também. 


Teoricamente, todos os jornais e jornalistas sabiam quem foram os arautos da moralidade por eles eleitos nos últimos anos: representantes da política tradicional, que fizeram suas carreiras políticas à base de dominação da política local, que ocuparam cargos de governos passados sem nenhuma honra, que construíram seus impérios políticos e suas riquezas pessoais com favores de Estado, que estabeleceram relações profícuas e férteis com setores do empresariado com interesses diretos em assuntos de governo. 


Foram políticos com esse perfil os escolhidos pelos meios de comunicação para vigiar a lisura de governos. Botaram raposas no galinheiro.


Nesse período, algumas denúncias eram verdadeiras, outras, não. Mas os mecanismos de produção de sensos comuns foram acionados independentemente da realidade dos fatos. Demóstenes Torres, o amigo íntimo do bicheiro, tornou-se autoridade máxima em assuntos éticos. Produziu os escândalos que quis, divulgou-os com estardalhaço. Sem ir muito longe, basta lembrar a “denúncia” de grampo supostamente feita pelo Poder Executivo no gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, então presidente da mais alta Corte do país. Era inverossímil: jamais alguém ouviu a escuta supostamente feita de uma conversa telefônica entre Demóstenes, o amigo do bicheiro, e Mendes, o amigo de Demóstenes. 


Os meios de comunicação receberam a suposta transcrição de um grampo, onde Demóstenes elogia o amigo Mendes, e Mendes elogia o amigo Demóstenes, e ambos se auto-elegem os guardiões da moralidade contra um governo ditatorial e corrupto. Contando a história depois de tanto tempo, e depois de tantos escândalos Demóstenes correndo por baixo da ponte, parece piada. Mas os meios de comunicação engoliram a estória sem precisar de água. O show midiático produzido em torno do episódio transformou uma ridícula encenação em verdade.


A estratégia do show midiático é conhecida desde os primórdios da imprensa. Joga-se uma notícia de forma sensacionalista (já dizia isso Antonio Gramsci, no início do século passado, atribuindo essa prática a uma “ imprensa marrom”), que é alimentada durante o período seguinte com novos pequenos fatos que não dizem nada, mas tornam-se um show à parte; são escolhidos personagens e lhes é conferida a credibilidade de oráculos, e cada frase de um deles é apresentada como prova da venalidade alheia. No final de uma explosão de pânico como essa, o consumo de uma tapioca torna-se crime contra o Estado, e é colocado no mesmo nível do que uma licitação fraudulenta. A mentira torna-se verdade pela repetição. E a verdade é o segredo que Demóstenes – aquele que decide, com seus amigos, quem vai ser o alvo da vez – não revela.


Convenha-se que, nos últimos anos, no mínimo ficou confusa a medida de gravidade dos fatos; no outro limite, tornou-se duvidosa a veracidade das denúncias. A participação da mídia na construção e destruição de reputações foi imensa. Demóstenes não seria Demóstenes se não tivesse tanto espaço para divulgação de suas armações. Os jornais, tevês e revistas não teriam construído um Demóstenes se não tivessem caído em todas as armadilhas construídas por ele para destruir inimigos, favorecer amigos ou chantagear governos. Os interesses econômicos e ideológicos da mídia construíram relações de cumplicidade onde a última coisa que contou foi a verdade.


Ao final dos fatos, constata-se, ao longo de um mandato de oito anos, mais um ano do segundo mandato, uma sólida relação entre Demóstenes e a mídia que, com ou sem consciência dos profissionais de imprensa, conseguiu curvar um país inteiro aos interesses de uma quadrilha sediada em Goiás. 


Interesses da máfia dos jogos transitaram por esse esquema de poder. E os interesses abarcavam os mais variados negócios que se possa fazer com governos, parlamentos e Justiça: aprovação de leis, regras de licitação, empregos públicos, acompanhamento de ações no Judiciário. Por conta de um interesse político da grande mídia, o Brasil tornou-se refém de Demóstenes, do bicheiro e dos amigos de ambos no poder.


Não foi a mídia que desmascarou Demóstenes: a investigação sobre ele acontece há um bom tempo no âmbito da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Nesse meio tempo, os meios de comunicação foram reféns de um desconhecido personagem de Goiás, que se tornou em pouco tempo o porta-voz da moralidade. A criatura depõe contra seus criadores.




(*) Colunista política, editora da Carta Maior em São Paulo.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A Hipocrisia é uma Droga

Quer saber qual é a droga de maior potencial ofensivo para a sociedade?
O estudo foi feito pelo Comitê Científico Independente para Drogas da Grã-Bretanha e leva em conta os danos com mortes, direta ou indiretamente, dependência e perda de convívio social. Além disso, considera-se também a criminalidade e os conflitos familiares, tudo numa escala de 0 a 100. Reparem que a maconha vem em oitavo lugar, atrás do álcool, das anfetaminas, das metanfetaminas e do tabaco, todas lícitas e usadas em larga escala.

01 - Álcool: 72
02 - Heroína: 55 (opióide)
03 - Crack: 54 (cloridrato de cocaína)
04 - Metanfetaminas: 33 (cristal)
05 - Cocaína: 27 (cloridrato de cocaína)
06 - Tabaco: 26
07 - Anfetaminas: 23 (remédio para emagrecer)
08 - Maconha: 20
09 - Benzodiazepínicos: 15
10 - Ketamina: 15
maureliomello

O mito do consumo responsável




Um dos mitos propagandeado pelos diáconos do capitalismo e apropriado acriticamente por muitas ONGs é o do consumo responsável. Este mito diz-nos que podemos mudar o mundo pelo consumo, usando o nosso dinheiro para “votar” em produtos ecológicos. Assim se transfere a responsabilidade pela crise ecológica dos produtores para os consumidores e se cria a ilusão de que vivemos numa “democracia de mercado”. Obviamente, a realidade é muito diferente.
Dizer que consumindo produtos que vão de encontro a determinados padrões de ética ambiental podemos ter um impacto positivo no mundo em que vivemos é enfatizar uma evidência. Mas partir daqui para defender que a mudança social pode vir da acção descentralizada de consumidores individuais é não perceber nada sobre como funciona o sistema capitalista.
No mercado, quem determina o que é produzido e o modo de produção é o produtor, não o consumidor. Ninguém nos perguntou se queríamos que as empresas destinassem o dinheiro que lhes damos à invenção de novos produtos electrónicos, como I-phones ou televisores plasma, ou ao desenvolvimento de produtos electrónicos mais eficientes no uso de energia. Ninguém nos perguntou se queríamos viver numa sociedade dominada pelo automóvel, se queríamos que a electricidade que entra em nossa casa fosse gerada maioritariamente por combustíveis fósseis ou se queríamos passar os fins-de-semana enfiados em grandes superfícies comerciais. Numa economia de mercado, a oferta gera a procura, não o contrário. Defender a ideia da soberania do consumidor implica cair no absurdo de acreditar que os triliões de euros gastos pelas empresas em publicidade não têm (quase) nenhuma influência nos comportamentos dos consumidores.
Uma economia de mercado é uma economia dominada por um grupo restrito de grandes corporações. Estas corporações não só têm o poder de criar procura para os seus produtos, por muito inúteis que sejam, mas também de definir a sua durabilidade. Podemos passar o resto da vida à procura de um telemóvel ou um computador que dure uma vida que não vamos encontrar nenhum. Uma vez esgotada o tempo de garantia de um produto, arriscamo-nos a que a reparação de uma avaria fique mais cara que a compra de um novo. Através da obsolescência planeada e do marketing, as empresas conseguem criar assim uma sociedade cada vez mais consumista e escoar a sua produção continuamente crescente.
Neste ponto, um entusiasta do “consumerismo verde” pode insistir: mesmo com todo o poder das empresas, nós temos o direito de escolher o que consumir e, se fizermos as escolhas certas, as empresas terão de seguir as nossas escolhas. Isto seria verdade teoricamente se o mercado fosse transparente e as escolhas de consumo não estivessem restritas pela disponibilidade de produtos ecológicos e pelo poder de compra. Ora, o mercado é tudo menos transparente e torna-se cada vez mais complicado para um consumidor saber qual é a marca mais ecológica quando todas se afirmam como amigas do ambiente, através das suas campanhas de propaganda. Por outro lado, basta sair à rua e entrar numa loja ou superfície comercial para perceber que o leque de escolhas oferecido pelo mercado é muito restrito e que os produtos ecológicos são frequentemente comercializados a preços proibitivos para a maioria da população.
Outra realidade ignorada pelos defensores da “democracia de mercado” é que o número de votos varia em função do dinheiro que cada consumidor possui. Não só os ricos têm mais votos que os pobres individualmente mas também têm mais votos colectivamente. No mundo de hoje, os 2% mais ricos detêm mais de 50% da riqueza, enquanto os 50% mais pobres detêm menos de 1% da riqueza ( [1]).
A difusão do mito do consumo responsável serve os interesses de quem determina o que produzir e como produzir, lucrando com o processo, mas não traz nenhum ganho para a sociedade. Nunca, em toda a história da humanidade, uma mudança social importante foi conseguida meramente pela acção descentralizada de indivíduos. Quem pensa que podemos mudar o mundo pela sensibilização (e culpabilização) dos consumidores está apenas a criar uma barreira para a construção de um mundo mais justo e ecológico, por muito nobres que as suas intenções possam ser.

Por: Ricardo Coelho

Pessoas ambiciosas ganham mais dinheiro, mas morrem mais cedo


Os pais ensinam que seus filhos devem valorizar as ambições das carreiras profissionais muito mais do que passar horas agradáveis com os amigos, revelou pesquisa.

O estudo mostrou que alunos de grandes universidades que possuem ambições de conseguir ótimos empregos sofrem mais de problemas relacionados à saúde e morrem mais cedo, comparado com pessoas que possuem aspirações mais modestas sobre seu futuro profissional e financeiro.

A pesquisa americana rastreou 717 empreendedores que estudaram em grandes universidades como Oxford, Harvard, e Yale, bem como pessoas que não possuíam formação universitária, até o fim de suas vidas. O professor Timothy Judge, que comandou o estudo na Universidade de Notre Dame, em Indiana, EUA, disse: “Filhos ambiciosos apresentam maior nível de escolaridade, com formação em universidades altamente conceituadas, trabalham em ocupações mais prestigiosas e ganham bem mais”.

“Então, parece que eles estão prontos para ter tudo. No entanto, determinamos que a ambição possui efeito muito fraco sobre a satisfação com a vida e realmente ocorre um ligeiro impacto negativo na longevidade. Então, pessoas ambiciosas que alcançam carreiras bem sucedidas não parecem levar uma vida feliz ou saudável”, salientou Judge.

O professor usou uma fórmula social complexa para julgar características que demonstram alguém ser ambicioso ou menos ambicioso, dividindo os participantes em dois grupos.

“A ambição tem seus pontos positivos, proporcionando sucesso na carreira, mas essa conquista carrega consigo um custo. Apesar de muitas realizações, pessoas ambiciosas são menos felizes, comparado com pessoas com menor ambição, vivendo um tempo mais curto”, comentou o professor Judge.

“Talvez os investimentos que fazem em suas carreiras à custa das coisas que sabemos ser prejudiciais como, por exemplo, comportamento amoroso desgastante, falta de hábitos saudáveis e baixa rede de contato social, seja o fator influenciador para o menor tempo de vida”.

O professor Judge acrescenta: “Se você quer que seus filhos sejam mais saudáveis, você não pode sublinhar com demasia o sucesso profissional. Há limites para a ambição, até mesmo para nossos filhos”.

Jornal ciência
aureliojornalismo

As matérias que Cachoeira plantou na Veja

Em 2008 dei início à primeira batalha de um Blog contra uma grande publicação no Brasil.
Foi "O Caso de Veja", uma série de reportagens denunciando o jornalismo da revista Veja. Nela, selecionei um conjunto de escândalos inverossímeis, publicados pela revista. Eram matérias que se destacavam pela absoluta falta de discernimento, pela divulgação de fatos sem pé nem cabeça.
A partir dos "grampos" em Carlinhos Cachoeira foi possível identificar as matérias que montava em parceria com a revista. A maior parte delas tinha sido abordada na série, porque estavam justamente entre as mais ostensivamente falsas.
Com o auxílio de leitores, aí vai o mapeamento das matérias:
DO GRAMPO DA PF DIVULGADO PELA REVISTA VEJA ESTE FIM DE SEMANA:
Cachoeira: Jairo, põe um trem na sua cabeça. Esse cara aí não vai fazer favor pra você nunca isoladamente, sabe? A gente tem que trabalhar com ele em grupo. Porque os grande furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz. Todos eles fomos nós que demos (...).
Cachoeira: Eu fiquei puto porque ontem ele xingou o Dadá tudo pro Cláudio, entendeu? E você dando fita pra ele, entendeu? (...)
Cachoeira: Agora, vamos trabalhar em conjunto porque só entre nós, esse estouro aí que aconteceu foi a gente. Foi a gente. Quer dizer: mais um. O Jairo, conta quantos foram. Limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho pro Brasil, essa corrupção aí. Quantos já foram, rapaz. E tudo via Policarpo.

Graças ao grampo, é possível mapear alguns dos “furos” mencionados pelo bicheiro na conversa entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira com o PM-araponga Jairo Martins, um ex- agente da Abin que se vangloria de merecer um Prêmio Esso por sua colabiração com Veja em Brasília. Martins está preso, junto com seu superior na quadrilha de Cachoeira, o sargento aposentado da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, fonte contumaz de jornalistas - com os quais mantém relações de agente duplo, levando e trazendo informações do submundo da arapongagem.
O primeiro registro da associação entre Veja e Cachoeira está numa reportagem de 2004, que desmoralizou uma CPI em que o biicheiro era invetigado. Em janeiro daquele ano, Cachoeira foi a fonte da revista Época, concorrente de Veja, na matéria que mostrou Waldomiro Diniz, sub de José Dirceu, pedindo propina ao bicheiro quando era dirigente do governo do Rio (2002). Depois disso, Cachoeira virou assinante de Veja.
As digitais do bicheiro e seus associados, incluindo o senador Demostenes Torres, estão nos principais furos da Sucursal de Brasília ao longo do governo Lula: os dólares de Cuba, o dinheiro das FARC para o PT, a corrupção nos Correios, o espião de Renan Calheiros, o grampo sem áudio, o “grupo de inteligência” do PT.
O que essas matérias têm em comum:
1) A origem das denúncias é sempre nebulosa: “um agente da Abin”, “uma pessoa bem informada”, “um espião”, “um emissário próximo”.
2) As matérias sempre se apoiam em fitas, DVDs ou cópias de relatórios secretos – que nem sempre são apresentados aos leitores, se é que existem.
3) As matérias atingem adversários políticos ou concorrentes nos negócios de Cachoiera e Demostenes Torres (o PT, Lula, o grupo que dominava os Correios, o delegado Paulo Lacerda, Renan Calheiros, a campanha de Dilma Rousseff)
4) Nenhuma das denúncias divulgadas com estardalhaço se comprovou (única exceção para o pedido de propina de 3 mil reais no caso dos Correios).
5) Assim mesmo, todas tiveram ampla repercussão no resto da imprensa.
CONFIRA AQUI A CACHOEIRA DOS FUROS DA VEJA EM ASSOCIAÇÃO COM DEMÓSTENES, ARAPONGAS E CAPANGAS DO BICHEIRO PRESO:
1) O CASO DO BICHEIRO VITIMA DE EXTORSÃO
Revista Veja Edição 1.878 de 3 de novembro de 2004
http://veja.abril.com.br/031104/p_058.html

Trecho da matéria: Na semana passada, o deputado federal André Luiz, do PMDB
do Rio de Janeiro, não tinha amigos nem aliados, pelo menos em público. Seu
isolamento deveu-se à denúncia publicada por VEJA segundo a qual o deputado
tentou extorquir 4 milhões de reais do empresário de jogos Carlos Cachoeira. As
negociações da extorsão, todas gravadas por emissários de Cachoeira, sugerem
que André Luiz agia em nome de um grupo de deputados.
NOTA: A fonte da matéria são “emissários de Cachoeira”, o “empresário de jogos”
que Veja transformou de investigado em vítima na mesma CPI.
2) O CASO DO DINHEIRO DAS FARC
Capítulo 1 - Revista Veja Edição 1896 de 16 de março de 2005
http://veja.abril.com.br/160305/p_044.html
 

Trecho da Reportagem: Um agente da Abin, infiltrado na reunião, ouviu tudo, fez
um informe a seus chefes (...) Sob a condição de não reproduzi-los nas páginas da
revista, VEJA teve acesso a seis documentos da pasta que trata das relações entre
as Farc e petistas simpatizantes do movimento.
Capítulo 2 - Revista Veja Edição 1.899 de 6 de abril de 2005
http://veja.abril.com.br/060405/p_054.html

Trechos da matéria: Na semana passada, a comissão do Congresso encarregada
de fiscalizar o setor de inteligência do governo resolveu entrar no caso Farc-PT.

Na quinta-feira passada, a comissão do Congresso decidiu convocar o coronel e o
espião. Os membros da comissão também querem ouvir José Milton Campana, que
hoje ocupa o cargo de diretor adjunto da Abin e, na época, se envolveu com a
investigação dos supostos laços financeiros entre as Farc e o PT.

O senador Demostenes Torres, do PFL de Goiás, teme que a discussão sobre o
regimento sirva só para adiar os depoimentos. "Para ouvir a versão do governo e
tentar dar o caso por encerrado, ninguém precisou de regimento", diz ele.

3) O CASO MAURICIO MARINHO
Capítulo 1 - Revista Veja Edição 1.905 de 18 de maio de 2005
http://veja.abril.com.br/180505/p_054.html

Trecho da reportagem: Há um mês, dois empresários estiveram no prédio central
dos Correios, em Brasília. Queriam saber o que deveriam fazer para entrar no
seleto grupo de empresas que fornecem equipamentos de informática à estatal.
Foram à sala de Maurício Marinho, 52 anos, funcionário dos Correios há 28, que
desde o fim do ano passado chefia o departamento de contratação e administração
de material da empresa. Marinho foi objetivo na resposta à indagação dos
empresários. Disse que, para entrar no rol de fornecedores da estatal, era preciso
pagar propina. "Um acerto", na linguagem do servidor. Os empresários, sem que
Marinho soubesse, filmaram a conversa. A fita, à qual VEJA teve acesso, tem 1
hora e 54 minutos de duração.

NOTA: As investigações da PF e de uma CPI mostraram que o vídeo foi entregue à
revista pelo PM-araponga Jairo Martins, que “armou o cenário” da conversa com
Marinho a mando de concorrentes nas licitações dos Correios.
4) O CASO DOS DÓLARES DE CUBA
Revista Veja Edição 1.929 de 2 de novembro de 2005
http://veja.abril.com.br/021105/p_046.html
 

Trecho da reportagem: (Vladimir) Poleto, (principal fonte da reportagem) até
hoje, é um amigo muito próximo do irmão de (Ralf) Barquete, Ruy Barquete,
que trabalha na Procomp, uma grande fornecedora de terminais de loteria
para a Caixa Econômica Federal. Até a viúva de Barquete, Sueli Ribas Santos, já
comentou o assunto. Foi em um período em que se encontrava magoada com o PT
por entender que seu falecido marido estava sendo crucificado. A viúva desabafou:
"Eles pegavam dinheiro até de Cuba!"
NOTA: A empresa de Barquete venceu a concorrência da Caixa Econômica Federal
para explorar terminais de jogos em 2004, atravessando um acordo que estava
sendo negociado entre a americana Gtech (antiga concessionária) e Carlinhos
Cachoeira, com suposta intermediação de Waldomiro Diniz. O banqueiro teria
deixado de faturar R$ 30 milhões m cinco anos.
A armação era para pegar Antonio Palloci, padrinho de Barquete. Pegou Dirceu.
(Detalhes da relação Cachoeira-Gtech na matéria do Correio Braziliense de 26 de
setembro de 2005:
http://www.febrac.org.br/showClipping.php?clipping=30305&cod=7112)
5) O CASO FRANCISCO ESCÓRCIO
Revista Veja Edição 2.029 de 10 de outubro de 2007
http://veja.abril.com.br/101007/p_060.shtml
 
 Chamada no alto, à esquerda: RENAN AGORA ESPIONA OS ADVERSÁRIOS
 
Na semana passada, Demostenes Torres e Marconi Perillo foram procurados por
amigos em comum e avisados da trama dos arapongas de Renan. Os senadores se
reuniram na segunda-feira no gabinete do presidente do Tribunal de Contas de
Goiás, onde chegaram a discutir a possibilidade de procurar a polícia para tentar
flagrar os arapongas em ação. "Essa história é muito grave e, se confirmada, vai
ser alvo de uma nova representação do meu partido contra o senador Renan
Calheiros", disse o tucano Marconi Perillo. "Se alguém quiser saber os meus
itinerários, basta me perguntar. Tenho todos os comprovantes de vôos e os
respectivos pagamentos." Demostenes Torres disse que vai solicitar uma reunião
extraordinária das lideranças do DEM para decidir quais as providências que serão
tomadas contra Calheiros. "É intolerável sob qualquer critério que o presidente
utilize a estrutura funcional do Congresso para cometer crimes", afirma
Demóstenes.
Pedro Abrão, por sua vez, confirma que os senadores usam seu hangar, que
conhece os personagens citados, mas que não participou de nenhuma reunião. O
empresário, que já pesou mais de 120 quilos, fez uma cirurgia de redução de
estômago e está bem magrinho, como disse Escórcio. Renan Calheiros não quis
falar.Com reportagem de Alexandre Oltramari (que viria a ser assessor de Marconi Perillo)
NOTA: Demostenes é a única fonte que confirma a versão em que teria sido vítima.
6) O CASO DO GRAMPO SEM ÁUDIO
Capítulo 1 - Revista Veja, Edição 2022, 22 de agosto de 2007
http://veja.abril.com.br/220807/p_052.shtml

Capítulo 2 - Revista Veja Edição 2073 de 13 de agosto de 2008
http://veja.abril.com.br/130808/p_056.shtml


Capítulo 3 - Revista Veja Edição 2.076 de 3 de setembro 2008
http://veja.abril.com.br/030908/p_064.shtml
 
 Chamada acima do logotipo: “PODER PARALELO”
 

Trecho da matéria: O diálogo entre o senador e o ministro foi repassado à revista
por um servidor da própria Abin sob a condição de se manter anônimo.

Trecho da matéria: O senador Demóstenes Torres também protestou: "Essa
gravação mostra que há um monstro, um grupo de bandoleiros atuando dentro do
governo. É um escândalo que coloca em risco a harmonia entre os poderes". O
parlamentar informou que vai cobrar uma posição institucional do presidente do
Congresso, Garibaldi Alves, sobre o episódio, além de solicitar a convocação
imediata da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso para
analisar o caso. "O governo precisa mostrar que não tem nada a ver e nem é
conivente com esse crime contra a democracia."

NOTA: O grampo sem áudio jamais foi exibido ou encontrado, mas a repercussão
da matéria levou à demissão do delegado Paulo Lacerda da chefia da Abiin.
7) O CASO DO “GRUPO DE INTELIGÊNCIA” DO PT
Capítulo 1 - Revista Veja Edição 2.167 de 2 de junho de 2010
http://veja.abril.com.br/020610/ordem-casa-lago-sul-p-076.shtml

Trecho da matéria: Não se sabe, mas as fontes de VEJA que presenciaram os
eventos mais de perto contam que, a certa altura...
Nota: a “fonte” não citada é o ex-sargento Idalberto Matias, o Dadá, funcionário de
Carlinhos Cachoeira, apresentado a Luiz Lanzetta como especialista em varreduras.
Capítulo 2 – Revista Veja Edição de julho de 2010
http://veja.abril.com.br/090610/era-levantar-tudo-inclusive-coisas-pessoais-p-
074.shtml

 Trecho de entrevista com o ex-delegado Onézimo de Souza:, que sustentou (e
depois voltou atrás) a história de que queriam contratá-lo para grampear Serra:

O senhor foi apontado como chefe de um grupo contratado para es-pionar
adversários e petistas rivais?
Fui convidado numa reunião da qual participaram o Lanzetta, o Amaury (Ribeiro), o
Benedito (de Oliveira, responsável pela parte financeira) e outro colega meu, mas
o negócio não se concretizou.

NOTA: O outro colega do delegado-araponga, que Veja não menciona em
nenhuma das reportagens sobre o caso, é o ex-sargento Idalberto Matias, o
Dadá, capanga de Cachoeira e contato do bicheiro com a revista Veja (o outro
contato é Jairo Martins, o policial associado a Policarpo Junior)
(Confira na entrevista da Folha de S. Paulo com Luiz Lanzetta:
http://m.folha.uol.com.br/poder/746071-jornalista-sai-da-campanha-de-dilma-
apos-polemica-sobre-dossie.html)