sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Girafas e coraçõezinhos


Esse negócio de girafas no Feicibuki tem muito a ver com a fragilidade das pessoas de serem influenciadas.
Como diria um colega, "não basta ter uma ideia idiota. É preciso ter um amigo pra dar força". 

Seria muito fácil para o Orson Welles produzir uma Guerra dos Mundos com uma população de estúpidos tão enfileirada. Ele iria se divertir muito com a nossa geração. Mas a nossa geração jamais produzirá um Orson Welles.

São centenas de milhares de anos de evolução para que meu polegar opositor tenha se desenvolvido a ponto de acionar a tecla de space do teclado; ou dando a oportunidade para retardados fazerem coraçõezinhos com as mãos. Tanto faz. É a mesma coisa.

Por quê o Estado ataca a população?

“É preciso desnudar a estrutura da sociedade, perceber a forma como ela é construída, a toda hora se levantam pontas do véu, há sinais em toda parte, é preciso disposição pra enxergar a realidade.”  (Edu Marinho)                                                                                                                                            

 "Por quê o senhor atirou em mim?" Essa é a pergunta de milhares, todos os anos. E de milhões, ao longo do tempo, nas metrópoles brasileiras, nas periferias onde estão os que constróem a sociedade em todos os seus detalhes, os que põem o asfalto e o cimento no chão, que carregam os tijolos nas costas pros prédios, escolas, hospitais, casas, tudo o que se tem à vista, os postes, luzes, canos, fios, os que plantam a comida, os que colhem, os que preparam, os que limpam e tiram o lixo, os que ligam os motores, que transportam, carregam, produzem tudo o quanto se usa, roupas, sapatos, bolsas, chapéus, enfeites, os que abastecem, entregam, buscam... a imensa maioria sabotada em instrução, em informação, em respeito, em cidadania. Sabotada por um Estado sequestrado, onde a vida vale menos que o patrimônio, onde as coletividades pobres são tratadas como lixo quando há interesses econômicos, onde se morre na porta do hospital por motivos menores. Onde se toma um tiro na nuca enquanto se morde um cachorro quente.

As instituições públicas, inclusive as de segurança, estão a serviço, em primeiro lugar, do patrimônio da minoria mais rica, que comprou/sequestrou o aparato público, de muitas maneiras além do poder econômico direto. 


Os serviços públicos são sistematicamente sabotados, impedidos de cumprir plenamente suas funções, criando situações de barbárie e sofrimento generalizado. Teme-se a "saúde pública", teme-se o "ensino público", teme-se qualquer instituição pública - a maioria instrumento de tortura cotidiana, dos usuários e dos funcionários. As forças de segurança estimulam a violência desenfreada, o ataque covarde indiscriminado, tenho visto cenas que dão vontade de chorar, ataques desmedidos e sem razão, truculências e abusos contra quem protesta pelas pancadas recebidas sem motivação além de ordens dadas de algum gabinete macabro e luxuoso. 

E as instituições terminam por atrair uma quantidade de possessos compulsivos, pessoas que precisariam de tratamento psicológico, espancadores, torturadores, sádicos de toda ordem, corruptos de todos os tipos, pra conviver com as pessoas que sinceramente pensam em fazer um bom trabalho pela segurança e pela paz na coletividade - estes andam acuados na estrutura atual, reféns de bandos armados capazes de qualquer crime amparados pelo Estado. Os sinceros não estão inertes e há quantidades enormes de prisões e investigações de elementos das forças de segurança, embora insuficiente pra conter a sanha agressiva de grandes parcelas destas forças. Crimes como o de Amarildo se contam aos milhares, acidentes como o de Douglas existem a qualquer momento, na abordagem agressiva que se faz nas periferias e favelas. 

É preciso desnudar a estrutura da sociedade, perceber a forma como ela é construída, a toda hora se levantam pontas do véu, há sinais em toda parte, é preciso disposição pra enxergar a realidade.

Por quê o Estado ataca a população? Por quê tanta sacanagem cotidiana com a grande maioria da população, espalhadas nas periferias e favelas, embora aglomeradas nesses lugares, como nos transportes, como na vida. 

Por quê o povo é sabotado em educação? Por quê é enganado pela mídia esmagadora? Por quê é reprimido, maltratado, contido, suspeito, hostilizado? Por quê o Estado ataca o povo? Por quê o senhor atirou em mim?

Engavetador tucano pode se dar mal


Caso Rodrigo de Grandis é ainda mais grave 

Além de cobrado por promotores suíços sobre o caso Alstom e as propinas distribuídas em São Paulo, o procurador Rodrigo de Grandis foi também alertado pelo Ministério da Justiça, comandado por José Eduardo Cardozo, em três ofícios; ou seja: nada parece justificar que o caso tenha sido colocado numa "pasta errada" de uma gaveta tão profunda; procurador será investigado por prevaricação pelo Conselho Nacional do Ministério Público e pode até ser preso.

Brasil 247 - A conduta do procurador Rodrigo de Grandis no caso Alstom, relacionado a propinas pagas pela multinacional francesa a personagens do PSDB em São Paulo, parece ser, a cada dia, menos defensável.

Há uma semana, quando se soube que a Suíça decidiu arquivar investigações contra lobistas envolvidos no caso, como o notório José Amaro Pinto Ramos, a assessoria de Rodrigo de Grandis alegou "falha administrativa", afirmando ainda que um pedido de cooperação feito por promotores suíços teria sido arquivado numa pasta errada.

Agora, uma nova revelação aponta que o caso é ainda mais grave. O Ministério da Justiça, chefiado por José Eduardo Cardozo, cobrou, em pelo menos três ofícios, que De Grandis respondesse a um pedido de investigação feito pelo Ministério Público da Suíça (leia, aqui, reportagem da Folha a respeito).

A cooperação vinha sendo pedida desde 2011, mas foi engavetada por De Grandis. Diante da suspeita de prevaricação, o procurador será investigado pelo Conselho Nacional do Ministério Público, podendo ser expulso da carreira e até preso.

Sob pressão, De Grandis tem evitado prestar declarações à imprensa. A Procuradoria da República apenas informa que ele está à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos.

Leia, ainda, artigo de Josias de Souza sobre o caso:

Caso Alstom: versão de procurador desmorona 

Josias de Souza

Responsável pela condução do Caso Alstom, o procurador da República Rodrigo de Grandis tornou-se uma reputação pendente de explicações. Está mal contado o enredo do pedido de investigação enviado pelo Ministério Público da Suíça para o Brasil em fevereiro de 2011, e ignorado por dois anos e oito meses por Grandis.

Em notícia veiculada nesta sexta-feira, os repórteres Flávio Ferreira, Mario Cesar Carvalho e José Ernesto Credencio informam que o Ministério da Justiça cobrou do procurador Grandis —uma, duas, três vezes— resposta ao pedido vindo dos suíços, que incluía a inquirição de quatro suspeitos de repassar propinas da Alstom a servidores e políticos do PSDB e uma batida de busca e apreensão na casa de um ex-dirigente de estatal.

As cobranças foram feitas por escrito, por meio de ofícios do DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional). Os papeis estão aí, pedindo para ser apalpados e conferidos. A despeito disso, Grandis saíra-se com uma explicação esquisita.

Pilhado no descumprimento do pedido, o procurador Grandis alegou que houve uma “falha administrativa”. A requisição de diligências da Suíça teria sido arquivada numa pasta errada. E lá permaneceu por quase três anos sem que ninguém percebesse. Espanto!, assombro!, estupefação!

Não bastassem as cobranças por escrito do DRCI, Grandis foi questionado por promotores de Justiça que também atuam no Caso Alstom. A lorota de que o pedido foi desatendido porque os papéis mofavam numa pasta errada há quase três anos não fica mais em pé.

Ou Grandis arruma outra desculpa que fique em pé ou vai virar um personagem pequeno. Com os repórteres, ele não quis falar. Mas há duas investigações abertas. Uma na Corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público. Outra na Procuradoria da República. O doutor terá de se explicar.

domingo, 27 de outubro de 2013

Para Gaspari, propinoduto tucano supera ‘mensalão’



"Pelas provas, depoimentos e cifras, esse caso ultrapassa, de longe, o mensalão. Ali não há domínio do fato, o que há são fatos dominantes", escreve o colunista


Na opinião do jornalista Elio Gaspari, o caso do chamado propinoduto tucano "de longe" ultrapassa o do "mensalão", dos petistas. Isso porque, segundo o colunista, no caso da formação de cartel por multinacionais e o pagamento de propinas a políticos do PSDB em São Paulo, em licitações para obras no transporte sobre trilhos no Estado, "há fatos dominantes", e não apenas o "domínio do fato" sugerido pelo Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470.
Abaixo, nota publicada em sua coluna deste domingo:

ALSTOM

Ou o tucanato paulista tem uma estratégia capaz de causar inveja ao comissariado petista que pretende livrar seus caciques das penitenciárias pelo mensalão, ou está numa tática suicida, jogando o escândalo do propinoduto denunciado pela Siemens para dentro da campanha eleitoral do ano que vem.


Pelas provas, depoimentos e cifras, esse caso ultrapassa, de longe, o mensalão. Ali não há domínio do fato, o que há são fatos dominantes.”

Faça a revolução lá fora. Mas só depois de mudar as coisas aí dentro



‘Amanhã você vai sair — ou voltar — às ruas e fazer a revolução.

Sem medo, sem máscara, vai dizer “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite” a todos os conhecidos e desconhecidos que passarem por você. No elevador, no estacionamento, no ônibus, na fila da padaria. E se ninguém responder, não importa. Você vai manifestar um sorriso largo como uma avenida e seguir em frente.

Porque é para frente que se anda.

No trânsito, vai dar passagem a todos os outros carros assim que vir uma seta piscar, indiferente às buzinas nervosas de quem vier atrás. E quando alguém fizer a mesma gentileza por você, não vai esquecer de acenar em puro e simples agradecimento.

Ao ligar o ônibus coletivo com o qual circula pela cidade todos os dias, vai se lembrar de que está conduzindo pessoas e não caixas de verdura. E de que os milhares de veículos lá fora não são seus adversários em uma corrida para lugar nenhum.

Vai começar todo e qualquer pedido com “por favor” e concluí-lo com “obrigado”.

Quando reunir seu batalhão no quartel, em vez de gritar “ordinário, marche”, vai orientá-lo a ler a Constituição Brasileira e qualquer um dos livros de Carlos Drummond de Andrade. Para que seus soldados percebam, do alto de seus coturnos, o quanto as coisas às vezes não fazem mesmo sentido. E descubram o quanto a autoridade que lhes foi atribuída pode ser usada não para reprimir e subjugar, mas para fazer da vida uma extraordinária marcha para frente.

Porque é para frente que se marcha.

No hospital público em que você, doutor ou doutora, dá plantão de madrugada, vai atender cada paciente com a calma, a seriedade, a competência e o respeito devidos a qualquer ser humano. E vai sentir vergonha de todas as vezes em que se dirigiu a essas pessoas como se você fosse um ser superior vestindo branco e elas não passassem de malditas desvalidas atrás de uma injeção “de graça”.
Nas cerimônias religiosas, vai retribuir a confiança de quem o chama de padre, pastor ou pai de santo não apenas com uma benção, um sermão ou um passe, mas pedindo às pessoas que façam uma oração para aqueles que protestam e para aqueles contra quem se protesta. E que nessa oração, o único pedido seja a compreensão e a clareza, para que todos saibam realmente o que estão fazendo, contra quem, contra o quê e como estão se manifestando.

Nos veículos de comunicação que você dirige, vai determinar a seus repórteres, redatores, editores e afins que se concentrem no factual, que ouçam, analisem e publiquem todas as visões possíveis de cada fato. E que deixem os leitores, ouvintes e telespectadores concluírem como bem entenderem.

Nas escolas e nas faculdades, vai ensinar seus alunos a ver e pensar política de outro modo, para além dos discursos e dos partidos, com profundidade, amplitude e perspectiva. Com inteligência, liberdade e espírito crítico.
Nas redes sociais, antes de curtir e compartilhar qualquer post sobre qualquer assunto, você vai pensar. E vai pensar de novo, até se certificar de que realmente acredita naquilo.

E quando alguém próximo a você esbravejar palavras de ódio e apoio à violência – seja da parte de quem se manifesta depredando, seja do lado de quem defende agredindo — você não vai discutir. Vai respirar fundo, pensar consigo “let it be” e seguir em frente. Porque há vários lados nessa história, mas nenhum deles é “o adversário”. E você está em todos eles.

Você é o mínimo de inteligência que resiste em cada homem e cada mulher que ainda respiram neste mundo, brutalizados e amortecidos pela doença da normalidade que torna tudo banal — as mortes, os estupros, a violência doméstica, a roubalheira nos cargos públicos, o corrupto e o corruptor, o ódio e a maldade.

Amanhã você vai sair às ruas e fazer a revolução. E se ninguém mais aderir, não importa. Você vai manifestar um sorriso largo como uma avenida e seguir em frente.

Porque é para frente que se anda.

E a revolução “lá fora” só começa depois de uma outra, aquela que acontece “aqui dentro”.

DA ESPIONAGEM GLOBAL INSTITUCIONALIZADA



"Merkel ao telefone. Ela está muito irritada".

Patrick Chappatte

EUA espionaram Merkel por mais de 10 anos, diz revista

Os Estados Unidos espionaram o celular da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, por mais de dez anos, segundo informou neste sábado (26/10) a revista alemã Der Spiegel. De acordo com a publicação, o presidente Barack Obama disse a Merkel que teria parado a prática se soubesse o que estava acontecendo.

Der Spiegel, cuja edição será publicada amanhã (27), revela que espionar Merkel já aparece na lista de “coleta especial” da NSA (Agência de Segurança Nacional, na sigla em inglês) em documentos de 2002, três anos antes de ela ser eleita chanceler. A ordem de vigilância à líder alemã seguia em vigência poucas semanas antes da visita de Obama a Berlim, em junho. (...).

A publicação acrescenta que, em 2010, os Estados Unidos contavam com cerca de 80 centros de espionagem ao redor do mundo, 19 dos quais em cidades como Madri, Berlim, Paris, Roma, Praga e Genebra.

Obama se desculpou com Merkel quando ela telefonou para ele na última quarta (23) cobrando explicações sobre a suspeita de que tinha sido espionada (...).

O presidente norte-americano teria dito também que não sabia que a chanceler estava sendo espionada. (...).

A Alemanha deve enviar chefes da inteligência a Washington na próxima semana para tentar obter respostas sobre as alegações de que Merkel teria sido espionada. Na quinta (24), diplomatas alemães e brasileiros se reuniram em Nova York para discutir a espionagem dos EUA. Eles desejam que a ONU vote resolução por privacidade na internet ainda esse ano. (Fonte: aqui).

................
A notícia deixa claro que as ações adotadas pelos EUA transcendem a figura de Obama... 
http://domacedo.blogspot.com.br/2013/10/da-espionagem-globalinstitucionalizada.html

FHC proíbe Aécio Neves de “falar de improviso”



Segundo Helio Fernandes da Tribuna da Imprensa: FHC não falou, gritou ao telefone: "Você não deve falar de improviso, não está preparado para isso"


Segundo matéria do jornalista Helio Fernandes da Tribuna da Imprensa; 
“O sempre presidenciável do PSDB tinha que falar alguma coisa sobre o leilão do campo de Libra. Como não é muito brilhante ou criativo, e o tempo era curto, explicou: “Temos que REESTATIZAR a Petrobras, entregá-la novamente aos brasileiros”. Rendeu manchetes, mas também um telefonema irritado, de FHC.
O ex-presidente não falou, gritou ao telefone: “Você não deve falar de improviso, não está preparado para isso. Fui eu que criei esses leilões, que o PT condenou e combateu, agora aplica como se estivessem inventando alguma coisa”.

Constrangimento

FHC desligou sem se despedir. Aécio também irritado. E para surpresa geral, e evitar um rompimento público, quem foi convidado para “harmonizar” os dois? José Serra em pessoa. Este riu muito, disse que ia pensar, telefonou para seu maior amigo e o mais confiável, Aloizio Nunes Ferreira.

Contou o fato e disse: “Vou harmonizar os dois em torno de minha candidatura”.

No PSDB e no PSB, tudo é possível”.

Mulher acha seringa na garrafa de Coca-Cola…



A comerciante Fabia Alves Bossolani, de 49 anos, não acreditou quando encontrou – na garrafa lacrada de Coca-Cola – uma seringa. O caso aconteceu na quinta-feira (17), quando um amigo comprou o refrigerante em um supermercado de Osasco, na Grande São Paulo, e levou até ela.

“Eu sempre fui apaixonada pelo refrigerante e, quando falaram do rato em uma garrafa, eu não acreditei. Desta vez, não tive como não acreditar e resolvi procurar a empresa”.

A Coca-Cola quis trocar a garrafa com a cliente, por uma nova, para fazer investigação. Porém, a comerciante preferiu ir à Polícia e registrou queixa.

No Jornal da Região