"Gostaria que não houvesse (a detenção de presos políticos), mas não posso questionar as razões pelas quais Cuba os deteve, como tampouco quero que Cuba questione as razões pelas quais há pessoas presas no Brasil".
"Temos que respeitar a determinação da Justiça e do governo cubano, de deter as pessoas em função da legislação de Cuba, como quero que respeitem ao Brasil"
"Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubanos. A greve de fome não pode ser um pretexto de direitos humanos para liberar as pessoas. Imagine se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade" completou, em entrevista concedida à agência de notícias Associated Press.
É isso, sem aumentar nem diminuir. A Folha/Estadão/Globo e demais quadrilheiros das Organizações Serra MENTIRAM e DISTORCERAM comentários diplomáticos. Lula não comparou presos políticos com bandidos, disse que a GREVE DE FOME não é um instrumento adequado de protesto nesse caso.
Aliás, para quem não lembra, um bispo idiota, perdão pelo pleonasmo, fez uma greve de fome recentemente no Brasil e, depois do ridículo, voltou atrás. Se continuasse em greve de fome morreria. O panaca queria que uma decisão discutida desde Dom Pedro II, exaustivamente analisada e aprovada democraticamente, fosse cancelada porque ELE queria. Basicamente o governo brasileiro disse "Foda-se" ao bispo e nunca mais se ouviu falar dele.
Se Lula fosse questionado nos EUA sobre a invasão do Iraque não diria que o governo americano é criminoso e genocida, diria que espera que a ocupação termine em breve, que a paz seja restabelecida e a autodeterminação dos povos seja respeitada e coisa e tal. Não ofenderia um governo reconhecido internacionalmente e não daria ordens a outro país. Só essa raça infame que tirava o sapato nos aeroportos americanos até outro dia, e sonha em voltar a fazer isso, se comportaria dessa maneira patética e vergonhosa.
Para quem não sabe que história é essa de "sapato":
Em 31 de janeiro de 2002, Celso Lafer, ministro de Estado das Relações Exteriores do Brasil, sujeitou-se a tirar os sapatos e ficar descalço, a fim de ser revistado por seguranças do aeroporto, ao desembarcar em Miami.
Esse desaire, ele novamente aceitou, antes de tomar o avião para Washington, e mais uma vez desrespeitou a si próprio e desonrou não apenas o cargo de ministro de Estado, como também o governo ao qual servia. E, ao desembarcar em Nova York, voltou a tirar os sapatos, submetendo-se, pela terceira vez, ao mesmo tratamento, humilhante, dispensado a um dignatário estrangeiro, exatamente ele, o "herói" que tomara a iniciativa de convocar a Reunião de Consulta da ONU, invocando o TIAR, para demonstrar solidariedade com os Estados Unidos por causa dos atentados de 11 de setembro”.
Fonte : esquerdopata
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