Serra se vinga do Brasil: paiseco irrelevante (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Há na vida política figuras de todos os gêneros, desde personagens circunspectos ou soturnos até aqueles que marcam a sua presença pela bizarrice e assim se tornam tipos folclóricos.
Há também os que, derrotados, passam a se mover no xadrez político impulsionados pelo desejo de vingança contra aqueles que eles julgam serem os responsáveis pelo seu fracasso.
Vivem uma vida de ódio, são desagregadores, sentem prazer em destruir tudo que podem, já que são incapazes de construir algo....
Os jornais dizem que José Serra fez uma palestra para uma entidade que diz representar a "juventude" tucana. Informam que ridicularizou o que o governo Lula fez contra a crise econômica de 2008. E que além disso debochou dos números da economia brasileira, para ele pífios e incapazes de elevar o país a uma condição relevante no mundo.
Serra, como se sabe, é hoje apenas um homem amargurado pelas derrotas que sofreu nos últimos tempos, um homem isolado até mesmo na sua agremiação política, um homem que tenta, desesperadamente, juntar os cacos que deixou pelo chão em sua longa caminhada rumo ao poder, um homem que coleciona inimigos em vez de adversários.
Por isso dá até para entender tanto ódio ao seu país e aos seus governantes, expressos em seu discurso à "juventude" tucana. Afinal, aquela era uma boa oportunidade de se vingar daqueles que tiveram duas vezes a chance de reconhecer o seu gênio e não o fizeram.
Para Serra, o Brasil não o merece.
Crônicas do Motta
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