O silêncio dos tucanos emplumados é gritante no caso de João Faustino, suplente de Agripino Maia (DEM) no Senado que foi preso pela operação Sinal Fechado, do Ministério Público do Rio Grande do Norte, com apoio da Polícia Militar.
João Faustino, como se vê na imagem abaixo, é membro da Executiva Nacional do PSDB, sendo titular do Conselho Fiscal – ironicamente (ou adequadamente, para Fastino?), o órgão que fiscaliza as contas do partido.
A operação do MP potiguar prendeu diversas pessoas envolvidas num megaesquema de fraudes envolvendo o Detran e as inspeções veiculares. Esquema semelhante está sendo investigado na prefeitura de São Paulo (SP), onde o prefeito Kassab (ex-DEM e atual PSD) já teve pedido o seu afastamento pelo Ministério Público (clique aqui para saber mais).
Clique na imagem para ampliá-la.
Faustino é um tucano graúdo. Foi secretário de Assuntos Federativos da Presidência da República no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Além disso, foi subchefe da Casa Civil do então governador de São Paulo, José Serra (PSDB), durante dois anos e meio. Não à toa, integra como titular a Executiva Nacional do partido.
Nenhum tucano do alto escalão se pronunciou, até agora, para defender Faustino.
Paulo Preto (clique aqui para lembrar dele) já tornou célebre a frase “não se abandona um líder ferido na estrada”, mas a máxima parece não valer muito para o PSDB.
Mais sobre a operação Sinal Fechado está em ótima matéria do Congresso em Foco:
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