Ao anunciar a presença do ministro da Secretaria de Comunicação, Franklin Martins, no comício do qual participou esta noite em Recife, Pernambuco, o presidente Lula afirmou que o Franklin “foi demitido da Globo em 2006″ por dizer uma coisa, quando se esperava que dissesse outra. O presidente não entrou em detalhes.
Durante seu discurso no comício de Dilma Rousseff, Lula também atacou, sem citar o nome, o senador Marco Maciel, candidato à reeleição, dizendo que apesar de sua longa carreira política ele não levou nada para Pernambuco. Ficou implícita a comparação com os investimentos federais que Lula fez em Pernambuco.
Durante o discurso, Lula fez um alerta aos presentes, lembrando que é muito importante que os partidos políticos advirtam os eleitores que, em 3 de outubro, será necessário levar um documento com foto, além do título de eleitor, para poder votar.
Não se sabe se Lula assistiu à edição do Jornal Nacional da noite de sexta-feira, onde esteve presente a fórmula que Ali Kamel já utilizou em 2006: transformar o tempo dedicado à campanha de cada candidato em repercussão dos escândalos de preferência da oposição. Kamel, por enquanto, poupou Marina Silva de “repercutir” a pauta preferida dele, Kamel.
Mas, quando falou, Serra disse: “É uma história de carochinha, né? É uma maluquice total essa declaração [da Receita Federal, de que não houve política no vazamento de informações de contribuintes]. Toda minha vida foi ficha limpa enão adianta usar de baixaria para querer me desgastar em véspera de eleição. Foi uma armadilha que tentaram armar contra mim, só que eles tem um problema contra mim, é que sou ficha limpa”.
Em sua entrevista ao JN, José Serra não explicou qual é a necessidade que uma candidata que tem larga vantagem nas pesquisas tem de usar um dossiê para desgastá-lo.
Vamos esperar a capa da Veja e a repercussão da capa da Veja (ou da reportagem nas páginas internas) no Jornal Nacional deste sábado, para ver se Kamel vai usar a mesma formuleta que aplicou em 2006 para tentar levar a eleição ao segundo turno. Ou não.
Luiz Carlos Azenha em Viomundo
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