Expansão do Metrô, corredores de ônibus e investimento em bairros mais afastados do centro. Essas são algumas das propostas apresentadas pelo candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante em entrevista à rádio SulAmérica Trânsito na tarde desta terça-feira (24/08). “Nossa meta é construir 30 quilômetros nos próximos quatro anos. O que vai acontecer em São Paulo se nós não fizermos? Aqui você marca um compromisso e nunca sabe se vai chegar. Se acontece um acidente na Marginal, a cidade para”, declarou Mercadante.
O candidato do PT afirma saber que essa é uma meta muito ambiciosa, mas disse que é possível de ser realizada, pois alguns projetos já foram iniciados. Mercadante também cita parcerias com a iniciativa privada como uma forma de acelerar as obras.
Tempo perdido - Mercadante destacou que o motorista perde, em média, 2h40 por dia no trânsito da capital e que uma boa alternativa para que o cidadão ganhe em qualidade de vida é diminuir a necessidade de locomoção.
Perto de casa - Segundo Mercadante, na capital o problema do trânsito é tão complexo que também é necessário modificar a política urbana e de habitação da cidade para solucioná-lo. Isso poderia ser feito, por exemplo, concedendo incentivo fiscal para a instalação de empresas na zona leste, investindo na geração de empregos nas periferias e atraindo moradores para o centro da cidade, onde já existe uma infraestrutura estabelecida.
Ônibus - Outra alternativa para melhorar a locomoção de passageiros em São Paulo apontada por Mercadante é a construção de corredores de ônibus. Dessa forma, é possível diminuir a quantidade de pessoas nos trens e Metrô. Além disso, oferecer um transporte público confortável incentiva as pessoas a deixar os carros em casa.
Estradas - Mercadante afirmou que há um abuso dos pedágios e que não está relacionado com a qualidade do serviço prestada. Segundo Mercadante, há impostos embutidos nos preços dos pedágios e que os recursos não vão todos para modernizar as estradas.
Mercadante reforçou que vai reduzir os preços dos pedágios e, em médio prazo, introduzir um sistema por meio de chip no qual o motorista só pague pelo quilometro rodado, destacando que, a partir de 2014, os carros já poderiam sair de fábrica com esses chips.
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