segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Diogo e Reinaldo: indispensáveis



"Indispensável" = Algo do que não se pode viver sem.

Veja tem esse slogan.

Na manhã de domingo, num exercício de compreensão da democracia, tentei entender quem neste país, não consegue viver sem a Veja. Tirando seus funcionários, claro. Me refiro aos leitores. Botei-me a analisar os diversos espectros de cidadãos brasileiros.

Me dou bem com muitas pessoas cuja noção política é de direita. Ser de direita não significa ser estúpido, nem nazista. Significa apenas ter um olhar diferenciado do próximo e de como a vida política deve se orientar. Mas isso é apenas ser de direita. Assim como ser de esquerda (minha opção) não é, necessariamente, correto. É apenas a forma pela qual eu vejo o mundo. Entender e conviver com civilidade e respeito, é isso sim, o exemplo máximo da democracia.

Dito isso, comento que semana passada perguntei para um amigo de direita, se ele tinha o exemplar da Veja daquela semana. Ele me disse que há muito não era assinante e nem comprava em bancas. Perguntei a razão. Ele me disse que cansou de toda aquela bobagem. Veja virou uma revistinha de uma nota só. Só metendo o pau no Lula e no PT. Mas isso não era o pior. Passando a mão na cabeça dos políticos dos outros partidos. Dessa forma, meu amigo concluiu brilhantemente que Veja não era isenta. Ela fazia torcida. Ela era parcial. E por causa disso, ele colocou-se a pensar nos motivos de tanta parcialidade. Concluiu que havia ganhos pra Veja. E por isso ela manipulava tanto. Sendo assim, meu amigo percebeu que era massa de manobra de um conglomerado midiático.

Em outras palavras, meu amigo percebeu que estava sendo usado. Aquilo não tinha nada a ver com jornalismo.

Mesmo segundo meu amigo de direita, não era possível que só o PT fosse bandido. Os escândalos dos outros eram absolutamente encobertos pela editora Abril. E quando não encobertos porque já se tornaram públicos, eram distorcidos para dar a impressão de não serem tão ruins.

Quando passei os olhos nesta manhã nas tolices escritas por Reinaldo Azevedo (Digo que apenas passo os olhos para estar "por dentro". Juro que não consigo ler seus artigos integralmente), imediatamente me lembrei do meu amigo. Ele dispensou a Veja. Percebeu com isso, que não estava menos informado, estava apenas menos desinformado. Menos conduzido. Afinal, a internet já o supria suficientemente de informação sobre os fatos, toda manhã. E nos sites das mais variadas colorações políticas.

E também notou que tinha mais dinheiro no bolso. Afinal, a assinatura da Veja não é exatamente barata.

Diogo e Reinaldo se achavam os reis do pedaço. "Reizinho" traz a megalomania até no apelido do qual se apropriou. Meu amigo também disse que um dia começou a pensar por que a dupla dinâmica da Veja era tão raivosa e inconformada. Ele concluiu que também de alguma forma, esses dois seriam beneficiados com a derrota dos governos de esquerda. Se assim fosse, não era ele (o meu amigo) que continuaria dando dinheiro todo mês pra Abril colocar em prática suas vontades pessoais de poder e de dinheiro.

Meu amigo mostrou que a direita só é um modus operandi em desuso. Mas que não precisa ser necessariamente, ridícula, como esses senhores, fantoches de certos patrões, a tem transformado. Ele mostrou por A mais B, que Veja não é indispensável.


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