“O grupo de trabalho formado por representantes de vários ministérios para formular um projeto de lei para a instalação da Comissão da Verdade tem até hoje (30) para apresentar o documento ao presidente da República.
O intuito da comissão é apurar as violências ocorridas durante o período militar. O projeto ainda deverá ser enviado para o Congresso Nacional.
O prazo foi lembrado pelo coordenador do Projeto Direito à Memória e à Verdade, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maurice Politi, que explicou hoje (29) a pesquisadores do Instituto de Estudos da Religião (Iser), no Rio de Janeiro, o funcionamento e os objetivos da comissão, um dos pontos polêmicos da terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3).
“É uma comissão que tem que trazer para a população brasileira a sua dignidade de volta. Uma dignidade que foi vilipendiada durante muitos anos e onde se tratou de calar e se fazer esquecer o que ocorreu no país”.
Politi ainda destacou que “uma das atribuições de todas as comissões da verdade [existem mais de 30 no mundo] é justamente abrir os arquivos, ouvir testemunhas, ouvir pessoas implicadas e, naturalmente, se bem feito o processo, identificar nomes e pessoas que atuaram na época, nas violências durante a ditadura”.
Politi garante que a comissão é a favor das Forças Armadas e não contrária. “As Forças Armadas, como instituição, não podem carregar ainda esse estigma de poucos elementos que, dentro dela, utilizaram suas fardas para manchar a reputação da mesma Força. Temos esperança que alguns [militares] virão e contarão o que aconteceu.”
O prazo foi lembrado pelo coordenador do Projeto Direito à Memória e à Verdade, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maurice Politi, que explicou hoje (29) a pesquisadores do Instituto de Estudos da Religião (Iser), no Rio de Janeiro, o funcionamento e os objetivos da comissão, um dos pontos polêmicos da terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3).
“É uma comissão que tem que trazer para a população brasileira a sua dignidade de volta. Uma dignidade que foi vilipendiada durante muitos anos e onde se tratou de calar e se fazer esquecer o que ocorreu no país”.
Politi ainda destacou que “uma das atribuições de todas as comissões da verdade [existem mais de 30 no mundo] é justamente abrir os arquivos, ouvir testemunhas, ouvir pessoas implicadas e, naturalmente, se bem feito o processo, identificar nomes e pessoas que atuaram na época, nas violências durante a ditadura”.
Politi garante que a comissão é a favor das Forças Armadas e não contrária. “As Forças Armadas, como instituição, não podem carregar ainda esse estigma de poucos elementos que, dentro dela, utilizaram suas fardas para manchar a reputação da mesma Força. Temos esperança que alguns [militares] virão e contarão o que aconteceu.”
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