segunda-feira, 26 de abril de 2010

Por que o tucanato entregou metrô de SP ao " bando da linha amarela"

As empresas Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e... Alstom constituem o consórcio Via Amarela. Cada uma dessas empresas, quando separada, já constitui historicamente uma grande dor de cabeça para quem se encarrega de fiscalizar a aplicação do dinheiro público.

 Especialmente no que se refere a sua relação com os políticos donos dos respectivos poderes. Imagine-se agindo em consórcio ou... em bando.

Vermelho.org / Boletim H S Liberal

Ainda está pendente a responsabilização pelo desabamento da futura estação Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. O “buraco de Serra”, como ficou conhecido, matou sete pessoas e engoliu alguns veículos.

Ainda hoje, governo do estado e consórcio Via Amarela se engalfinham na produção de perícias e laudos. Cada qual a querer “tirar o seu da reta”. Do mesmo modo, até hoje não se resolveu o problema da obra da linha 4-Amarela que, desde maio de 2007, durante o governo Serra, já danificou e/ou afundou mais de 300 casas no bairro de Butantã, também na zona oeste da capital paulistana.

Mas, como é que a internacionalmente mal afamada Alstom, multinacional francesa produtora de trens e metrôs veio parar na seara tucana? A história é herdada do governo Covas, que passou por Alckmin e chegou a Serra. Virou caso internacional de polícia, envolvendo grandes somas em paraísos fiscais.

No entanto, o caso provavelmente pouco ou nada repercutirá nas tevês e nos jornais, ou nas instâncias políticas usuais. É que se trata de um fato que envolve a recente administração do candidato da oposição (e da mídia) à presidência

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