Contra enchentes, água do Pinheiros será bombeada mais rápido à Billings
Governador Alckmin não vê problema.
O governo de São Paulo quer aumentar de 12 para 15 o número de equipamentos que bombeiam água dos Rios Tietê e Pinheiros para a Represa Billings. Hoje os existentes nas Usinas Elevatórias de Traição e Pedreira jogam 675 metros cúbicos por segundo. O plano é aumentar em 200 m³/s. Mas essa alternativa da administração estadual para minimizar enchentes na capital já desperta polêmica: além de ineficaz, especialistas dizem que ela pode aumentar o volume de sujeira no manancial que abastece quase 30% da Região Metropolitana de São Paulo.
O bombeamento de águas do Pinheiros para a Billings foi proibido em 5 de outubro de 1992. O despejo pode ocorrer apenas em situações de emergência: para evitar enchentes na capital ou falta de água nas indústrias da Baixada Santista. Fora disso, a prioridade é não poluir as águas, utilizadas para abastecimento, ou seja, a água que sai das torneiras.
"É proibido pela Constituição paulista bombear o Pinheiros para a Billings. Agora, na enchente, eu não vejo problema", disse ontem o governador Geraldo Alckmin (PSDB). "No caso do Pinheiros, estamos estudando aumentar ainda mais o bombeamento. À medida que você bombear com mais eficiência para a Billings, fizer a reversão do Pinheiros, você ajuda o Tietê a passar mais depressa."
Com informações do Estadão
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