Governo Lula teve crescimento médio de 4% do PIB e superou a do principado de FHC
Dentro das previsões, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7,5% em 2010, no melhor resultado desde 1985 (7,8%) e equivalente ao de 1986. A indústria subiu 10,1%, agropecuária, 6,5% e os serviços, 5,4%. As três atividades compõem o valor adicionado, que cresceu 6,7%, enquanto os impostos aumentaram 12,5%. Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 3,675 trilhões, enquanto o PIB per capita chegou a R$ 19.016, alta de 6,5% sobre 2009 (R$ 16.634).
Segundo o IBGE, que divulgou os números nesta quinta-feira (3), de 2001 a 2010 o crescimento anual médio foi de 3,6%, acima do resultado da década anterior (1991-2000), que subiu 2,6%. Já o PIB per capita passou de 1,1% para 2,4% ao ano.
Governo Lula teve crescimento médio de 4% do PIB e superou FHC. O instituto observa que o PIB do ano passado foi beneficiado pela baixa base de comparação de 2009, quando houve recuo de 0,6%. Mas o resultado trouxe dados positivo como o crescimento do consumo das famílias (7%) pelo sétimo ano seguido. Já a formação bruta de capital fixo, que indica investimentos, subiu 21,8%, maior taxa acumulada em quatro trimestres desde 1996, quando se iniciou a série. A taxa de investimento chegou a 18,4% do PIB, ante 16,9% em 2009. Já a taxa de poupança passou de 14,7% para 16,5% do PIB. A despesa da administração púbica aumentou 3,3%.
As exportações aumentaram 11,5%, enquanto as importações cresceram bem mais, 36,2%. "Contribui para este quadro a valorização cambial ocorrida entre 2009 e 2010", diz o IBGE.
Com os números do PIB de 2010 divulgados nesta quinta-feira (3) pelo IBGE, que mostraram alta de 7,5%, o crescimento médio da economia brasileira durante os dois mandatos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) foi de 4% ao ano. O desempenho supera o de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), que mostrou expansão média do PIB de 2,3% ao ano.
"Para BC, demanda doméstica continua sendo o suporte da economiaLula, que começou seu governo com um crescimento tímido de 1,1% em 2003, teve seu melhor resultado justamente em 2010, após a retração de 0,6% registrada no ano anterior. O segundo melhor resultado foi o de 2007, com expansão de 6,1%.
Já FHC teve dois anos bons (4,2% em 1995 e 4,3% em 2000) e dois ruins, em seguida (0% em 1998 e 0,3% em 1999).
As projeções para o primeiro ano do governo Dilma Rousseff variam entre 4% e 5%. No boletim Focus (BC) desta semana, a estimativa do mercado era de crescimento de 4,3%, ante 4,6% de quatro semanas antes.
Com Brasil de Fato
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