Eu sou um homem fechado.
E a minha poesia é um vício triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.
Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada,
Com o teu passo leve,
Com esses teus cabelos...
E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender
Aonde viessem pousar os passarinhos.
Mario Quintana
Nenhum comentário:
Postar um comentário