domingo, 2 de maio de 2010

Utopia do absurdo

Este planeta tão belo começa a ficar purulento vítima de um sistema putrefato que não mede conseqüências para atingir seus objetivos.
 
Privilégios para alguns, exclusão para todos.
 
Os bolsões de miséria não obedecem a fronteiras. Estão espalhados e se alastram diariamente pelos quatro cantos do planeta. Não há diferença entre os mundos, sejam eles, terceiro, segundo ou primeiro. Ocidente ou Oriente. Eis um exemplo de democracia. Exclusão e globalização.
 
As misérias desconhecem geografia. Somos todos vítimas dos privilégios.
 
Anuncia-se a agonia do planeta. Ele estaria nos estertores, aguardando, se nada for feito, o disparo fatal. E, com certeza, não serão os ecologistas a salvá-lo. Aliás, muito podem fazer os ecologistas se puderem salvar a humanidade. Porque dela depende a salvação do planeta.
 
Salve-se a humanidade e o planeta será salvo.
 
Mas há aqueles que ainda acreditam na fé e crêem que ela remove montanhas. O pão nosso de cada dia cada vez mais escasso.
 
É preciso libertar Deus da religião e a humanidade de Deus! Quem se habilita?
 
Salvar o planeta sem pensar em salvar a humanidade, eis a utopia do absurdo.
 
Bourdoukan

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