"Toda essa gente se engana/ Ou então finge que não vê que eu nasci/ Pra ser o superbacana/
Eu nasci pra ser o superbacana/ Superbacana Superbacana / Superbacana Super-homem/ Superflit, Supervinc
Superist Superbacana."
Toda vez que alguém me conta uma história, tenho mania de sair cantarolando. Algo se move em meu incosnciente, e traz à tona canções às vezes esquecidas há muitos anos.
Foi o que aconteceu, hoje, quando uma amiga me enviou o link, com a entrevista do Caetano Veloso ao "Estadão". A manchete na primeira página é: "Marina Silva não é analfabeta como Lula". Então, vocês imaginam o resto - http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091105/not_imp461314,0.php.
O mais engraçado é a foto interna, na capa do "Caderno 2". Uma amiga matou na hora, sem saber nem do conteúdo da entrevista: "mas, gente, Caetano tá a cara do FHC".
O mesmo olhar profundo, o mesmo gestual compenetrado, o mesmo desprezo por tudo que não é espelho
As semelhanças não só só físicas.
Os dois têm espaço reservado nas páginas do decadente jornal paulista, pra descer o sarrafo no Lula.
Os dois parecem sombras do que já foram.
Caetano leva vantagem sobre FHC. A obra musical do baiano é genial.
O Caetano das letras e músicas antológicas deixa no chinelo o Caetano preconceituoso e tolo das entrevistas.
Já o FHC...Bem, o FHC como ex-presidente é um péssimo sociólogo. E vice-versa.
Ao ver a foto do FHC, vem-me à mente outra canção: "Já conheço os passos dessa estrada, sei que não vai dar em nada, seus segredos sei de cor".
Mas aí falamos de Chico Buarque e Tom Jobim. Outro departamento. Outro nível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário