No Congresso Nacional dos Palestrantes, o ex-candidato José Serra deu uma palestra sobre a eficiência de dar palestras |
BRASÍLIA - A presidenta Dilma Rousseff anunciou um corte de 40% no valor do cachê oferecido a Lula em suas próximas palestras. "Quem ele está achando que é?”, cobrou a presidenta. “Eu corto bilhões do orçamento, para conter a inflação que herdei do governo anterior, e ele ganha uma fortuna por conferência? Se continuar assim, vamos ter que aumentar a Selic por causa do efeito Lula".
Foi unânime o elogio dos comentaristas tucanos à firmeza de Dilma. "No Rio de Janeiro em que eu vivi, não havia tratamento especial para compadres. Eu, Nelson Cavaquinho e Drummond éramos tratados da mesma maneira pela opinião pública", disse Arnaldo Jabor durante uma palestra-sapateado pela qual recebeu 100 mil reais. Cristiana Lobo elogiou a eficiência da presidenta. "Dilma não se contentou com a explicação de que Lula-é-o-cara e cobra o quanto quiser, dada por Palocci”, disse ela. “Ela pediu relatórios com os cachês dos principais palestrantes em atividade, e logo descobriu que o FHC só cobra 150 mil”. Palocci foi enfático: “A presidenta, mais uma vez, mostra que ela tem um estilo próprio de governar bem diferente do Lula".
No programa Conta Corrente, Guido Mantega apostou num superávit da balança quando Lula começar a dar palestras no exterior. "Vou conversar com a Dilma. Se o cachê do Lula aumentar mais um pouco, o país crescerá 9% em 2011", afirmou.
By: The i-Piauí Herald
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