A mídia vive dizendo que o Governo Lula está “atentando contra a liberdade de imprensa”. Mas, se você olhar os fatos, o mestre em “nada a declarar” sempre foi José Serra. E fez escola -neste sentido – para seu sucessor, Alberto Goldman. Ao menos é o que parece com essa matéria da Folha Online:
Sem dar detalhes sobre como estão os testes finais para abertura da linha 4-Amarela do metrô de São Paulo e sobre o andamento das obras da extensão da linha 2-Verde, o governador Alberto Goldman (PSDB) disse apenas que a obra “termina quando acabar”.
Temos metas, como toda empresa tem. Só posso dizer que vai terminar logo”, afirmou.
Já o secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, se recusou a falar com a Folha. “Só vou falar com rádio.” Diante da insistência de jornalistas de vários veículos, Portella saiu correndo, entrou no carro e não deu entrevistas.
Goldman e Portella fizeram nesta segunda-feira um passeio pelas obras da linha 2-Verde do metrô. A assessoria de imprensa de Portella, com aval da equipe do Palácio dos Bandeirantes, agendou o mesmo evento para o mesmo horário em dois locais diferentes: repórteres de rádio na estação Brigadeiro do metrô e outros veículos no pátio Tamanduateí, tudo às 13h.
Os repórteres embarcaram, com Goldman e Portella, em uma espécie de trem usado na manutenção dos trilhos às 13h50 no pátio Tamanduateí. A viagem até a futura estação Vila Prudente durou 50 minutos. Goldman falou com jornalistas por 7min e não deu nenhuma justificativa para o atraso nas obras. Portella apenas interrompeu a coletiva por duas vezes.
Isso é que é transparência administrativa e respeito pela imprensa.
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