domingo, 18 de abril de 2010

Data Folha banca favoritismo de Serra que ninguém vê


Esqueça, caro leitor, tudo o que você aprendeu  no ginásio.

 E o que aprendeu com a vida. O povo brasileiro é a negação da lógica, segundo o Datafolha. O presidente Lula  é avaliado com críticas por apenas 24% dos eleitores, mas o candidato de oposição a ele tem 38% dos eleitores e a que ele indica, mesmo não tendo qualquer motivo objetivo de rejeição, tem só 28%.
E mais, senhores leitores. Durante quatro meses a candidata de Lula crescia vertiginosamente, apertando a diferença entre o dito favorito a cada pesquisa. Subitamente, parou, e o adversário cresceu. nenhuma outra pesquisa de opinião registra algo semelhante, até agora, mas todas elas, a partir de agora, vão registrar movimento ilógico, mas semelhante.
Os bobocas feito nós, que acham que as coisas são honestas, pensávamos: é que Dilma é desconhecida ( e ainda é, de fato, mas não tanto) e Serra, não. Acreditamos nas pesquisas que apontavam o lógico: quanto mais Dilma é conhecida, mais cresce.
Quase esquecemos a quem serve e a que servem as pesquisas eleitorais no Brasil.
Serra. o candidato de oposição que diz que o Governo é muito bom, mas tem de mudar, aparece com dois pontos a mais no Datafolha, indo a 38%.  Dilma, a candidata  que pode sair na rua sem medo de uma vaia, só cresce um ponto, para 28%.  A diferença sobe para dez pontos.
O Datafolha bancou a farsa. A mídia vai transforma-la em verdade. Não importa que  a sua sensibilidade diga o contrário.
Roma dixit. E nossos políticos, acoelhados, repetirão que “pesquisa é o retrato do momento”. Um retrato pago pela Folha, que é divulgado em O Globo – no Noblat – antes mesmo de que quem, teoricamente, pagou quase R$ 200 mil por ele, segundo o registro no TSE,  noticie.
São todos sócios. Que nojo.

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