No início do século XVIII a história intelectual e cultural Ocidental passou por uma verdadeira revolução.
Foi o chamado Iluminismo.
Só para ilustrar o momento, cito a Revolução Francesa e a queda da maioria dos Estados absolutistas europeus.
A Igreja Católica então perdeu poder, já que sobrevivia acoplada aos Estados, como sanguessuga.
Foi o momento em que os Estados se tornaram laicos.
Acredito que no momento atual, a Igreja Católica esteja passando por uma segunda fase do Iluminismo.
Alguns pontos fundamentais que a levará a sobreviver pelo menos mais mil anos:
O Papa perderá sua "infalibilidade".
O Papa terá que permitir o casamento dos padres, já que poucos sobreviverão ao tsunami pedofílico que varre a instituição como um todo.
As mulheres atingirão postos mais altos na hierarquia da Instituição (na Alemanha existe uma certa pressão nessa direção).
Terá que cair também o silêncio em torno da proibição dos padres reconhecerem seus filhos. Isso é mais uma vergonha no seio da Igreja Católica. A Instituição medieval nega o direito básico dessas crianças. A negação da paternidade é tão vergonhosa quanto a pedofilia crônica na Igreja. Pena que o Papa hoje em Malta expresse "dor e vergonha" apenas às vítimas de pedofilia.
Foi o chamado Iluminismo.
Só para ilustrar o momento, cito a Revolução Francesa e a queda da maioria dos Estados absolutistas europeus.
A Igreja Católica então perdeu poder, já que sobrevivia acoplada aos Estados, como sanguessuga.
Foi o momento em que os Estados se tornaram laicos.
Acredito que no momento atual, a Igreja Católica esteja passando por uma segunda fase do Iluminismo.
Alguns pontos fundamentais que a levará a sobreviver pelo menos mais mil anos:
O Papa perderá sua "infalibilidade".
O Papa terá que permitir o casamento dos padres, já que poucos sobreviverão ao tsunami pedofílico que varre a instituição como um todo.
As mulheres atingirão postos mais altos na hierarquia da Instituição (na Alemanha existe uma certa pressão nessa direção).
Terá que cair também o silêncio em torno da proibição dos padres reconhecerem seus filhos. Isso é mais uma vergonha no seio da Igreja Católica. A Instituição medieval nega o direito básico dessas crianças. A negação da paternidade é tão vergonhosa quanto a pedofilia crônica na Igreja. Pena que o Papa hoje em Malta expresse "dor e vergonha" apenas às vítimas de pedofilia.
Como já comentei aqui, já li diversos livros com depoimentos de mulheres e filhos de padres, de cortar o coração. Crianças que se tornaram desajustadas, sem referência paterna. Muitas vezes tiveram que viver na mesma casa com os pais (aquela velha história da governanta do padre. O irmão do papa ‘cara de águia’ também vive com uma “governanta”) e mentir para o mundo exterior o que viviam na residência do ‘representante de Deus na terra” no interior.
Espero que quando esse tsunami surja na mídia, a Igreja e o papa não venham dizer que não sabiam do caso.
E vejam, essa Igreja que calou durante séculos sobre a pedofilia e a existência de filhos de padres sem o reconhecimento da paternidade é a mesma que condena o aborto.
É muita hipocrisia!
Acredito, porém que depois da catarse pela qual a velha instituição passa, virá a bonança. Surgirá uma Igreja mais limpa do autoritarismo cáustico e das mentiras que a tem dominado por tantos séculos.
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