Seja por culpa da monotonia, da solidão, de um emprego sem perspectivas, da situação de moradia, de alguns quilos a mais... há dias em que nos pegamos desesperados por mudança. Num clique mental, o que parecia um quadro acertado, distanciava-se do que a alma aspirava. O que fazer?
Uma das revelações mais libertadoras - e devastadoras - fixa-se na realização de que o nosso presente é fruto das pequenas escolhas que fizemos - ou deixamos de fazer - no passado. O dia em que negou aquele beijo; A festa em que exagerou; A briga que não deu para se retratar; Um esquecimento qualquer; Uma postura nova adotada; É neste jogo de minúcias que nossas vidas vão se formando. Sim, somos nós os catalisadores de nossas existências.
So, my true nature is to be a catalyst? - Joan of Arcadia |
A grande magia de ser um catalisador está na variedade de reações possíveis alterando-se as situações. Uma modificação de hábito, como por exemplo a de acordar mais cedo, pode criar a cadeia de ações e reflexos necessárias para que o objetivo do espírito torne-se concreto. Caso a atitude tomada resultou em um desfortúnio, deixe de temer! O catalisador não é consumido durante o processo.
Comigo foi assim, no conforto de uma decisão que há tempos sentia brotar e calava. Cansei de lamentar as dores que me infligi no uso desenfreado de meu livre arbítrio. Nestes poucos meses em que busco por uma vida mais saudável, percebo o reflexo de minhas escolhas no cotidiano. Mudando a energia das variáveis recaí em um presente inesperado. Assim como no filme Mais Estranho que a Ficção, estou vivendo em esperança gloriosa de quem age para salvar a si mesmo.
Transmute-se!
No blog catalisadores por natureza
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