O Ministério Público (MP) do Pará denunciou novamente neste mês o senador Mário Couto (PSDB) por fraudes que teriam ocorrido de 2004 a 2007, enquanto ele era presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alepa). De acordo com o órgão, o parlamentar e mais dez pessoas estariam envolvidas em um esquema em licitações que teria causado um rombo de mais de R$ 13 milhões. O MP pede o ressarcimento dos supostos danos.
Conforme o MP, o "Tapiocouto", como ficou conhecido o caso na imprensa local, consistiria em pelo menos 101 fraudes em processos licitatórios. Assinaturas seriam falsificadas e empresas que sequer teriam tomado conhecimento dos processos apareceriam como participantes. Segundo o MP, em um caso uma empresa que nem vendia o material apresentado no certame constava como competidora. Além da devolução de dinheiro, os promotores pediram que os envolvidos tenham os direitos políticos suspensos, não possam contratar com a administração pública, entre outras sanções.
O outro processo que o MP moveu contra o tucano e mais 15 pessoas, se deve em função de suspeitas de fraudes na folha de pagamento da Casa entre 2003 e 2007. Promotores afirmam que teria havido inclusão de gratificações indevidas na folha, transformação de estagiário em falso servidor, pagamentos sem os respectivos registros da movimentação no sistema de pagamentos, entre outras irregularidades no período. O ressarcimento que o MP pede ao erário no caso é R$ 2.387.851,81.
O Terra tentou entrar em contato com o gabinete do político em Brasília e em seu endereço em Belém, mas as ligações não foram atendidas.
no Terra
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