A Revista Veja, A Folha de São Paulo, O Estadão estão sempre prontos a publicar algum "dossiê" contra personalidades que trabalham contra os seus interesses. Veja na edição de 05 de abril, o alvo foi Dilma Roussef, ministra da Casa Civil. Na reportagem, o jornal dá a idéia de que a ministra participou do planejamento do seqüestro de Delfim Netto, no ano de 1969. Além disso, a Folha vinculou uma ficha de Dilma no Dops - Departamento de Ordem Política e Social -, sem checar fontes.
Utopia seria pensar que um jornal com a grandeza da Folha de S. Paulo deixaria de consultar fontes e checar informações, deixando exposto uma “bela” obra de um mau-jornalismo, pelo simples fato de que “falharam”.
Infelizmente, a Folha de S. Paulo vem deixando as claras sua falta de responsabilidade social, se assim podemos dizer. O jornalismo, por ser uma prestação de serviço a sociedade, deve ser tratado com seriedade, com respeito e, o principal, tem que se querer fazer do jornalismo uma ferramenta útil.
Não checar informações, deixar de consultar fontes, vincular documentos enviados por e-mail, querer ser mais que a notícia. Isso não é bom-jornalismo. Pode se dizer, inclusive, que não é jornalismo. É um dossiê. Nesse caso, mesmo se o documento fosse verdadeiro, Dilma teria de ser ouvida e, em caso de negação – Se ela dissesse que as informações contidas na ficha eram falsas -, o jornal teria que correr atrás de provas. E provas consistentes.
Citando o caso Bancoop (capa da revista Veja) e o caso Pimentel (capa da revista Istoé). Ambos os casos foram notícia na TV e nos jornais. Desmentindo as revistas, o próprio Ministério Público Federal disse, em nota, que o tesoureiro do PT, citado no caso Bancoop, não está envolvido com o inquérito do mensalão:
O caso Pimentel, citado pela revista IstoÉ, também foi desmentido pelo próprio Ministério Público Federal. O Procurador da República Patrick Salgado Martins afirmou que não há nenhuma prova ligando Pimentel ao mensalão:
Ciro Gomes afirmou que Dilma vai ser vítima de um ataque midiático intenso, continuamente. Além da artilharia da mídia, Ciro afirma que Dilma pode ser vítima de uma mídia articulada com interesses políticos que a derrubem com fizeram como a candidatura de Roseana Sarney. Se Dilma cometer algum erro estratégico na campanha, como todos cometeram, e isso pode comprometer sua candidatura e o legado do presidente Lula, o que poderia levar à vitória de Serra.
A RESPEITO DO "DOSSIÊ" QUE SERRA ATRIBUIU A DILMA:
José Serra embazado pela revista Veja, responsabilizou a candidata Dilma Rousseff pelo "dossiê", dizendo que o PT tem longa tradição no assunto. Pena que a ficção tenha durado tão pouco. Mas a trama era tão frágil que foi desconstruída com um simples artigo de Luiz Nassif. Trabalhando com a lógica dos fatos, o blogueiro mostrou que o anunciado “novo escorregão petista" era, na verdade, um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr. Uma obra tão reveladora dos bastidores tucanos que, antes mesmo de existir editorialmente, já virou leitura obrigatória.
Luiz Nassif diz que "Recebo telefonema de Luiz Lanzetta.
Diz ele que está ansioso aguardando a convocação para depor em qualquer ambiente, seja no Congresso ou em praça pública.
Lá, fará questão de dizer tudo o que ouviu do delegado Onézimo Souza, na presença de várias testemunhas. Onézimo descreveu o sistema de informações montado pelo Delegado Marcelo Itagiba, apresentou organograma, mencionou nomes de agentes da PF e da ABIN envolvidos.
Se houve grampo da parte do araponga, diz Lanzetta, exigiremos que seja apresentado na íntegra, sem cortes. Lá, diz ele, ficará claro que nos limitamos a fazer perguntas enquanto ele informava sobre bombas de dossiês de todos os tipos.
Segundo Lanzetta, será uma verdadeira festa de São João – em termos de bombas – relatar a conversa com o araponga." http://blogln.ning.com/profiles/blogs/lanzetta-quer-depor?xg_source=shorten_twitter
Lá, fará questão de dizer tudo o que ouviu do delegado Onézimo Souza, na presença de várias testemunhas. Onézimo descreveu o sistema de informações montado pelo Delegado Marcelo Itagiba, apresentou organograma, mencionou nomes de agentes da PF e da ABIN envolvidos.
Se houve grampo da parte do araponga, diz Lanzetta, exigiremos que seja apresentado na íntegra, sem cortes. Lá, diz ele, ficará claro que nos limitamos a fazer perguntas enquanto ele informava sobre bombas de dossiês de todos os tipos.
Segundo Lanzetta, será uma verdadeira festa de São João – em termos de bombas – relatar a conversa com o araponga." http://blogln.ning.com/profiles/blogs/lanzetta-quer-depor?xg_source=shorten_twitter
Tudo começou há mais ou menos dois anos. Havia uma movimentação, atribuída ao deputado serrista Marcelo Itagiba, para usar arapongas e investigar a vida do governador Aécio Neves, que então disputava a indicação para candidato a presidente pelos tucanos. O interesse suposto seria o de flagrar o adversário de Serra em situações escabrosas ou escândalos para tirá-lo do páreo. Entrei em campo pelo outro lado, para averiguar o lado mais sombrio das privatizações, propinas, lavagem, sumiço de dinheiro público... (Amaury Ribeiro Jr, em entrevista a Luis Nassif, sobre o conteúdo do seu livro-bomba que Serra & mídia tentam desqualificar como dossiê petista; 06-06)
O dossiê do simulacro de imprensa
O dossiê do simulacro de imprensa
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