Professor Rico, Professor Pobre
O título do post faz alusão ao livro “Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiyosaki e Sharon Lechter. Porém, o artigo não segue o enredo do livro. Na verdade, o post quer apenas mostrar distintas realidades salariais de duas ricas unidades federais deste país: SP e DF.
Na última segunda-feira (07/06/2010) a Secretaria de Educação do DF (SEDF) divulgou o edital do concurso público para Professor de Educação Básica. O salário inicial da carreira para uma jornada de 40 horas semanais é de R$ 3.720,00. Nada mal para um salário inicial, porém em SP a categoria recebe um salário inicial de R$ 1.600,00.
Perguntas:
1º Pergunta: o custo de vida no DF é mais que o dobro do custo de vida em SP?
2º Pergunta: os professores do DF recebem demais ou será que os professores de SP recebem “demenos”?
3º Pergunta: um aumento salarial para o professor é suficiente para a melhoria da educação?
Possíveis Respostas:
1º É fato que o custo de vida do DF é maior que o de SP, no entanto, não chega a ser o dobro.
2º Bom, um engenheiro possui um piso salarial em torno de R$ 3.500,00 por lei. Portanto, a resposta para a 2º pergunta ficou fácil.
3º Se é suficiente eu não sei, porém posso afirmar que é necessário. Pois a educação pública do DF é a melhor do país.
Sugestão:
“Se a montanha não vai até Maomé, Maomé vai até a montanha”. O que eu quero dizer com esta frase? Bom, já ouviram falar em migração de cérebros? Pois bem, os professores de SP devem iniciar uma diáspora, ou seja, abandonar o TUCANIC e fazer suas vidas em locais que valorizam um pouco mais o papel do profissional da educação. Sei que, infelizmente, a maioria não pode fazer essa mudança devido a “n” fatores. Porém, essa possibilidade de mudança existe e deve ser analisada.
Uma grande carreira, duas realidades:
Professor Rico, Professor Pobre.
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