segunda-feira, 31 de maio de 2010

Folha e Estadão disputam prêmio IgNobel de jornalismo

Depois do Estadão chamar UM diplomata anônimo de "Especialistas internacionais", agora a Folha chama UM funcionário anônimo (sempre anônimos. Por quê?) de "Polícia Federal".


Por Jorge Furtado

Folha engana trouxa de São Paulo

A Folha de S. Paulo, mais uma vez, trata seus leitores como idiotas. (Talvez o jornal esteja certo em agir assim, talvez tenha alguma pesquisa que indique que a maioria dos seus leitores são mesmo idiotas, quem sabe?)

Manchete da FSP:
“PF avaliza visão de Serra sobre a Bolívia”

Dicionário Houaiss:

Avalizar: dar aval. Derivação, por sentido figurado: garantir a idoneidade, a propriedade de, afiançar.

Notícia da FSP:
(Serra) acusou o governo boliviano de ser “cúmplice” dos traficantes que enviam cocaína para o Brasil”

“Documentos oficiais (…) reforçam a acusação de José Serra…”

“Sob condição de anonimato, uma autoridade da Divisão de Controle de Produtos Químicos da Polícia Federal…”

“Para a PF…”

Pronto! Está armado o “engana trouxa”. Um único técnico, anônimo, passa a ser “a Polícia Federal”, que vai parar na manchete.

Perguntas:

Como um único técnico, anônimo, pode ser chamado pelo jornal de “a Polícia Federal”?

De que maneira as informações que constam na notícia, se verdadeiras, “avalizam” a acusação de José Serra de que o governo boliviano é “cúmplice” dos traficantes?

Assim como a Bolívia, a Colômbia produz cocaína. Por que a Folha de S. Paulo e Serra não acusam o governo Uribe de cumplicidade com os traficantes? Tem a ver com o fato de Morales ser índio e Uribe ser branco?

Quais os números do tráfico de cocaína no estado de São Paulo? Os tucanos, que governam São Paulo há 16 anos, são cúmplices dos traficantes?

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