Lula agradece sindicatos e diz que estará na campanha em breve
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, durante discurso para funcionários da Volkswagen, em São Bernardo do Campo (SP), que seu governo atendeu a todas as demandas do movimento sindical. "Vou terminar 8 anos de mandato com a convicção de que o movimento sindical brasileiro só não conquistou o que não reivindicou", disse.
Ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Lula atribuiu ao movimento as conquistas de sua vida política e até mesmo o fato de ter se mantido na Presidência por dois mandatos. Ele lembrou que, em 2005, quando estourou o escândalo do chamado mensalão, o sindicato fez uma campanha a favor de seu governo. "Quando os conservadores tentaram, na minha opinião, derrubar o governo, foi daqui (do sindicato) que partiu um adesivo que dizia: Mexeu com Lula, mexeu comigo. Isso tomou conta do Brasil e por causa de vocês eu sou o presidente mais bem avaliado da história do nosso País."
O presidente fez um paralelo de quando era sindicalista, entre o final da década de 1970 e início da de 1980, e o atual momento, dizendo que, hoje, a situação é mais favorável às negociações entre trabalhadores e empresas. "Por conta daquilo que a gente brigou, não temos mais que ficar na porta da fábrica distribuindo folheto e xingando a direção da empresa", disse, acrescentando que as greves não podem ser banalizadas.
"Não podemos banalizar a greve por qualquer coisa. Tem que fazer com uma boa motivação, uma boa razão e tem que estar convencido de que ela é necessária". Para a plateia de centenas de trabalhadores da montadora, Lula também defendeu a redução da jornada para 40 horas e disse acreditar que a medida vai gerar mais empregos.
Porta de fábrica
"Não pensem que vão se livrar de mim porque eu, ainda este ano, virei fazer campanha na porta da Volkswagen, lá fora, lá fora", disse Lula no seu discurso aos operários da Volks.
Depois, em declarações aos jornalistas, ele explicou que entrará na campanha após as convenções que oficializam as candidaturas, em junho.
"Não é proibido o presidente da República fazer campanha, quando a campanha começar. O que eu não quero é fazer nada que possa infringir a legislação eleitoral, e isso só me permite fazer campanha depois que forem feitas as convenções partidárias e que os candidatos estiverem oficializados", afirmou.
Sobre as multas que já recebeu da Justiça, disse que "obviamente que não cabe ao presidente da República criar nenhum constrangimento para a Justiça Eleitoral".
No discurso, ele defendeu a continuidade de seu governo. "O Brasil vive um momento excepcional, e eu quero que isso continue, precisa continuar", disse.
O presidente fez um paralelo de quando era sindicalista, entre o final da década de 1970 e início da de 1980, e o atual momento, dizendo que, hoje, a situação é mais favorável às negociações entre trabalhadores e empresas. "Por conta daquilo que a gente brigou, não temos mais que ficar na porta da fábrica distribuindo folheto e xingando a direção da empresa", disse, acrescentando que as greves não podem ser banalizadas.
"Não podemos banalizar a greve por qualquer coisa. Tem que fazer com uma boa motivação, uma boa razão e tem que estar convencido de que ela é necessária". Para a plateia de centenas de trabalhadores da montadora, Lula também defendeu a redução da jornada para 40 horas e disse acreditar que a medida vai gerar mais empregos.
Porta de fábrica
"Não pensem que vão se livrar de mim porque eu, ainda este ano, virei fazer campanha na porta da Volkswagen, lá fora, lá fora", disse Lula no seu discurso aos operários da Volks.
Depois, em declarações aos jornalistas, ele explicou que entrará na campanha após as convenções que oficializam as candidaturas, em junho.
"Não é proibido o presidente da República fazer campanha, quando a campanha começar. O que eu não quero é fazer nada que possa infringir a legislação eleitoral, e isso só me permite fazer campanha depois que forem feitas as convenções partidárias e que os candidatos estiverem oficializados", afirmou.
Sobre as multas que já recebeu da Justiça, disse que "obviamente que não cabe ao presidente da República criar nenhum constrangimento para a Justiça Eleitoral".
No discurso, ele defendeu a continuidade de seu governo. "O Brasil vive um momento excepcional, e eu quero que isso continue, precisa continuar", disse.
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