Um obscuro instituto de pesquisas crava que os apresentadores de televisão Celso Russomanno e José Luiz Datena estariam disputando palmo a palmo a Prefeitura de São Paulo se a eleição fosse hoje. O atual prefeito, Fernando Haddad, amargaria uma desonrosa quarta colocação, com menos de 10% dos votos.
Pesquisas eleitorais são feitas por, basicamente, duas razões: medir o pulso do eleitor e induzi-lo a votar em determinados candidatos.
Não detêm, como pretendem seus autores, status científico.
Podem ser manipuladas à vontade.
No caso dessa, porém, creio, há algo verdadeiro.
Ela reflete apenas o trabalho incansável de desmoralização da política e de seus atores que vem sendo feito no Brasil nos últimos anos pelos meios de comunicação.
Os bordões incessantes de que políticos não prestam, de que são todos ladrões e corruptos, uma hora ou outra iriam colar na consciência do populacho, essa massa informe que se conecta ao mundo por meio do noticiário televisivo, das pregações de pastores picaretas e de boatos espalhados por agentes comprometidos com a desestabilização do governo central.
O resultado dessa lavagem cerebral massiva é o que se vê nas ruas de qualquer cidade brasileira: um povo absolutamente ignorante sobre as questões mais básicas da cidadania, idiotizado pela manipulação informativa e incapaz de formular qualquer raciocínio lógico.
A idiotice atingiu um grau tão espantoso no país e contaminou tantas pessoas tão profundamente que é perfeitamente crível que a maioria dos paulistanos realmente acredite que pessoas despreparadas intelectualmente como Russomanno ou Datena sejam capazes de administrar uma metrópole com complexidades e carências tão profundas como São Paulo.
E que também julguem o atual prefeito como um incompetente, justamente ele que tem dado exemplos atrás de exemplos de que a política é a maior arma de transformação do mundo disponível para os seres humanos.
Como a eleição para prefeitos é só no ano que vem, e como está extremamente difícil saber o que acontecerá ao Brasil na próxima semana, Russomanno e Datena ainda não têm lugar assegurado no pódio.
Mas que a maioria do eleitorado paulistano identifica neles os candidatos perfeitos para atender suas aspirações, não resta a menor dúvida.
Russomanno e Datena são verborrágicos, demagogos, primitivos, hipócritas e cínicos, defensores dos mais reacionários e injustos valores sociais.
Têm, portanto, tudo para se dar bem com um eleitorado que despreza, visceralmente, qualquer candidato que saiba juntar lé com cré.
Pesquisas eleitorais são feitas por, basicamente, duas razões: medir o pulso do eleitor e induzi-lo a votar em determinados candidatos.
Não detêm, como pretendem seus autores, status científico.
Podem ser manipuladas à vontade.
No caso dessa, porém, creio, há algo verdadeiro.
Ela reflete apenas o trabalho incansável de desmoralização da política e de seus atores que vem sendo feito no Brasil nos últimos anos pelos meios de comunicação.
Os bordões incessantes de que políticos não prestam, de que são todos ladrões e corruptos, uma hora ou outra iriam colar na consciência do populacho, essa massa informe que se conecta ao mundo por meio do noticiário televisivo, das pregações de pastores picaretas e de boatos espalhados por agentes comprometidos com a desestabilização do governo central.
O resultado dessa lavagem cerebral massiva é o que se vê nas ruas de qualquer cidade brasileira: um povo absolutamente ignorante sobre as questões mais básicas da cidadania, idiotizado pela manipulação informativa e incapaz de formular qualquer raciocínio lógico.
A idiotice atingiu um grau tão espantoso no país e contaminou tantas pessoas tão profundamente que é perfeitamente crível que a maioria dos paulistanos realmente acredite que pessoas despreparadas intelectualmente como Russomanno ou Datena sejam capazes de administrar uma metrópole com complexidades e carências tão profundas como São Paulo.
E que também julguem o atual prefeito como um incompetente, justamente ele que tem dado exemplos atrás de exemplos de que a política é a maior arma de transformação do mundo disponível para os seres humanos.
Como a eleição para prefeitos é só no ano que vem, e como está extremamente difícil saber o que acontecerá ao Brasil na próxima semana, Russomanno e Datena ainda não têm lugar assegurado no pódio.
Mas que a maioria do eleitorado paulistano identifica neles os candidatos perfeitos para atender suas aspirações, não resta a menor dúvida.
Russomanno e Datena são verborrágicos, demagogos, primitivos, hipócritas e cínicos, defensores dos mais reacionários e injustos valores sociais.
Têm, portanto, tudo para se dar bem com um eleitorado que despreza, visceralmente, qualquer candidato que saiba juntar lé com cré.
http://cronicasdomotta.blogspot.com.br/2015/08/os-candidatos-perfeitos-para-o.html#more
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