Imagem: Nick Thompson – Creative Commons |
"Hoje, todos podemos ser cinegrafistas, diretores, editores, atores e donos do nosso próprio canal de vídeo, mas mais importante ainda, donos de nossa própria programação de TV
É incrível como querem empurrar qualquer coisa para o público. Um bom exemplo é o programa da Fátima Bernardes, que a Rede Globo empurrou “goela a baixo” de seus telespectadores. E o mau gosto do BBB
Ao contrário de um processo que antes demorava dias ou meses, as notícias hoje não têm mais esse “tempo”. São para o AGORA. É muito rápida a forma como as notícias se espalham, sejam elas verdadeiras ou falsas, isso graças à internet. Mas o que quero ressaltar é que com o acesso das grandes massas a tecnologias como computadores, tablets, notebooks, Smart TVs e principalmente smartphones vai forçar uma mudança na maneira de “fazer imprensa”. Hoje temos mais opções. Seja de forma legal ou não.
De forma ilegal é, por exemplo, o GATONET, que poderia ser a 3ª maior operadora de TV a cabo do Brasil (4). Chamo atenção aqui não pelo ato de contrariar lei, mas para o fato de que uma boa parcela da população tem mais opções de canais, deixando os tradicionais SBT, Globo, Band e Record como segunda opção, o que pode explicar quedas nos atuais índices de audiência. Por outro lado, até o 3º trimestre de 2014 havia no Brasil 19.473.353 de assinantes de TV por assinatura (5), um número que cresceu mais de 500% nos últimos 10 anos.
Outro fator que chama a atenção é o crescente número de dispositivos de acesso ainternet, como as Smart Tvs e os Smartphones. Segundo o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br) a quantidade de domicílios que possuem acesso a internet é de 51% (85,9 milhões de pessoas) em 2014; e segundo o estudo do IDC Mobile Phone Tracker Q3 (6), foram vendidos 15.1 milhões de celulares inteligentes (os Smarts) entre os meses de julho e setembro de 2014, o que significa um crescimento de 11% na comparação com o segundo trimestre, e de 49% se comparado com o mesmo período do ano passado.
Em relação as TVs, a Philips
É mais difícil mascarar uma notícia, perdeu-se a exclusividade. Não são necessários milhões de reais para se criar um canal de televisão: é de graça no Youtube
Dentro desta expectativa e crescimento tecnológico, a TV tradicional tem de mudar ou então fechar as portas. Tem de saber que manipular as massas ficará mais difícil, não é mais como antigamente, época na qual a informação era restrita. O povo não é bobo.
Hoje, todos podemos ser cinegrafistas, diretores, editores, atores e donos do nosso próprio canal de vídeo, mas mais importante ainda, donos de nossa própria programação de TV."
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