O que se aprendeu com esse episódio do livro "A Privataria Tucana" é que a chamada "grande imprensa" já não é mais tão hegemônica assim, tem grandes fissuras e fraquezas, embora ainda seja poderosa como arma dos grupos econômico e social dos quais faz parte.
Outra coisa é que não dá para esperar que ela aja de acordo com nada além dos seus próprios interesses, que são simplesmente negociar informações para quem pagar mais ou para que for amigo.
Jornalismo, hoje, é artigo raro. Um ou outro abnegado se dedica a ele - e sofre as consequências disso.
O episódio serviu ainda para mostrar que a internet já é uma mídia poderosa e que, muito em breve, será tão ou mais importante que todas as outras.
A mobilização para divulgar o livro e os resultados que esse movimento espontâneo apresentou são uma espécie de marco na internet brasileira.
Posso estar enganado, mas neste instante, muita gente que trabalha nos jornalões deve estar se reunindo para tentar entender o que se passou, para ver se eles realmente compreenderam o que é a internet e a sua força.
Tudo isso que estamos vendo pode dar em nada - aliás, é muito provável que, mais uma vez, os nossos ilustres políticos se entendam num grande acordo.
De qualquer forma, porém, um caminho foi descoberto. E ele parece conduzir a um destino cheio de esperança.
Crônicas do Motta
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