Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
“Seminário sobre o Dia Internacional de Combate à Corrupção acontece com várias autoridades no DF
Portal Terra / EFE
“O governo da presidente Dilma Rousseff, que desde junho perdeu seis ministros por denúncias de corrupção, aprofundou o combate aos atos ilícitos na gestão pública, avaliou nesta sexta-feira o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage. "É importante que, nos últimos oito anos, o Brasil despertou e deu início a transformações significativas na área do combate à corrupção, que continua e se aprofunda no governo de Dilma Rousseff", disse ele em um seminário sobre o Dia Internacional de Combate à Corrupção.
Desde junho deste ano, Dilma destituiu ou aceitou a renúncia de sete ministros: da Casa Civil, Antonio Palocci; Transportes, Alfredo Nascimento; Defesa, Nelson Jobim; Agricultura, Wagner Rossi; Turismo, Pedro Novais; Esporte, Orlando Silva; e Trabalho, Carlos Lupi. O único caso que não envolveu denúncias de corrupção foi o de Jobim, que entregou o cargo após fazer críticas depreciativas às companheiras de equipe Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti em entrevista a uma revista.
Depois da sucessão de quedas, continuam sob suspeita e pela mesma causa os ministros de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; e das Cidades, Mario Negromonte.
No ato do Dia Internacional contra a Corrupção também participou o titular da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Lucena Adams, que assegurou que o Brasil se colocou à frente no combate aos ilícitos na gestão pública e que "chegará um dia em que os corruptos não terão mais lugar no País".
Adams afirmou que seu escritório está tranquilo agora para tentar recuperar todo o dinheiro roubado dos cofres públicos, que não especificou quanto é, mas do qual calculou que só se reintegra 15%. A meta da AGU, segundo explicou, é recuperar pelo menos 25% desse dinheiro até 2016.
Na avaliação de Adams, o Brasil está no "caminho correto" e que "dessa maneira se chegará ao dia em que a corrupção será um fator absolutamente residual e combatido por todos os cidadãos".
Segundo dados apresentados pela CGU, desde o ano 2005 as autoridades realizaram 1.500 operações contra delitos de corrupção e deteve 17 mil pessoas, embora não tenha dito quantas foram soltas. O órgão também afirmou que nos últimos seis anos, pela mesma causa, foram cassados cerca de 3,5 mil funcionários de diferentes organismos do Estado.”
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