A mulher.
Esse ser incomparavelmente maravilhoso, majestosamente divinal.
Não há na literatura, assim como na história das culturas humanas através do tempo, um só homem que dimensionasse com efetiva precisão o papel transcendente da mulher.
Ninguém jamais traduziu ainda, que com o máximo de palavras, o mínimo que fosse da mulher em sua essência.
Algo que suponho impossível e cuja possibilidade poderia ser atribuída somente a quem a criou.
Porém, penso que até o próprio Deus prefere a contemplação às palavras.
Um olhar silencioso e afetuosamente dado pode ser tão revelador de ternura e exprimir tantas verdades quanto uma poesia declamada.
Deus não teria muito a acrescentar se fosse necessário adjetivar a sua mais bela criação.
Seria uma sessão de auto-elogio.
Um Deus atribuindo qualidades a uma Deusa.
E se reconhecendo nela.
A se identificar nas virtudes dela.
Deus sabe que se não tivesse criado a mulher o mundo não teria tido futuro.
Porque a mulher é o elemento que impulsiona o homem a querer ser (ele) o que não é.
A conquistar riquezas e realizar desejos.
O homem vive para impressionar a mulher.
Trabalha para obter prestígio e poder de influência do ponto de vista econômico, sobretudo.
Mas nem todo dinheiro lhe basta... se não tiver uma mulher o homem será sempre um sujeito carente.
O homem não sua incondicional rudeza é parte incompleta sem a delicadeza da mulher.
A mulher inteligente e forte tem a maravilhosa missão de cooperadora do homem mesmo quando a recíproca não é verdadeira.
É quase sempre a mulher quem decide na hora da compra da casa ou do apartamento.
Quem escolhe a cor do carro é a mulher.
O filme a ser visto e o roteiro das férias da família não cabe ao homem decidir.
Na verdade, o homem de verdade e que foca no bem estar familiar, não toma decisões.
A mulher decide e ele concorda com a decisão dela.
Isso não diminui em nada o papel de macho do homem.
Antes, o dignifica porque ele exalta a força e admirável capacidade da mulher.
A mulher exala a suave fragrância do amor e a paixão de seus sentimentos em cada medida tomada.
Todo gesto e toda atitude feminina resvalam à perfeição.
Permitam-me reproduzir alguns motivos pelos quais o homem gosta tanto das mulheres.
E por que não consegue sobreviver sem elas:
- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só shampoo.
- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito.
- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.
- Como são encantadoras quando comem.
- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e rabo-de-cavalo.
- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.
- O brilho nos olhos quando sorriem.
- O jeito que tem de dizer 'Não vamos brigar mais, não'.
- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
- O modo de nos beijarem quando dizemos 'eu te amo'.
- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.
- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
- O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'.
- As saudades que sentimos delas.
- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.
Finalizo esta pretensiosa homenagem com a sensação de que não falei o suficiente.
Porque, como bem disse o poeta, “não me bastam os cinco sentidos para perceber-lhes toda a beleza.
Não me bastam os cinco sentidos para viver com totalidade o mistério profundo que elas trazem consigo.
Eu tenho é que tocá-las, cheirá-las, acariciá-las, penetrar-lhes o sorriso, sentir o seu perfume, beijar-lhes o céu da boca, ouvir suas histórias, transformá-las em deusas.
Tenho que dar-lhes o amor que o meu corpo conduz e sustenta-me a alma.
O belo amor natural de todos os corpos e almas e coisas do mundo.
Como espelho de paixões em labareda, tenho que sentir nos seus olhos um raro brilho diamante”.
Os cinco sentidos, por não serem precisos, ainda não bastam, e eu preciso mais do que isso para compreendê-las.
Mas basta somente um coração para amá-las...
autoria desconhecida
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