O FURACÃO ELEIÇÃO
João Rocha*
O furacão quando passa: destelha, derruba, arrasta, provoca estragos e prejuízos àqueles que estiverem menos prevenidos. As eleições são como um furacão que. Abalam relações, provocam constrangimentos, deixam prejuízos morais, financeiros e outros, aos menos preparados. Ao nível de cúpula, os partidos políticos ditos de direita, esquerda ou centro esquerdo com, figuras de expressão nacional, se digladiam e apregoam suas ideologias. Porém, nas suas bases, pelos rincões do nosso Brasil, a coisa se desvirtua. Prevalecem o fisiologismo, o oportunismo e outros "ismos".
Passada a fase do pula-pula de partido, vem a fase das coligações, leilões e aluguel de siglas, barganhas, etc. É uma verdadeira miscelânea, misturam alhos com bugalhos, siglas, que por princípios, não teriam nada a ver uma com outra se juntam. Os “Capas Pretas”, caciques, donos de partidos, (siglas de aluguel), aproveitam para equilibrar suas finanças e/ou melhorar de vida.
Alguns eleitores procuram ficar com a rebarba. Culturalmente, para uma parcela significativa da população, eleição é época de ganhar alguma coisa ou de se resolver problemas. Pede-se de tudo: emprego, dinheiro, material de construção, cesta básica, dentaduras, óculos, passagens, etc. São as conseqüências da falta de consciência, da baixa auto-estima e o empobrecimento do nosso povo. Políticos inescrupulosos se aproveitam dessa situação. É vergonhosa a prática clientelista e nefasta de alguns. Casuístas, fisiológicos adeptos do nepotismo, compram votos, oferecem todo tipo de favores e propinas.
Em política, existe a luta pelo espaço político. A conquista desse espaço deve ser fruto de um trabalho prestado a médio ou longo prazo em uma comunidade ou num seguimento social. Há políticos que procuram manter ou ampliar o seu espaço se reciclando, melhorando a cada dia que passa e mantendo uma coerência. Porém, há aqueles que querem manter ou ampliar o seu espaço diminuindo o espaço do outro. Corrompem, criam boatos, caluniam ou puxam tapetes. São denúncias, ciúmes, retaliações, boicotes, favores, promessas, etc.
Estamos há menos 3 meses das eleições "os ventos já começaram a soprar”. Próximo às eleições, os “ventos” vão soprar muito mais fortes.Troca de liminares, insinuações, bloqueios, denuncias, acusações e outros.Quem perde são os eleitores por falta de um debate de programas e projetos. “Na troca de torpedos vamos ver quem tem melhor pontaria”.
. É preciso que os políticos sérios, que tem propostas sérias, não se deixem envolver pela bandalheira que alguns maus políticos transformam as eleições. Que se segurem firmes nos princípios éticos, morais e ideológicos, sem se desestabilizar, com essa a “tempestade passageira”, as eleições.
“João Rocha
É membro do Diretório Municipal do
PT de Caraguatatuba. e da MACRO do Vale do Paraíba
Fone: 9703-6005
e-mail: joao.rocpt@terra.com.br
Caraguatatuba – SP
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