Segunda-feira – Helicópteros israelenses explodem um carro que circulava em Gaza, Palestina ocupada. Todos os seus ocupantes morreram.O governo de Israel afirma que valeu a matança porque no veículo viajava o chefe do Hamas.
Terça-feira – Tanques israelenses explodem mais um carro que circulava pelas ruas de Gaza, Palestina ocupada, matando todos os passageiros. O governo de Israel assevera que valeu a hecatombe porque no veículo viajava o chefe do Hamas.
Quarta-feira – Helicópteros israelenses explodem outro carro que circulava em Gaza, Palestina ocupada. Não houve sobreviventes. O governo de Israel insiste que valeu o derramamento de sangue porque no veículo viajava o chefe do Hamas.
Quinta-feira – Tanques de Israel explodem uma casa de palestinos, em Gaza, Palestina ocupada, matando todos os moradores. O governo de Israel repete que valeu o massacre porque na casa vivia o chefe do Hamas.
Sexta-feira – Aviação israelense destrói dezenas de casas em Gaza, Palestina ocupada, vitimando um número desconhecido de palestinos. O governo de Israel garante que ali vivia o chefe do Hamas e que sua morte valeu o holocausto.
Sábado – Soldados israelenses assassinam Sâmia, de oito anos, diante da escola da ONU, em Gaza, Palestina ocupada. O governo de Israel não informou se ela era a chefe do Hamas.
Domingo – “Colonos” israelenses, apoiados por aviões, helicópteros, tanques e infantaria, perseguem crianças palestinas que atiravam pedras contra os ocupantes de sua terra. O governo de Israel afirma que as crianças obedeciam ordens do chefe do Hamas. Mas não explicou como era possível que alguém que eles disseram ter executado na segunda, terça, quarta, quinta e sexta-feira agora liderava uma manifestação de crianças.
E a mídia repercute essas “informações” das tropas de ocupação, sem ao menos se preocupar em ouvir o outro lado, as vítimas palestinas.
Lamentável.
Lamentável.
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