Depois da péssima repercussão e danos causados na imagem e na campanha de Serra, além de retirarem do ar, na internet, as declarações delinquentes do deputado Indio da Costa; até caciques tucanos desautorizaram as declarações do vice.
José Serra (PSDB/SP) se recusou a comentar, demonstrando irritação quando foi perguntado por jornalistas sobre o assunto, ao sair do velório do secretário de Saúde de São Paulo.
Aloyzio Nunes Ferreira (PSDB/SP), candidato a senador, discordou de Indio, desautorizando declarações delinquentes de ligação do PT com o narcotráfico:
- Eu não vejo ligação, e não há nada que me faça ter uma análise dessas. Minhas críticas ao PT são outras. Não acho que Serra pense dessa maneira.
Constrangido, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire, disse não acreditar que Indio tenha feito ligação entre as Farc e o PT:
- Não se tem nenhuma notícia disso [da suposta ligação].
No domingo, Indio da Costa, fugiu e se escondeu de tratar do assunto, igual a uma criança que atira pedra na vidraça e depois se esconde. Se recusou a dar entrevistas e não tratou do assunto em seu twitter.
Agora que repercutiu mal, os cacique demo-tucanos negam apoio às declarações delinquentes, mas a pergunta que não quer calar é: como pode Indio da Costa ter dito o que disse, sem combinar previamente com Serra? Ele é um vice, não é cabeça de chapa, e é por demais inexperiente para tomar decisões que tem valor de uma declaração de guerra em uma campanha.
APL
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