Ivan Richard, Agência Brasil
“O assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, afirmou hoje (24) que o acordo firmado na semana passada entre o Brasil, o Irã e a Turquia, para troca, em território turco, de 1.200 quilos de urânio levemente enriquecido por combustível nuclear, enriquecido a 20%, para os iranianos, criou um cenário de confiança para uma solução pacífica da questão nuclear com o Irã.
“O assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, afirmou hoje (24) que o acordo firmado na semana passada entre o Brasil, o Irã e a Turquia, para troca, em território turco, de 1.200 quilos de urânio levemente enriquecido por combustível nuclear, enriquecido a 20%, para os iranianos, criou um cenário de confiança para uma solução pacífica da questão nuclear com o Irã.
Segundo ele, ao contrário do que avaliam os “fracassomaníacos”, o acordo teve êxito e precisa ser comemorado. “Criamos um cenário de confiança. Alguns países não acreditavam que o Brasil e a Turquia conseguiram fazer o acordo. Ele [o acordo] foi o primeiro passo. Conseguimos algo que os países não conseguiram que é negociar com o Irã”, disse Marco Aurélio após cerimônia de lançamento do canal TV Brasil Internacional.
“Os 'fracassomaníacos' achavam que o Brasil não teria êxito. Obteve-se o acordo que era para ser celebrado como uma vitoria da diplomacia dos emergentes. Mas alguns, até mesmo ex-chanceleres, insistem em criticar o acordo”, disse Marco Aurélio. “Ao ir para lá [Teerã], sabíamos que poderíamos obter ou não o acordo. Se ele for frustrado, não será por responsabilidade do Brasil, da Turquia ou do Irã”, completou.
Em relação às críticas que o Brasil recebeu após fechar o acordo com o Irã e a Turquia, Marco Aurélio disse que os Estados Unidos estavam cientes dos termos do acordo.
“O presidente [Barack] Obama nos enviou, há duas semanas, uma carta. Achamos que os principais pontos da proposta foram contemplados no acordo feito pelo Brasil e pela Turquia. Isso mostra que Obama estaria de acordo com as propostas. Se o acordo não foi aceito pelos grandes países, é importante entender que o caminho já está dado”, afirmou.”
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