segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Análise
Calculado para as condições de impermeabilização do solo de 12 anos atrás, o Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, de 1998, previa a construção de piscinões para reter 32 milhões de m3 de água em SP. Se cumprido, evitaria macroenchentes naquele padrão de ocupação do solo. Quanto foi feito? Só um quarto, suficiente para conter apenas 8 milhões de m3. Os restantes 24 milhões de m3 - mais o efeito impermeabilização dos últimos 12 anos - estão infernizando a rotina dos paulistanos há 45 dias. O PSDB de Serra, e ele próprio, governa SP há 16 anos; há três, o governador deixou de desassorear o Tietê adequadamente selando um futuro devastador para a maior metrópole da AL, feito de vazão declinante, impermeabilização crescente e déficit exponencial de piscinões. O futuro chegou no verão do El Niño de 2010 sem que o 'eficiente administrador' tucano e seu partido tivessem tomado qualquer medida preventiva para mitigar o caos que eles mesmos criaram em uma década e meia no poder - até a manutenção das bombas da Sabesp negligenciaram. (Carta Maior e o futuro de um Brasil governado pela coalizão demotucana; com informações demolidoras do urbanista , não petista, Cândido Malta ao G1)
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