- E sobre o deficit de trinta bi no orçamento 2016?
- É por aí. Sem a CPMF, foi inevitável.
- Mas é algo inédito!
- O governo considera que os ajustes necessários - corte orçamentário, novos impostos etc - devem ser estabelecidos em conjunto.
- Mas isso já poderia ter sido feito por ele mesmo.
- Em princípio. Você notou que Legislativo, Judiciário e MP estão imunes a quaisquer cortes? É verdade: o governo federal só pode mexer no próprio Executivo.
- Por que não mexeu?
- A reforma administrativa prevista para breve não permite estimar valores. Mas o Estado, que antes foi sucateado, não pode voltar àquela situação. De outra parte, os programas sociais são considerados prioritários. Dessa forma, o Congresso Nacional precisa oferecer sua contribuição...
- Ora, bolas! Por que o próprio governo não estabeleceu a taxa de sacrifício, e dane-se?!
- Não é assim tão elementar...
- Por que ele próprio não cortou na carne?
- Já tá cortando. Basta comparar. Os salários, por exemplo. A propósito, se os demais poderes topassem, uma boa alternativa seria cortar os inúmeros penduricalhos que permitem a servidores privilegiados receberem ao fim do mês muito além do teto remuneratório estabelecido no artigo 37 da Constituição Federal.
- Aí você já está passando dos limites, meu caro!
no: http://domacedo.blogspot.com.br/2015/09/da-serie-dialogos-transcendentais.html
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