Segundo pesquisa "Perfil dos Estados e dos Municípios Brasileiros 2014", do IBGE:
Perfil dos gestores municipais e estaduais de saúde:
Em relação ao perfil dos gestores municipais, pode se observar que mais da metade (52,8%) eram mulheres (2 941) e 47,1%, homens (2 625). Esta tendência se mantém nos municípios com até 50 000 habitantes, no entanto, nos municípios com mais de 50 000 habitantes, a relação começa a se inverter, o que se acentua à medida que aumenta o tamanho populacional dos municípios. Nos grandes centros urbanos, com mais de 500 000 habitantes, 76,9% dos gestores eram do sexo masculino e 23,1 %, do sexo feminino. Cabe ressaltar que, ainda assim, a participação feminina na gestão de órgãos municipais de saúde cresceu nos municípios com mais de 500 000 habitantes. Em 2013, esta proporção era de 13,2%.
Nas Regiões Nordeste e Sudeste, as mulheres predominavam como gestoras municipais, sendo que, na primeira, esta proporção alcançava 59,7%, sendo maior nos Estados de Sergipe (69,3%) e Rio Grande do Norte (65,9%).
Quanto à escolaridade dos titulares de órgãos municipais gestores de saúde no País, observa-se que 39% deles possuía nível superior completo e 34,9%, pós-graduação. Quanto mais populoso o município, mais elevado era o nível de escolaridade do gestor. A maioria (87,2%) dos municípios com mais de 500 000 habitantes possuía gestores de saúde pós-graduados.
Cabe destacar que a Região Sul apresentava a menor proporção de gestores de saúde com nível superior completo ou pós graduação (61,3%), sendo que cerca de ¼ (24,3%) tinham somente o ensino médio completo.
28,9% dos gestores da saúde eram enfermeiros. Entre os municípios com mais de 100 000 habitantes, o maior percentual era de médicos (32%), sendo que, nos grandes centros urbanos (mais de 500 000 habitantes), este percentual atingia 71,8%
Caroline Rocha no FB
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