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O tempo passou e durante a viagem a sonda permaneceu 6 anos dormindo, em estado de hibernação e durante esse tempo muita coisa aconteceu: Plutão foi rebaixado à categoria de planeta anão e outras duas luas foram descobertas ao seu redor: Cérbero, anunciada em julho de 2011 e Estige, no ano seguinte.
Devido à sua pequena massa e grande distância da Terra, Plutão representa um grande desafio tanto para observações terrestres como para naves espaciais, que levam muito tempo para chegar até ele. Nem os telescópios espaciais são capazes de registrar imagens adequadas para estudos.
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Em 1980, a sonda Voyager 1 poderia ter visitado Plutão, mas os controladores da NASA optaram por um sobrevoo pela lua de Saturno Titã, o que resultou em uma trajetória incompatível para um estudo do planeta anão.
Atualmente, a New Horizons está a 4.9 bilhões de quilômetros da Terra, enquanto Plutão se encontra a 5 bilhões de quilômetros. Para se ter uma ideia dessa distância, os sinais de rádio emitidos pela sonda levam 272 minutos para chegar até as antenas da Rede do Espaço Profundo, situadas em Camberra (Austrália), Madri(Espanha) e California (EUA).
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O objetivo será mapear a composição das superfícies e atmosferas e também tentar localizar novas luas ou anéis ao redor do sistema plutoniano.
Plutão e Caronte são às vezes considerados um planeta binário, já que o baricentro de suas órbitas não se encontra em nenhum dos dois objetos, mas no espaço entre eles. É possível que futuramente a UAI, a União Astronômica Internacional, mude novamente a definição de Plutão, dessa vez para planeta anão binário.
Artes: No topo, concepção artística mostra a nave New Horizons nas imediações do Cinturão de Kuiper. Na sequencia, instrumentos a bordo da sonda que serão usados no estudo do planeta anão. Acima, chefe de operações da missão New Horizons, Alice Bowman, junto a Karl Whittenburg, responsável pelas operações da nave. Créditos: Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory, NASA/JPL, Apolo11.com.
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