A campanha eleitoral para a Presidência da República deste ano seguiu, mais ou menos, o padrão das anteriores.
Como de costume, o eleitor pouco sabe o que pensam os candidatos sobre temas tão importantes para o dia a dia como a saúde, educação, mobilidade urbana, segurança pública, moradia, programas sociais - só para citar alguns.
E isso apesar da enxurrada de debates e das tais "sabatinas" promovidas por emissoras de rádio e televisão, portais da internet e pelos jornalões.
Nesses eventos, ganharam destaque outras questões, bem mais ao gosto do tipo de jornalismo que se pratica no Brasil.
O baixo nível cultural de alguns candidatos também contribuiu para que os debates pouco ajudassem na educação política do eleitorado.
Temas como a independência do Banco Central ou o destino da Petrobras são, sem dúvida, importantes, mas se situam fora da compreensão do eleitor médio.
Também é inútil o candidato oposicionista bradar contra a corrupção, atribuindo a si uma ética que todos sabem que ele não pratica.
O eleitor indeciso, que vai decidir quem será o próximo presidente da República, deveria, a esta altura da campanha, estar muito mais bem informado sobre o programa de governo dos candidatos.
Claro que é importante saber quem é a favor da união civil dos homossexuais, quem apoia a pesquisa com células tronco, quem é a favor da legalização da maconha, quem é contra ou a favor do aborto.
Mas mais importante é procurar identificar o candidato que vai aprofundar o processo de mudanças que ocorre no Brasil desde 2003, quando o governo trabalhista se instalou no Palácio do Planalto.
Porque é isso que realmente conta: o eleitor deve decidir se quer voltar ao tempo dos apagões, da privataria, da casa grande e senzala, da inflação galopante, do mercado consumidor de 10 milhões de pessoas, da escassez de crédito, dos juros básicos a 45% ao ano, do desemprego e da desesperança, ou se quer ver o país aprofundar o processo de queda da desigualdade, econômica, do resgate da autoestima e da cidadania de dezenas de milhões de pessoas, da erradicação da fome e da formação de uma classe média sólida e numerosa.
Um pouco de reflexão antes do voto seria muito bem-vinda para a democracia.
Como de costume, o eleitor pouco sabe o que pensam os candidatos sobre temas tão importantes para o dia a dia como a saúde, educação, mobilidade urbana, segurança pública, moradia, programas sociais - só para citar alguns.
E isso apesar da enxurrada de debates e das tais "sabatinas" promovidas por emissoras de rádio e televisão, portais da internet e pelos jornalões.
Nesses eventos, ganharam destaque outras questões, bem mais ao gosto do tipo de jornalismo que se pratica no Brasil.
O baixo nível cultural de alguns candidatos também contribuiu para que os debates pouco ajudassem na educação política do eleitorado.
Temas como a independência do Banco Central ou o destino da Petrobras são, sem dúvida, importantes, mas se situam fora da compreensão do eleitor médio.
Também é inútil o candidato oposicionista bradar contra a corrupção, atribuindo a si uma ética que todos sabem que ele não pratica.
O eleitor indeciso, que vai decidir quem será o próximo presidente da República, deveria, a esta altura da campanha, estar muito mais bem informado sobre o programa de governo dos candidatos.
Claro que é importante saber quem é a favor da união civil dos homossexuais, quem apoia a pesquisa com células tronco, quem é a favor da legalização da maconha, quem é contra ou a favor do aborto.
Mas mais importante é procurar identificar o candidato que vai aprofundar o processo de mudanças que ocorre no Brasil desde 2003, quando o governo trabalhista se instalou no Palácio do Planalto.
Porque é isso que realmente conta: o eleitor deve decidir se quer voltar ao tempo dos apagões, da privataria, da casa grande e senzala, da inflação galopante, do mercado consumidor de 10 milhões de pessoas, da escassez de crédito, dos juros básicos a 45% ao ano, do desemprego e da desesperança, ou se quer ver o país aprofundar o processo de queda da desigualdade, econômica, do resgate da autoestima e da cidadania de dezenas de milhões de pessoas, da erradicação da fome e da formação de uma classe média sólida e numerosa.
Um pouco de reflexão antes do voto seria muito bem-vinda para a democracia.
http://cronicasdomotta.blogspot.com.br/2014/09/aprofundar-mudanca-ou-voltar-no-tempo.html
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