A REALIDADE DE UMA ALTA SOCIEDADE HIPÓCRITA.
Ao mesmo tempo em que pede “PAZ”, considerável parcela da sociedade financia com seu dinheiro o tráfico, fornecendo “combustível’ para que os grupos criminosos tenham “bala na agulha” para subornar maus policiais e possuir um enorme e pesado arsenal, que inclui armamento de guerra.
Não é por acaso que a Rocinha é o maior e mais rico ponto de comercialização de drogas na Cidade do Rio de Janeiro (e talvez do Brasil) com suas incontáveis “bocas de fumo” e uma quadrilha integrada por quase duzentos “soldados” muito bem armados, onde se vende maconha, cocaína, crack, ecstasy e tudo o mais. Situada estrategicamente, a favela faz divisa com a área nobre e rica da Cidade, estando a um estalar de dedo de distância dos bairros onde mora a “fina flor da sociedade carioca”.
Abalar a Rocinha sempre foi um desafio para a Segurança Pública, pois, vai que uma bala perdida entra pela janela de um “Doutor”.
Enquanto nas ‘bocas’ situadas em favelas da Zona Norte e Oeste (Pobre) da Cidade, os consumidores são de classe média para baixo, e grande parte composta de miseráveis mesmo, na Rocinha, embora não faltem os miseráveis que deixam de comer para saciar o vício, a maior parte dos consumidores possui o status de “clientela”, composta por jovens endinheirados, brancos, bem nutridos (até quando ?) empregados, estudantes das mais caras universidades, artistas, turistas, esportistas, políticos, altos funcionários..... tudo gente cla$$e AAA.
O fato é que com o advento da COPA 2014 e Olimpíadas 2016, faz-se necessário quebrar o poder de fogo do tráfico, e impedir que as facções continuem a controlar territórios situados em áreas que tenham relação direta com os dois eventos. Por isso quase toda a Zona Sul e parte da Zona Norte (Grande Tijuca) próxima ao Maracanã já estão em poder do ‘Estado’ legalmente constituído.
Com o cerco estabelecido pela polícia, está difícil conseguir comprar “droga” na Rocinha e adjacências. Até o serviço de entrega domiciliar está quase que paralisado, e as mulas estãoem recesso. Quem não consegue ficar sem seu baseado ou dar sua “cheirada”, vai precisar atravessar o túnel e pagar mais caro, além de correr maior risco de ser detido. Amanhã a Rocinha vai ser invadida por caveirões e blindados da Marinha, e, por alguns dias a comercialização de entorpecentes vai ficar “prejudicada”.
Até que tudo se “normalize” e o “mercado de procura e oferta” se restabeleça, a clientela (inclusive os oriundos de Minas) que espere por outro “NEM”.
Aliás, sobre o “NEM”, embora todos digam odiar e querer ver preso, é forçoso reconhecer, muitos não vivem sem o que ele vende, e precisam de figuras como a que ele encarna, ou seja, um traficante mau que vende drogas para consumidores, todos hipocritamente bons e honestos.
by: 007 BondBlog
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